ESTATIZAÇÃO DE SUPERMERCADOS?


'Radicalóides' do Foro de São Paulo querem que Brasil segure alta de preços estatizando supermercados


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Por Jorge Serrão – 
serrao@alertatotal.net

Caso a inflação persista no Brasil nos próximos meses – principalmente com a alta dos preços de produtos de primeira necessidade -, o Governo poderia tomar uma medida de intenção radical no mercado, começando por uma estatização de grandes supermercados que pertencem a grupos transnacionais de Varejo. Tal ameaça é ventilada por alguns membros radicalóides do Foro de São Paulo que colaboraram diretamente na campanha e fraude eleitoral que botou Nicolas Maduro na Presidência da Venezuela.

A Presidenta Dilma Rousseff sequer foi consultada sobre esta absurda proposta interventora que certamente afastaria os investidores de qualquer investimento produtivo no Brasil. Mas alguns membros da equipe do “ministro virtual” das Relações Internacionais, Marco Aurélio Garcia, avaliam que uma medida de força como expropriar a propriedade de supermercados – a exemplo do que se fez na Venezuela desde os tempos do falecido Hugo Chávez – ajudariam a segurar a inflação, de modo que a subida persistente de preços não prejudique a imagem reeleitoral de Dilma.

A proposta indecente, louca e radicalóide – que tem poucas chances de ser adotada – só alimenta a visão negativa dos investidores internacionais sobre a insegurança em investimentos produtivos no Brasil. O deus mercado já trabalha com o cenário de que aqui só é bom para o capital especulativo ou que deseje resultados de curto prazo. O Capimunismo tupiniquim é uma tragédia para quem pretende fazer negócios dentro da lei e da ordem, com visão empreendedora, gerando renda e distribuindo resultados.

Para quem sonha em investir produtivamente, no médio e no longo, não vale a pena, pois o Brasil é um verdadeiro inferno. Além da insegurança jurídica, os motivos concretos são as sempre prometidas e nunca realizadas: obras de infraestrutura logística e as reformas tributária, trabalhista e previdenciária – causadoras de grandes reduções nas margens de ganho e geradoras estruturais de aumento de custos que inviabilizam toda a escala produtiva, nos setores industrial, agropecuário e de serviços.

O deus mercado e suas ovelhas investidoras não sentem mesmo confiança no Brasil. Tanto que o Fundo Monetário Internacional não acredita nas previsões otimistas de crescimento econômico do País. Para piorar, pegou mal a bravata do ministro da Fazenda em derretimento, Guido Mantega, pregando um maior controle estatal sobre os capitais que entram e saem do Brasil, mesmo os que tenham alguma característica de desestabilizar a economia. O risco permanente de intervencionismo estatal tira a credibilidade do Brasil.

Inflação explicada

As pessoas estão comprando menos, pagando mais caro pelos produtos e serviços e, isso, é uma ameaça ao consumo brasileiro nos próximos meses.

A avaliação é de Luiz Octávio Barros de Souza, presidente do Instituto Aquila, consultoria de gestão, com sede nacional em Minas Gerais e, internacional, na Suíça:

"Os gráficos demonstram que as vendas caíram em volume, mas que as companhias aumentaram suas receitas. Ora, isso só foi possível com aumentos de preços, o que realimenta a inflação e pode estagnar o consumo. O Custo-Brasil não deixa o País crescer, por mais que haja estímulos a diversos segmentos econômicos".

Luiz Octávio Barros de Souza recomenda que, para mudar esse cenário, é fundamental cortar gastos públicos, investir em infraestrutura e reduzir a burocracia, que dificulta e atrasa a abertura de novas firmas.

Bolsa nervosa com Eike

Desde ontem já circula o boato de que a Bolsa de Valores abriria nervosa hoje esperando uma solução para os problemas com as empresas de Eike Batista.

O caso mais grave seria da OLX – que precisa ter hoje definição concreta de parceiros – para não ser retirada do pregão da BM&F Bovespa.

O bilionário Eike terá de tuitar muito para convencer que seus negócios têm a liquidez prometida...

Vanguarda do Atraso logístico

Estão longe de se resolverem os altos custos e a ineficiência em nossos terminais portuários.

Na conversinha de sempre do Boi-Tatá, promete-se investir R$ 146 milhões em um sistema remoto de gestão de tráfego nos principais portos.

Mas, na contramão de tal medida modernizante, o capimunismo petralha cria um tal de 
Órgão Gestor de Mão de Obra, com a sigla Ogmo, para que os empresários só possam contratar serviços de capatazia neste sistema burro e caro de reserva de mercado.

A volta de quem foi e voltou logo...

O retorno ao poder do Partido Colorado, no Paraguai, é outra ducha de água fria na América Latina.

Dono de um conglomerado de 26 empresas, e sempre relacionado a crimes de ligação com o narcotráfico, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e contrabando, o empresário Horácio Cartes, eleito ontem presidente, não inspira confiança no mercado.

O Paraguai deve amargar mais um período de desgaste de imagem internacional, até a posse do novo presidente, em 15 de agosto.

Pura intriga...



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

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