Editorial: Petrobras na berlinda Folha de São Paulo - 07/01/2015 02h00 Novo ano, velhas tendências. O preço do petróleo desabou mais uma vez no começo desta semana, atingindo o patamar de US$ 50 por barril. Sua cotação já caiu 50% desde meados de 2014. As ramificações desse fenômeno para os vários atores globais são amplas e ainda não plenamente entendidas. Ninguém sabe se as cifras atuais vieram para ficar, ou se a provável (mas ainda não observada) queda da produção restaurará valores mais elevados em breve. Supõe-se, por ora, que o excesso de oferta possa ter quebrado a coordenação entre os principais países petrolíferos. Competindo entre si, aceitam diminuir os preços cobrados para preservar mercado. Não se descarta, ademais, que produtores tradicionais estejam buscando inviabilizar projetos a princípio mais caros, como o xisto, nos EUA, ou o pré-sal, no Brasil. Seja como for, os impactos se fazem sentir. Verdade que, no caso brasileiro, o petróleo mais barato até pod...