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Mostrando postagens de setembro 12, 2012

ACOMPANHE O JULGAMENTO DO MENSALÃO

Lewandowski: duas páginas e meia só para dizer “concordo” Recomeça o julgamento do mensalão, com 40 minutos de atraso. A palavra está com o revisor, Ricardo Lewandowski. Ai, ai… O próprio relator, Joaquim Barbosa, já havia considerado Ayanna Tenório inocente, uma vez que a corte a havia absolvido do crime de gestão fraudulenta. Lewandowski começa a votar e anuncia que começará por Ayanna, um voto, diz, de “apenas” duas páginas e meia. Desculpem! Para concordar com o relator, basta um “sigo o relator com base na lei tal”. E fim! Agora, ele vai falar sobre Geiza Dias dos Santos, a “funcionária mequetrefe”, como a classificou seu advogado. No próximo post, falo de “Lewandowski, o provocador”. Por Reinaldo Azevedo Lula está furioso, dando murro da mesa, chutando o lixo… E Lewandowski decide ser o eco da fúria no tribunal. Atua como agente provocador. É um comportamento inaceitável, só isso! Preparem-se! O julgamento ainda vai pegar fogo! Esperem chegar o julgamento do ch

CANÇÃO DO EXÍLIO

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O cantar simples e cativante de Casimiro de Abreu O poeta Casimiro de Abreu (1839-1860) nasceu em São João da Barra (RJ) e foi um intelectual brasileiro da segunda geração romântica.  Sua poesia tornou-se muito popular durante décadas, devido à linguagem simples, delicada e cativante, e aos temas comuns do lirismo romântico: o amor impossível e platônico, o conflito entre o desejo e a pureza, a depressão e a morte. Também está presente em sua obra a exaltação às glórias da independência e o sentimento patriótico, tema deste poema “Canção do Exílio”. ### CANÇÃO DO EXÍLIO Casimiro de Abreu Se eu tenho de morrer na flor dos anos, Meu Deus! não seja já; Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde, Cantar o sabiá! Meu Deus, eu sinto e tu bem vês que eu morro Respirando este ar; Faz que eu viva, Senhor! dá-me de novo Os gozos do meu lar! O país estrangeiro mais belezas Do que a pátria, não tem; E este mundo não vale um só dos beijos Tão doces duma mãe! Dá-me os sítios gentis o
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Senhores senadores Percival Puggina Os senadores da República têm em mãos um projeto de Código Penal para o Brasil. Os leitores que já se detiveram sobre o texto terão percebido: o melhor destino dessa peça é o recipiente de lixo orgânico. Do reciclável periga retornar. Pergunto: como acolher por bom um projeto que estabelece pena de um a quatro anos para quem se omitir (art. 388) de prestar socorro a um “animal” – vale dizer, qualquer ser vivo, pluricelular, heterotrófico, etc, etc, etc. – e pena de um mês com máximo de seis para quem se omitir de socorrer uma criança extraviada (artigo 132)? Ou ainda, pode tramitar como coisa de serventia uma proposta de Código Penal que quer pôr na cadeia por até quatro anos quem modificar um ninho de ave (art. 388), mas transforma em elástico vencido e desbeiçado as restrições constitucionais e penais referentes ao aborto, com a inclusão da certificada incapacidade materna para cuidar do bebê (art. 128)? Tratando-se de seres humanos, não

DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 12-9-12

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COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO STF: Joaquim será presidente e relator, se for necessário O ministro relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, foi questionado por amigos preocupados com os sinais de manobras protelatórias, cujo objetivo seria arrastar o julgamento até 18 de novembro, quando se aposenta o presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto. A aposta do PT é que, ao assumir a presidência, Barbosa deixaria a relatoria. Ledo engano.     Nem pensar Joaquim Barbosa avisou: se chegar ao ponto de assumir a presidência do STF durante o julgamento do mensalão, não abrirá mão da relatoria. Pegou bem A exemplo de Ayres Britto, o ministro Joaquim Barbosa também gostou da escolha Teori Zavascki para a vaga de Cezar Peluso no STF. Fraquinho Preterido mais uma vez para a sonhada vaga no STF, Luiz Adams (AGU) agora já pode ter certeza de que Dilma não confia no seu taco. Mantega reforma seu gabinete