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Mostrando postagens de setembro, 2012
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A gravíssima crise de confiança que atravessa a Igreja no mundo Leonardo Boff na Tribuna da Internet de 29-9-12 O centro da pregação de Jesus não foi a Igreja, mas o Reino de Deus: uma utopia de total revolução/reconciliação de toda a criação. Tanto é verdade que os evangelhos, à exceção de são Mateus, nunca falam de Igreja, mas sempre de Reino. Com a rejeição da mensagem e da pessoa de Jesus, o Reino não veio, e, em seu lugar, surgiu a Igreja como comunidade dos que testemunham a ressurreição de Jesus e guardam seu legado, tentando vivê-lo na história. Desde o início, houve uma bifurcação: o grosso dos fiéis assumiu o cristianismo como caminho espiritual, em diálogo com a cultura ambiente. E outro grupo, bem menor, aceitou assumir, sob o controle do imperador, a condução moral do Império Romano, em franca decadência. Copiou as estruturas jurídico-políticas imperiais para a organização da comunidade de fé. Esse grupo, a hierarquia, se estruturou ao redor da categoria “poder
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Santa Helena te perdoe Sebastião Nery, na Tribuna da Internet de 30-9-12. José Burnet, maranhense, jornalista, intelectual brilhante, depois chefe da Casa Civil do governador João Castelo, era deputado estadual do PSD. Em 1962, candidatou-se à Câmara e saiu pelo interior em campanha eleitoral. Chegou à cidade de Santa Helena, foi para o comício: – Povo de Santa Helena! Gosto tanto desta terra, mas tanto, que se pudesse nascer de novo pediria a Deus para nascer aqui em Santa Helena. Foi um sucesso. No dia seguinte, Burnet estava em Pinheiro: – Povo de Pinheiro! Gosto tanto desta terra, mas tanto, que se pudesse nascer de novo pediria a Deus para nascer aqui em Pinheiro. Lá de trás, um agricultor, que por acaso tinha assistido ao comício da véspera, em Santa Helena, gritou: – Doutor, e Santa Helena, doutor? – Santa Helena? Santa Helena? Santa Helena que me perdoe! E desceu. ### PMDB DO MENSALÃO O senador Sarney não precisa pedir a Deus para nascer em Pinhei
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Um canto de amor ao Brasil que se tornou eterno O advogado, jornalista, etnógrafo, teatrólogo e poeta romântico maranhense Antônio Gonçalves Dias (1823-1864) é o maior fenômeno de intertextualidade da cultura brasileira. A “Canção do Exílio” escrita em 1843, em Coimbra, onde o poeta estudava, transformou-se num ícone múltiplo. Representa, antes de tudo, a saudade (e a idealização) da terra natal, um sentimento universal e sem idade. Além disso, tornou-se a expressão do nacionalismo num país que acabara de conquistar sua independência política. Canto singelo de louvor à pátria, a canção gonçalvina é o poema mais citado na literatura e na música popular brasileira. De quebra, trouxe para nosso imaginário a figura do sabiá, pássaro também identificado com a nação brasileira. Gonçalves Dias já o via como uma referência mítica, além do substantivo comum. Tanto que escreve o sabiá com inicial maiúscula. ### CANÇÃO DO EXÍLIO Gonçalves Dias Minha terra tem palmeiras, Onde cant

DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 30-9-12

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BLOG DO EGÍDIO SERPA Concursados do BNB: os números Espanha: todos estão falidos Um dessalinizador cearense No Brasil, 30% vivem na zona rural DIÁRIO DO NORDESTE CENTRO-SUL Estudante ajuda irmão a superar obstáculos O companheirismo entre Romildo e Ricardo Oliveira Silva fez deles destaques em olimpíadas escolares Várzea Alegre. O exemplo de superação do estudante Ricardo Oliveira, cadeirante, portador de amiotrofia espinhal e colecionador de quatro medalhas de ouro e uma de prata na Olimp&... VATICANO Ex-mordomo é julgado em Roma Acusado de furtar documentos confidenciais, Gabriele pode ser condenado a quatro anos de prisão Vaticano Começou ontem, no Vaticano, o julgamento de um ex-mordomo do papa e um técnico em informática acusados de terem usado o acesso privilegiado a Bento 16 para furtar documentos confidenciais e vazá-los à mídia. A ação teria sido uma tentativa de revelar a corrupção na Igreja. <e... MARTE Sonda encontra vestígio de ri

A SOFISTICADA ORGANIZAÇÃO DA MULHER DO DELÚBIO

A sofisticada organização da mulher do Delubio. Do Blog do Coroneleaks Exonerado do cargo de professor da rede pública de Goiás e vivendo oficialmente da renda de uma imobiliária virtual, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares costuma dizer que depende da mulher para honrar suas despesas. Mas não deve ser com os rendimentos do ofício de psicóloga que Mônica Valente tem conseguido ajudar o marido. Desde a militância à frente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na década de 90, Mônica aprofundou sua atuação profissional no mundo dos sindicatos de servidores. Membro do diretório nacional do PT, a mulher de Delúbio comanda o escritório brasileiro da Internacional do Serviço Público (ISP), entidade que desempenha o papel de intermediário entre os sindicatos de funcionários públicos e organismos globais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A adesão das confederações à ISP custa um euro por filiado. Em conjunto, as 26 confederações filiadas à associação comanda
Pizzolato, petista mensaleiro condenado e que certamente iria para a cadeia, não foi encontrado pela Justiça; há registro de que saiu do país em julho Atenção! Henrique Pizzolato, o petista que estava no Banco do Brasil e que transferiu uma bolada para a agência de Marcos Valério pagar os mensaleiros — quase R$ 80 milhões! — está sumido. Saiu do país em julho e nunca mais foi visto por aqui. Pergunto: não seria o caso de, dentro dos rigores da lei, recolher os passaportes de outros que já foram acusados? Leiam o que informa Lauro Jardim, do  Radar , na VEJA desta semana: Condenado pelo STF por corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro, o mensaleiro Henrique Pizzolato está em local ignorado — e, mais grave, pode estar fora do Brasil. Os computadores da PF registram que Pizzolato deixou o país em julho, pouco antes, portanto, do início do julgamento do mensalão, que começou no dia 2 de agosto. Não consta registro de retorno do ex-diretor do Banco do Brasil. Outra evidênci

ABUSO DE PODER ECONÔMICO

Procurador eleitoral vê indício de abuso de poder econômico na aliança de Paes com o PTN Por Cecília Ritto, na VEJA.com: Os adversários do prefeito Eduardo Paes na eleição para o Palácio da Cidade pedem que o Ministério Público Eleitoral investigue com rigor a promessa de repasse de um milhão de reais ao PTN. Em  VEJA desta semana , a coluna  Radar mostra que o valor seria uma contrapartida para que o pequeno Partido Trabalhista Nacional  compusesse a coligação ‘Somos um Rio’, formada por 20 legendas. O candidato do PSDB, Otávio Leite, vai entrar com representação no MP, neste sábado, pedindo a apuração dos fatos. “Diante do vídeo (que mostra o presidente do PTN do Rio, Jorge Sanfins Esch, afirmando o recebimento da quantia), só há uma expressão para definir isto: crime eleitoral”, disse Leite ao site de VEJA. Maurício da Rocha Ribeiro, procurador regional eleitoral, encaminhou denúncia para as promotoras responsáveis por entrar com ações relativas a abuso de poder econômico e

DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 29-9-12

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DIÁRIO DO NORDESTE DESAPROPRIAÇÕES Governo federal terá que resolver impasse Governador e prefeita não chegam a acordo e obras da Copa na Via Expressa continuam paradas Na manhã de ontem, a prefeita Luizianne Lins e o governador Cid Gomes se reuniram no Palácio Iracema, com secretários do Estado e do Município, mas não houve consenso sobre a responsabilidade das... COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO Para entrar no STF vale tudo,  até a cor da pele Após insinuar que o currículo do colega Marco Aurélio não influiu na sua indicação para o Supremo Tribunal Federal, o ministro Joaquim Barbosa ficou sujeito a ouvir que critérios de escolha variam em cada presidente e, no caso dele, a cor da pele pesou mais que a marcante trajetória. Lula queria ser o presidente a indicar o primeiro negro para o STF, embora o currículo de Barbosa tenha ajudado definir a escolha.     O ‘padrinho’ Lula pediu aos assessores “um negrão” para ser indicado ao STF, e quem localizou Barbosa foi o entã