NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES Intervenção meia-boca Sem tolerância zero à corrupção da gestão pública não se põe fim ao crime organizado Por José Nêumanne Quarta-feira, 21 fev 2018, 11h46 José Nêumanne, publicado no Estadão Como todas as iniciativas demagógicas adotadas para algum fim inconfessável e anunciadas como se tivessem por objetivo o interesse público, que dificilmente será alcançado, a intervenção federal sob chefia militar na segurança pública do Rio é, no popular, meia-boca. O Estado do Rio de Janeiro está clamando por uma intervenção federal por inteiro há muito tempo, desde, pelo menos, a ampla divulgação da roubalheira superlativa que faz do ex-governador Sérgio Cabral protagonista do maior escândalo de corrupção e má gestão da História. E o atual ocupante do cargo (chamá-lo de governador é uma cínica licenciosidade léxica), Luiz Fernando Pezão, não passa de um capataz com carta branca do antecessor, enquanto este passa uma temporada no inferno prisional. I...
"Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio. Que o canto da maturidade jamais axfixie a tua criança interior. Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida." {Oração celta}