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Mostrando postagens de abril 19, 2012

ANENCEFALIA

Anencefalia Joanna de Angelis Médium: Divaldo P. Franco           Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.           De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas apresentem-se.           O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.           Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.           Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária

AS LENDAS E OS ESPÍRITOS

As Lendas e os Espíritos   Por Estênio Negreiros (Rememorando o artigo "Os Gobelins - Lendas", publicado na Revista Espírita, de Allan Kardec, edição de janeiro de 1858). A cultura é um atributo do Homem e se constitui a partir das relações e das experiências com o mundo que o cerca, como os grupos sociais, a tradição, os costumes, o meio ambiente, a religião, etc. Dessa mistura nasce o folclore com suas lendas e crendices. Folclore, cuja acepção é "ciência ou sabedoria do povo", é um vocábulo cunhado pelo arqueólogo inglês Williams John Thoms em 1846. O estudo do nosso folclore começou com Amadeu Amaral (1875-1929), poeta e pesquisador e prosseguiu depois por outros estudiosos do assunto, entre os quais destacamos Sílvio Romero, Nina Rodrigues, Figueiredo Pimentel e Câmara Cascudo. Vasto é o vocabulário folclórico em todo o mundo e não nos cabe aqui citá-los por não ser o objetivo central deste artigo.  As lendas e mitos, que estão intr

A RAIZ DA VIOLÊNCIA

A raiz da violência                                                  Por Estênio Negreiros A primeiro de janeiro de 1862, em sua residência em Hauteville-House, Guernesey, o escritor francês Victor Hugo (1802-1885), escreveu no preâmbulo de sua magnífica obra “Os Miseráveis”, o seguinte: “Enquanto existir, fundamentada nas leis e nos costumes, uma condenação social que crie artificialmente, em plena civilização, verdadeiros infernos, ampliando com uma fatalidade humana o destino, que é divino; enquanto os três problemas deste século, a degradação do homem no proletariado, o enfraquecimento da mulher pela fome e a atrofia da criança pela escuridão da noite, não forem resolvidos; enquanto, em certas regiões, a asfixia social for possível; em outros termos, e sob um ponto de vista ainda mais abrangente, enquanto houver sobre a terra ignorância e miséria, os livros da natureza deste poderão não ser inúteis”, O romance supradito – Les Misérables, em francês – narra a s