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Mostrando postagens de setembro 9, 2012

IDIOTAS QUEREM CASTRAR A OBRA DE MONTEIRO LOBATO

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Tribuna da Internet, domingo, 09 de setembro de 2012 | 05:10 Inacreditável: Supremo faz audiência para discutir polêmica sobre racismo na obra de Monteiro Lobato Aline Leal Valcarenghi   (Agência Brasil) O Supremo Tribunal Federal (STF) vai realizar na próxima terça-feira uma audiência de conciliação para discutir a adoção de livros de Monteiro Lobato pela rede pública de ensino. O caso chegou ao STF por meio de um mandado de segurança apresentado pelo Instituto de Advocacia Racial (Iara) e pelo técnico em gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto. Ambos afirmam que a obra de Monteiro Lobato tem “elementos racistas”. Em 2010, o Conselho Nacional de Educação (CNE) determinou que a obra “Caçadas de Pedrinho” não fosse mais distribuída às escolas públicas por considerar que ela apresentava conteúdo racista. O conselho apresentava trechos da obra para justificar o veto à obra: “Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou, que nem uma macaca de ca

E AGORA, DRUMMOND?

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Tribuna da Internet, domingo, 09 de setembro de 2012 | 10:01 E agora, Drummond? A festa realmente acabou? Bacharel em Farmácia, funcionário público, escritor e poeta, o mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) é um dos mestres da poesia brasileira. O poema “José” mostra uma visão pessimista do cotidiano, onde a solidão humana  revela uma profunda angústia pela vida. Inicialmente, observamos que a alegria e a felicidade já existiram, mas agora, “a festa acabou”. Em seu lugar ficou a escuridão, o frio, o abandono: José está só. ### JOSÉ Carlos Drummond de Andrade E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, Você? Você que é sem nome, que zomba dos outros, Você que faz versos, que ama, proptesta? e agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e
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A lembrança eterna de Fred Figner, o mais brasileiro dos estrangeiros Frederico Figner nasceu em dezembro de 1866 em Milewko, na então Tcheco-Eslováquia. Ainda muito jovem e buscando ampliar seus horizontes migrou para os Estados Unidos, chegando ao país no momento em que Thomas Edison estava lançando um aparelho que registrava e reproduzia sons por intermédio de cilindros giratórios. Fascinado pela novidade, adquiriu um desses equipamentos e vários rolos de gravação, embarcando com sua preciosa carga em um navio rumo a Belém do Pará, onde chegou em 1891 sem conhecer uma única palavra em português.   Fred Figner Naquela cidade começou a exibir a novidade para o público, que pagava para registrar e escutar a própria voz. O sucesso foi imediato e, de Belém, Fred se dirigiu para outras praças, sempre com o gravador a tiracolo. Passou por Manaus, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Salvador antes de chegar ao Rio de Janeiro, no ano seguinte, já falando e entendendo um

O RDC E OS CONTRABANDOS DO GOVERNO FEDERAL

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Regime flexível de licitação já cobre 56,5% dos investimentos da União e pode chegar a 83,3%   13 Josias de Souza O Orçamento da União de 2012 reservou R$ 80,3 bilhões para que os ministérios realizem investimentos. O grosso será aplicado em obras. Desse total, 56,5% já se encontram submetidos ao RDC, o Regime Diferenciado de Contratações, mais flexível do que a Lei de Licitações (8.666/93). Deseja-se chegar a 83,3%. O governo utilizou os megaeventos esportivos como pretexto para criar o RDC.  As obras da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 consumirão neste ano de 2012 R$ 1,82 bilhão, 2,3% do total de investimentos. Na sequência, o modelo foi estendido às obras do PAC –R$ 43,5 bilhões, 54,2% do total. Atropelando as críticas, o governo vale-se de uma manobra para ampliar o uso das licitações “descomplicadas”. O Planalto recorre a congressistas companheiros para contrabandear artigos em medidas provisórias que não guardam relação com o tema. Uma delas vai a

DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 09-9-12

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BLOG DO EGÍDIO SERPA Copa em Fortaleza: só o Castelão Canal do Trabalhador precisa de concreto Seca agrava crise do agronegócio na Ibiapaba COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO Bilhete de Dilma foi uma ‘evasão’ de privacidade O silêncio do Panalto confirma a suspeita de que a presidenta Dilma exibiu de propósito o bilhete com a suposta bronca nas ministras Izabel Teixeira (Meio Ambiente) e Ideli Salvatti (articulação), interpelando-as sobre o acordo para votar o Código Florestal, esperando ser fotografado. O teatrinho foi uma forma de insinuar aos ambientalistas que o acordo foi feito à sua revelia. Autêntica “evasão” de privacidade.     Continuou valendo Reforça a suspeita de “armação” o fato de Dilma, apesar do bilhete ameaçador, não haver anulado o acordo em torno do Código Florestal. Lorota O bilhete que Dilma convenientemente expôs às lentes fotográficas tem um problema: no governo, ninguém ousa fechar acordos sem seu “ok”. Profissi