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Mostrando postagens de fevereiro 15, 2014

BRASIL: O PARAÍSO PERDIDO

O paraíso perdido. E seco ALBERTO DINES 15 FEV 2014 - 11:44 BRST Passamos semanas inteiras fixados no céu, tentando identificar a forma das nuvens, força e direção dos ventos, descrentes das charmosas e perplexas “moças do tempo”. Os privilegiados caiçaras, praianos, acrescentaram às rotinas diárias a tarefa de perscrutar o mar, a cor e a temperatura da água e os que foram escoteiros na infância ou, na juventude decoraram as apostilas de meteorologia para tirar o brevê de piloto ou pára-quedista, transformaram-se em profetas climáticos. “Estou sentindo o cheiro de chuva” deixou de ser uma constatação exclusiva dos esotéricos. Com os narizes cada vez mais entupidos pela poluição urbana, tentamos retornar às origens rurais para reencontrar o tempo passado. Ou o paraíso perdido. Não o inspirado épico composto pelo libertário John Milton (1608-1674), mas o do viajante e navegador italiano Américo Vespucci que aportando ao litoral brasileiro (1501) decretou que aquele era o paraíso

UMAS E OUTRAS DO HELIO FERNANDES - 15-02-14

PONTE RUBENS PAIVA. O CRIME DO RACISMO. DONA DILMA ATERRORIZADA HELIO FERNANDES – A revolta contra esse tipo de perseguição tem que ser a maior possível, contra jogadores, torcedores e dirigentes de clubes. Não adianta pedir desculpas, dizer, “estamos envergonhados”. Não há desculpas possíveis. A punição tem que ser duríssima, começando pelo clube, que deve ser eliminado, ou no mínimo, vá lá, suspenso por um ou dois anos de disputar qualquer competição. Expulsando o clube, automaticamente está punido o torcedor, deixando longe o chamado “dirigente”, que na verdade é o culpado principal. De 1860 até 1865, quando foi assassinado, precisamente quando liderou a campanha contra a discriminação, o racismo e o preconceito, Abraham Lincoln pensou que estava plantando uma árvore numa floresta fascinante. 154 anos depois Lincoln continua um herói do combate à pior de todas as discriminações. Mas a árvore que plantou com o sacrifício da própria vida, continua uma plantinha, agredida, sac

DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 15-02-14

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NA COLUNA DE PLÍNIO BORTOLOTTI TRE vai decidir destino político de Luizianne Plínio Bortolotti plinio@opovo.com.br O assunto do dia é a forma como a ex-prefeita Luizianne Lins (PT) tratou a sentença da Justiça Eleitoral (1ª instância) que a condenou à inelegibilidade por oito anos: ela considerou a decisão do juiz “uma piada”. Deixemos de lado o despudor com que pessoas com encargos oficiais - de políticos a ministros do Supremo Tribunal Federal - vêm se manifestando em situações que exigiriam recato e prudência. Ao mérito. AINDA NÃO Antes da Lei da Ficha Limpa (135/10) a condenação a que Luizianne (foto abaixo) foi sujeita - abuso de poder político - pouco efeito teria, pois a pena somente seria aplicado depois do “trânsito em julgado”, isto é, quando o processo houvesse percorrido todas as instância, e não coubesse mais nenhum tipo de recurso. E, como era a prática, raramente a ação chegava a termo: por isso uma batelada de políticos com sentenças condenatórias continuava