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Mostrando postagens de novembro 25, 2012
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O sorriso e o esgar A foto de Dida Sampaio é mais que o registro do momento em que Dilma Rousseff, presidente da República há quase dois anos, cumprimentou o ministro Joaquim Barbosa, que acabara de assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal. A imagem documenta a colisão frontal, consumada em estridente silêncio, entre um homem e uma mulher assaltados por sentimentos opostos e movidos por antagônicos estados de ânimo. O chefe do Poder Judiciário está feliz, de bem com a vida. A chefe do Poder Executivo está contrafeita, nas fímbrias da amargura. Joaquim Barbosa é o anfitrião de uma festa. Dilma Rousseff é a convidada que nada tem a festejar. Está lá por não ter conseguido livrar-se do convite. Ele se sente em casa e pensa no que fará daqui por diante. Ela pensa no que ele fez e anda fazendo. E se sente obrigada a enviar um recado fisionômico ao padrinho e aos condenados no julgamento do mensalão: se pudesse, estaria longe dali. Só ele sorri. O sorriso contido inform
A Polícia Federal descobriu que uma Erenice do Lula chefiava o Planaltinho Por que Dilma Rousseff recebe Lula com tanta frequência no escritório da Presidência da República em São Paulo?, perguntavam-se desde janeiro de 2011 os brasileiros sensatos, intrigados com os constantes encontros entre a chefe de governo e seu antecessor no prédio na Avenida Paulista. Só nos últimos quatro meses foram sete: dois em agosto, dois em setembro, dois em outubro, um em novembro. Nenhuma das conversas durou menos de três horas. Até para manter as aparências, por que Dilma não recebe Lula no Palácio do Planalto?, queriam saber os cérebros normais. Porque foi sempre ele o anfitrião, sabe-se agora. O padrinho nunca foi recebido: ele é quem recebe desde janeiro de 2003.  Até o fim do segundo mandato, recebeu a ministra Dilma no gabinete no  Planalto. Depois de entregar a faixa à afilhada, passou a recebê-la no escritório que transformou numa extensão do palácio em Brasília. No fim dos anos 50, qu
A CEF, aquela que comprou parte do banco quebrado de Sílvio Santos, investiu R$ 600 milhões em grupo insolvente no último ano do governo Lula Lembram-se da Caixa Econômica Federal, aquela estatal que comprou parte do banco quebrado de Sílvio Santos? Então… Leiam o que informam Agnaldo Brito e Julio Wiziack, na  Folha : A Caixa Econômica Federal usou R$ 600 milhões do FI-FGTS para investir na Rede Energia, em 2010, e se tornar sócia de uma companhia insolvente que sofreu intervenção da agência reguladora do setor dois anos depois. O FI-FGTS é um fundo de investimento formado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Dona de oito distribuidoras, a Rede Energia cobre 34% do país, atende 10% da população em seis Estados. Juntos, BNDES e Caixa adquiriram 41% do capital total do grupo. Têm 16% e 25%, respectivamente. O controlador, Jorge Queiroz de Moraes Jr., tem 29%, e o restante está pulverizado no mercado. Hoje, Moraes Jr. negocia a venda de sua participação para a Eq
O racismo e os analfabetos morais sustentados por estatais! Até quando, presidente Dilma Rousseff? Ou: É a gramática, petralhas!!! Ou ainda: Este silêncio ensurdecedor que ouço é o dos movimentos negros? Ah, eu adoro uma boa briga. Quando a canalha se excita, eu fico ainda mais animado. Vamos lá. O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) organizou uma “plenária” para debater o julgamento do mensalão e esconjurar o Supremo Tribunal Federal. Uma das estrelas do evento foi José Dirceu, aquele que disse querer que se faça nas ruas “o julgamento do julgamento”, remetendo-nos, é inescapável, à China da Revolução Cultural, que julgava os juízes traidores, pondo-os de joelhos e submetendo-os a agressões e cusparadas — antes da execução, claro!, em nome do povo! No evento, referindo-se a Joaquim Barbosa, relator do processo e agora presidente do STF, afirmou João Paulo:  “ [ Barbosa ] Chegou [ ao Supremo ] porque era compromisso nosso, do PT e do Lula, de reparar um pedaço da injustiça históri
Para blindar Lula, governo e PT exigem pedido de demissão de Rose Um dia após a Polícia Federal prender seis pessoas e indiciar 12 na Operação Porto Seguro, a presidente Dilma Rousseff exonerou ou afastou do cargo todos os servidores acusados de participação em um esquema de corrupção em agências reguladores e órgãos federais. Entre os exonerados estão a chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Novoa de Noronha, nomeada para o cargo pelo ex-presidente Lula, e o segundo na hierarquia da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda. Foram afastados do cargo os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), e Rubens Carlos Vieira, diretor de Infraestrutura Portuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Dilma determinou que sejam abertos processos disciplinares contra eles nas agências reguladoras. As demissões foram anunciadas após reunião de Dilma com ministros e o advogado-geral da União Luis Inácio Adams
Acorda, amor... E chame o ladrão, chame o ladrão. Rosemary Novoa de Noronha ligou para o ex-ministro José Dirceu pedindo ajuda quando a Polícia Federal iniciou a operação de busca e apreensão em seu apartamento, na rua 13 de Maio, na Bela Vista, região central de São Paulo. Dirceu foi acordado com a ligação por volta das 6h da manhã da última sexta-feira. Teria dito que não podia fazer nada por ela. Antes de ser nomeada chefe de gabinete da Presidência em São Paulo em 2005, Rose, como é conhecida, trabalhou por quase 12 anos como secretária de Dirceu. Foi o ex-presidente Lula quem indicou-a para a chefia de gabinete da Presidência.  Os agentes que participaram da busca no apartamento contam que, antes de ligar para Dirceu, ela tentara falar com José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça. O ministro, no entanto, não atendeu a ligação, ainda de acordo com os policiais. Rose ficou desesperada durante o tempo em que os policiais ficaram em seu apartamento. Chegou a chorar. Diss