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Mostrando postagens de fevereiro 6, 2013

A FARRA DOS CARTÕES CORPORATIVOS

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DE NOVO A FARRA DOS CARTÕES CORPORATIVOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. GASTOS EM 2012 SOMARAM R$ 59,7 MILHÕES! As despesas com cartões de crédito corporativos – através dos quais servidores federais podem fazer pagamentos ou saques sem precisar de autorização prévia da União – somaram 59,6 milhões de reais em 2012. O valor é maior do que o registrado no ano anterior, de 58,7 milhões de reais. Os dados integram um levantamento da  ONG Contas Abertas  divulgado nesta quarta-feira. Em dez anos, o governo federal destinou 476 milhões de reais para pagamento dos cartões, que, por regra, só deveriam ser usados para custear despesas excepcionais ou de pequeno vulto. Desde que os cartões foram criados, em agosto de 2001, o maior gasto com o meio de pagamento se deu em 2010, ultimo ano de mandado do ex-presidente Lula:  80 milhões de reais . Em 2012, a Presidência liderou de longe os gastos com o cartão. Ao todo, foram 17,7 milhões de reais – destes, 17,1 milhões destinados a despesas

NO 11º ANO DA ERA DA MEDIOCRIDADE

No 11° ano da Era da Mediocridade, os idiotas que estão por toda parte sonham com a erradicação da vida inteligente Os cretinos fundamentais de antigamente se limitavam a babar na gravata, lembrou Nelson Rodrigues numa crônica de maio de 1969. “O primeiro a saber-se idiota era o próprio idiota”, escreveu. “Julgando-se um inepto nato e hereditário, jamais se atreveu a mover uma palha, ou tirar uma cadeira do lugar. Nunca um idiota tentou questionar os valores da vida”. Antes que se desse “a ascensão fulminante e espantosa do idiota”, decidiam por ele quem tinha cabeça para pensar e sabia o que fazia. Nestes trêfegos trópicos, as coisas mudaram dramaticamente quando a espécie se tornou hegemônica. E alcançaram dimensões siderais depois que os imbecis de nascença perderam primeiro o constrangimento e depois a vergonha, constatei num post de janeiro de 2011. No 11° ano da Era da Mediocridade, elegem e são eleitos, escolhem e são escolhidos, nomeiam e são nomeados, mandam e obedecem.

MENSALEIROS: PRESIDENTE DA CÂMARA ACATARÁ DECISÃO DO STF

Ah, bom… Novo presidente da Câmara diz não haver hipótese de a Casa descumprir decisão do Supremo. Eu sabia! Ah, bom! Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) encontrou-se com Joaquim Barbosa, presidente do STF. Comentou o que a Casa pretende fazer no caso dos quatro deputados mensaleiros, que tiveram seus mandatos cassados pelo tribunal: “Não há hipótese de não cumprir a decisão do Supremo. Nós só vamos fazer aquilo que o nosso regimento determina que façamos: finalizar o processo. Coisas de formalidade legal e ponto. Não há nenhuma possibilidade de confrontarmos com o mérito, questionar a decisão do Supremo”. Ah, bom!!! É isso mesmo o que foi decidido, ora essa! O Supremo cassou o mandato de três mensaleiros (que se tornaram quatro depois que o suplente José Genoino assumiu como titular) com base do Artigo 55 da Constituição, a saber (atenção para os negritos): Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador: I – que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo ant

EU NÃO ACEITO!

Eu não aceito! Roberto Da Matta , O Globo Quando o hígido Michel Temer vira poeta e Renan Calheiros — acusado pela Procuradoria Geral da República de peculato, falsidade ideológica e uso de documento falso — é apossado (com voto secreto — o voto da covardia) na presidência do Senado Federal no posto número três da sucessão republicana e entra no papel dando uma aula de ética e com apoio do PSDB, um lado meu pergunta ao outro se não estaria na hora de sumir do Brasil. Se não seria o momento de pegar o meu chapéu e de deixar de escrever, abandonar o ensino das antropologias, desistir do trabalho honesto, beber fel, tornar-me um descrente, aloprar-me, abandonar a academia (de ginástica, é claro), deixar-me tomar pela depressão, desistir de sonhar, aniquilar-me, andar de joelhos, dar um tiro no pé, filiar-me a uma seita de suicidas, mijar sentado, avagabundar-me, virar puxa-saco, fazer da mentira a minha voz; e — eis o sentimento mais triste — deixar de amar, de imaginar, de am

ÉTICA A NICÔMACO

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Aristóteles - Ética a Nicômaco Não há, nem poderia haver, a pretensão de publicar neste espaço um resumo que fosse de 'Ética a Nicômaco'. Aqui só pretendemos lembrar que esse tratado mais do que nunca precisa ser lido em nosso país. Ética e Política são inseparáveis em toda a obra de Aristóteles. O filósofo não negligencia nem a Política, nem a Moral ao desenvolver sua concepção do que deve ser a vida dos cidadãos e se pronuncia sempre em direção à busca da Virtude, que deve ser a essência da Cidade. (Que, é bom recordar, tem na época o sentido de Cidade-Estado). *A virtude ética é adquirida pelo hábito; não nascemos com ela, mas nossa natureza é capaz de adquiri-la e aperfeiçoá-la. A virtude tem dois aspectos, o intelectual e o moral; a virtude intelectual ( sabedoria ) provém em sua maior parte da instrução, que lhe é necessária para se manifestar e se desenvolver. Também exige prática e tempo, enquanto a virtude moral ( prudência ) é filha dos bons hábitos.
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(...)  Suprema humilhação: tropas são revistas pelo corrupto Renan Calheiros. Helio Fernandes Antes da eleição e depois já sentado na cadeira presidencial, Henrique Eduardo Alves exagerou na bravata: “ Na questão dos mandatos dos deputados cassados, a última palavra será da Câmara, sobre isso nenhuma dúvida ”. Fazia parte da campanha eleitoral.   A nova imagem da Câmara Tomando um susto ao ganhar com diferença mínima e miserável, o novo presidente da Câmara sentiu que precisava reafirmar a posição. Repetiu que essa era uma decisão irrevogável. E recheou o discurso: “ Não me acusaram de nada, foram apenas labaredas que não destruíram a vida que construí para mim nos últimos 42 anos ”. Não destruíram mesmo. Pelo menos a sonegação e a evasão de dinheiro, intactas. Poucas horas mais tarde, o Congresso se reuniu para a tradicional sessão anual da leitura da Mensagem presidencial. Joaquim Barbosa, presente, foi perguntado sobre a cassação dos mandatos dos deputados. Declarou:

O ESPIRITISMO RESPONDE

O Espiritismo responde Revista O Consolador, Ano 6 - N° 297 - 3 de Fevereiro de 2013 ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO aoofilho@oconsolador.com.br Londrina, Paraná (Brasil)   Compartilhar BLOG ESPIRITISMO SÉCULO XXI     Leandro Lázaro Altube, de Contagem (MG), em carta enviada à redação desta revista, pergunta-nos se uma pessoa assassinada, caso esse crime não fosse cometido, teria mais tempo de vida ou morreria, de qualquer forma, na mesma época. E no tocante à criança, morta, por exemplo, por uma bala perdida, deveria ela morrer na mesma época em que esse fato se deu? São complexas as questões apresentadas pelo leitor e não nos cabe, em assuntos assim, expor o que pensamos mas, sim, o que aprendemos na doutrina espírita e nas obras subsidiárias firmadas por autores idôneos e dignos do nosso respeito. O tema foi tratado objetivamente em duas questões d´ O Livro dos Espíritos , de Allan Kardec, que adiante reproduzimos: 853. Algumas pessoas só escapam

UM MINUTO COM CHICO XAVIER

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Um minuto com Chico Xavier Revista O Consolador, Ano 6 - N° 297 - 3 de Fevereiro de 2013 JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA depaulajoseantonio@gmail.com Cambé, Paraná (Brasil)   Compartilhar   Contou Divaldo Pereira Franco, durante conferência feita em Teresópolis-RJ, na Faculdade de Medicina, que em uma viagem sua à África, cumprindo longo e ininterrupto roteiro de palestras, enfrentou, logo de início, surpreendentes mudanças climáticas. Pois ele saíra de Salvador, com seu primo-irmão Nilson de Souza Pereira, com os termômetros marcando quase 40 graus à sombra. No dia seguinte, em Pretória, cidade em que fez a primeira palestra, os termômetros marcavam temperaturas negativas. Um dia após, em outra cidade africana, a temperatura já era positiva. As bruscas mudanças do clima foram mais sentidas pelo Nilson. Tarde da noite ele estava com febre alta e Divaldo tentou, inclusive, chamar um médico. Não havia telefone. E ele ignorava também onde estavam os anfitri

DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 06-02-2013

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NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO Impasse sobre cassação de mensaleiros pode desencadear crise institucional O impasse segue seu curso, depois dos pronunciamentos feitos no Congresso, pela reabertura dos trabalhos legislativos, e pelo comentário do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, sobre ser o STF, o único intérprete da Constituição. Os novos comandantes do Congresso rejeitam a cassação automática de quatro deputados condenados e continuarão respeitando seus mandatos, pelo menos até que se reúnam o Conselho de Ética e o plenário da Câmara, para decidir. Enquanto isso, porém, o que fará o STFl? Será desmoralizado caso suas condenações sejam desrespeitadas. Apelará para o artigo 142 da Constituição, que estabelece destinarem-se as forças armadas à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem? Mas não poderá o presidente do Congresso apelar para o mesmo dispositivo? Acresce, para complicar, pertencer ao preside