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Mostrando postagens de setembro 21, 2012
Crônicas e Artigos O Consolador, Ano 6 - N° 278 - 16 de Setembro  de 2012 LEDA MARIA FLABOREA ledaflaborea@uol.com.br São Paulo, SP (Brasil) Que deus é esse?  Que deus é esse, Senhor de todas as coisas, que habita o coração dos homens e traz tanto desassossego? Que com impiedade, que só entre os homens encontramos, coloca seus filhos na eternidade de sofrimentos infernais, de muitos desvairados, ou no enlouquecimento ocioso da angelitude de tão poucos! Que deus cruel é esse que cria homens fortes para resistirem às paixões inferiores, e tão fracos que sucumbem a elas? Que sobem aos céus ou descem aos infernos, que se tornam anjos ou se perpetuam como demônios sem aprender que o Bem é maior que o Mal e sem chances de redenção. Que deus é esse que, por capricho, coloca sobre o planeta seres sadios e doentes, do corpo ou da alma, e que, não compreendendo suas leis, se lançam ao limo da terra ou se elevam à vaidosa superioridade? Que homem é esse, Senhor, q
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Desagravo delirante a Lula compara mensalão ao golpe de 64 Altamir Tojal Nota de desagravo ao ex-presidente Lula, lançada hoje (20/9/2012) pelos presidentes de seis partidos da base aliada do governo, compara o debate na sociedade sobre o julgamento do mensalão com a conspiração para depor Getúlio Vargas em 1954 e com o golpe de 1964 que derrubou Jango. Mais que um delírio político na tentativa de negar o envolvimento de Lula com a quadrilha do mensalão, esta nota está em linha com a correria no Senado para aprovar o novo ministro do STF, a tempo de interromper o julgamento em curso. Está em linha também com a palavra de ordem, inventada nesta semana nos laboratórios do PT, de que o STF está realizando um “julgamento de exceção”. Tudo isso se junta a pressões para que o julgamento não seja mais televisionado e às sempre renovadas acusações contra a cobertura pela mídia. Se por um lado a suspeita correria para usar a nomeação de Teori Zavascki para melar o julgamento amea
O filho de Gregório Sebastião Nery Era uma vez dois meninos, bem meninos, bem amigos, na histórica cidade de Nazaré das Farinhas, “Terra Morena” de minha ternura, no Recôncavo da Bahia, fundada em 1572, uma das mais antigas do Estado, perto da ilha de Itaparica (e onde nasceu o jogador Vampeta). A partir da segunda metade do século 16, colonizadores portugueses chegaram à região, ocupada por aldeias de tribos tupinambás, na margem direita do rio Jaguaripe. Em 1753, o Povoado foi elevado a Freguesia, promovido em 1831 a Vila de Nossa Senhora de Nazaré e, afinal, em 1849, Município, com o bravo nome de “Constitucional Cidade de Nazaré”. A Bahia carinhosamente a chama de “Nazaré das Farinhas” porque, em 1823, com sua incomparável farinha de mandioca, alimentou as tropas que, no 2 de julho ,expulsaram os portugueses e garantiram a Independência. ### PROFESSOR Muitos anos depois, lá viviam João e Gregorio. O pai de João era rico, dono do cinema, único da cidade (que agora V
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Quando se culpa o termômetro por causar a febre Carlos Chagas Nem só os asnos produzem asneiras. Os seres humanos também. Exemplo disso está no discurso pronunciado terça-feira, na Câmara, pelo deputado André Vargas, secretário de Comunicação do PT. Imaginando desafogar seu partido das evidências da corrupção praticada nos tempos do mensalão, o parlamentar afirmou, da tribuna, haver risco para a democracia brasileira se as sessões de julgamento no Supremo Tribunal Federal continuarem a ser transmitidas ao vivo. Quer dizer, pregou a censura. Ignorou o quanto nossa democracia progrediu depois que o cidadão comum passou a assistir, ao vivo, eventos de toda espécie, credenciando-o a formar sua opinião sem intermediários. Tempos atrás ouvíamos apenas pelo rádio o relato das partidas de futebol. Ficávamos na mão de locutores de diversos matizes, uns de boa, outros de má fé, torcendo pelos clubes de sua preferência. Quando íamos ao cinema, uma semana depois, a indignação era gera

DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 21-9-12

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BLOG DO EGÍDIO SERPA No BNB, Lanzarin tem graves desafios De Iguatu, chega a este blog carta de um grande empresário da indústria, protestando contra a morosidade do Banco do Nordeste e do Banco do Brasil, que – contrariando a orientação do Governo da presidente Dilma – têm retardado a análise, a aprovação e a concessão de financiamentos. “Aqui no BNB de Iguatu, o prazo médio para o retorno de uma carta-consulta, para saber se pode ou não fazer o projeto, é de no mínimo 120 dias, e de até dois anos para análise” – escreve o empresário que por óbvios motivos tem preservada a sua identidade. “Isso, para nós que temos pressa em investir na produção, é cena de verdadeiro filme de terror”. Como se vê, o novo presidente do BNB, Ary Joel Lanzarin, tem uma tarefa de graves desafios. Aeroporto de Fortaleza convive com o caos A menos de um ano para a Copa das Confederações, o Aeroporto Internacional de Fortaleza, administrado pela Infraero, parou de operar ontem de madrugada