segunda-feira, 20 de agosto de 2012 | 10:03 O palco iluminado de Orestes Barbosa jamais será esquecido Tribuna da Internet O poeta carioca Orestes Barbosa (7/5/1883 – 15/8/1966) é o letrista da antológica canção “Chão de Estrelas”, que Silvio Caldas musicou e gravou em 1937, pela Odeon. Um poema que jamais esqueceremos. ### CHÃO DE ESTRELAS Silvio Caldas e Orestes Barbosa Minha vida era um palco iluminado, Eu vivia vestido de doirado, Palhaço das perdidas ilusões, Cheio dos guizos falsos da alegria, Andei cantando a minha fantasia, Entre as palmas febris dos corações. Nosso barracão no morro do Salgueiro, Tinha o cantar alegre de um viveiro, Foste a sonoridade que acabou! E hoje, quando do sol, a claridade, Forra o meu barracão, sinto saudade, Da mulher pomba-rola que voou… Nossas roupas comuns dependuradas, Na corda qual bandeiras agitadas, Pareciam um estranho festival, Festa dos nossos trapos coloridos, A mostrar que nos morros mal vestidos, É sempre feriado n...
"Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalente ódio. Que o canto da maturidade jamais axfixie a tua criança interior. Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida." {Oração celta}