NÃO ERA O VOO DO NOVO
Uma rede de empresas fantasmas e laranjas… Naquele avião, não estava o voo do novo Se o Brasil fosse um ente, com um centro organizador do pensamento, seria o caso de lhe propor um desafio: escolher, afinal de contas, que democracia pretende ter — desde, é claro, que fizesse uma escolha prévia: decidir se pretende ou não continuar na trilha democrática. Leio que Marina Silva deixou para revelar, na entrevista de hoje ao Jornal Nacional, a sua explicação para o grave imbróglio do avião sem dono que serviu à campanha do PSB. Ele não transportou apenas Eduardo Campos. A própria Marina foi sua usuária. O aparelho era apenas a parte voadora de uma estrutura de campanha que continua a servir a agora candidata titular. Reportagem levada ao ar, nesta terça, pelo Jornal Nacional, evidencia a existência de um esquema obviamente criminoso envolvendo o avião. E não estamos falando apenas de crimes eleitorais. Também os há de outra ordem. Resta evidente que há uma rede de empresas fantasma...