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Mostrando postagens de junho 19, 2012

A DESFIGURAÇÃO DO BNB

Íntegra da entrevista com Nilson Holanda No primeiro concurso do Banco do Nordeste (BNB), Antonio Nilson Craveiro Holanda, estava concorrendo. Foi aprovado e começou a trabalhar na instituição em 1955. Seguiu carreira até chegar à presidência do banco, cargo que ocupou de 1964 a 1979. Aos 76 anos, Nilson Holanda, mora em Brasília, é aposentado pela Universidade de Brasília (UNB) e dá consultorias. Em entrevista ao O POVO, o ex-presidente do BNB falou sobre como funcionava o banco até 1979, quando deixou as atividades por lá. Como o senhor reagiu a essa onda de denúncias ao BNB? para mim, foi um choque, né? Terminei minha administração em 1979. Durante os primeiros 25 anos do Banco do Nordeste, o banco foi a única instituição que jamais havia sido envolvida em qualquer escândalo e que jamais tinha criado quaisquer problemas para o Governo Federal. A partir daí, eu perdi o contato. O banco era uma instituição absolutamente excepcional, com padrões bem acima da média, em termos
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Publicado em 19/06/2012, no Direto da Redação O acordo Lula-Maluf Berna (Suiça) - Embora eu tenha operado as amígdalas e, recentemente, tenham me tirado a vesícula biliar, há uma coisa que não consigo fazer – é engolir sapo. E talvez, por isso, termine os poucos anos que me restam de militância como apartidário. Ainda na semana passada, quando o ministro do Trabalho, neto do velho combatente Brizola, passava por Genebra, na Organização Internacional do Trabalho, um amigo tinha organizado uma feijoada com os companheiros do PT e me convidou não só para participar do encontro, como para aderir ao partido. E eu, com aquela sinceridade e maneira direta capaz de chocar algumas pessoas, agradeci mas declinei da oferta: “ meu caro, desde o dia em que deixei a igreja, prometi a mim mesmo, nunca mais pertencer a igreja ou partido. Nem acreditar em deus, seja qual for, e muito menos em líderes humanos, mesmo porque, no fundo sou um rebelde e nunca aceitaria ter de aceit
Quanto vale o show eleitoral? Dora Kramer , O Estado de S.Paulo Na geleia geral vigente no cenário político sobram pouquíssimas vozes moralmente abalizadas para condenar a aliança do PT com Paulo Maluf na eleição municipal de São Paulo. Dizer o quê, se apoios são pagos com cargos de maneira explícita, variando apenas se a quitação ocorre à vista e com pronta entrega de cargos - como no caso de uma secretaria no Ministério das Cidades entregue ao PP de Maluf - ou a prazo na forma de promessa de ocupação de espaços na máquina pública? Espantar-se com mais o quê, se não há resquício de preocupação com identidades, nem falemos ideológicas, mas minimamente programáticas, e se a referência única é o tempo de televisão a ser acumulado pelo carro-chefe da coalizão e beneficiário principal da negociata? Criticar quem poderá, se todos agem segundo a mesma ausência de critério? O principal adversário do PT em São Paulo, o PSDB, é que não haverá de ser, pois até

ALOPRADOS VIRAM RÉUS

G1 19/06/2012 15h00 - Atualizado em 19/06/2012 15h15 'Aloprados' viram réus seis anos após dossiê antitucano Juiz federal em Mato Grosso aceitou denúncia da Procuradoria. Dois petistas foram presos suspeitos de tentar comprar dossiê contra Serra. Kelly Martins * Do G1 MT O juiz da 7ª Vara Criminal da Justiça Federal em Mato Grosso , Paulo Cézar Alves Sodré, aceitou denún
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Justiça confrontada, instituições contaminadas Por Luciano Martins Costa em 19/06/2012 na edição 699 Comentário para o programa radiofônico do  OI , 19/6/2012       Reportagens nas edições de terça-feira (19/6) dos jornais   O Estado de S.Paulo   e   O Globo   revelam que o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, encarregado do processo original contra o bicheiro Carlos Cachoeira em Goiás, pediu afastamento do cargo e decidiu deixar o Brasil temporariamente. Sua família teria sofrido pressões por parte de policiais suspeitos de envolvimento com a quadrilha. O magistrado, responsável pela Operação Monte Carlo, que colocou na cadeia o bicheiro e expôs suas relações com parlamentares e governadores, é autor das autorizações para a gravação de comunicações dos suspeitos, cuja validade foi contestada na Justiça Federal em Brasília. Na mesma edição, os jornais informam que o Tribunal Regional de Brasília rejeitou por dois votos a um o pedido de anulação das p

DA MÍDIA SEM MORDAÇA - MATINAIS - 19-6-12

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 BLOG DO NOBLAT PT vende mais um lote de sua alma por 1min e 43 s no horário eleitoral Blog de Ricardo Setti Ele era o Cão, o Maldito, o Inominável. Desde que surgiu na política, bajulando a ditadura para conseguir ser prefeito biônico de São Paulo, depois, sendo secretário dos Transportes e, posteriormente, utilizando métodos que todo mundo conhece para ganhar a “eleição” indireta para governador (cargo que exerceu entre 1979 e 1982), Paulo Salim Maluf, 81 anos, foi combatido ferozmente pelos militantes que, a partir da fundação do partido, em 1980, seriam os quadros do PT. Seu modo de fazer política, seu modo de governar, suas prioridades como homem público, sua proximidade e vassalagem à ditadura, a maneira ela qual conseguiu ser “candidato” a presidente pelo Colégio Eleitoral — tudo o que contribuiu para unir políticos moderados que até então apoiavam a ditadura para voltar-se ao candidato da oposição ao Planalto, Tancredo Neves — eram o extremo oposto de tudo o

TIPOS POPULARES DE FORTALEZA

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TIPOS POPULARES DE FORTALEZA Barcovi era um tipo popular de Fortaleza, frequentador contumaz da Praça do Ferreira. Era um desses moralistas empedernidos, apóstolo dos bons costumes, que levava a vida a combater os vícios do mundo e a importunar tudo quando era de fumantes, de bebedores, jogadores de baralho, de roleta. O homem era tão chato que até relegou seu nome original e passou a se identificar por uma sigla: BARreira COntra o VIcio. Certa tarde, nos anos 1950, num dos bancos da Praça do Ferreira, Barcovi viu um homem que fumava um cigarro atrás do outro. Na verdade o homem acendia o cigarro no toco do que estava acabando. O Barcovi não perdeu tempo, aproximando-se do fumante inveterado, o militante contra o vicio estabeleceu o seguinte diálogo: - Estou observando o senhor há algum tempo e constato que o senhor é um adepto do tabagismo. - É. O senhor, com certeza, é um bom observador. Gosto de fumar sim, e o faço há muito tempo. - Há quanto tempo o senhor