DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 14-02-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


TCU pode suspender reajustes do pessoal do Poder Executivo

O governo federal pode ser obrigado a suspender o aumento dos seus servidores. O problema foi causado pela ministra Mirian Belchior (Planejamento), que mandou pagar os reajustes a diversas categorias do Executivo mesmo sem autorização específica da Lei Orçamentária Anual (LOA). Além disso, ela deixou servidores dos poderes Legislativo e Judiciário dependendo da aprovação do dispositivo legal que ignorou.

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Medida cautelar

O caso virou processo (nº 1054/13) no Tribunal de Contas da União, que vai julgar medida cautelar ordenando a suspensão do pagamento.

Nova direção

O gaúcho Ronaldo Schmitz comanda o misterioso Banco do Vaticano, instituição que já viu escândalos para mensaleiro nenhum botar defeito.

Cônsul brasileiro
sob nova acusação
de assédio moral

.O embaixador Americo Fontenelle, cônsul-geral do Brasil em Sidney, é alvo de uma nova denúncia de assédio moral contra um subordinado, que a formalizou por escrito ao ministro Antonio Patriota (Relações Internacionais) e demais integrantes da cúpula do Itamaraty, incluindo o corregedor. Fontenelle respondeu a idêntica acusação quando cônsul-geral em Toronto (Canadá), mas foi premiado com o posto na Austrália.

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Servidor humilhado

O embaixador Fontenelle é acusado em Sidney de humilhar e insultar reiteradamente o servidor Luis Henrique Gonçalves Aroeira Neves.

Serpentário

Adjunto de Fontenelle, Cezar Cidade também é acusado por assédio moral e ofender colegas lotados na embaixada do Brasil em Camberra.

Santo Sepulcro

Mais uma vez o Brasil abriu mão de sua relevância, no plano internacional, para se aliar à baixaria da “esquerda latina”, ignorando a renúncia de Bento XVI. Cuba, Venezuela e Bolívia também.

Bomba alimentar

O Itamaraty apresentou um tímido protesto contra o foguetório nuclear da Coreia do Norte. Mas não sabe o destino de toneladas de feijão doadas pelo Brasil ao miserável povo da obscena ditadura asiática.

PIBinho à vista

A diretora de Estratégia Macro e Global do Citigroup disse à rede americana CNBC que seu banco espera da economia brasileira um crescimento raquítico de 0,3%, em 2013. Na melhor das hipóteses.

Águas passadas

A Marinha mantém submersa a propriedade da lancha “Amazônia Azul” – uma Aquamarine Azimuth de R$ 6 milhões, onde Dilma desfilou pela segunda vez na Bahia. A Receita a confiscou de um empresário.

Papa metido

O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) virou motivo de gozação entre os paraibanos, após declarar-se “surpreso” com a renúncia do Papa. Fez parecer que estava indignado por não ter sido avisado. Ou pretendia que a matéria fosse deliberada na CCJ no Senado, que vai presidir.

A Copa é nossa

O Conselho Nacional de Justiça esclareceu que não há chance de virar farra de gastos a missão dos magistrados (das cidades-sede) que vão coordenar e fiscalizar obras e litígios na Copa de 2014. A coisa é séria.

Infiltração

O aplicativo Waze, que divulga alertas sobre blitz nos celulares, ganhou a adesão de agentes de trânsito de Brasília. Eles plantam dicas falsas sobre ausência de blitz, por exemplo, para flagrar motoristas infratores.

Sinais de fumaça

O Vaticano ignora um candidato prêt-à-porter para Papa: além da idade ideal, o senador José Sarney tem também a imortalidade garantida.

NO BLOG DO NOBLAT

'Drones’ e o Papa, por Luis Fernando Veríssimo

O “drone” é um sonho de arma. Realiza o ideal de qualquer soldado, que é o de matar inimigos sem o risco de morrer também. O “drone” é controlado à distância, sua “tripulação” nunca sai do chão e seus ataques são guiados, imagino, por comandos parecidos com os de um videogame.

Foguetes e bombas são disparados dos “drones” com simples toques dos dedões e os resultados aparecem na tela para serem comemorados. Como nos videogames.
De certa forma, o “drone” é a última etapa de uma evolução que vem vindo desde que a única arma de guerra era o tacape e os homens buscavam maneiras mais assépticas de se matarem.
Daí inventaram a lança, o arco e flecha, a catapulta, o canhão — tudo para aumentar a distância entre os guerreiros e evitar os respingos de sangue. Com o “drone” chega-se perto da perfeição. Já se pode liquidar inimigos da poltrona.
Mas, ao contrário dos videogames, os “drones” matam gente, e indiscriminadamente. Hoje não se fala mais em bombardeios “cirúrgicos”, talvez porque estivesse ficando muito mal para a cirurgia.
Os ataques de “drones” americanos no Afeganistão eliminam os alvos e o que estiver por perto, e crescem as estatísticas de efeitos colaterais como a morte de crianças, entre outros inocentes.
Nos Estados Unidos tem havido protestos contra o uso de “drones”, mas o presidente Obama e seu novo secretário da Defesa já disseram que o aprovam. Afinal, até hoje não há caso de um avanço na tecnologia da guerra que tenha sido suspenso por motivos humanitários.
Ninguém mais usou bombas nucleares depois das de Hiroshima e Nagasaki, é verdade, mas porque usá-las seria suicídio. Os “drones”, à prova de retaliação, são o exato oposto das bombas nucleares. Que, de qualquer maneira, continuam estocadas, de prontidão.
A próxima etapa da evolução pode ser a substituição de soldados por robôs. O ascetismo chegaria ao máximo e ninguém mais morreria em ação. Pelo menos do lado americano.

PAPA MÓVEL
Eu não sabia que Papa podia pedir demissão. Aparentemente, Bento não será o primeiro, houve outros, há muito tempo. Uma questão: Papa aposentado continua infalível ou esta qualidade é do cargo e não do homem? A situação do novo Papa pode ser parecida com a da Dilma com relação ao Lula, que mesmo afastado continua dando palpite. Guardadas, claro, as devidas proporções.

Alheio a protestos, Renan gasta R$ 22 mil em spa antiestresse

Maria Lima e Flávio Ilha, O Globo
Isolado do barulho dos protestos nas ruas de cidadãos que nesta quarta-feira cravaram 1,48 milhão de assinaturas na internet pedindo seu impeachment, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), relaxa com a mulher, Verônica, desde a semana passada no spa do Kurotel, em Gramado (RS), um dos dez melhores spas médicos do mundo, e que tem em sua clientela mais cativa milionários e políticos brasileiros.
Por R$ 22,2 mil, o casal Renan comprou o pacote antiestresse e ficou hospedado até hoje numa das quatro suítes mais caras, localizada num andar exclusivo com elevador privativo, espaço com business center, DVD, sala de massagem, serviço de abrir mala, lençol de algodão egípcio, cobertor de pluma de ganso e menu de travesseiros.

Foto: Reuters


Mensalão: deputado citado em investigação faz acordo para pagar dívida

O Globo
O deputado federal Carlos Bezerra (PMDB-MT) é o primeiro político citado em investigações do mensalão a ser acionado na Justiça, pela União, para devolver dinheiro aos cofres públicos.
Ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 2004 e em 2005, Bezerra foi multado em R$ 15 mil pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por suposto favorecimento ao BMG, banco escolhido para operar o programa do governo federal de crédito consignado a aposentados. A multa foi aplicada em 2006.
O deputado não pagou o débito e, diante da recusa, a Advocacia Geral da União (AGU) propôs ação de execução da dívida na Justiça Federal em Cuiabá, inclusive com pedido de bloqueio de bens do parlamentar. O processo tramita desde maio de 2012. Para evitar a penhora de bens, Bezerra fez acordo de parcelamento da dívida, estimada em R$ 20.276,37 em junho daquele ano.

Prédios do Congresso e de ministérios desrespeitam normas de segurança

André de Souza, Luiza Damé e Aílton de Freitas, O Globo
A maioria dos órgãos públicos da Esplanada dos Ministérios e da administração federal garante que segue as normas de segurança para evitar incêndios e tragédias como a de Santa Maria (RS). Mas nem tudo está 100%. Há desde edifícios sem alvará a projetos de prevenção que ainda estão em processo de elaboração. No Congresso, existe até mesmo uma saída de emergência trancada.
Quem está em situação pendente promete resolver tudo em breve. Entre os ministérios, há ao menos cinco prédios que têm algum tipo de pendência. Neles, funcionam oito pastas. Também há problemas na Câmara dos Deputados e no Senado.


Corrupção e intrigas teriam derrotado o Papa Bento XVI

O Globo
Em março de 2012, em meio às suas férias em Castelgandolfo, Joseph Ratzinger mergulhou num poço obscuro que só os seus olhos estavam autorizados a ver: um documento, elaborado por três cardeais octogenários, sobre o sumiço de inúmeros documentos secretos que abalou o Vaticano, e cujo tremor só cessou após a prisão de Paolo Gabriele, mordomo de Bento XVI.
Tratava-se de uma investigação repleta de nomes e dados, sobre os protagonistas das guerras de poder que há dois anos vêm estremecendo o Vaticano e das quais o chamado caso VatiLeaks não é mais do que sua escandalosa consequência.
Ao terminar de ler o documento, Ratzinger já conhecia todos os dados. Os anjos caídos podem ser combatidos com orações e o bom exemplo, mas contra os príncipes da Igreja é mais aconselhável uma espada de aço temperado e um braço capaz de empunhá-la. E ele já não tinha forças. Dizem que foi naquele momento que Bento XVI - um homem tímido, incapaz do confronto direto, mas profundo conhecedor das intrigas do Vaticano - decidiu ir embora.

Vítimas dizem que Pontífice pouco fez para pôr fim a abusos sexuais

O Globo
O Papa Bento XVI deixa o cargo sem ter conseguido pôr fim aos escândalos de abusos sexuais de crianças e jovens por parte de sacerdotes nem a cultura de segredo, disseram grupos que representam algumas das vítimas.
- As vítimas saúdam a renúncia de um funcionário da Igreja que teve um imenso poder, mas pouco fez para deter o terror criado por sacerdotes que violaram crianças - disse Nick Davis, porta-voz da Snap, grupo australiano de vítimas de abusos cometidos por sacerdotes.
Na mesma linha, a Bishops Accountability - organização americana que pede insistentemente para os sacerdotes prestarem contas pelos crimes cometidos - disse que o Papa se desculpou frequentemente pelo dano cometido, mas nunca adotou uma ação efetiva para corrigir o “dano incurável” infligido às vítimas.

Agora as falanges do PT querem acabar com a delação premiada; ela só era boa quando punia seus adversários!

Que país exótico!
A delação premiada fez uma bomba explodir no DEM. Foi a concessão do benefício, com redução da pena, que transformou Durval Barbosa — lembram-se dele? — no algoz do então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Barbosa, como se sabe, também cometeu uma penca de crimes. Nem eu nem você, leitor amigo, o queremos como professor de Educação Moral e Cívica. Eu mesmo já escrevi aqui sobre inconvenientes desse expediente, especialmente quando o delator continua, como Durval continuou durante algum tempo, a fazer política. Mas daí a tentar declarar a prática ilegal ou inconstitucional? Ora, tenham a santa paciência!
Sigamos. Enquanto a delação premiada servia para fazer picadinho de um partido político da oposição, a “consciência jurídica” da nação se calou, não é? Agora, advogados de mensaleiros, como Antônio Carlos de Almeida Castro e José Luiz de Oliveira Lima, defensores, respectivamente, de Duda Mendonça e José Dirceu, decidiram atestar a sua suposta amoralidade. Dizem que nem mesmo aceitariam advogar para clientes que a ela recorressem.
Entendi
A concessão de um benefício como esse a Marcos Valério, então, nem pensar, certo? Ainda que ele pudesse revelar tudo o que ainda não sabemos sobre a tramoia do mensalão. Enquanto a delação serviu para quase destruir o DEM, com seus óbvios efeitos eleitorais, tudo parecia um grande movimento de moralização da nação. Agora, passou-se a considerar a prática o sumo da amoralidade.
O próprio presidente da OAB,  informa a Folha, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, afirma que vai propor que a Ordem discuta se o expediente é ou não constitucional.  Huuummm… É… Se dois advogados de mensaleiros demonstram seu inconformismo tardio, é mesmo o caso de debater, né? Ai, ai… Perguntem no que teria dado a Operação Mãos Limpas, na Itália, que tirou de circulação um bando de bandidos, sem a prática. Como a Constituição não são cartas de tarô, cujo sentido depende bastante de quem as lê, o presidente da OAB poderia dar uma dica de quais artigos da Carta alimentam a sua dúvida.
Esse debate é ridículo. É claro que nem toda delação é aceitável e que é preciso que venha acompanhada de algumas exigências: a) que o delator já tenha parado de delinquir; b) que seja necessariamente punido, porque também criminoso, ainda que com pena menor do que se não tivesse colaborado; c) que preste informações fidedignas e relevantes ao esclarecimento do caso, sem selecionar alvos, o que poderia concorrer para encobrir crimes, não para solucioná-los.
Satisfeitas essas condições, é evidente que se deve considerar a delação premiada entre os instrumentos para investigar e punir crimes. Os juízes, diga-se, na fase da dosimetria, já fazem, à sua maneira, uma espécie de “delação premiada”: a colaboração do réu é contada entre os elementos que minimizam a pena.
Situação das cadeiasOs petistas e seus prepostos são mesmo pessoas notáveis. As três gestões do PT (duas de Lula e a de Dilma, em curso) jamais deram bola para a situação dos presídios brasileiros, por exemplo. Nada! Bastou que surgisse a possibilidade de alguns companheiros irem em cana, e então os patriotas se lembraram das agruras em que vivem os presos. Num rompante, José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, chegou a dizer que preferiria o suicídio a ficar numa cadeia no país. Ele se tranquilize. Dirceu certamente ficará numa cela confortável e não é do tipo que possa tirar a própria vida, constrangido pela vergonha.
Se um petista vier a cometer matricídio, aparecerá uma “jurista” para dizer que a gente não deve se meter na sagrada relação entre mãe e filho…
Por Reinaldo Azevedo


NO BLOG DO CORONELEAKS


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), passou o Carnaval relaxando com a mulher, Verônica, desde a semana passada no spa do Kurotel, em Gramado (RS), um dos dez melhores spas médicos do mundo. Pagou mais de 22 mil por um cardápio de atividades, onde predomina o banho de lama que, sem dúvida, combina com ele como nenhuma outra atividade.

Enquanto isso, a petição criada pelo representante comercial Emiliano Magalhães Netto, de Ribeirão Preto, ganha apoiadores num ritmo frenético. A ONG Rio de Paz iniciou o movimento na internet antes da eleição de Renan Calheiros, dia 2, e chegou a cerca de 400 mil assinaturas. Inspirando-se na iniciativa, Emiliano Netto criou a petição pedindo o impeachment, que já ultrapassava hoje 1,5 milhão de assinaturas. O objetivo é chegar a 1,6 milhão para que seja levada ao Senado.

A legislação prevê projetos de lei de iniciativa popular apenas com assinaturas físicas, não virtuais. Mas o autor considera que sua petição vai chamar a atenção. — Sou o criador da petição. Quero um ficha-limpa no Senado. Não sou filiado a nenhum partido. Defendo o Valor de “e-petições” como ferramenta de voz para a população. Não podem ignorar a voz do povo. Sou apenas uma das assinaturas na petição — disse Netto, ao defender sua iniciativa.

O juiz Marlon Reis, do comitê nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e um dos redatores da Lei da Ficha Limpa, diz que esse movimento acende uma luz amarela no Congresso:— Como observador da realidade de movimentos de mobilização social nos últimos anos, estou impressionado com isso. Nem na campanha da Ficha Limpa conseguimos essa avalanche de apoios na internet. O processo de quebra de decoro é político, e essa manifestação da sociedade é relevante, não é possível ser ignorada. No mínimo, vai servir para acender uma luz amarela para o Congresso rever suas práticas.

Emiliano Netto pretende alcançar 1,6 milhão de assinaturas virtuais, para mostrar a revolta dos eleitores brasileiros com a eleição de Renan: — Infelizmente, essa ferramenta popular foi criada apenas para propor leis e com requisitos tão complexos que quase ninguém consegue fazer uso dela. Mas poderemos causar um rebuliço na mídia, desafiar as restrições desta iniciativa popular e exigir a revogação da eleição de Renan Calheiros. Vamos usar o poder do povo agora para exigir um Senado limpo. (Com informações de O Globo)


NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

A Petrobras especializada na fabricação de prodígios só existiu enquanto durou a quermesse dos patriotas de galinheiro

“Quando a gente quiser ter orgulho de alguma coisa neste país, a gente lembra da Petrobras mais do que o Carnaval, mais do que o futebol”, comunicou em 29 de outubro de 2010 o ainda presidente Lula. “A Petrobras é a certeza e a convicção de que este país será uma grande nação”. Nem sempre fora assim, ressalvou o palanque ambulante. Fundada em 3 de outubro de 1953, a empresa nasceu de novo quando a Divina Providência presenteou o grotão sul-americano com o maior dos governantes desde Tomé de Souza.
Entre tantas ideias luminosas, foi Lula quem descobriu que a estatal merecia ser comandada pelos companheiros José Eduardo Dutra e José Sérgio Gabrielli. Em dois anos e meio no cargo, o Zé geólogo ajudou o chefe a desmatar a trilha que conduz à autossuficiência em petróleo. Nos seis anos seguintes, o Zé economista ajudou o chefe a localizar a rota que leva às jazidas do pré-sal ─ um colosso nas funduras do Atlântico que antecipou a inauguração do Brasil Maravilha.
“Vamos usar esse petróleo para resolver um problema crônico de investimento na educação e para tirar esse atraso”, anunciou Lula em agosto de 2008. “Vamos usar parte desse dinheiro para resolver o problema dos miseráveis desse país, das pessoas que ainda não conquistaram cidadania”. Já de olho no gabinete presidencial, Dilma Rousseff achou essencial explicar que “o pré-sal é um recurso tão importante para a nossa geração e próximas que é de fato um conjunto da população brasileira”.
Enquanto tentavam entender a primeira frase, os ouvintes foram apresentados pela Mãe do PAC a outras preciosidades em dilmês primitivo. “Isso define o princípio que vai nortear o governo sobre seu uso, que é tomar todas as medidas para transformar esse grande recurso em fonte que vai permitir que os brasileiros tenham melhoria da educação, das condições que permitirão que avancemos em direção à sociedade do conhecimento, que inova e faz pesquisa, e pela forma que chegamos ao pré-sal”.
Em setembro de 2009, no discurso transmitido por uma cadeia nacional de rádio e TV, Lula concedeu ao pré-sal o título de “Dádiva de Deus”, reduziu a traidores da pátria os que ousaram duvidar da eficácia da Petrobras, condenou à danação eterna os pessimistas de ofício e, caprichando na pose de Pedro III, proclamou a Segunda Independência. Terminado o palavrório, milhões de crédulos sem cura foram dormir na OPEP. E só neste começo de 2013 deixaram de sonhar com o litro de gasolina abaixo de 10 centavos.
Um ano depois da substituição de Gabrielli por Graça Foster, despertadas pelo desabamento dos lucros e dos investimentos, as vítimas da tapeação enfim começam a enxergar o que a fantasia em frangalhos procurou esconder. A autossuficiência em petróleo nunca existiu. A aventura do pré-sal não desceu do palanque. As jazidas de dimensões colossais jamais foram vistas fora da imaginação dos engarrafadores de nuvens. A festa acabou. E agora, Josés? O que tem a dizer a dupla de nulidades? E o Primeiro Farsante, tem algum álibi a apresentar?
A estatal de matar de inveja qualquer similar estrangeira é tão real quanto a transposição das águas do São Francisco, o trem-bala, a erradicação da miséria, o terceiro aeroporto de São Paulo, a inocência de Lula ou a competência de Dilma Rousseff. A Petrobras especializada na fabricação de prodígios só existiu enquanto durou a quermesse dos patriotas de galinheiro.

NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

'AUTOINSUFICIÊNCIA': A PETROBRAS, OS TRAPACEIROS DO PT E SEUS SABUJOS, OS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS.

Em inúmeras oportunidades comentei aqui no blog que toda aquela história de pré-sal era marketing  de Lula e seus sequazes. E sob o governo do PT a Petrossauro se transformou no maior cabide de emprego dos sindicaleiros da CUT. O Brasil continua importando gasolina e óleo diesel. Este é preço que se paga por ter um governo socialista associado a um bando de empresários que nunca souberam viver longe das tetas estatais. São capitalista da boca para fora. Aliás, eu os conheço muito bem. Nunca passaram de um bando de sabujos que nunca aplicaram em inovação e sempre viveram às custas do erário. Nunca foram capitalistas, mas estatistas.
Sob o governo do PT, encontraram o paraíso. E a única coisa certa que o Apedeuta falou até hoje é que esses capitalistas de araque nunca ganharam tanto dinheiro como agora. É claro, passaram a ser os principais apoiadores dos petistas. São seus sócios nessa diabólica empreitada de destruição e atraso. 
Repito: o empresariado brasileiro é incompetente. E desafio que me provem o contrário. Seu silêncio ante a incompetência do governo e o marketing mentiroso são por si só são a prova do que eu afirmo.
Está aí a Petrobras uma estatal que só dá prejuízo ao Brasil. Entretanto, não se ouve um pio do empresariado em favor de privatizar esse monstrengo e seu marketing mentiroso propalando a autossuficiência na produção de combustíveis.
E o pior de tudo é que a grande imprensa quando fala sobre o assunto patina na mesma conversa mole de sempre à espera de caraminguás da Petrobras. No máximo veicula press-releases da estatal, fazendo um vergonhoso lobby em favor dessa empresa. É algo inacreditável essa postura dos jornalistas da grande mídia e seus patrões todos de olho nas tetas do Estado brasileiro.
Transcrevo como segue, matéria que está na site da revista Veja, que também não aprofunda o assunto e fica apenas transformando em matéria jornalística dados oficiais. A caixa-preta continua lacrada. Leiam:

A gasolina foi a grande vilã da balança comercial de petróleo e derivados em 2012, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Apesar de o gasto maior continuar sendo com o óleo diesel, em 2013, o país, sobretudo a Petrobras, teve uma despesa recorde com a aquisição de gasolina. Foram gastos 3 bilhões de dólares para comprar 3,8 bilhões de litros do combustível no exterior, o maior volume da série histórica da agência, iniciada em 2000. Também os gastos foram os maiores já registrados, 82% superiores aos de 2011.
Diante da incapacidade de produzir mais derivados no curto e médio prazos, o Brasil vê distanciar-se ano a ano o sonho da autossuficiência em petróleo e derivados. O então presidente Luis Inácio Lula da Silva, com a descoberta do pré-sal, chegou a comemorar um futuro próximo em que o Brasil participaria do seleto grupo dos grandes exportadores mundiais. 
O cenário deve melhorar com a entrada em operação da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, em 2014, segundo a previsão da Petrobras. Ainda assim, o aumento de capacidade não será suficiente para cobrir o crescimento da demanda e o país tende a continuar precisando comprar no exterior o volume que é incapaz de produzir, projetou Vitto.
Pelas contas de Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de InfraEstrutura (CBIEE), o país importa, hoje, 11% do total consumido de combustível. A balança comercial do grupo de combustíveis e lubrificantes é deficitária em 9 bilhões de dólares - considerando um gasto com importação de 35,3 bilhões de dólares e receita com exportação de 26,2 bilhões de dólares, segundo dados de Lia Valls, especialista em comércio exterior do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
A despesa com a importação de gasolina é crescente desde 2010 - tendo passado de 70,6 mil dólares em 2009, para 285 milhões de dólares em 2010 e 1,6 bilhão de dólares em 2011. Desde 2005, o país não importava o combustível continuamente, mês a mês, sem interrupção e em grandes volumes, como ocorreu no ano passado. Em 2012, foram adquiridos no mercado internacional 73% mais gasolina do que em 2011.
O auge da importação foi registrado no mês de novembro, com 640 milhões de litros, embora a maior variação em um mês em comparação a igual mês do ano anterior tenha ocorrido em janeiro, quando foram importados 314,5 milhões de litros, ante 1 mil litros adquiridos em janeiro de 2011. Do site da revista Veja


NO BLOG UCHO.INFO

Palácio do Planalto escala Gilberto Carvalho para minimizar o desdém de Dilma em relação a Bento XVI

Apagando incêndio – O planeta comentou a decisão do alemãoJoseph Ratzinger, o papa Bento XVI, de renunciar ao pontificado, mas apenas a ocupada Dilma Rousseff, que estava descansando na Bahia, não encontrou tempo para ordenar a um estafeta qualquer que redigisse uma nota oficial sobre o tema, mesmo que mentirosa fosse.

Para que a saia justa que se criou em torno do Palácio do Planalto não ficasse ainda mais apertada, a presidente escalou o secretário-geral da Presidência e dublê de coroinha Gilberto Carvalho para, dias depois do fato, se reunir com representantes da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e dizer que o governo se pronunciará no dia da saída do papa, por quem tem reverência. É preciso lembrar que Dilma Rousseff só se curva diante de facínoras e ditadores como Fidel Castro, Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad.
De mais a mais, antes de ir à CNBB o coroinha Gilberto Carvalho deveria ter se confessado e pedido perdão ao Senhor pelas mentiras deslavadas que contou acerca da morte de Celso Daniel, então prefeito de Santo André que foi assassinado porque discordou da destinação dada ao dinheiro da propina cobrada de empresários da cidade do ABC paulista.
Essa postura mentirosa do governo em relação à decisão do papa Bento XVI chega a ser nauseante, pois trata-se de mais uma incompetência do governo do PT, pois, queiram ou não, o Vaticano é um Estado e Joseph Ratzinger é o seu chefe até o próximo dia 28 de fevereiro. Que no Vaticano existe corrupção há algumas décadas todos sabem, mas essa desculpa não cabe na órbita do governo mais corrupto da história nacional. Resumindo, a soberba truculenta de Dilma Rousseff provocou um incidente diplomático, mas por certo a presidente fez cara angelical por ocasião do batizado do neto, Gabriel, diante da pia batismal.
São essas incoerências que fazem com que a política seja tão sórdida e desacreditada, mas não se pode render a esses totalitaristas, sob pena de o Brasil se transformar em uma versão agigantada da Venezuela.

Gleisi Hoffmann usa a burocracia do Estado para justificar incompetência e inoperância do governo do PT

Perna curta – Quando um governo é incompetente, como é o caso do de Dilma Vana Rousseff, a saída é inventar uma desculpa atrás da outra. Essa estratégia recorrente do Partido dos Trabalhadores começou com Luiz Inácio da Silva, que para blindar o seu falso messianismo e camuflar o desastre que seria sua passagem pelo Palácio do Planalto inventou, logo nas primeiras semanas de seu governo, a chamada “herança maldita”, como se sua conhecida incompetência fosse culpa dos antecessores.

Como Dilma não pode culpar o antecessor, a saída foi escalar alguém para culpar o Estado, não o governo. E esse papel ridículo coube à ministra-chefe da Casa Civil,Gleisi Hoffmann, que transferiu à burocracia da máquina estatal a dificuldade de se investir em obras. Uma bobagem desmedida, pois sabe-se que o governo petista está paralisado e não tem capacidade para administrar um país com as dimensões e as premências do Brasil.
Essa desculpa malandra e chicaneira faz parte do plano, ditado por Lula, de mudança de postura de Dilma Rousseff, que é candidata à reeleição em 2014. Como nada tem a mostrar que justifique seu projeto político, até porque o seu partido conseguiu a proeza de destruir a economia nacional em uma década, mentir é o cardápio de sempre. Bom seria se Dilma Rousseff, apresentada aos brasileiros como a “gerentona” e a garantia de continuidade, assumisse perante a nação que a continuidade do fiasco só pode ser ele próprio.
Essa balela balbuciada por Gleisi Hoffmann, que acertadamente foi classificada por Nelson Jobim como alguém que de nada entende, encontrará dura resistência no ucho.info, pois essa mentira oficial não há de emplacar se depender deste noticioso. Os brasileiros estão cansados de desculpas esfarrapadas, incompetência declarada e corrupção desenfreada.


NO BLOG ALERTA TOTAL

Brasileiros pagam R$ 200 bilhões em impostos, enquanto crescem a inflação e as dívidas públicas e pessoais


Por Jorge Serrão – serrao@alertatotal.net
A situação econômica brasileira inspira cuidados, mas o governo finge que tudo está sob controle, quando não está. A dívida pública mobiliária federal, que bateu o recorde de 2,008 trilhões, é apenas um sinal de descontrole de nosso regime capimunista. O endividamento aumentou graças à emissão de títulos para pagar juros vencidos e pela capitalização dos bancos oficiais. A diminuição da carga tributária – sempre prometida – acaba comprometida pela gastança governamental (quase sempre sem qualidade).

Por isso, logo mais à tarde, o Impostômetro (www.impostometro.com.br) da Associação Comercial de São Paulo já terá alcançado a marca de R$ 200 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais pagos por todos brasileiros desde o primeiro dia do ano. Soa como piada qualquer promessa oficial de melhorar o controle do gasto corrente para viabilizar os estímulos e a retomada da produção. Para complicar ainda mais, o Banco Central do Brasil tem cada vez mais dificuldades para manter a flutuação de mentira com o dólar que insiste em ficar abaixo de R$ 2 (para desespero ainda maior dos exportadores).

Agora, a nova conversa fiada do governo gira em torno de uma eventual demora do Congresso Nacional em aprovar o Orçamento Geral da União. O papo é balela porque o orçamento no Brasil é uma farsa: aprovado ou não, o governo só costuma liberar os recursos a conta-gotas, no sistema de duodécimos (a cada mês do ano). Assim mesmo, não permite o gasto de tudo que foi planejado, porque precisa produzir as maquiagens contábeis para o tal do superavit primário.

O risco de demorar a aprovar o orçamento é uma espúria chantagem feita pela classe política (leia-se Renan Calheiros e sua turma) contra o Judiciário. Os líderes do Congresso, de forma cínica, tentam culpar o Supremo Tribunal Federal pela interpretação constitucional do ministro Luiz Fux para que a pauta de votação obedeça a uma ordem cronológica. Assim, os deputados e senadores que, por incompetência ou vagabundagem, deixaram de votar os mais de 3 mil vetos presidenciais, agora só podem votar qualquer coisa depois de apreciá-los.

Assim, enquanto os políticos têm boa vida e não trabalham como deveriam para justificar seus altos salários, na economia real, quem se dana é o cidadão. Paga cada vez mais impostos. Só consegue consumir quando apela para o crédito nada fácil, sempre a juros altos, para comprar produtos cada vez mais caros ou em promoções de mentirinha. Também é punido pela especulativa inflação, quando os preços de vários produtos sobem, sem uma justificativa econômica plausível, apenas por vontade do fabricante/vendedor. Neste cenário, para piorar, a economia não cresce como deveria, roubando oportunidades de evolução real dos cidadãos-eleitores-contribuintes.

Consolo?

Só a economia consegue ficar pior que a situação moral de Renan Calheiros – alvo de protestos nas redes sociais e por qualquer lugar onde passe.

O descontentamento público contra a figura específica de Renan tem tudo para se espalhar para toda a classe política, com repercussões institucionais jamais vistas.

Juntando problemas econômicos com confusão política, o resultado institucional pode ser igual a nada que se viu até hoje na História do Brasil, apesar da aparente passividade da massa tupiniquim.

Minha Cuba, Minha vida...

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.


















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