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TERCEIRA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 11/12/2019

NO PODER360
Eis a newsletter de hoje 
[Quarta-feira, 11/12/2019]

ECONOMIA
É a última reunião de 2019

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CONGRESSO
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CONGRESSO
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MÍDIA
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INTERNACIONAL
Versão modifica proposta original

MÍDIA
Dados do Atlas da Notícia 3.0

Opinião
Simplórios, não olham para seu umbigo


NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Eis o Twitter de Bolsonaro.

Em guerra aberta com boa parte dos jornalões, o presidente Jair Bolsonaro voltou a desmascarar notas falsas, desta vez do Estadão.
Sem fontes confiáveis, os jornalões especulam e mentem a valer.
No seu Twitter, Bolsonaro desmentiu que estaria disposto a aprovar a lei que amplia para R$ 2,5 bilhões os recursos do Fundo Eleitoral para o ano que vem.
Isto significa que o presidente vetará a lei ? Não significa. Diz, apenas, que ele não mandou recado algum e que não falou em vetar ou não a decisão tomada pelo Congresso.
Em mensagem enviada ao editor, o deputado gaúcho Marcelo Brum, PSL, mandou dizer que votou contra a ampliação de recursos para o Fundão, ao contrário do que seus adversários anunciam.
Quarta-feira, às 12/11/2019 08:30:00 AM

O Tribunal Superior Eleitoral autorizou a criação de outro Partido de esquerda, o Unidade Popular (UP), ligado ao Movimento dos Trabalhadores sem Teto de SP. 
A legenda será a trigésima terceira com registro na Justiça Eleitoral.
O UP conseguiu comprovar a adesão de 497 mil filiados.
Às 12/11/2019 08:30:00 AM

NO BLOG DO PERCIVAL PUGGINA
MÃOS LAVADAS EM ÁGUA SUJA
Por Percival Puggina (*) 
Artigo publicado terça-feira, 10.12.2019
Passa longe de mim o discurso ingênuo lastreado na suposição de que possa haver convergência no atual quadro político brasileiro. Basta assistir a uma sessão da Câmara dos Deputados para perceber o quanto é ingênuo esse discurso.
Nas eleições do ano passado, o eleitorado deu giro de 180 graus no conjunto de suas opiniões sobre a situação nacional. Durante 25 anos, a direita ficou sem partido e sem voz. Essencialmente antipetista, renasceu vigorosa nas redes sociais após os achados da Lava Jato e se identificou com o discurso conservador de Bolsonaro. Era evidente, e o tempo veio oferecer prova, que o combate da grande imprensa ao candidato antes e durante o período eleitoral não iria amainar após a eleição. Os gigantes da comunicação não iriam se dar por vencidos e, menos ainda, reconhecer que erraram em suas avaliações sobre o que viria a ser um governo do capitão. Como ficam tais veículos se o governo for bem sucedido? O que dirão “lá em casa?”
Isso explica muita coisa. Mas não explica suficientemente tudo. Veja, leitor, o que está acontecendo ante as mais recentes decisões do STF, notadamente na invencionice processual de “que o delatado fala por último nas alegações finais do processo” e na deliberação que, na prática, acabou com a prisão após condenação em segunda instância. Ambas aconteceram num país que saiu das urnas com a tarefa de acabar com a cultura da impunidade, com a insegurança e com a corrupção. Lugar de bandido é na cadeia. A sociedade sabe que muitos crimes contra ela praticados não ocorreriam se os criminosos estivessem neutralizados, contidos onde lhes sobram motivos para estar: atrás das grades.
Enquanto o STF toma decisões das quais até Deus duvida, o Congresso Nacional vem na contramão da vontade social, surdo à voz das ruas, atropelando os urgentes anseios da sociedade. Legisla velozmente em causa própria, aprova leis que inibem a persecução penal e revela total inapetência ante o cardápio legislativo que o governo e a sociedade lhe propõem. Seus dois presidentes, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre respondem às iniciativas moralizadoras balançando a chave do arquivo – destino prometido a todas que possam colocá-los em risco.
Quadro de terror. Bandidos sendo soltos, chefes de quadrilha, corruptos e corruptores, festejando a liberdade e a leniência do Congresso. Insensibilidade do STF, que se desdobra beneficiando a cultura da impunidade.
Voltemos, então, às primeiras linhas deste artigo. O que faz a grande imprensa perante fatos tão graves? Lava as mãos em água suja? Qual a opinião de tais veículos sobre a desconsideração dos Poderes à vontade de seus leitores, fregueses da indústria da informação? Que opinião têm sobre a conduta de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre? Onde sumiram os adjetivos que lhes seriam corretamente aplicáveis? Onde as urgentes matérias para constranger o Centrão e seu chefe Arthur Lira, réu perante o STF? Nada! Que jornalismo é esse, surdo à sociedade, que só tem opinião ácida e desmedida sobre o presidente da República?
Se pequena parcela do esforço que dedicam para atacá-lo fosse usada com o intuito de colocar o País nos eixos da decência e do efetivo combate à impunidade, o povo, o público, os leitores, os aplaudiriam e não precisariam sair às ruas para expor os fatos do alto de um carro de som.
______________________________
(*) Percival Puggina (74), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no País. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

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