QUINTA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 11/12/2019

NO O ANTAGONISTA
Weintraub: a PM tem que entrar nas universidades
Quarta-feira, 11.12.19 10:55
Por Cedê Silva
Na Comissão de Educação, Weintraub exibiu reportagens de diferentes veículos de imprensa para mostrar que o tráfico e consumo de drogas nas universidades públicas não são casos isolados, mas fazem parte de uma epidemia no Brasil.
—“As universidades estão pedindo nosso socorro”, afirmou. “A PM tem que entrar nos campi“.

“Fui muito bem recebido”, diz Mourão sobre posse de Fernández
11.12.19 10:56
Ao blog de Andréia Sadi, no G1, Hamilton Mourão fez um balanço positivo de sua viagem à Argentina, onde acompanhou a posse de Alberto Fernández.
—“Fui muito bem recebido. A menção que Fernández fez ao Brasil no discurso foi sinal positivo. O embaixador [Daniel] Scioli veio conversar comigo depois sobre como podemos avançar no comércio internacional”, disse Mourão.
Ele disse ainda:
—“Acho que [divergências ideológicas] não interferem. Não acredito. O pragmatismo que o presidente [Jair Bolsonaro] tem imprimido, tendo em vista o caso da China, vai prevalecer. Argentina também é bom para nós.”

Lasier diz que há ‘ditadura’ de Alcolumbre
11.12.19 11:09
Autor do PL da prisão em segunda instância, o senador Lasier Martins disse, em entrevista à Rádio Gaúcha, que o Senado está sob a “ditadura” de Davi Alcolumbre.
Martins foi questionado sobre o presidente do Senado fechar acordo com Rodrigo Maia e lideranças da Câmara para priorizar a PEC da segunda instância em detrimento de seu projeto de lei do Senado.
—“[Nas eleições da presidência do Senado] Estávamos ali entre o ruim e o pior. Eliminamos o pior, mas ficamos com o ruim — e não sabíamos que o ruim era tão ruim assim. Ele não fez nenhuma mudança das quais precisávamos (…). O acordo com a Câmara é inexplicável. Isso é ditadura. É a ditadura do presidente do Congresso Nacional.”

Ouça os diálogos do assessor de Paulinho da Força com entregador de dinheiro
11.12.19 11:35
Entre as principais provas obtidas pela PF para indiciar o deputado Paulinho da Força, do Solidariedade, pelo recebimento de R$ 1,8 milhão da Odebrecht de forma ilícita, estão duas gravações telefônicas fornecidas pelo doleiro Álvaro Novis.
Colaborador da Lava Jato, Novis tem sido peça-chave para ajudar a rastrear o caminho do dinheiro da empreiteira, informa Fabio Leite na Crusoé.
Os diálogos mostram Márcio Amaral, funcionário da corretora de valores do doleiro no Rio de Janeiro, combinando “reunião”, entrega de “encomenda” ou de “documentação” com Marcelo de Lima Cavalcanti, chefe de gabinete de Paulinho da Força na Câmara dos Deputados. As entregas de dinheiro teriam sido feitas no 11º andar do prédio da Força Sindical, no bairro da Liberdade, em São Paulo.
Leia a reportagem completa e ouça os diálogos na Crusoé:
Entre as principais provas obtidas pela Polícia Federal para indiciar o deputado Paulinho da Força (foto), do Solidariedade, pelo recebimento de 1,8 milhão de reais da Odebrecht de forma ilícita, estão duas gravações telefônicas fornecidas pelo doleiro Álvaro Novis. Colaborador da Lava Jato, Novis tem sido peça-chave para ajudar a rastrear o caminho do dinheiro … Continue lendoOuça os diálogos do assessor de Paulinho da Força com entregador de dinheiro

Filha do vice-governador de Alagoas é presa pela PF
11.12.19 11:51
Lívia Barbosa, filha do vice-governador de Alagoas, Luciano Barbosa (MDB), foi presa pela PF no âmbito da Operação Florence Dama da Lâmpada, deflagrada nesta quarta-feira.
O marido de Lívia, Pedro Silva, genro do vice-governador, também foi preso.
Segundo a TV Globo, a prisão de Lívia é preventiva, e a de Pedro, temporária.
Como noticiamos mais cedo, a operação investiga fraudes, desvios de recursos e corrupção de servidores públicos na prestação de serviços de órtese, prótese e implantes de materiais especiais em Alagoas.
Foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão, 09 mandados de prisão preventiva e 07 mandados de prisão temporária em Maceió e Arapiraca.

CCJ do Senado aprova pedido de urgência para pacote anticrime
11.12.19 12:08
A CCJ do Senado aprovou nesta quarta-feira o pedido de urgência para a votação do pacote anticrime.
Com isso, os prazos para a discussão do projeto são reduzidos e já é possível apresentar um parecer em plenário.
Como noticiamos mais cedo, o projeto deve ser votado em plenário ainda hoje, segundo o senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, relator do pacote anticrime no Senado.

“Não é jabuti, não tem nada disso”
11.12.19 12:24
Fábio Trad (PSD-MS) foi quem propôs, no grupo de trabalho que analisou o pacote anticrime, que houvesse regulamentação mais detalhada sobre a possibilidade de acordo entre Ministério Público e acusados de improbidade administrativa.
O trecho, aprovado pela Câmara, estabelece que o Ministério Público pode firmar acordo com os acusados ou réus mediante duas regras: (1) se o suspeito restituir o Estado de todo o dano causado e (2) se pagar multa de até 20% do valor da vantagem que recebeu.
O deputado disse a O Antagonista que o trecho não é um jabuti, que abriria brecha para a reabilitação de políticos com ficha suja.
—“Não é jabuti, não tem nada disso. Os requisitos apresentados são extremamente rigorosos. Quem vai decidir se propõe ou não o acordo é o Ministério Público.”
Trad ressaltou o parágrafo 1º da proposta, que estabelece que “a celebração do acordo levará em conta a personalidade do agente, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do ato de improbidade”.
E completou:
—“Se houver clamor público, se for um ato de improbidade administrativa grande, o MP não vai propor o acordo. O acordo então vale para quais casos? Imagine, por exemplo, um funcionário de quinto escalão que pega o carro da repartição e vai para sua casa. É instaurado o processo administrativo por improbidade. Em vez de ficar 5, 6 anos para demitir, por que não permitir que ele devolva o que foi objeto de prejuízo do Estado e pague uma multa de até 20%? A ideia de permitir o acordo é para os casos menores, que travam o Judiciário.”

Bolsonaro ataca brigadistas de Alter do Chão
11.12.19 13:14
Jair Bolsonaro criticou hoje os quatro brigadistas presos sob suspeita de terem iniciado os incêndios florestais em Alter do Chão — e que depois foram libertados pela Justiça.
Ele elogiou o trabalho da Polícia Civil no caso e disse que a investigação apresentou indícios e provas do envolvimento dos brigadistas em crimes ambientais.
—“Impressionante o trabalho [da Polícia], no meu entender, bastante objetivo. Pegou pessoal que ganhava dinheiro de ONGs para tocar fogo no Brasil, e a imprensa, em grande parte, defendendo agora esses quatro caras que foram presos e foram postos em liberdade”, afirmou Bolsonaro.

Moro diz que presidente da OAB tem postura de “militante político-partidário”
11.12.19 13:42
Sergio Moro, no Twitter, rebateu os ataques do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, ao governo.
“Tenho grande respeito pela OAB, por sua história e pela advocacia. Reclama o presidente da OAB que não é recebido no MJSP. Terei prazer em recebê-lo tão logo abandone a postura de militante político-partidário e as ofensas ao PR e a seus eleitores.”

Relator tira de PEC volta do imposto sindical
11.12.19 13:56
O deputado Fábio Trad (PSD-MS) excluiu o imposto sindical da PEC que altera o funcionamento dos sindicatos no País.
Segundo o G1, no parecer apresentado hoje à CCJ da Câmara, ele comunicou que retirou o seguinte trecho do texto:
“É obrigatória a participação das entidades sindicais na negociação coletiva de suas respectivas representações, que será custeada por todos os seus beneficiários e descontada em folha de pagamento”.
Na segunda-feira, (09), o autor da PEC, Marcelo Ramos (PL-AM), antecipou a O Antagonista que essa parte cairia.

Jucá e filho são suspeitos de comandar esquema de candidaturas laranjas
11.12.19 14:11
Segundo o G1, o ex-senador Romero Jucá e seu filho Rodrigo Jucá são suspeitos de comandar o esquema de candidaturas laranjas investigado pela Operação Títeres, deflagrada hoje pela PF.
O esquema teria envolvido PSD e MDB na eleição de 2018. A PF não divulgou os nomes dos alvos da operação.
Em nota, a assessoria de Romero Jucá afirmou desconhecer as investigações e rechaçou “qualquer ilação de cometimento de irregularidade”.
Como noticiamos mais cedo, são investigados os crimes de associação criminosa, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de valores do financiamento eleitoral. Somadas, as penas podem chegar a 14 anos.

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