PRIMEIRA EDIÇÃO DE SEXTA-FEIRA, 27/9/2019

NO VER CAPAS
Sexta-feira, 27/9/2019
Capas de hoje dos principais jornais do Brasil






NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SUPREMO ABRE O CAMINHO PARA ‘MELAR’ A LAVA JATO
Sexta-feira, 27/09/2019
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu caminho para “melar” a Lava Jato, ao atingir maioria de votos para anular outra sentença de corrupto já condenado. O STF levou em conta "interpretação criativa" da defesa de Adelmir Bendini, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, que diz ter sido prejudicada por não fazer alegações finais após a acusação. O STF ignorou o detalhe de que isso não está na lei.

OBJETIVO É SOLTAR LULA
27/09/2019
A decisão do STF mal disfarça a intenção de criar condições objetivas para anular a sentença que resultou na prisão do ex-presidente Lula.

SINCRONIZADOS
27/09/2019
O intuito ficou mais claro depois que o presidiário desistiu de pleitear a progressão do regime fechado para o semiaberto. Quer liberdade total.

TÁ TUDO DOMINADO
27/09/2019
Os ânimos exacerbados de ministros favoráveis a teses dos petistas demonstraram que estava tudo decidido antes de a sessão começar.

TEMPO AO TEMPO
27/09/2019
O adiamento da conclusão para a próxima semana servirá para sentir o impacto junto à opinião pública e orientar a extensão da decisão.

FORA DA CURVA
27/09/2019
O ministro Ricardo Lewandowski pareceu surpreso, ontem, com as mudanças de entendimento de ministros e votos contra a manobra bolada para melar a Lava Jato. Ficou inquieto e nervoso.

MUITA CALMA NESSA HORA
27/09/2019
Com voto tão simples quanto brilhante, o ministro Luís Roberto Barroso desconstruiu a manobra para melar a Lava Jato. Mas aí o presidente do STF suspendeu a sessão para conversas de pé-de-orelha.

INVERSÃO DE VALORES
27/09/2019
É o fundo do poço, o fim do caminho: senadores foram pressionar o STF em defesa de Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), investigado por corrupção. Pior é o STF se sujeitar à pressão. Que vergonha.

PENSANDO BEM…
27/09/2019
...a sessão do STF, nesta quinta-feira, parecia mais um telecurso sobre como destruir o trabalho de seis anos em uma semana.

MERITOCRACIA
27/09/2019
Preso pela PF ontem por desviar R$5,4 milhões nos últimos 17 dias de mandato, o ex-prefeito de São José da Tapera (AL), Jarbas Ricardo, passou 26 dias longe dos cofres públicos: foi nomeado pelo governador Renan Filho para gerir as finanças da Imprensa Oficial de Alagoas.

ISSO NÃO PODE
27/09/2019
Pretendente ao cargo de embaixador, Eduardo Bolsonaro deveria evitar o compartilhamento de fotos falsas, mesmo sobre a 'aborrecente' enfezada Greta Thunberg, favoritíssima ao título de Chata da Década.

NA NOSSA CONTA
27/09/2019
A Câmara lançou o próprio serviço para confirmar fake news à disposição do cidadão, mas apenas de notícias sobre deputados e a atividade legislativa. Adivinha quem paga a conta?

NO DIÁRIO DO PODER
Janot revela plano para dar um tiro ‘na cara’ de Gilmar e depois se matar
Ex-procurador geral da República conta o dia em que se armou para ir ao STF
Redação
Quinta-feira, 26/09/2019 às 22:52 | Atualizado às 23:05
O ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot, foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) armado, em 11 de maio de 2017, dirigiu-se à sala onde os ministros se reúnem antes de iniciar as sessões, e engatilhou um revólver que levava debaixo da beca para atirar “na cara” do ministro Gilmar Mendes, que estava a dois metros de distância, e depois se matar.
A informação foi revelada pela revista Veja, em reportagem sobre o livro de memórias que o ex-procurador geral da República vai lançar. Ele conta diversos bastidores desconhecidos da Lava Jato, como a oferta de cargos que diz ter recebido do então presidente Michel Temer e do hoje deputado Aécio Neves (PSDB-MG) para suspender as investigações contra eles.
Em seu livro “Nada Menos que Tudo”, Janot confessa que, naquele dia estava transtornado. Gilmar Mendes se transformara em crítico ferrenho dos métodos da força-tarefa da Lava-Jato. Eles não pronunciavam o nome do outro. O ministro se refere a Janot como bêbado e irresponsável. O ex-procurador costuma chamar Mendes de perverso e dissimulado.
Seu depoimento sobre o episódio:
– “Esse ministro (Gilmar Mendes) costuma chegar atrasado às sessões. Quando cheguei à antessala do plenário, para minha surpresa, ele já estava lá. Não pensei duas vezes. Tirei a minha pistola da cintura, engatilhei, mantive-a encostada à perna e fui para cima dele. Mas algo estranho aconteceu. Quando procurei o gatilho, meu dedo indicador ficou paralisado. Eu sou destro. Mudei de mão. Tentei posicionar a pistola na mão esquerda, mas meu dedo paralisou de novo. Nesse momento, eu estava a menos de 2 metros dele. Não erro um tiro nessa distância. Pensei: ‘Isso é um sinal’. Acho que ele nem percebeu que esteve perto da morte. Depois disso, chamei meu secretário executivo, disse que não estava passando bem e fui embora. Não sei o que aconteceria se tivesse matado esse porta-­voz da iniquidade. Apenas sei que, na sequência, me mataria”.
A briga entre os dois saiu do controle quando Janot pediu ao STF para declarar Gilmar Mendes impedido de atuar em um processo que envolvia o empresário Eike Batista, alegando que a esposa do ministro, Guiomar Mendes, trabalhava no mesmo escritório de advocacia que defendia o empresário. Na sequência, foram publicadas notícias de que a filha de Janot era advogada de empreiteiras envolvidas na Lava-­Jato o que também colocaria o pai na condição de suspeito. O procurador acusava Gilmar como origem da informação e decidiu matá-lo.
O livro, escrito pelos jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin, será lançado na próxima semana.




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