O 'SAMBA DO CRIOULO DOIDO' DA POLÍTICA CEARENSE

Por que as bases se espatifaram

Jornal O Povo de 07-8-2014.

Prefeito do DEM faz campanha para Tasso Jereissati (PSDB), mas ignora orientação do partido por Eunício Oliveira (PMDB) e vota em Camilo Santana (PT). Deputados e prefeitos da base governista – mesmo filiados ao Pros – pedem voto para Eunício. Prefeitos e parlamentares peemedebistas não seguem decisão do próprio partido e votam no petista. E candidatos do PT omitem Camilo em materiais que produzem ou fazem acordos que envolvem chapa adversária. Isso sem mencionar o desencontro entre palanques locais e nacionais (para não voltar ao assunto, leia aqui: http://bit.ly/1oEaWQF). Essa barafunda, infelizmente, não é novidade. Mas andou um pouco sumida do Ceará nos tempos de hegemonia. Gente pulando de um lado para outra é situação só vista quando há pelo menos duas grandes forças. A última vez em que isso se deu de forma considerável na esfera estadual foi em 2006, quando Lúcio Alcântara estava no governo e enfrentava Cid. Quando sua campanha fez água, os aliados minguaram. A bagunça que marca os acordos eleitoreiros de agora é sintoma da volta da competitividade às eleições locais. Novos movimentos haverá, a depender do desenrolar da campanha. A chegada de agosto já fez crescer a tensão nos comitês. As próximas pesquisas e o horário eleitoral serão fator que irá influenciar o deslocamento entre palanques. Nem todo mundo que está com um candidato hoje terminará a campanha do mesmo lado.
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