QUARTA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 13/02/2020

NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
Onyx aceitou o rebaixamento para ficar nos subúrbios do poder
O ex-chefe da Casa Civil prorrogou o prazo de validade da frase famosa de Jânio Quadros
Por AUGUSTO NUNES
Do R7
Quinta-feira, 13/02/2020 - 07h20
A Casa Civil saiu de Onyx Lorenzoni faz tempo. Mas Onyx se recusou a sair da Casa Civil mesmo depois da escolha do seu sucessor. Nesta quarta-feira, quando até a rampa do Planalto já sabia que o presidente Jair Bolsonaro decidira entregar o cargo ao general Walter Braga Neto, Onyx continuou recitando que tudo ficaria como estava.
Só no fim da tarde ele aceitou o prêmio de consolação: a transferência para o Ministério da Cidadania. Ao aceitar o rebaixamento para permanecer nos subúrbios do poder, o ministro prolongou o prazo de validade de uma frase do presidente Jânio Quadros: “No Brasil, ninguém renuncia sequer ao cargo de síndico”.
Jânio dizia isso para apresentar a renúncia à Presidência como um gesto de grandeza. Falso. Foi outra reafirmação da frase famosa. Ele deixou o Palácio do Planalto por ter imaginado que em poucas horas estaria de volta ao poder — e muito mais forte.

NO GAZETA DO POVO
“Cotado para qualquer coisa”, exalta Bolsonaro, sobre general convidado para Casa Civil
Por Juliano Pedrozo
Quinta-feira, 13/02/2020 | 10:08h
Ao ser questionado sobre o general Braga Netto, cotado para substituir Onyx Lorenzoni na Casa Civil, o presidente Jair Bolsonaro exaltou o histórico do militar. 
—“Braga Netto eu conheço há muito tempo, me dou muito bem com ele. Teve projeção muito grande em uma situação complicadíssima naquela intervenção [militar] no Rio de Janeiro. Um homem cotado para qualquer coisa”, explicou. Sobre Osmar Terra, ministro da Cidadania que deve dar lugar a Onyx, Bolsonaro disse: 
—“Me dou muito bem com ele, sem problema nenhum. Fez um bom trabalho”, respondeu. O presidente não deu prazo para as mudanças e disse para "ver no Diário Oficial da União"."

NO BLOG DO ALEXANDRE GARCIA
Bolsonaro agora tem três mosqueteiros. E todos vestem verde oliva
Por Alexandre Garcia
[Quarta-feira, 12/02/2020] [22:04]
Troca de ministério nesta quarta-feira (12). Onyx Lorenzoni, que estava perdendo poderes na Casa Civil, vai para o Ministério da Cidadania onde estava Osmar Terra.
Terra é um médico especialista em drogas, teve alguns desencontros com a Anvisa sobre a legalização da maconha medicinal, e outros desencontros com os ministros da Saúde e da Economia.
O ex-ministro é do MDB. Ele fazia uma excelente campanha antidrogas. Não sei se ele vai fazer agora campanha política no Rio Grande do Sul nesta eleição municipal ou se vai ocupar outro cargo público para representar o Brasil.
Para o lugar de Onyx vai o general quatro estrelas, Braga Netto, ex-interventor federal no Rio de Janeiro, que trabalhou para conter a bandidagem no Estado.
O general é um velho amigo do presidente Jair Bolsonaro, um homem da inteira confiança dele. Agora, Bolsonaro está cercado de três amigos: generais Heleno, Ramos e Braga Netto, os três mosqueteiros trabalhando com o D'Artagnan.
Fundação Palmares
Uma mudança ordenada pelo Superior Tribunal de Justiça deixa uma lição. Juiz de primeira instância não pode entrar na competência do poder Executivo, como ocorreu na destituição do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.
O afastamento se deu porque Camargo disse que Zumbi dos Palmares tinha escravos e não era um herói de verdade. E que o racismo no Brasil não existe da forma que é colocada pelos militantes porque os militantes são de esquerda.
A Advocacia-Geral da União entrou com um recurso e o STJ disse que o juiz não tinha que se meter e que a decisão dele foi uma censura no mérito de uma questão que não era da alçada dele.
Por isso, Camargo volta para a presidência da Fundação Palmares. Ele vai ficar no cargo até que Regina Duarte assuma a Secretaria Especial de Cultura e decida quem vai ser o presidente na gestão dela.
Moro não leva desaforo
Convidaram o ministro Sergio Moro para participar de uma comissão na Câmara e falar sobre segurança, mas de novo teve um fiasco. Um deputado do Psol chamou Moro de "capanga de miliciano e da família Bolsonaro".
Moro respondeu alegando que o deputado não tem fatos e nem argumentos e sim ofensas. E acrescentou: 
— (...) “O senhor é um desqualificado para o exercício desse cargo. Quem protegeu a milícia foi o seu partido”.
O ministro foi censurado pelo presidente da Mesa e pediu desculpas. Mas a gente nota que cada vez que tem esses enfrentamentos, Moro sai mais temperado e com mais experiências para situações como essas.
Condenado pode viajar?
O ex-presidente Lula vai ao Vaticano nesta quinta-feira (13) e será recebido pelo papa Francisco. Ele está sendo acompanhado por três assessores pagos por nós, o que ele tem direito por lei como ex-presidente.
Eu não entendo como ele está indo viajar para o exterior sendo que ele foi condenado duas vezes em segunda instância e sendo réu mais seis vezes por corrupção.
Ao mesmo tempo eu fico pensando: tem sujeito que nunca foi condenado em Operação da Lava Jato e o juiz manda tirar o passaporte dele de cara. Ele não pode ir ao exterior, mas o ex-presidente pode.
Na Constituição está escrito, no artigo 5º, que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza. Está escrito, mas não é praticado pelos agentes do Poder Judiciário encarregados de cumprir a lei.

NO JORNAL DA CIDADE
O detalhe crucial que ninguém viu na acusação de assédio e a “vaidade” dos influenciadores de direita
Quinta-feira, 13/02/2020 às 09:23
Ontem assistimos uma enxurrada de manifestações em apoio a uma jornalista acusada de assédio para conseguir um furo de reportagem.
O acusador, testemunha sob juramento, tinha todas as qualidades enaltecidas pela esquerda: negro, músico, descolado....
Só que ele guardava alguns segredos: que o PT pagou quantias milionárias para a empresa em que ele trabalhava usar robôs para fazer disparo em massa na época da eleição; que havia sido procurado pela repórter da Folha para dar entrevista e foi assediado por ela e que, mesmo sabendo que não houve disparo em massa para a campanha do Bolsonaro, a Folha fez uma matéria criminosa para prejudicar sua eleição.
Se aqui fosse um país sério, ontem mesmo PT e Folha fechariam suas portas...
Mas não...
Como há muito tempo não se via, jornalistas e políticos que estão desesperados para derrubar o governo, se uniram para atacar a credibilidade do rapaz.
Aqui, cabe uma explicação que pouca gente viu: segundo o rapaz, a jornalista o assediou na porta da sua casa!! Ela queria subir para ver o computador dele e se ofereceu para isso....
E como jornalistas e políticos podem afirmar tão categoricamente que isso não aconteceu? Eles estavam lá na hora? Estavam com ela em outro lugar?
Claro que não!
A intenção disso tudo é única: destruir a reputação de quem tem tudo para mostrar que o governo não só foi eleito legitimamente, como mostrar que quem devia estar sendo investigado na CPMI das Fake News eram os apoiadores do PT.
O que me incomoda nisso tudo é que a direita ainda não entendeu que, desarticulada como está, não terá força para vencer nenhuma batalha... quanto mais a guerra!!
Como vocês podem ver, publicamente essas pessoas da esquerda tentam mostrar que não estão unidas, mas nos bastidores ninguém solta a mão de ninguém.
Basta um episódio que colocam seu exército em campo.
Incomoda-me mais ainda o fato de que eles representam uma minoria dos brasileiros.... mas é uma minoria que ganha no grito e suas mentiras muitas vezes acabam prevalecendo sobre a verdade.
Até quando assistiremos a isso sem reação?
Até quando a vaidade dos influenciadores de direita ficará acima do interesse da maioria dos brasileiros?
(Texto de Flavia Ferronato. Advogada. Coordenadora Nacional do Movimento Advogados do Brasil)

A Folha já julgou, condenou e pretende a execração pública de uma testemunha sob juramento (veja o vídeo)
13/02/2020 às 06:40
O jornal Folha de S.Paulo já fez o seu julgamento.
Hans River Rio do Nascimento está condenado.
De acordo com o jornal, não passa de um mentiroso.
De maneira habilidosa, toda a artilharia do jornal voltou-se para a revelação de que a jornalista Patrícia Campos Mello, para conseguir informações, teria assediado o rapaz.
Ardilosamente, o jornal focou o seus ataques apenas neste aspecto, tentando de todas as formas desqualificar a testemunha e enaltecer a ‘premiada’ jornalista.
O detalhe mais pernóstico é o de que a acusação principal foi escanteada.
Ninguém toca no assunto.
O PT efetuou disparos em massa de mensagens na tentativa de fraudar o pleito eleitoral de 2018.
Ou seja, ante a prova testemunhal, dada sob juramento, a conclusão que chegamos é de que a jornalista teria produzido um material totalmente mentiroso durante a campanha eleitoral, visando a incriminar o candidato que concorria contra o PT.
Neste aspecto, pesa contra Patrícia a sua confissão de que é de esquerda e de que sempre votou no PT.
Hans, por sua vez, neste aspecto tem mais isenção do que a jornalista da Folha, pois não tem qualquer ligação com nenhuma das partes.
O vídeo abaixo não deixa nenhuma dúvida.
Assim, fica o questionamento: Quem está mentindo?
A testemunha sob juramento ou a jornalista que já confessou que é de esquerda e que sempre foi eleitora do PT?
Veja o vídeo:
Por Otto Dantas
Articulista

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA