TERCEIRA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 22/01/2020

NO O ANTAGONISTA
Celso de Mello ficará afastado do STF por quase dois meses
Terça-feira, 21.01.20 19:11
Por Márcio Falcão
O afastamento do ministro Celso de Mello do STF pode durar até dois meses. Segundo informações do atestado homologado pela Secretaria de Saúde do STF, a licença médica do decano da Corte começou nesta segunda (20/1) e vai se estender até 19 de março.
O ministro Celso de Mello está internado em São Paulo e deve passar por uma cirurgia nesta semana. O gabinete do ministro não informou detalhes do procedimento.
O decano do STF tem um grave problema de desgaste ósseo no quadril e os médicos apontam que só uma cirurgia pode resolver o problema.
A ausência pode afetar julgamentos importantes, como o do HC em que Lula pede a suspeição de Sergio Moro, casos tributários, e ainda desdobramentos das ações que questionam artigos da Lei de Abuso de Autoridade.

Sempre teremos Paris?
21.01.20 19:28
Por Claudio Dantas
Ex-assessores comentam que Roberto Alvim, o ex-secretário da Cultura que caiu após fazer apologia ao nazismo, conseguiu emprego em Paris.

Para Gilmar, denúncia contra Glenn afronta sua liminar
21.01.20 19:32
Gilmar Mendes, do STF, entende que a denúncia do Ministério Público Federal contra Glenn Greenwald fere sua liminar que proibiu o americano de ser responsabilizado pelas mensagens roubadas da Lava Jato. A informação é da Folha.
Segundo a coluna Painel, o entendimento do ministro é que o oferecimento da denúncia é um ato que visa à responsabilização.
O procurador da República no DF, Wellington Oliveira, no entanto, denunciou o americano pelos crimes de associação criminosa e interceptação telefônica ilegal. Ele entendeu que Glenn deve ser denunciado não pelas mensagens, mas por ter auxiliado, orientado e incentivado o grupo de hackers suspeito de ter invadido os celulares de autoridades durante o período em que os delitos foram cometidos.

Cúpula da PGR avalia que Greenwald pode ser denunciado mesmo sem investigação
21.01.20 20:14
Integrantes da cúpula da PGR ouvidos pelo Estadão avaliam que não há empecilhos legais para Glenn Greenwald ter sido denunciado pelo MPF mesmo sem ser formalmente investigado na Operação Spoofing.
Segundo um integrante da cúpula da PGR, que pediu para não ser identificado, uma denúncia pode, em tese, incluir uma pessoa que não era originalmente alvo da investigação – e, embora possa parecer “caça às bruxas”, um jornalista “pode divulgar tudo, mas não pode fazer qualquer coisa para obter a informação”.
Outro membro da cúpula da PGR observa que a lei permite denunciar alguém que nem é formalmente investigado, “desde que se tenham em mãos” elementos suficientes para embasar a acusação.
A opinião é compartilhada por outros membros do MPF – que, mesmo assim, escreve o jornal paulistano, “se disseram surpreendidos com a denúncia da Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF) contra Glenn”.

Vídeo: entenda a denúncia contra Glenn Greenwald
21.01.20 20:20
Por Cedê Silva
O Ministério Público Federal ofereceu denúncia nesta terça (21) contra Glenn Greenwald e outras seis pessoas no âmbito da Operação Spoofing.
O ativista Greenwald, especificamente, foi denunciado por interceptação telefônica e associação criminosa.
Para oferecer a denúncia contra Glenn Greenwald, o procurador Wellington Oliveira precisou enfrentar, com os fatos, dois obstáculos: primeiro, comprovar que Greenwald atuou ilegalmente na obtenção de informações. Segundo, trabalhar sob o efeito da liminar de Gilmar Mendes.
Assista (pressione o botão abaixo) ou clique neste link:
O tiro de Greenwald na blindagem que o protege
21.01.20 20:24
O sigilo de fonte jornalística, garantido pela Constituição, foi o pretexto utilizado por Gilmar Mendes para blindar Glenn Greenwald de investigações sobre as mensagens roubadas da Lava Jato:
“Com base nesses fundamentos, concedo, em parte, a medida cautelar pleiteada, apenas para determinar que as autoridades públicas e seus órgãos de apuração administrativa ou criminal abstenham-se de praticar atos que visem à responsabilização do jornalista Glenn Greenwald pela recepção, obtenção ou transmissão de informações publicadas em veículos de mídia, ante a proteção do sigilo constitucional da fonte jornalística”, escreveu Gilmar na sua liminar.
É irônico que um violador de sigilo de fonte jornalística tenha dado um tiro na blindagem que o protege.

O flagrante do cúmplice de hackers
21.01.20 20:40
Uma das principais provas usadas pelo MPF para denunciar Glenn Greenwald foi sua conversa com o hacker Luiz Molição.
No diálogo, o ativista diz que Molição poderia apagar as mensagens, pois havia feito um backup de tudo. As declarações são gravíssimas, mas os problemas de Glenn vão além dessa conversa.
O MPF mostrou que ele manteve contato com os hackers durante as invasões e tinha ciência do crime.
Não se trata apenas de receber o produto criminoso e publicá-lo, como alega agora, mas de esperar a execução do crime para auferir seu benefício.
Não é jornalismo, é cumplicidade.

Presidente do BNDES precisa explicar contratação de investigação privada
21.01.20 21:07
O BNDES divulgou relatório de uma investigação privada encomendada aos escritórios de advocacia Cleary Gottlieb Stenn & Hamilton e Levy & Salomão Advogados. O objetivo era verificar ilegalidades em oito operações de crédito com JBS, Bertin e Eldorado Celulose.
Curiosamente, a auditoria concluiu pela ausência de corrupção nessas operações ou mesmo de influência indevida de Guido Mantega, Luciano Coutinho ou qualquer outra pessoa. O escritório responsável pela investigação, porém, fez uma ressalva: “Não teve acesso a certos documentos e testemunhas importantes.”
Cabem aqui vários questionamentos: se o o próprio BNDES contratou os escritórios, por que eles não tiveram acesso a “certos documentos e testemunhas importantes”?
Aliás, são públicas as denúncias da força-tarefa da Operação Bullish, os anexos do acordo da JBS e os relatórios de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) que atestam uma série de ilegalidades nos financiamentos citados e em vários outros. Há ainda a delação de Antonio Palocci.
Os responsáveis foram presos, processados e, em vários casos, condenados.
O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, precisa explicar, urgentemente, por que torrou R$ 48 milhões numa investigação privada que não encontrou aquilo que as investigações públicas já cansaram de mostrar.

Agência determina que estatal do Rio tenha um degustador de água
21.01.20 21:08
A Agenersa, Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio, informou hoje que a Cedae, estatal de saneamento, terá cinco dias para dizer se possui em seu quadro de funcionários um degustador de água, registra o G1.
Caso não tenha esse posto, a companhia será obrigada a contratar este profissional. O objetivo, diz a agência, é evitar novos transtornos relacionados à qualidade da água.
Há semanas, a água que sai das torneiras dos consumidores cariocas tem sido escurecida pela Geosmina, substância produzida por algas que dá ao líquido cheiro e gosto de terra.

Greenwald vai esperar Gilmar Mendes
Quarta-feira, 22.01.20 06:10
Glenn Greenwald vai esperar o retorno de Gilmar Mendes.
“Uma reclamação ao Supremo não deve ser encaminhada nos próximos dias, durante o recesso do Judiciário”, diz a Folha de S. Paulo.
“O plantonista da Corte é o ministro Luiz Fux, considerado simpático à Lava Jato.
A estratégia do jornalista é esperar o retorno do relator, Gilmar Mendes, que viu a denúncia como uma afronta a uma determinação sua do ano passado.”
In Gilmar He Trusts"

Rio tem menor número de assassinatos desde 1991
22.01.20 07:18
O Rio de Janeiro, em 2019, teve o menor número de assassinatos desde 1991.
Foram 3.995 vítimas, segundo o levantamento de O Globo.

O calote argentino
22.01.20 07:52
A S&P rebaixou a nota da dívida argentina em pesos para “default seletivo” – ou calote.
Alberto Fernández assinou ontem um projeto de lei para reestruturar a dívida pública, e o ministro da Economia declarou que “a carga da dívida que é insustentável”.

Qualquer um, menos Fux
22.01.20 08:13
A defesa de Glenn Greenwald, que morre de medo de Luiz Fux, vai esperar o retorno de Gilmar Mendes de suas férias.
“Os advogados avaliam também pedir a rejeição na primeira instância”, diz a Folha de S. Paulo.
Alguém já deve estar tentando sondar o juiz.

Polo da liberdade
22.01.20 08:24
— “Sem qualquer constrangimento, atacam a liberdade de imprensa.”
A frase é de Jaques Wagner, codinome Polo.
É comovente o número de alvos da Lava Jato que a defesa de Glenn Greenwald conseguiu reunir.

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Terça-feira, às 1/21/2020 07:10:00 PM

As denúncia feitas pela RBS e pela Abraji, hoje, segundo as quais há censura à imprensa na denúncia feita pelo MPF contra o americano Glenn Greenwald, dono do site sujo The Intercept, não são verdadeiras. São mentirosas. Jornalista não tem salvo conduto para cometer crimes.
Glenn e a quadrilha desmontada pela Operação Spoofing cometeram crimes, violando claramente o art. 5º, XII da Constituição do Brasil, além dos artigos 154 e 288 do Código Penal e o 10º da Lei 9.296/96, pelo menos estes, ao se unirem para usar dados furtados de personalidades como Bolsonaro, Moro, Dallagnol, Alcolumbre, Joice, Cid Gomes, Osmar Terra, Gilmar Mendes, Alexandre Moraes e Tarcísio Freitas. Foram 126 personalidades violadas.
A quadrilha usada por Glenn era toda composta por seis bandidos envolvidos em crimes comuns, como fraudes bancárias, estelionato e até furto de dinheiro de contas de clientes de bancos.
Além das denúncias do hacker Luís Molição, que fez delação premiada, a PF apreendeu fartos diálogos mantidos entre Glenn e o líder da quadrilha, Walter Delgatti, além de Molição, combinando formas e edições do material furtado de autoridades, visando a prejudicá-las través de denúncias no The Intercept (leia a partir da página 52 e até página 62, sobretudo 62 (diálogo entre Glenn e Molição, onde as combinações são criminosas. CLIQUE AQUI para ler.
Quarta-feira, às 1/22/2020 08:30:00 AM

Não existe verdade alguma na denúncia do ministro Gilmar Mendes, segundo a qual foi violada sua ordem (medida cautelar) à PF para não investigar o americano Glenn Greenwald, dono do site sujo The Intercept.
Gilmar Mendes e Greenwald

O americano não foi investigado porque na denúncia apresentada ontem pelo procurador Wellington Divino Marques de Oliveira (leia íntegra no link a seguir), fica claro isto. O que acontece é que a delação premiada do hacker Luiz Molição e a interceptação de diálogos criminosos entre ele e Glenn, como também entre Glenn e o líder dos hackers Walter Delgatti, a aliança criminosa ficou estabelecida de maneira cristalina, em flagrante violação de pelo menos dois artigos do Código Penal, 154 e 288, mais o artigo 10º da Lei 9.296/96 e o inciso XII da própria Constituição Federal.
Gilmar Mendes, um dos que tiveram seus dados furtados pela quadrilha de hackers, mistifica para ajudar o americano e seus aliados, como tem feito ao longo do combate que move contra a Lava Jato.
"Glenn não pode ter salvo conduto", escreveu o procurador federal, referindo-se à medida cautelar de Gilmar em favor do americano. Na página 62, a reprodução de um diálogo entre Molição e Glenn tem caráter claramente criminoso.
CLIQUE AQUI para ler tudo, mas sobre este caso do ministro Gilmar Mendes, vá direto nas páginas 55, 56, 58, 60, 61 e 62, sobretudo esta, a do diálogo.
Às 1/22/2020 08:42:00 AM


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