QUARTA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 31/10/2019

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
A acusação contra Bolsonaro e a estratégia para que esqueçam quem é o mandante do assassinato de Celso Daniel
Quinta-feira, 31/10/2019 às 06:37
Marcos Valério, Celso Daniel e Lula

As mais recentes manchetes e acusações da grande mídia, encabeçada pelo Grupo Globo, que buscam, maliciosa e mentirosamente, de todas as formas possíveis (e impossíveis), envolver o nome do Presidente Bolsonaro no assassinato da vereadora Marielle Franco, do Rio de Janeiro, certamente, por um lado, não passam de “revide”, de uma “vingança”, pelo corte das verbas e das “mamatas” federais das quais eram beneficiários, de longa data.
Prudente é recordar que, mediante essas “generosas” verbas federais, cortadas por Bolsonaro, praticava-se um “toma lá-dá-cá” na sua mais pura acepção. Em face das “generosidades” dos governos, esses recebiam em troca da grande mídia total sustentação, no que dependesse da opinião pública favorável, manipulada criminosamente, chegando ao ponto da lavagem cerebral contínua.
A grande mídia “comprava” os governos… com mídia; e era “comprada” por eles, simultaneamente, com verbas públicas!!!
Resumidamente, podemos garantir que a grande mídia “elegeu”, ou “sustentou”, conforme o caso, e enquanto lhe interessava, todos os governos que se instalaram no Brasil, antes, e principalmente, a partir de 1964, passando pelo Regime Militar (1964 a 1985), pelo Governo Sarney/MDB (Nova República), pelo período de Collor/Itamar, FHC, Lula,Dilma/Temer. Só parou com Bolsonaro, eleito em outubro de 2018, sem o apoio, e mesmo a contragosto dessa grande mídia.
Com a posse do “capitão”, em 1º de janeiro de 2019, o governo passou a ser “demonizado”, durante as 24 horas de todos os dias.
Certamente foi resultante das “tetas” governamentais que secaram.
Interessante e revoltante é destacar que o agravamento repentino desse “ataque” injusto, inoportuno e covarde contra o Presidente da República, quando apontaram contra ele todos os “canhões” midiáticos, tem a outra “coincidência” incrível de acontecer exatamente no momento do depoimento ao Ministério Público do ex-marqueteiro do PT e de Lula, operador do “Mensalão”, Marcos Valério, dando conta, na sua “colaboração”, que Lula teria sido um dos mandantes do assassinato do então Prefeito de Santo André/SP, do PT, Celso Daniel, em 2002, suspeita essa que até já estava quase “esquecida” e “enterrada”, por essa mesma grande mídia, que agora “força a barra” para desviar o foco de “Celso Daniel”, envolvendo, bem “fresquinho”, Bolsonaro no assassinato de Marielle Franco.
Ao caluniar Bolsonaro, tentando comprometê-lo pela morte da vereadora Marielle Franco, a grande mídia, e seus comparsas, engajados com as forças políticas de oposição ao Governo, todavia desprovidos de qualquer princípio ético, e à falta de quaisquer provas mais robustas, tentam “ganhar-no-grito”, no tamanho das letras das manchetes, e nos grandes espaços e tempo de todos os tipos de veículos de comunicação, como jornais, rádio e televisão.
Tentam “compensar”, corromper a verdade, com a força do poder midiático, sem qualquer prova sólida.
Advogado, sociólogo, pós-graduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).

A presunção do Ministro Marco Aurélio: “Está precisando morrer alguém para sabermos que somos mortais”
31/10/2019 às 07:55
De fato, eles, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), se acham seres superiores, quase imortais; afinal, são dotados de muito poder e estão imunes a qualquer tipo de fiscalização.
Não é a toa que certa feita (em 2009), em diálogo na sala de lanches anexa ao plenário da Primeira Turma do STF, o ministro Marco Aurélio Mello vociferou, em alto e bom som, em referência a eles, os 11 togados e poderosos ministros: 
-- “Está precisando morrer alguém para sabermos que somos mortais”.
A ministra Cármen Lúcia respondeu: 
-- “Como tudo aqui é por antiguidade, esperarei a minha vez”.
A história é narrada no livro “Os Onze. O STF, seus bastidores e suas crises”, uma verdadeira radiografia do tribunal, narrada minuciosamente pelos jornalistas Felipe Recondo e Luiz Weber.
Esse é o mesmo Marco Aurélio que, neste mês de outubro, devolveu ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, o convite para a solenidade de outorga da Medalha do Mérito Eleitoral Catarinense ao ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O convite havia sido enviado por um membro do cerimonial da corte eleitoral catarinense.
Para o ‘quase imortal’, um reles membro do cerimonial não poderia ter lhe dirigido o convite. Descumpriu a ‘liturgia própria do Judiciário’.
Leia também:
Da Redação

A abominável estratégia da Rede Globo: “o bê-a-bá da cartilha de desinformação da esquerda”
31/10/2019 às 08:47
A Globo sabia desde o começo que Jair Bolsonaro estava em Brasília no dia em que o porteiro falou que o então deputado havia autorizado a entrada no condomínio do suspeito de ter matado Marielle.
Como ela procedeu?
Deu destaque ao depoimento que não se sustenta, colocando em letras miúdas que Bolsonaro estava em Brasília.
Isso não é apelação para se ter audiência. O que a Globo fez é o bê-a-bá da cartilha de desinformação da esquerda.
O maior grupo de mídia do Brasil criou uma manchete bombástica ciente de que ela se tornaria a própria notícia e se perpetuaria na retórica petista.
Diante de cada acusação contra seus representantes, o militante de esquerda tira do bolso o print da reportagem e grita: “e o envolvimento de Bolsonaro no assassinato de Marielle?”.
É dessa forma que o debate político é mantido no chão o tempo todo, que a esquerda desvia a atenção dos seus crimes e que as reformas liberais não conseguem espaço para serem esclarecidas e aprovadas.
Não por acaso…
A reportagem do Jornal Nacional veio poucos dias depois de Marcos Valério acusar Lula de ser o mandante do assassinato de Celso Daniel – coincidindo com o teor de outros depoimentos, incluindo de familiares do ex-prefeito petista; e se “esqueceu” de mencionar que Domingos Brazão, suspeito de ter assassinado Marielle, fez campanha para Dilma Rousseff ao lado de Eduardo Cunha.
Ninguém na grande imprensa quis se aprofundar sobre a tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro, um ano atrás;
Nenhum dos grandes jornais se empenha em esclarecer a importância das reformas que o atual governo tenta aprovar.
O jornalismo liderado pela Globo mostra-se indiferente à queda no número de assassinatos no País e ao gigantesco aumento no volume de apreensões de drogas.
Não tem um único jornalista investigativo da imprensa tradicional querendo descobrir como o petróleo produzido na Venezuela veio parar nas praias brasileiras.
Não se vê ninguém da “classe artística” ou da academia se mobilizando contra as decisões absurdas do STF.
A onda de violência promovida por militantes de esquerda no Chile foi reportada como manifestações populares.
Eu adoraria falar dos livros que leio e das propostas liberais que estão sendo apresentadas, mas as circunstâncias no Brasil são sempre tão assustadoras que eu me sinto obrigado mesmo é a falar sobre o jornalismo de desinformação da Globo e da Folha, sobre Lula, sobre o Foro de São Paulo, etc.
(Texto de João Cesar de Melo. Arquiteto e artista plástico)

NO BLOG DO RODRIGO CONSTANTINO
Bolsonaro sai mais forte após caso Marielle – Jovem Pan
Por Rodrigo Constantino (*)
[Quinta-feira, 31/10/2019] [09:59]
Comentário de hoje ao vivo no Jornal da Manhã, sobre caso Marielle, depoimento de Alexandre Frota na CPI das Fake News, e taxa de juros Selic no patamar mínimo histórico: Veja o vídeo neste link: https://youtu.be/vLXNmGl8oEs

(*) Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.

Bolsonaro sai fortalecido de caso Marielle
Por Rodrigo Constantino (*)
[31/10/2019] [09:27]
A euforia da oposição durou pouco, menos de um dia. Subiram a hashtag perguntando quem estava na casa 58, insinuaram que Bolsonaro era mesmo o mandante do assassinato da vereadora socialista Marielle Franco, e comemoraram a reportagem do Jornal Nacional como uma bomba que explodira no colo do presidente.
Em menos de 24 horas tudo se inverteu. O que era bastante inverossímil desde o começo se mostrou mesmo uma farsa, uma grande mentira. O porteiro mentiu. Faltava lógica para a história, faltava motivo, faltava evidência. Ainda assim o JN decidiu ir adiante com a reportagem, o que pode ser compreensível pelo desejo do "furo", ainda mais envolvendo um presidente e uma morte que gerou muita comoção - em boa parte estimulada pela própria Globo.
Mas era melhor ter optado pela maior prudência. Um dia a mais de espera poderia até ter colocado em risco o "furo" exclusivo, mas seria suficiente para desmontar a narrativa do porteiro. E teria evitado muito desgaste, muito barulho, muita fúria. Diante do potencial estrago de uma notícia dessas, a cautela extra era recomendável. Talvez o viés ideológico tenha falado mais alto.
Nos Estados Unidos foi a mesma coisa com Trump, desde o começo. A mídia mainstream, com extrema má vontade, busca bombas contra o presidente republicano desde o primeiro dia de mandato. No suposto conluio com os russos, encontrou um fio a ser seguido que poderia levar ao impeachment até. Investiu pesado nisso, por dois longos anos. Até o relatório final de uma ampla investigação render absolutamente nada. A credibilidade da imprensa já estava chamuscada, e faltou um pedido de desculpas.
O JN dedicou um bloco inteiro ao tema Marielle nesta quarta. O jornal estava na defensiva, tentando reverter o erro. Ou seja, sentiu o golpe. Era melhor admitir que foi, no mínimo, apressada. Ou irresponsável mesmo. É verdade que a primeira reportagem mostrou que Bolsonaro não se encontrava no Rio, não poderia ter atendido o porteiro. Mas era óbvio que o conjunto em si seria suficiente para causar rebuliço e deixar os opositores assanhados, como de fato aconteceu. O JN tinha obrigação de saber disso.
Bolsonaro sai fortalecido dessa história toda. Brasileiro adora uma vítima, e o presidente foi visto como alvo de uma perseguição política, de uma armação. Mesmo sua reação "descontrolada" foi vista como genuína, um desabafo legítimo de quem foi atacado em sua honra de forma caluniosa. Sua militância mais radical ficou em polvorosa, pregando guerra aberta contra a mídia, com alguns defendendo até o método chavista de não renovar a licença da Globo. Já os moderados, mesmo aqueles que vinham criticando bastante o governo, tomaram o lado do presidente, pois viram o oportunismo da esquerda diante do caso.
Carlos Bolsonaro também sai fortalecido dentro do bolsonarismo, por ter sido aquele que provou a mentira do porteiro em primeira mão. Ele chegou a escrever: "Sou seu soldado há quase 20 anos e isso não vai mudar, independentemente do que vier. Estou preparado!". Carlos comanda a rede social do pai, e é o responsável por ataques constantes e agressivos contra desafetos.
O efeito da reportagem, portanto, foi como um bumerangue: se a intenção era enfraquecer Bolsonaro, o resultado acaba sendo o oposto, e ajudou justamente a ala mais extremista do bolsonarismo, que encontrou pretextos para sua guerra declarada contra a imprensa em geral.
É um fenômeno similar ao que se observa nos Estados Unidos. Trump avança em sua retórica contra a mídia, que seria uma fábrica de Fake News, e o público vai ao delírio, pois a credibilidade da imprensa anda mesmo em baixa.
O discurso contra o jornalismo é perigoso, e nenhum governante aprecia a liberdade de imprensa. O apresentador William Bonner leu nota da TV Globo ontem, alfinetando o presidente por ele não compreender o papel do jornalismo sério. É em parte verdade, e basta ver quem os bolsonaristas consideram "mídia independente": aqueles sites bajuladores e subservientes ao governo.
Mas caberia também uma autocrítica da mídia, uma reflexão acerca de seu viés, pois o público não é bobo e percebe essa pré-disposição a ser menos cauteloso na hora de atacar a direita. Talvez um Lula merecesse o benefício da dúvida e ganhasse um dia a mais de verificações. Provavelmente uma Marina Silva teria esse privilégio. Em se tratando de Bolsonaro, a fome se juntou com a vontade de comer, e se ignorou que o apressado come cru.
Como nos desenhos do papa-léguas dos meus tempos de criança, o coiote "esperto" acendeu a bomba para jogar em cima do fujão, só para vê-la explodir em cima dele mesmo. Esse tipo de coisa ajuda a ala mais radical do bolsonarismo. O viés da mídia é o melhor cabo eleitoral de Bolsonaro.
(*) Rodrigo Constantino
Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.


NA AGÊNCIA BRASIL
AGU vai apurar vazamento de informações sobre caso Marielle
Publicado quinta-feira, 31/10/2019 - 09:58
Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil Brasília
O advogado-geral da União, André Mendonça, determinou ontem (30) a abertura de um procedimento para apurar a participação de algum agente público no vazamento de informações sobre as investigações da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O ofício sobre a abertura do procedimento, que deve ser conduzido pela Procuradoria-Geral da União (PGU), órgão subordinado à AGU, foi divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro em seu perfil no Facebook.
No documento, Mendonça destaca que a investigação sobre o assassinato de Marielle corre sob segredo de Justiça, e que a atuação da AGU ocorre considerando que “o referido vazamento foi utilizado para relacionar a pessoa do presidente da República aos possíveis envolvidos no crime sob investigação”.
O procedimento da AGU visa a averiguar o envolvimento de algum agente público no vazamento ilícito de informações sobre o caso.
O AGU citou o artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa (8.492/1992), segundo o qual é vedado ao agente público “revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo”.
Ontem (30), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que investigasse “todas as circunstâncias” em torno da citação ao nome de Bolsonaro no caso Marielle.
Horas depois, a PGR divulgou que, em decisão sigilosa, Aras determinou o arquivamento da apuração envolvendo a citação de Bolsonaro nas investigações do assassinato, e também que ele encaminhou ao Ministério Público Federal (MPF) do Rio de Janeiro o pedido de Moro para que sejam averiguadas as circunstâncias em torno da citação ao nome do presidente.
A vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados em 14 de março do ano passado, quando o carro em que estavam foi atingidos por tiros na região central do Rio de Janeiro.
Entenda
Na noite de terça-feira (29), o Jornal Nacional, da TV Globo, noticiou que registros do condomínio Vivendas da Barra, e também o depoimento de um dos porteiros à Polícia Civil, deram conta de que um dos suspeitos do assassinato, o ex-policial militar Élcio Queiroz, esteve, horas antes do crime, na casa do sargento aposentado da Polícia Militar Ronnie Lessa, suspeito de ser o executor da ação, que mora no local, casa de número 66.
Segundo o Jornal Nacional, em depoimento, o porteiro informou que Élcio Queiroz anunciou que iria não à casa de Lessa, mas à de número 58 do Vivendas da Barra, que é a residência de Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. Ainda segundo o programa da Globo, em seu depoimento, o porteiro afirmou ter interfonado para a casa do então deputado federal e que “seu Jair” havia autorizado a entrada do visitante.
Contudo, registros de presença da Câmara dos Deputados demonstram que naquele dia o então deputado estava em Brasília, conforme também noticiado pelo Jornal Nacional. Na tarde de ontem (30), o vereador Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente, divulgou um vídeo em seu perfil no Twitter que indica que o porteiro interfona diretamente para a casa de Lessa, e não para a residência de Bolsonaro.
Em entrevista coletiva realizada também na tarde de ontem (30), a promotora de Justiça Simone Sibílio, coordenadora do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do Rio de Janeiro, disse que o porteiro mentiu sobre ter ligado para a casa de Bolsonaro a pedido de Élcio Queiroz. A afirmação foi feita com base em perícia nas gravações de áudio do sistema de comunicação interna do condomínio.
Saiba mais
Edição: Valéria Aguiar



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