QUARTA EDIÇÃO DE 08-3-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO DIÁRIO DO PODER
PF INVESTIGA ESQUEMA DE CONTRABANDO COM ATUAÇÃO DE SERVIDORES DA RECEITA
FUNCIONÁRIOS FACILITAVAM ENTRADAS DE PRODUTOS NO PAÍS SEM PAGAMENTO DE IMPOSTOS
Publicado quinta-feira, 08 de março de 2018 às 08:15 - Atualizado às 08:16
A Polícia Federal e a Corregedoria da Receita Federal cumprem nesta quinta-feira (8) cinco mandados de prisão temporária contra suspeitos de participar de um esquema de contrabando e descaminho no Aeroporto Internacional Tom Jobim/Galeão, no Rio de Janeiro. A Operação Vista Grossa também cumpre sete mandados de busca e apreensão e medidas de afastamento de servidores públicos de suas funções.
Os mandados estão sendo cumpridos nos bairros de Copacabana, São Conrado, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, e nas cidades de Cabo Frio (RJ) e Bragança Paulista (SP).
Segundo as investigações, iniciadas há um ano, os membros da quadrilha contratavam pessoas, chamadas de mula, para trazer para o Brasil mercadorias importadas. Os nomes dessas pessoas eram enviados para servidores da Receita Federal, para que fizessem vista grossa e facilitassem a entrada de produtos no País sem o devido pagamento de impostos.
A quadrilha trazia irregularmente produtos como celulares de alto padrão e com elevado custo de aquisição. Para cada mala de viagem que passava pelo canal de inspeção aduaneira sem fiscalização eram cobrados mil dólares. Já para mochilas, 400 dólares por unidade. (ABr)


BANCOS ENTREGAM INFORMAÇÕES AO STF EM QUEBRA DE SIGILO DE AÉCIO
DADOS DA IRMÃ, DO PRIMO DO SENADOR E DE ASSESSOR TAMBÉM FORAM ENTREGUES
Publicado quinta-feira, 08 de março de 2018 às 08:07
Bancos entregaram informações ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, no âmbito da quebra de sigilo sobre o senador Aécio Neves (PSDB), sua irmã Andrea, seu primo Frederico Pacheco, e do assessor do senador, Zezé Perrella (PMDB). O STF determinou que as instituições financeiras entregassem dados bancários entre janeiro de 2014 e maio de 2017 referentes aos investigados.
Até agora, segundo consta nos autos do inquérito, o Banco do Brasil, o Santander, o BNP Paribas, o Banco do Nordeste, e a Caixa Econômica Federal se manifestaram nos autos após determinação de quebra de sigilo.
O ministro registrou, nesta quarta-feira (7), que os dados solicitados foram entregues pelo Santander e pelo BB. Ele pediu a juntada das petições dos bancos aos autos da ação cautelar e ainda encaminhou o material para vista da Procuradoria-Geral da República.
A quebra de sigilo, requerida pela procuradora-geral, Raquel Dodge, se estende a outros investigados na Operação Patmos – suposta propina de R$ 2 milhões da JBS para o senador. São alvos da cautelar a irmã e o primo do tucano, Andrea Neves e Frederico Pacheco, o ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), Mendherson Souza, e as empresas Tapera e ENM Auditoria e Consultoria.
Defesa
À época, o advogado de Aécio, Alberto Zacharias Toron, afirmou que quebra de sigilo ‘é absolutamente normal na fase de inquérito’. “É preciso destacar que o senador sempre se colocou à disposição da Justiça e dos investigadores”, enfatizou Toron. “O senador sempre colocou à disposição seus sigilos bancário e fiscal.”
Aécio tem negado irregularidades no repasse de R$ 2 milhões da JBS e afirma que os valores seriam referentes a um empréstimo de Joesley e que, inicialmente, teria pedido para que sua irmã, Andrea, oferecesse um imóvel da família por aquele valor de compra.
Eleições
Ao pedir a quebra de sigilo bancário e fiscal do tucano, Raquel mencionou que o presidente da J&F Investimentos S.A., Joesley Batista, e Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais, ‘descreveram relação espúria entre o grupo empresarial e o senador da República, Aécio Neves da Cunha, reportando-se ao pagamento de propina, no valor de R$ 60 milhões, em 2014, realizada por meio da apresentação de notas fiscais frias a diversas empresas indicadas pelo parlamentar’.
De acordo com Saud e Joesley, os valores serviam para a suposta compra de partidos que apoiariam o tucano nas eleições daquele ano.
Raquel ressaltou ainda ‘a utilização, pelo parlamentar, do mandato para atender a interesses do grupo, indicando, como exemplo, a liberação de créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS de pessoas jurídicas da J&F Investimento S.A’.
A procuradora-geral ainda voltou a mencionar as supostas propinas de R$ 2 milhões da JBS, alvo da Operação Patmos ao embasar o pedido de quebra de sigilo.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa. O espaço está aberto para manifestação. (AE)

NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES
Amante quer transferir Amigo da gaiola para um palanque
Goleada por 5 a 0 no STJ, a presidente do PT revogou a Lei da Ficha Limpa
Por Augusto Nunes
Quinta-feira, 08 mar 2018, 13h45 - Publicado em 8 mar 2018, 07h12
A mentira de Gleisi Hoffmann depois do desmoralizante 5 a 0 no Superior Tribunal de Justiça: “Lula será o nosso candidato a ser registrado no dia 16 de agosto. Essa votação é apenas um ponto desse processo todo de perseguição que o presidente Lula está sofrendo”.
Os fatos: Lula não será candidato porque a Lei da Ficha Limpa transforma um condenado em segunda instância em ficha suja inelegível. Aspas para outra mentira de Gleisi, codinome Amante: “Nós temos que voltar a ter nossa Constituição, que diz que ninguém será preso antes do trânsito em julgado de uma sentença condenatória”. Os fatos: até Gleisi “voltar a ter” a Constituição que continua em vigor, Lula terá de fazer comício na gaiola.

NO O ANTAGONISTA
Fachin enterra o processo do quadrilhão do PT
Brasil Quinta-feira, 08.03.18 12:52
Edson Fachin enviou para a Justiça Federal em Brasília a ação que Lula, Dilma e outros petistas graúdos respondem por organização criminosa, o quadrilhão do PT.
O processo deve ir para a 12ª Vara Federal, já apelidada de “túmulo da Lava Jato em Brasília”, e não para Curitiba, como queria a PGR.

Cúmplice de terrorismo
Brasil 08.03.18 14:16
A deputada petista Margarida Salomão registra no Twitter a invasão de terroristas do MST ao jornal O Globo.

É terrorismo
Brasil 08.03.18 13:28
A Câmara precisa votar com urgência o projeto de lei que tipifica como terrorismo as invasões de “imóveis urbanos ou rurais” pelos ditos movimentos sociais.
O autor da proposta, Jerônimo Goergen, disse a O Antagonista que depois da baderna do MST no jornal O Globo, decidiu colher assinaturas para a votação em regime de urgência.

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