PRIMEIRA EDIÇÃO DE 10-5-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUARTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2017
A bancada do PMDB na Câmara bateu o martelo durante reunião na residência do líder do partido, deputado Baleia Rossi (SP): a executiva do partido será provocada a fechar questão a favor da reforma da Previdência. Para isso, será preciso recolher metade das assinaturas dos deputados federais para levar o pedido à executiva. Lideranças da Câmara querem que o assunto esteja definido até semana que vem.
O fechamento de questão obriga todos os deputados a votarem conforme a orientação do partido, sob pena até de expulsão.
O juiz federal Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara do DF, definiu o Instituto Lula, que mandou fechar, como “local de encontro para a perpetração de vários ilícitos criminais”. Autêntico antro da corrupção.
O veterano presidente Michel Temer ironizou a hostilidade do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), dias atrás: “Ele é de idas e vindas, quem sabe volta...”. Não deu outra: ontem, o “rebelde” voltou ao Planalto.
A foto do senador José Serra (SP) em rede social, ao lado de Karine Vital, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), teve toda pinta de volta às origens. Serra presidiu a UNE nos anos de chumbo.
O novo presidente da Funai, Franklimberg Ribeiro de Freitas, além de pertencer à etnia mura, é general. Quem já esteve na selva sabe que é o Exército, e não padres ou ONGs, que de fato cuida dos índios.
Rodrigo Maia transferiu para esta quarta-feira (10) a reunião do colégio de líderes, mas só com governistas, porque a petelhada passou a mão no dinheiro público para comprar passagens e se mandar para Curitiba.
Em 2009, o então presidente Lula admitiu ter pago viagens para sindicalistas com verba da Câmara, quando foi deputado nos anos 1980. “Não via problema” em fazer o contribuinte otário pagar a conta.
A Uber, terror dos taxistas, vai oferecer viagens de graça a todos que participarem da Corrida Graacc (Apoio a Adolescentes e Crianças com Câncer), cuja renda será toda revertida para o combate da doença.
... José Dirceu deve ter bronca da sogra: apesar dos protestos, escolheu ir para a casa dela, queimando o filme da senhora.

NO DIÁRIO DO PODER
LULA EM CURITIBA
STJ MANTÉM RESTRIÇÃO AO USO DE ESPAÇOS PÚBLICOS PARA MANIFESTAÇÕES
MINISTRO RAUL ARAÚJO APOIA LIMITES PARA PROTESTOS EM CURITIBA
Publicado: terça-feira, 09 de maio de 2017 às 23:40 - Atualizado às 00:33
Redação
O ministro Raul Araújo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou na noite desta terça-feira (9) um pedido apresentado pela Defensoria Pública do Paraná, que queria a permissão para a realização de manifestações em todos os espaços públicos de Curitiba nesta quarta-feira (10), quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá prestar depoimento ao juiz federal Sérgio Moro.
"O fato de o Município de Curitiba haver submetido ao Poder Judiciário, através do ajuizamento do interdito proibitório, as medidas definidas como necessárias à segurança da cidade é, em si mesmo, um indício de cautela do ente público em sua iniciativa de manter a ordem pública sem agredir a liberdade de manifestação", escreveu o ministro em sua decisão.
Araújo destacou em sua decisão que a Prefeitura de Curitiba informou os movimentos populares sobre os espaços públicos que poderiam ser utilizados para manifestação no dia do depoimento de Lula.
O pedido apresentado pela Defensoria Pública do Paraná foi feito depois de uma juíza da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba autorizar o bloqueio de certas áreas da capital paranaense nas imediações da Justiça Federal até as 23h desta quarta-feira. A juíza também proibiu a montagem de acampamentos em ruas e praças da cidade.

ATIVIDADES NADA SOCIAIS
JUSTIÇA DE BRASÍLIA SUSPENDE ATIVIDADES DO INSTITUTO LULA
INSTITUTO ERA USADO PARA "PERPETRAÇÃO DE VÁRIOS ILÍCITOS CRIMINAIS"
Publicado: terça-feira, 09 de maio de 2017 às 18:57 - Atualizado às 18:58
Redação
O juiz federal substituto Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara do Distrito Federal, determinou a suspensão das atividades do Instituto Lula por ser "local de encontro para a perpetração de vários ilícitos criminais".
No despacho, o magistrado solicita apoio da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal e da Junta Comercial do Estado de São Paulo para fazer cumprir a determinação "com a brevidade que o caso requer".
A decisão foi assinada na última sexta-feira (5) e o magistrado concedeu três dias para que a PF preste informações sobre a suspensão das atividades no Instituto Lula, bem como para que a Receita Federal envie todas as informações sobre a aquisição de propriedade dos filhos de José Carlos Bumlai pelo BTG Pactual.

TINHA ATÉ CORRETORA
BUMLAI AFIRMA QUE MARISA PEDIU "AJUDA" PARA NOVO TERRENO DO INSTITUTO LULA
PECUARISTA DEPÔS COMO TESTEMUNHA DE ACUSAÇÃO ARROLADA PELO MPF
Publicado: terça-feira, 09 de maio de 2017 às 18:36 - Atualizado às 18:39
Redação
O pecuarista José Carlos Bumlai declarou nesta terça-feira, 9, ao juiz federal Sérgio Moro que a ex-primeira dama Marisa Letícia o procurou e pediu sua "ajuda" para comprar um terreno que iria abrigar a sede do Instituto Lula. Bumlai depôs como testemunha arrolada pelo Ministério Público Federal em ação penal contra o ex-presidente.
Em seu depoimento, o pecuarista contou que Marisa lhe disse que o objetivo era localizar um terreno para instalação do Instituto. Ali seriam acolhidos bens de propriedade do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, que exercitaria atividades culturais no espaço, a exemplo do Instituto Fernando Henrique Cardoso.
Bumlai disse que o primeiro empresário que procurou foi o então presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht - preso na Lava Jato desde junho de 2015. Odebrecht teria ajudado a fazer contato com outros empresários.
O amigo de Lula afirmou a Moro que não se interessou pela compra do imóvel por impossibilidade financeira. Por isso, afastou-se da procura. Contou, ainda, que uma corretora de imóveis chegou a ser indicada a ele e foi visitar um terreno, mas não se interessou porque não podia comprar.
Nesta denúncia contra Lula, a força-tarefa da Lava Jato sustenta que parte de valor de propinas que teriam sido pagas pela Odebrecht "foi lavada mediante a aquisição, em benefício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do imóvel localizado na Rua Dr. Haberbeck Brandão, nº 178, em São Paulo (SP), em setembro de 2010, que seria usado para a instalação do Instituto Lula", o que acabou não se concretizando.
Outro lado
De acordo com o advogado Cristiano Zanin Martins, defensor de Lula, os depoimentos colhidos nesta terça pelo Juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba mostram que a ideia de construção de um memorial para abrigar o acervo presidencial do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva "não guarda qualquer relação com os 8 contratos firmados entre a Odebrecht e a Petrobras, como diz a acusação do Ministério Público Federal".
"Ao depor, o empresário José Carlos Bumlai deixou claro que Lula jamais solicitou qualquer intervenção sua objetivando a aquisição do imóvel da Rua Haberbeck Brandão 178, em São Paulo. Mais ainda, Bumlai informou que lhe foi pedido que não comentasse esse assunto com Lula", destacou a defesa do ex-presidente da República. "O empresário reafirmou o que já havia declarado em depoimento anterior - que o projeto em questão pretendia reproduzir espaço similar ao que já abrigava o acervo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso."
Segundo a defesa de Lula, o arquiteto Marcelo Carvalho Ferraz, outro depoente, esteve na Rua Haberbeck com a diretoria do Instituto Lula, que lhe pediu a avaliação do local - entre outros que estavam sob análise - para abrigar o Memorial da Democracia. "O imóvel não preenchia as condições necessárias, tanto assim que o arquiteto reconheceu ter feito um projeto para sediar o museu em um imóvel no centro de São Paulo, que era objeto de um processo de concessão pela prefeitura, após a aprovação, pela Câmara, de um projeto de lei do então prefeito Gilberto Kassab."
Conforme a defesa do ex-presidente, Mateus Cláudio Baldassari, proprietário do imóvel da Haberbeck, disse "não conhecer Lula e que o processo de compra e venda em questão não tem qualquer vinculação com a denúncia do MPF e que a transação não apresentou qualquer especificidade que pudesse lhe despertar a atenção - foi tão somente uma transação imobiliária". (AE)

NA VEJA.COM
Lula recorre ao STJ para barrar depoimento a Moro
Defesa do petista tenta paralisar ação em que Lula é acusação de crimes no caso triplex e, consequentemente, depoimento a Moro
Por Laryssa Borges
Terça-feira, 09 maio 2017, 20h59 - Atualizado em 9 maio 2017, 23h02
Depois de não conseguir adiar, via Tribunal Regional Federal da 4ª Federal, o depoimento que prestará nesta quarta-feira ao juiz Sergio Moro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu, na noite desta terça-feira, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, para evitar ficar frente a frente com o juiz da Lava-Jato em Curitiba.
O habeas corpus foi distribuído ao ministro Felix Fischer, presidente da 5ª Turma e relator dos processos relacionados a pedidos de investigados no escândalo do Petrolão. A decisão do STJ sobre se Lula deve ou não prestar o depoimento sobre o caso triplex deve ser oficializada na manhã desta quarta-feira.
Instituto Lula
Em outro revés para Lula nesta terça-feira, o juiz Ricardo Soares Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, determinou a suspensão das atividades do Instituto Lula. A medida foi tomada na ação penal em que o ex-presidente é acusado de tentar atrapalhar as investigações da Lava-Jato. O juiz tomou a medida cautelar porque entendeu que a entidade foi usada para a “perpetração de vários ilícitos criminais”.

NO BLOG DO JOSIAS
Lula finge ser uma coisa e sua reputação é outra
Josias de Souza
Quarta-feira, 10/05/2017 04:05
Uma pessoa pode mudar. Pode até mudar radicalmente, de hábitos, de estilo, de orientação política, de amigos —mesmo que uma mudança de Olívio Dutra e Francisco Weffort para Emílio Odebrecht e Léo Pinheiro possa parecer exagerada. Mas Lula jamais imaginou que estaria prestando depoimentos como o desta quarta-feira. Sentado numa cadeira de réu, no centro de uma sala de audiências da Justiça Federal, na frente de um juiz linha dura, inquirindo-o sobre crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Tempos atrás, a encrenca talvez tenha aparecido para Lula num pesadelo. É possível que ele tenha acordado no meio da noite, alvoroçado. Pode até ter concluído que a migração do modesto sítio ‘Los Fubangos’, em Riacho Grande, no ABC Paulista, às margens da represa Billings, para a aprazível propriedade de Atibaia, equipada com todos os confortos que o departamento de propinas da Odebrecht pode pagar, não era um bom prenúncio. Mas decerto Lula voltou a dormir, imaginando que não, bobagem, nada de ruim aconteceria com ele. Aconteceu! E foi muito além do sítio e do tríplex.
Noutros tempos, dirigido Duda Mendonça e João Santana, Lula ostentava uma certa superioridade moral. Diante das câmeras de Sergio Moro, a moral perdeu o sentido. O interrogatório desta quarta trata do caso do tríplex do Guarujá, reformado e reservado pela OAS. Mas flutuam na atmosfera da 13ª Vara Federal de Curitiba, como fantasmas de um filme de terror: a planilha com os saques em dinheiro destinados ao “Amigo”, os milhões de agradecimentos travestidos de honorários de palestras, as ordens secretas para destruir provas. Tudo a indicar que Lula virou o que ninguém que o admirou no passado imaginou que ele viraria.
Lula gosta de citar sua mãe, dona Lindu, para informar que foi graças aos ensinamentos dessa “mulher analfabeta” que aprendeu a “andar de cabeça erguida por esse país.” Obviamente, Lula não ouviu quando a mãe rogou: “Cuidado com as companhias, meu filho.” Sua história seria outra se continuasse convivendo com gente como Olívio e Weffort. Presidente, poderia ter convivido com certas pessoas protocolarmente. Todo mundo entenderia. Mas ir atrás do Collor, adular o Renan, entregar cofres a apadrinhados do Sarney…
É natural que, na falta de dona Lindu, a Justiça tenha que assumir a função de mãe de Lula, impondo-lhe castigos inevitáveis. Há pouco mais de um ano, em janeiro de 2016, falando a um grupo de blogueiros companheiros, Lula jactou-se: “Não sou investigado!” Já estava rodeado de suspeitas. Mas alardeava: “Se tem uma coisa de que me orgulho é que não tem, nesse país, uma viva alma mais honesta do que eu.”
Lula continua fazendo sua pose predileta — a pose de vítima. Arrasta multidões de petistas e simpatizantes à capital paranaense para cultuá-lo. Vive uma experiência paradoxal: com os pés fincados no palanque, discursa com a voz estalando de autoridade moral. Mas no interior da sala de audiências da 13ª Vara Federal de Curitiba o que Lula chama de reputação é a soma de todas as ilegalidades esmiuçadas num processo. Ocorre a seguinte incongruência: Lula acha que é uma coisa. Mas sua reputação já é outra. Mudou muito o personagem. E não deixou endereço. Bons tempos aqueles em que Lula podia ser encontrado no sítio ‘Los Fubangos’, nos finais de semana.

Lula descobre em Moro o demônio providencial
Josias de Souza
Quarta-feira, 10/05/2017 01:07
A estratégia de Lula para lidar com o drama da Lava Jato é um sucesso político que tenta disfarçar um fracasso jurídico. O êxito político de Lula está baseado numa regra da propaganda segundo a qual tudo pode ser compreendido se for personalizado. O mal, como abstração, é difícil de ser enxergado. Mas basta dar ao mal um nome e um par de chifres e você passa a ter um inimigo nítido. O demônio de Lula se chama Sergio Moro.
Afora as encrencas que estão no forno, há cinco ações penais correndo contra Lula. Muita gente está no encalço do pajé do PT: investigadores da Polícia Federal, procuradores da República de Curitiba e de Brasília, magistrados lotados nas duas praças, delatores em profusão. Mas Lula, dono de uma intuição política notável, escolheu um demônio: Sergio Moro.
A coleção de evidências que se acumulam contra Lula nos processos enquanto o réu organiza a conflagração em defesa de sua candidatura já tem uma cara: Sergio Moro. E Lula tem um demônio providencial para o qual transferir as suas culpas. O réu resume sua resposta à acusação de que cometeu os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa em duas palavras: é perseguição política. Tudo muito engenhoso. O problema é que vai chegar a hora em que as sentenças judiciais darão uma nova cara ao demônio. Nesse instante Lula ganhará a aparência de um anti-heroi, um personagem que trocou uma biografia épica por uns trocados e alguns confortos.

TRF: esperteza da defesa de Lula engole o dono
Josias de Souza
Terça-feira, 09/05/2017 17:31
Lula tentou adiar o encontro com Sergio Moro, marcado para esta quarta-feira (10), porque seus advogados, por esperteza, imaginaram ter enxergado uma oportunidade no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Normalmente, o pedido de adiamento seria submetido ao crivo do desembargador João Pedro Gebran Neto, que já se revelou um magistrado duro de roer. Mas Gebran está em férias. E os advogados de Lula decidiram tentar um bote. A única coisa que obtiveram foi a confirmação de um velho ensinamento de Tancredo Neves: “A esperteza, quando é muita, come o dono.”
O juiz federal Nivaldo Brunoni, que substitui Gebran Neto, indeferiu o pedido dos defensores de Lula num despacho que exala ironia. Depois de requisitar à Petrobras um papelório que tem pouco ou nada a ver com o processo, os advogados do pajé do PT reivindicaram mais tempo para percorrer os cerca de 5 mil documentos enviados pela estatal.
''Veja-se que a juntada de documentação pela Petrobras foi requerida pela própria defesa”, realçou o juiz. “Ainda que em certa medida impertinente ao processo, porquanto não relacionada aos contratos indicados na denúncia, foi facultada pelo juízo de primeiro grau a sua obtenção para posterior juntada ao processo, inclusive com o comparecimento pessoal na sede da empresa.'' Foi como se o doutor Nivaldo Brunoni recitasse outro ensinamento de Tancredo: ''Eles criam os fantasmas e depois se assustam com eles.''
Para desassossego da banca que defende Lula, o juiz arrematou o seu despacho nos seguintes termos: ''Não se desconsidera que a existência de milhares de páginas para exame demanda longo tempo, mas foge do razoável a defesa pretender o sobrestamento da ação penal até a aferição da integralidade da documentação por ela própria solicitada, quando a inicial acusatória está suficientemente instruída.''
Quer dizer: além de não conseguir o pretendido adiamento, a defesa de Lula enfiou dentro do processo uma manifestação vinda do tribunal de segunda instância informando que “a inicial acusatória está suficientemente instruída.” Significa dizer que, vencida a fase dos depoimentos e das chamadas alegações finais, Sergio Moro poderá produzir uma sentença. Espera-se que Lula tenta algo a oferecer além da esperteza dos advogados.
— Atualização feita às 18h39 desta terça-feira (9): o mesmo juiz Nivaldo Brunoni indeferiu o pedido da defesa de Lula para gravar, com equipe própria, as imagens do interrogatório de Lula. O magistrado considerou a petição inusitada e ilógica. ''As gravações de audiência já passam de uma década e, até hoje, nunca transitou por este tribunal inusitado pedido, tampouco notícia de que a gravação oficial realizada pela Justiça Federal tenha sido prejudicial a algum réu'', anotou.


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