PRIMEIRA EDIÇÃO DE 14-3-2017 DO "DA MÍDIA SEM MORDAÇA"

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
TERÇA-FEIRA, 14 DE MARÇO DE 2017
Além de um jantar com Michel Temer, já confirmado pelo presidente, Marcelo Odebrecht também jantou e almoçou várias vezes com Lula e Dilma. Com a ex-presidente, Marcelo jantou e almoçou, a sós, ao menos três vezes no Palácio da Alvorada, sendo duas vezes no ano eleitoral de 2014 e uma vez em 2015, antes da prisão dele. A Lava Jato deve tentar estabelecer conexão entre as datas dos encontros com licitações fraudadas e a assinatura de contratos superfaturados.
Odebrecht se reuniu com Lula mesmo quando ele já era ex-presidente. E o recebeu para jantar em sua casa, em 28 de maio de 2012.
A PF achou trancado num cofre de Odebrecht um HD citando o jantar com Lula. Se fosse jantar inocente, não teria por que tentar escondê-lo.
Sindicalistas sócios da gráfica Atitude, acusada de intermediar propina para o PT, foram ao jantar do trem pagador que Odebrecht deu a Lula.
A dupla Odebrecht-Lula foi alvo na operação Erga Omnes, 14ª fase da Lava Jato, sobre financiamentos bilionários do BNDES no exterior.
É de R$17,5 mil mensais a aposentadoria de ex-deputado José Genoino (SP), ex-presidente do PT condenado por corrupção no Mensalão. Ele renunciou ao mandato em 2013 para não ser cassado.
O ex-presidente Lula escapou das mãos do juiz Vallisney de Souza, aquele que foi xingado de “juizeco” por Renan Calheiros. O juiz está de férias. O interrogatório será feito pelo juiz substituto Ricardo Leite.
O presidente da OAB, Claudio Lamachia, celebrou a liminar do juiz da 22ª Vara Cível de São Paulo, proibindo a cobrança de bagagens em viagens aéreas, mas quer a resolução da Anac cancelada em definitivo.
... o goleiro Bruno saiu da cadeia e mostrou que é mais fácil sair do desemprego após ser preso por sequestro, tortura, homicídio etc.

NO DIÁRIO DO PODER
CODINOME EM PLANILHAS
DELATOR DA ODEBRECHT TAMBÉM AFIRMA QUE ‘ITALIANO’ É ANTONIO PALOCCI
EXECUTIVO DIZ QUE ODEBRECHT TRATAVA DIRETAMENTE COM EX-MINISTRO
Publicado: Segunda-feira, 13 de março de 2017 às 17:45 - Atualizado às 18:14
Redação
O codinome “Italiano” em planilhas de propina da Odebrecht era do ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil/Governos Lula e Dilma). A afirmação é de Márcio Faria, executivo da empreiteira e delator da Operação Lava Jato.
O executivo prestou depoimento nesta segunda-feira, 13, ao juiz Sérgio Moro, como testemunha de defesa de Marcelo Odebrecht. A procuradora Laura Tessler, do Ministério Público Federal, no Paraná, quis saber de Márcio Faria quem era ‘italiano’.
“A referência a pessoa de codinome ‘Italiano’, há em diversos desses e-mails, quem é essa pessoa que se refere esse codinome ‘Italiano’? Se o senhor tem conhecimento…”, perguntou a procuradora.
“Sim senhora, tenho conhecimento”, afirmou Márcio Faria.
“Quem seria?”, questionou o Ministério Público Federal.
“É o ex-ministro Palocci”, disse o delator.
“Qual a relação estabelecida com o ex-ministro Palocci?”, perguntou Laura Tessler.
“A relação com o ex-ministro Palocci não era de minha alçada, não era escopo meu. Eu não tratava com o ministro Palocci”, disse Márcio Faria.
“Quem tratava com o ministro Palocci?”, quis saber a procuradora.
“Marcelo Odebrecht”, afirmou taxativamente. “Eu não tinha demanda com o ex-ministro Palocci.”
Uma planilha do Departamento de Operações Estruturadas – setor da Odebrecht que teria a missão de pagar propinas a agentes políticos – traz o codinome “Italiano”. A força-tarefa da Lava Jato suspeita que Palocci recebeu R$ 128 milhões da empreiteira e que parte desse dinheiro teria sido destinado ao PT.
Na ação que colheu depoimento nesta segunda-feira, o ex-ministro é acusado de atuar para favorecer os interesses da Odebrecht junto ao governo federal na contratação de sondas de exploração do pré-sal com a Petrobras.
Márcio Faria afirmou que foram pagas propinas aos ex-diretores da Petrobras, Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviços) e ao ex-gerente da estatal, Pedro Barusco. O delator, no entanto, declarou que não houve pagamento de vantagens indevidas sobre contrato do Estaleiro Paraguaçu.
“Foi um acordo que fizemos entre os acionistas, porque você tinha um investimento privado muito alto. Você tinha depois até a possibilidade de uma empresa da Odebrecht participar como sócia de algumas unidades. A gente tomou a decisão que a gente não pagaria propina nesse caso”, afirmou.

NO BLOG DO JOSIAS
Políticos se unem para virar a página. Para trás!
Josias de Souza
Terça-feira,14/03/2017 01:24
O Apocalipse chegou. O baú da Odebrecht será, finalmente, aberto. A boa notícia é que a fila na porta do inferno aumentou. Os petistas, que se diziam perseguidos, estão agora acompanhados de representantes de todos os principais partidos, governistas e oposicionistas. A má noticia é que a fina flor da oligarquia política, ferida e aterrorizada, decidiu se unir e partir para o tudo ou nada. Os encrencados farão o que for preciso para restaurar o que chamam de ''normalidade'', uma palavra que, no contexto atual, é quase um sinônimo de impunidade.
Desde que a investigação começou, há três anos, que os políticos cultivam a ilusão de que seria possível deter o pedaço do Ministério Público e do Judiciário que rompeu a tradição que protegia a promiscuidade política. Os adeptos dos maus costumes tentaram de tudo. Mas tudo não quis nada com eles. Poderosos ficaram impotentes e foram presos. Surgiram os delatores. E a podridão foi exposta.
Agora, todos voltaram a falar em reforma política. Michel Temer fará uma reunião com os presidentes da Câmara, do Senado e do Tribunal Superior Eleitoral, para discutir o tema. De repente, o caixa dois se tornou a coisa mais natural do mundo. Todos sempre fizeram, dizem petistas, tucanos, peemedebistas… A palavra chave é ''todos''. O objetivo desse tipo de discurso não é restaurar a moralidade, mas eternizar a imoralidade.
Estão todos ansiosos para virar a página da Lava Jato. Para trás. Se não houver reação, a maior investigação de corrupção já vista no país pode resultar num novo pacto para aprovar mudanças que deixem tudo como está.

Ministros de Temer não são demitidos, têm alta
Josias de Souza
Segunda-feira,13/03/2017 17:40
O primeiro escalão do Palácio do Planalto foi transformado numa espécie de UTI para tratamento de ministros intoxicados pelas investigações da Lava Jato. De volta de uma licença médica, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) reassumiu nesta segunda-feira sua vaga no centro de tratamento intensivo, onde já se encontra o colega Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). Ambos estão em condições políticas precárias. Não há perspectivas de melhora. Definharão nos cargos, até ficar evidente que a deterioração é irreversível. Na UTI do Planalto, os ministros não são demitidos por Michel Temer, recebem alta. A desinternação é determinada pelos fatos.
Os políticos procuram freneticamente um remédio contra a intoxicação da Lava Jato. Mas ainda não descobriram o antídoto. Temer decidiu que, enquanto for possível, manterá os auxiliares enfermos ligados ao tubo do foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal. Não resolve o problema, mas conserva os amigos longe do tratamento de choque imposto por doutores como Sergio Moro, que atendem no pronto-socorro da primeira instância.
Padilha foi instado a dizer meia dúzia de palavras sobre o pedaço de caixa dois que lhe coube distribuir. Coisa variável de R$ 4 milhões a R$ 5 milhões, dependendo do delator da Odebrecht. O chefe da Casa Civil foi convidado a explicar também o “pacote” que o amigo José Yunes diz ter recebido, a seu pedido, das mãos do notório doleiro Lúcio Funaro. O ministro mandou dizer que não dirá nada sobre coisa nenhuma. Na UTI do Planalto é assim, os pacientes acham quem não devem nada a ninguém. Muito menos explicações.

NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 13 de março de 2017
STF pode soltar Cunha, Palocci e outros na Lava Jato
2ª Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Não serão apenas as prisões preventivas da Lava Jato, antes de condenação final, que podem ser revisadas pelo Supremo Tribunal Federal – conforme uma “fonte” não identificada vazou para a Reuters. Além de soltar empresários e políticos presos em Curitiba e adjacências, o STF pode rever a posição sobre a prisão de réus condenados em segunda instância, antes do famoso “trâmite transitado em julgado”. O problema é a repercussão negativa que as libertações terá em uma opinião pública que elegeu o combate à corrupção como prioridade.
Há dois motivos para a “reinterpretação”. O primeiro é uma violenta pressão de bastidores – ainda mais que as delações da Odebrecht tendem a tornar mais de uma cento e setenta e tantos políticos candidatos a “presidiário”. O segundo argumento – também fruto de pressão interna fortíssima nos meios jurídicos – é que a Constituição brasileira e a nossa tradição jurídica asseguram que alguém é inocente até prova em contrário, depois de esgotados todos os recursos judiciais (que no Brasil parecem infindáveis, sobretudo para quem pode pagar bancas de advocacia caríssimas).
Reportagem de Lisandra Paraguassu e Antony Boadle, da Agência Reuters, antecipou a indiscrição de “uma fonte com conhecimento direto do assunto”: "O Tribunal vai daqui a pouco, em poucos meses, talvez no próximo mês, começar a liberar pessoas da Lava Jato que estão presas em Curitiba. Certamente isso vai acontecer".
Ficou claro que a decisão de revisar prisões decretadas pelo juiz Sérgio Fernando Moro será tomada pela 2ª turma do STF – formada pelos ministros Edson Fachin (relator da Lava Jato), Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello.
Gilmar Mendes é apontado como um dos defensores da revisão: “Acho que temos um encontro marcado com essas alongadas prisões que se determinam em Curitiba. Temos que nos posicionar sobre esse tema que em grande estilo discorda e conflita com a jurisprudência que desenvolvemos ao longo desses anos".
Nos bastidores, é violenta a pressão para que sejam libertados dois ilustres presos, ainda sem condenação pela Lava Jato: Antonio Palocci Filho e Eduardo Cunha. O primeiro hoje se tornou ainda mais suspeito, depois que o empreiteiro Emílio Odebrecht admitiu, em depoimento a Sérgio Moro, que Palocci pode ter sido um grande operador de propinas do PT... O segundo dá sinais de que, mesmo de dentro da cadeia, continua influindo nas grandes decisões na Câmara Federal...
A Força Tarefa da Lava Jato tem todos os motivos para temer que o STF reveja a decisão sobre prisões preventivas. A “revisão” do STF pode ocorrer antes de 3 de maio, quando o juiz Sérgio Moro marcou o depoimento esperadíssimo de Luiz Inácio Lula da Silva – que antes ameaça se lançar candidato ao Palácio do Planalto pela sexta vez. Tudo para gerar um factóide que tente reduzir o impacto da vergonha de ficar frente a frente com Moro, no papel de réu.
Lula, que é um legítimo "Walking dead", promete shows se fingindo de vítima... Mas as provas robustas de corrupção contra o PT que ele sempre chefiou tornam o teatrinho muito complicado de ser encenado com sucesso eleitoral.
(...)

NO O ANTAGONISTA
A farsa e a realidade da Odebrecht
Brasil Terça-feira, 14.03.17 07:12
O depoimento de Emilio Odebrecht foi uma farsa.
Mas petistas, peemedebistas e tucanos sabem que os relatos da empreiteira são arrasadores, tanto que só pensam em aprovar manobras para anistiar seus crimes.
O comandante mínimo da ORCRIM
Brasil 14.03.17 07:00
A pancadaria contra a Lava Jato depois do PowerPoint de Deltan Dallagnol foi muito bem sucedida.
Lula será julgado em Curitiba pela propina que embolsou diretamente, por meio da conta corrente "Amigo".
Mas só a PGR poderá apurar seu papel como comandante máximo da ORCRIM.
Lava Jato engessada
Brasil 14.03.17 06:41
A PGR engessou a Lava Jato.
Os procuradores de Curitiba podem condenar Antonio Palocci e Lula por fatos como a compra do terreno do Instituto Lula e a reforma do sítio em Atibaia.
O papel de ambos na ORCRIM que saqueou a Brasil, por outro lado, será investigado apenas pela PGR.
Calicute nas ruas
Brasil 14.03.17 06:28
A Calicute está nas ruas.
Dois mandados estão sendo cumpridos pela PF para apurar o pagamento de propina nas obras da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro.
Os alvos são um diretor da Rio Trilhos e o atual subsecretário do Turismo.
Passo a passo
Brasil 14.03.17 06:25
Marcelo Odebrecht será interrogado por Sergio Moro em 10 de abril.
Considerando o que ocorreu ontem, durante o depoimento de seu pai, ele terá de responder apenas sobre o pagamento de propinas a Antonio Palocci.
O pagamento de propinas a Lula deve ficar para o julgamento do próprio Lula.
O desinteresse da Lava Jato
Brasil 14.03.17 06:05
Antonio Palocci está preso.
Os procuradores da Lava Jato não precisam dos delatores da Odebrecht para condená-lo, porque a PF já reuniu uma tonelada de provas contra ele.
Isso explica – em parte – o desinteresse do MPF pelo depoimento de Emilio Odebrecht.
Ele foi ouvido como testemunha de defesa de seu filho. E seu filho já admitiu os crimes de que é acusado.
TCU quer abafar 'escândalo do BNDES'
Brasil Segunda-feira,13.03.17 20:58
O Antagonista soube que alguns ministros do TCU, um deles muito amigo de Lula, pressionam Augusto Sherman a desistir do processo administrativo contra Denise Machado por não cumprir suas ordens na fiscalização de contratos bilionários do BNDES (entenda o caso).
O Antagonista sugere a Sherman que grave seus interlocutores.
Inocente inútil
Brasil 13.03.17 20:24
Durante seu depoimento, Emílio Odebrecht indicou que estava afastado do cotidiano da administração da empresa e não teria detalhes do esquema de propina comandado pelo filho Marcelo.
Se Emílio não sabe de nada, sua colaboração premiada não é apenas inútil, mas uma fraude completa.
Estratégia estranha
Brasil 13.03.17 20:08
Membros da Lava Jato ouvidos por O Antagonista dizem que Emílio Odebrecht foi poupado de determinadas perguntas por questões estratégicas.
Foi a mesma justificativa dada um ano atrás para evitar a prisão de Lula.
Aécio tarjado
Brasil 13.03.17 19:19
O ministro Herman Benjamin, do TSE, determinou que o trecho do depoimento em que o executivo da Odebrecht, Benedicto Júnior fala da chapa de Aécio Neves, saia "tarjado" nas transcrições que constarão nos autos da ação sobre a chapa Dilma-Temer.
Eles não sabem o que é crime e o que não é...
Brasil 13.03.17 19:00
Carlos Zarattini, que é líder do PT no Câmara, defendeu hoje a criação de uma lei específica para definir quais provas podem ser levadas em conta para caracterizar corrupção entre políticos e empresas privadas. A informação é da Folha.
"Tem que chegar a um texto que crie uma definição clara do que será essa prova. Porque, do jeito que está, toda a atividade parlamentar está sendo criminalizada. Tem que separar o que é atividade política legítima do que é atividade política ilegítima. Do jeito que está, estão jogando tudo no mesmo balaio."
Como se eles não soubessem o que é crime e o que não é crime.
Emílio Odebrecht está de brincadeira
Brasil 13.03.17 18:00
É claro que o advogado de defesa de Marcelo Odebrecht vai tentar minimizar a culpa de seu cliente perante a Justiça. Mas chega a ser acintoso o depoimento de Emílio Odebrecht.
Em um trecho, o advogado de defesa de Marcelo pergunta a Emílio:
"O senhor sabe dizer se foi Marcelo Odebrecht que estruturou o modus operandi de geração e distribuição de recursos não contabilizados através de operadores financeiros em contas offshore?
Emílio Odebrecht responde:
"Não. Não saberia dizer em hipótese nenhuma."
Como não sabe dizer? Com a Lava Jato correndo solta e com o filho preso há quase dois anos, ele não teve nem curiosidade de perguntar?
Temer, Maia, Eunício e Gilmar
Brasil 13.03.17 17:56
Michel Temer receberá nesta quarta-feira, 15, no Palácio do Planalto, Rodrigo Maia, Eunício Oliveira e Gilmar Mendes, os mesmos que se reuniram no domingo 12, na residência oficial da Câmara.
Pauta: reforma política e financiamento de campanhas eleitorais.
Márcio Faria explica "LC" e "JSG"
Brasil 13.03.17 17:41
Em depoimento a Sérgio Moro, o ex-diretor Márcio Faria explicou que "LC", citado em emails da Odebrecht, é "Luciano Coutinho" e "JSG" é José Sérgio Gabrielli.
Os emails trataram de acerto sobre licitações da Petrobras.
Emílio, premiado sem colaboração?
Brasil 13.03.17 17:02
Durante seu depoimento à Justiça Federal em Curitiba, Emílio Odebrecht assumiu uma postura que nada tem a ver com a de um delator.
Disse desconhecer pagamentos de propina, inocentou Palocci e defendeu a tese de que só pagou 'caixa 2' para partidos e políticos, uma prática "comum" e sem qualquer contrapartida.
Como colaborador da Lava Jato, Emílio era obrigado a dizer a verdade. Se isso é a verdade de Emílio, nada justifica que seja beneficiado com um acordo de colaboração premiada.

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