DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 22-7-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Órgão fiscalizador dos gastos da União, o Tribunal de Contas se prepara para desembolsar R$ 6,7 milhões na renovação de sofás, mesas, armários, cortinas, cabideiros, TVs e cachepôs. Os seis editais de pregão eletrônico descrevem a qualidade da reforminha mobiliária. Só em poltronas e sofás de couro são reservados R$ 290 mil. Já os cabideiros para pendurar os bem cortados paletós custarão R$ 14 mil.

No carrinho de compras do TCU, estão 41 televisores de 60 polegadas com tecnologia pentouch, estimados em R$ 237 mil – R$ 5,8 mil cada.

Poltronas de um lugar em design Barcelona, de couro preto, avaliadas no edital por R$ 3.793 são vendidas por R$ 1,5 mil em lojas de Brasília.

As salas do TCU contarão com 35 cachepôs com frisos metálicos, avaliados em R$ 5.531,76, para decoração com plantas ornamentais.

Apesar da ‘babação’ de ovo do governador Cid Gomes (PSB-CE) com a presidente Dilma, corre nos bastidores que o socialista, e seu irmão Ciro Gomes, já teriam fechado apoio ao presidenciável Eduardo Campos (PSB-PE) em 2014 e aguardam o momento certo para romper.

O deputado Simplício Araújo (PPS) acusa o grupo do senador José Sarney (PMDB) de monitorar, por grampos ilegais, a oposição liderada pelo presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), no Maranhão.

O deputado Zé Rocha (PR-BA) estaria obrigando seu motorista a dirigir com um braço engessado, afirmam testemunhas de Brasília. Questionado por meio de sua assessoria, Rocha não se manifestou.

Nomeada pelo governador Sérgio Cabral (RJ) no quinto dos advogados no Tribunal de Justiça do Rio, a desembargadora Flávia Resende vai compor a banca do próximo concurso da magistratura, após reprovada em três concursos da Defensoria e dois do Ministério Público.

Para Jair Bolsonaro (PP-RJ), o colega Jean Wyllys (PSOL-RJ) deveria estar contente com o que recebe: “Para o trabalho ele que faz, deveria ganhar salário mínimo. Aqui, ganho três vezes mais que no Exército”.

Questionado sobre quem escreve os “bem articulados” artigos do ex-presidente Lula ao jornal americano The New York Times, o Instituto Lula manteve sua resposta padrão para esta coluna: Tum tum tum…

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, culpou indiretamente os manifestantes se a Copa sair do Brasil. Vem mais protesto por aí.



NO BLOG DO CORONEL


A votação do veto da presidente Dilma Rousseff a artigo do projeto que regulamenta regras de repasse ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) já foi marcada para o início de agosto, assim que os parlamentares voltarem do recesso, e será um novo round do embate entre o governo petista e o PMDB. 
Dirigentes do partido, incluindo o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e o líder da bancada na Casa, Eduardo Cunha (RJ), usaram as redes sociais para dar o tom de enfrentamento com o Palácio do Planalto.Alves avisou que a insatisfação generalizada com o veto indica que os parlamentares devem impor sua vontade perante a "caneta" da presidente e derrubar o veto. "Há uma tendência forte que sim (para derrubada)", avaliou o peemedebista.
No Twitter, Alves fez questão de registrar publicamente que o assunto ganhará destaque no Congresso. "Presidente Dilma veta partes importantes do projeto aprovado, pelo Congresso, do FPE. Decisão volta ao Parlamento. Hora de diálogo. Executivo e Legislativo", publicou. Embora a derrubada de vetos seja apreciada em sessão conjunta do Congresso, Henrique Alves incluiu o assunto entre os destaques da pauta da Câmara do próximo mês, junto com o projeto que trata do uso dos recursos dos royalties para educação e saúde e o novo Código de Processo Civil.
Ao Estado, Alves afirmou ontem que adotará "posição de equilíbrio" na discussão sobre o FPE e disse que se oferecerá para mediar o impasse entre governo e Parlamento. "Nessa matéria ponderaria diálogo importante com o Executivo."
Na última semana, a presidente sancionou a nova lei de redistribuição de recursos do FPE e vetou a parte do texto que obrigava o governo federal a suprir o fundo com recursos que deixariam de entrar no caixa de municípios e Estados todas as vezes que a União fizesse políticas de desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Como o IPI vem sendo utilizado para estimular setores da economia, a arrecadação diminui e, por consequência, o repasse também.
"A União tinha e tem todo o direito de desonerar e a gente apoia essa política. Só que deveria fazer a desoneração dentro da sua capacidade de renúncia de arrecadação e não na parte de Estados e municípios", defendeu o líder do PMDB também no Twitter. 
Adaptação. Cunha, que já havia passado a semana condenando o veto de Dilma, voltou à carga na rede social neste final de semana. Disse que Estados e municípios "não têm mais para onde correrem". Disse, ainda, que a derrubada do veto "não causará qualquer prejuízo na arrecadação da União". "Basta adaptarem as desonerações."
Segundo o líder do PMDB, o objetivo dos parlamentares não é prejudicar o Orçamento da União. "Na realidade o que se quer é que cada um pague a sua conta", justificou. Chamado nos bastidores de "principal líder da oposição", Cunha disse que a postura do PMDB será de coerência e não de confronto com o Planalto. "Não tem qualquer conotação de rebeldia. E não é nada contra o governo, apenas um entendimento de uma bancada que tem o maior número de prefeitos do País." 
Regra nova. Vetos presidenciais voltarão a ser apreciados sistematicamente no Congresso a partir de agosto. Os parlamentares aprovaram neste mês uma resolução que estabelece a apreciação, a cada 30 dias, dos vetos ocorridos a partir de 1.º de julho de 2013. Além da questão dos vetos, outros temas já geraram embates entre lideranças do PMDB e a articulação política do governo neste ano. Um dos pontos mais polêmicos foi a votação da Medida Provisória dos Portos.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também virou protagonista do confronto ao se recusar a apreciar duas MPs (a que reduzia as tarifas de luz e a que desonerava os setores varejista e da construção civil) por falta de prazo, o que provocou atrito direto com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT).
O PMDB também não se entende com o governo sobre o plebiscito para reforma política e a redução do número de ministérios. Ao jornal Zero Hora, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse considerar "razoável" diminuir as 39 pastas no governo Dilma. Cunha já coletou assinaturas para iniciar a tramitação de uma proposta que extingue 14 ministérios.(Estadão)


O Conselho Federal de Medicina (CFM) entrou com uma ação civil pública contra a União para suspender o programa "Mais Médicos". O Conselho questiona a possibilidade de trazer médicos formados no exterior sem passar pela revalidação do diploma e sem a comprovação do domínio da língua portuguesa. O CFM prometeu para os próximos dias novas ações judiciais atacando outros pontos do programa.
A ação foi proposta na sexta-feira na Justiça Federal. O CFM pede que, até uma decisão definitiva da Justiça, os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) não sejam obrigados a fazer o registro provisório dos médicos formados no exterior inscritos no Mais Médicos. Para conseguir o registro, defende o CFM, é preciso comprovar a revalidação do diploma e apresentar certificado CELPE/BRAS, atestando que os estrangeiros têm domínio da língua portuguesa. Segundo o CFM, caso isso não seja feita, haverá riscos à saúde da população.
O CFM entende que a medida provisória (MP) publicada em 9 de julho instituindo o Mais Médicos é oportunista, uma vez que "se aproveita do clamor público oriundo das ruas para editar uma legislação simplesmente populista". Diz ainda que "o ingresso de médicos estrangeiros no território brasileiro para serem ‘jogados’ nos mais longínquos rincões ou mesmo nas periferias das regiões metropolitanas sem nenhum controle de sua capacidade técnica é uma atitude, no mínimo, temerária, para não dizer criminosa”. Aponta, ainda, para o risco de problemas de comunicação entre pacientes e médicos.
Além do CFM, outras entidades médicas brasileiras, como a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e a Associação Médica Brasileira (AMB), fazem forte oposição ao Mais Médicos. ( O Globo)


NO BLOG DO NOBLAT


“Algo aconteceu com nossa política, ficou defasada em relação às ideias, às propostas. As ideias saíram das plataformas políticas para a estética. Hoje importa mais a imagem que o que se propõe.
(...) Endeusamos a estatística e o marketing. Participar da vida política é uma maneira de honrar a democracia. Seria necessário distinguir entre a Política com P maiúsculo e a política com P minúsculo." [Papa Francisco]
Cidadania. "A sociedade política só irá resistir se a satisfação das necessidades humanas for a nossa vocação. Esse é o papel do cidadão. (...)
As pessoas são sujeitos históricos, o que significa cidadãos e membros da nação. O Estado e a sociedade devem gerar condições sociais que promovam e atuem como guardiãs de seus direitos, permitindo que sejam construtoras de seu próprio destino".
Dignidade. "Não existe uma única violação da dignidade de um homem ou de uma mulher que possa ser justificada por qualquer outra coisa ou ideia. Nem uma única. (...)
Quando uma pessoa ou um povo vende sua dignidade, ou a barganha, todo o resto perde consistência e deixa de ter valor".
Verdade. "Em uma sociedade na qual as mentiras, os disfarces e a hipocrisia fizeram com que as pessoas perdessem a confiança básica no contrato social, o que poderia ser mais revolucionário do que a verdade?"
Marginalização. “Antes, em nossa sociedade, podíamos falar de opressores e oprimidos. Com o tempo, notamos que essa categorização não era suficiente, havia que acrescentar mais uma, a de incluídos e excluídos. Hoje em dia, a coisa ficou muito mais selvagem e temos que acrescentar outra antinomia: os que entram e os que sobram. Nesta civilização consumista, hedonista, narcisista, estamos nos acostumando ao fato de que certas pessoas são descartáveis.”
Neoliberalismo. "A crise socioeconômica e o consequente aumento da pobreza têm suas origens em políticas inspiradas por formas de neoliberalismo, que consideram o lucro e as leis do marcado como parâmetros absolutos acima da dignidade das pessoas ou dos povos. (...)
Na predominante cultura neoliberal, o externo, o imediato, o visível, o rápido, o superficial: estes ocupam o primeiro lugar, e o real cede terreno às aparências".
Globalização. “A globalização que uniformiza é essencialmente imperialista e instrumentalmente liberal, mas não é humana. Em última instância, é uma maneira de escravizar os povos. (...)
A globalização, como uma imposição unidirecional e uniforme de valores, práticas e bens, anda de mãos dadas com a imitação e a subordinação cultural, intelectual e espiritual".
Pátria. "A Pátria é o patrimônio dos pais, o que recebemos daqueles que a fundaram. São os valores que nos entregaram em custódia, mas não para que os guardemos em uma lata de conserva, e sim para que, com o desafio do presente, os façamos crescer e os lancemos à utopia do futuro. Esse é o nosso patrimônio".
Religião e Política. "Pensar que o poder é impor o meu caminho, alinhar todo mundo e fazê-los andar por essa trilha me parece errado. Agora, se concebo o poder de uma maneira antropológica, como um serviço à comunidade, é outra coisa. A religião tem um patrimônio e o põe a serviço do povo, mas, se começa a se misturar com politicagem e a impor coisas por baixo do pano, se transforma em um mau agente de poder. (...)
"Algumas pessoas me dizem: 'Padre, os políticos não estão fazendo nada'. Mas e você, o que está fazendo? Se não faz nada, então grite".

Wilson Tosta, Estadão

Apenas uma empresa, a offshore Synergy Aerospace Inc, sediada no Panamá (um paraíso fiscal) e com capital social de US$ 10 mil, foi considerada habilitada no final da licitação que terminou com a venda ao Estado do Rio do helicóptero Agusta AW109 Grand New, avaliado em quase US$ 10 milhões e usado pelo governador Sérgio Cabral Filho (PMDB). A história da compra do aparelho está documentada no processo de licitação, obtido pela reportagem do Estado por meio da Lei de Acesso à Informação.
Apesar de não ter como fornecer certidões negativas de dívidas, nem livros contábeis, exigidos pelo edital - e de cuja apresentação foi eximida, por ser estrangeira, segundo a Lei 8.666/93 - a companhia, do empresário German Efromovich, controlador da antiga OceanAir e hoje Avianca, pôde participar do certame. A outra concorrente, a Helibras, em nome da francesa Eurocopter, foi desclassificada e desistiu de recorrer. Sozinha na disputa, a Synergy foi vencedora.





NO BLOG DO JOSIAS

A pretexto de ironizar a preocupação do do tucanato com o surto inflacionária, Lula declara o seguinte em privado: “Acho engraçado, as pessoas têm memória curta. Eu tava dentro de uma fábrica, não faz muito tempo, e a inflação era de 80% ao mês. Hoje, você tem inflação de 5,8% ao ano. E aqueles que foram responsáveis pela inflação de 80% ao mês estão incomodados com os 5,8% ao ano.”
Alguém precisa refrescar a memória de Lula. A inflação furou as nuvens sob José Sarney. Ele repassou para Fernando Collor um índice mensal de 84,32%. Sarney e Collor… Poucos governaram o Brasil tão mal tão bem quanto esses dois. Hoje, são aliados federais do petismo. Lula já declarou que Sarney “não é uma pessoa comum”. Não fica bem alvejar o incomum pelas costas.


Fazer política é desenhar sem borracha. Quando o destino dá as caras, naquela fração de segundo em que o sinal muda de verde para amarelo, o sujeito precisa decidir se pisa no freio ou no acelerador. Faça o que fizer, não dá para apagar depois. O sinal piscou para o PSDB no momento em que se descobriu que, em 1998, quando o governador mineiro Eduardo Azeredo guerreava pela reeleição, as arcas de sua campanha foram recheadas por um esquema igual ao que o PT utilizaria quatro anos depois. O mesmo operador (Marcos Valério), a mesma casa bancária (Rural), os mesmos métodos (empréstimos simulados, para encobrir desvios de verbas públicas).
Apanhado no contrapé, Azeredo saiu-se à Lula: “Eu não sabia”. Com isso, legitimou o lero-lero usado pelo então soberano quando os companheiros foram pilhados comendo melado com as mãos: “o PT fez, do ponto de vista eleitoral, o que é feito no Brasil sistematicamente.” Nessa época, Azeredo era senador. Presidia o PSDB federal. E o tucanato tratou-o a golpes de silêncio. Em vários momentos, os tucanos disseram que discutiriam a situação de Azeredo, hoje um obscuro deputado federal. E nada.
Em 2014, o PSDB terá de fazer por pressão o que não fez por convicção. O STF julgará, finalmente, o mensalão do tucanato mineiro. Conforme já noticiado aqui, são grandes as chances de Azeredo arrostar uma condenação. Em pleno ano eleitoral, numa fase em que se espera dos partidos que exponham suas virtudes políticas, o PSDB terá de explicar porque preferiu manipular a moralidade alheia a olhar para o próprio rabo.
Em novembro de 2012, quando o PT soltou uma nota acusando o STF de julgar companheiros politicamente, condenando-os sem prova, o PSDB expediu uma contranota. Escreveu: “O Supremo Tribunal Federal vem cumprindo o seu papel e tem contribuído enormemente para o fortalecimento das nossas instituições e da democracia no Brasil.
O julgamento do mensalão honra as instituições brasileiras e aponta na direção de um país mais igual, no qual a impunidade não prevalece.”
Se é verdade que o destino é caprichoso, os mensaleiros do PT estarão na cadeia no instante em que o STF condenar o tucano Azeredo por ter cruzado o sinal vermelho na campanha de 1998. E certas pessoas talvez compreendam a aversão das ruas de 2013 aos políticos tradicionais. A rapaziada perdeu a paciência com dois fenômenos: tudo “o que é feito no Brasil sistematicamente” e esse silêncio retumbante.


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM

Inflação substitui o sonho pelo pesadelo: preços e juros altos, proibitivos.

O brasileiro que está planejando recorrer ao crédito, em empréstimos pessoais ou no cheque especial, deve ficar atento a um movimento detectado por duas pesquisas recentes feitas junto aos bancos e financeiras. As taxas voltaram a subir e devem ser elevadas ainda mais nos próximos meses. O Procon de São Paulo verificou aumento nos juros cobrados pelos bancos em empréstimos pessoais e no cheque especial. A Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) chegou à conclusão similar, depois que o BC elevou a Selic de 7,25% para 8,5% entre março e julho.
— As taxas de juros ao consumidor caíram nos últimos dois anos no Brasil, mas ainda estão num dos patamares mais elevados do mundo. Quem usar o crédito sem observar a taxa de juro pode provocar um estrago no orçamento da família — diz Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor de Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac).
No cheque especial, segundo o Procon, a taxa mensal pulou de 7,93% para 7,95% ao mês. Na prática, isso significa que uma dívida de R$ 1.000,00 no cheque especial pode chegar em 12 meses a R$ 2.498,65, caso o consumidor não faça nenhum pagamento no período. Já num empréstimo pessoal de banco, paga-se uma taxa anual de juro de 43,24%, segundo a Anefac. Se a pessoa for pedir dinheiro numa financeira, a taxa salta para 124,21% ao ano. Isso sem falar no cartão de crédito, que cobra juro de 150% em 12 meses. Nessa modalidade, R$ 1.000,00 rolados durante 12 meses se transformam em R$ 3.047,23.
— Os juros continuam altíssimos e ainda vejo muita gente que tem dívidas no cartão de crédito colocando dinheiro na poupança, que rende cerca de 5% ao ano. Nesse caso, é melhor pegar o dinheiro e pagar o que for possível no cartão de crédito — diz o educador financeiro Mauro Calil. Leia MAIS que é IMPORTANTE
VEJA O IMPACTO DOS JUROS:


Caricatura do site Soberania.org, da Venezuela.

Embora até hoje os venezuelanos sequer saibam onde se encontra sepultado o finado tiranete Hugo Chávez, sendo até mesmo possível que tenha sido incinerado no crematório comunista de Cuba, os marketeiros de seu sucessor, Nicolás Maduro, agora partiram para a segunda etapa do macabro esquema: transformar Hugo Chávez numa espécie de Simon Bolívar do século XXI.
Saídos recentemente de uma refrega eleitoral contestada por fraude evidente, a tentativa do chavismo de promover a idolatria do defunto caudilho e colocá-lo no mesmo patamar do herói nacional já começa a ser repudiada pelos venezuelanos.
Artigo de renomado cientista venezuelano na área de Biociência Molecular, professor José Rafael López Padrino, publicada no prestigioso site venezuelano Soberania.org analisa essa tentativa de transformar Chávez num semi-deus. Aliás uma prática comum em regime comunistas que embalsamam os cadáveres de seus líderes e os expõem em urnas de vidro. Isso não foi possível com Chávez o que aumenta o mistério sobre o paradeiro do defunto.
Transcrevo a parte inicial do artigo do professor López Padrino, no original em espanhol, com link para leitura completa. Ao mesmo tempo os leitores poderão conhecer o Soberania.org, que é umm excelente site de análises de política, economia e energia. Leiam:

EN ESPAÑOL - El régimen bolivariano ha sido un practicante de la manipulación de la historia con fines políticos a objeto de compensar su inconmensurable indigencia ideológica y justificar sus barbaridades totalitarias. La conmemoración del pasado 5 de Julio fue un vulgar ejemplo de ello, en lugar de honrar la memoria de los protagonistas de esa magna fecha, lo que vimos fue una patética orgia de idolatría y de sumisión ante la figura del tte. coronel por parte de los inquisidores y verdugos que hoy usufructúan el poder.
Gracias a las mentiras deliberadas de filibusteros y tunantes pretenden convertir al vocinglero del 4F en el continuador de la obra inconclusa deBolívar. Humillan nuestra memoria histórica al vendernos al fracasado estratega del 4F como el libertador y forjador de la Patria independiente, libre y soberana. Recurren a las conmemoraciones patrias para legitimar sus infames monstruosidades. Utilizan en forma maniquea y fraudulenta los mecanismos de verosimilitud con los que se construyen las verdades históricas para edificar sus falsedades bolivarianas.
La retórica del bloque socialfascista dominante está orientada a divinizar la vida del tte. coronel. Se esfuerzan en atribuirle un carácter sagrado, sobrenatural, e infalible, siendo por el contrario un falso redentor que se caracterizó por engañar a los más necesitados, por imponer un pensamiento único, cultivar un nauseabundo culto a la personalidad y por establecer un militarismo opresor y excluyente. Caudillo mesiánico que fue practicante de un discurso escatológico y falsamente anticapitalista, ejecutor de sueños reaccionarios que se tradujeron en la criminalización de la protesta social, en el menosprecio de los derechos de los trabajadores y de las etnias indígenas. Hacer CLIC AQUI para leer el artículo 


NO BLOG UCHO.INFO

Vídeo em que deputado ensina a comprar votos revela prática conhecida no mundo político
Useiros e vezeiros – O vídeo em que o deputado federal Aelton Freitas (PR-MG) aparece ensinando como comprar votos em eleições deve ser interpretado além do crime previsto na legislação eleitoral. O parlamentar mineiro, que na condição de suplente assumiu vaga no Senado em substituição a José Alencar (renunciou ao cargo para assumir a vice-presidência da República em 2003), mostra que os custos de uma campanha são superiores aos valores informados à Justiça Eleitoral.
Há pelo menos dez anos o ucho.info alerta para esse detalhe que a Justiça Eleitoral prefere fingir que não vê. O custo de uma campanha eleitoral de um candidato a deputado federal por um estado do Nordeste, por exemplo, gira em torno de R$ 50 por voto. Informação confirmada por um político que manda e desmanda em um dos partidos da chamada base aliada. Nesse custo por voto estão inclusos também os gastos com a compra de votos, que pode acontecer direta ou indiretamente.
Tomando como exemplo um candidato que se elege à Câmara dos Deputados com 150 mil votos, a campanha terá custado R$ 7,5 milhões. O ucho.info tem insistido que a corrupção torna-se inevitável quando um candidato investe tal valor em três meses de campanha, ao passo que ao longo de quatro anos de mandato receberá aproximadamente R$ 1,5 milhão como remuneração salarial, em valore brutos.
Que não se iluda o brasileiro que a prática criminosa exibida no vídeo acontece apenas em cidades pequenas do País. Nas cidades grandes e nas metrópoles, a compra de votos se dá através intermediários, normalmente líderes comunitários. Quem conhece minimamente os bastidores de uma campanha eleitoral sabe que nossa afirmação é verdadeira. A extensa maioria dos políticos brasileiros adota essa prática, cuja responsabilidade pela negociação recai sobre os prepostos do candidato.
Independentemente do costume equivocado da classe política brasileira, Aelton Freitas incorreu em crime eleitoral e deve ser rigorosamente julgado e punido à sombra do que determina a legislação vigente, sob pena de esse tipo de prática continuar garantindo a eleição de adeptos do desmando e da impunidade.

Fofoca, uma prática de campanha

No vídeo em que ensina a políticos de Capetinga, município do interior mineiro, a comprar votos, o deputado federal fala sobre a estratégia de desmoralizar o adversário a partir da convocação do que o parlamentar classificou como “esquadrão da fofoca”, a quem compete a responsabilidade de disseminar inverdades sobre determinado candidato.
Os jornalistas que cobrem o cotidiano da política nacional sabem que esse tipo de expediente é comum, por isso pode-se considerar exagerado e mentiroso o viés de indignação dado à reportagem da Vênus Platinada.
Na eleição presidencial de 2006, quando o então presidente Luiz Inácio da Silva disputava um novo mandato, a campanha do petista disparou a informação inverídica de que o PSDB, se retornasse ao Palácio do Planalto, privatizaria a Petrobras. Naquele momento, nenhum órgão da chamada grande imprensa questionou o boato ou cobrou do núcleo duro da campanha de Lula alguma explicação sobre o boato. Possivelmente porque esses veículos de comunicação frequentavam o caixa palaciano com assiduidade.
Ao longo dos anos, essa estratégia rasteira e criminosa de derrubar o adversário ganhou espaço nas campanhas eleitorais, sendo que há especialistas no assunto. Em São Paulo, um publicitário nascido no interior de Minas Gerais se gaba de ser frequentemente chamado para cuidar do serviço sujo das campanhas de determinados partidos. Mas sua expertise não se limita a esse tipo de atuação. O “globetrotter” da mentira há alguns anos se dedica a assessorar o mensaleiro Delúbio Soares de Castro, condenado à prisão pelo Supremo Tribunal Federa no julgamento da Ação Penal 470.
O mentiroso de aluguel, conhecido por seus destemperos comportamentais, só recua quando alguma verdade acerca da sua intimidade corre o risco de vir à tona. Quem conhece os bastidores desse submundo sabe como deter o proxeneta da mitomania.







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