DA MÍDIA SEM MORDAÇA - 25-02-2013

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO


Seca viaja

O ministro Fernando Coelho (Integração) está na corda bamba. A avaliação do seu desempenho, no Planalto, é muito ruim, assim como do subordinado Paes Landim, da Sudene, que viaja na seca.

Olha o clima

Como pessoal do cerimonial tem medo de perguntar a Dilma, todos os dias, por onde ela deseja ir embora do Planalto, no final do expediente, os diplomatas fazem plantão em todas as saídas, com rádios à mão.

Can can

Se for nomeado diretor da Petrobras, o ex-deputado do PMDB-MG Aloisio Vasconcelos promete grandes emoções na estatal de Graciosa Foster. É que, ao deixar a Eletrobras, ele foi presidir a francesa Alston, aquela encrencada com denúncias de propinoduto nos metrôs.

Sai da frente

O diplomata Américo Fontenelle, novamente acusado de assédio moral contra subordinados em Sidney, vangloriava-se diante de funcionárias, no consulado em Toronto (Canadá): “Sou o embaixador do p...grande.

Nasce uma estrela

A Namíbia, que Lula achou “limpa, nem parece África”, passou o Brasil. Está em 13º no ranking da agência Bloomberg de mercados emergentes em previsões do FMI, PIB, inflação, dívida e investimentos.

Falou e disse

A revista americana Forbes não dá trégua com o Brasil, “descobrindo que não é fácil ser rico”: superou a Inglaterra, mas na 6ª economia falta transporte público, milhões vivem em favelas e há mendigos nas ruas.

Hasta la vista

Yoani Sánchez não imaginava que a truculência da ditadura cubana se materializasse nas turbas de “camisas negras”, de inspiração fascista.

NO BLOG DO NOBLAT

Tudo pelo eleitoral

Dora Kramer, O Estado de S.Paulo
Sob a direção da presidente Dilma Rousseff, efeitos especiais a cargo do ex-presidente Luiz Inácio da Silva e aplausos da arquibancada, o Brasil está assistindo à reprise de um filme cujo desfecho é conhecido: o prejuízo vence no final.
Economistas, empresários e especialistas no tema vêm alertando para os desacertos na condução da política econômica, para o excesso de intervencionismo estatal, para os efeitos nefastos da manipulação de dados, para o abandono, enfim, dos alicerces de uma estabilidade a duras penas construída desde o início da década dos 90.
O governo não lhes dá ouvidos. Ao contrário: menospreza os alertas, qualifica a todos como inimigos de um projeto de País "glorioso", inovador e progressista. Nas palavras da presidente Dilma Rousseff, as críticas decorrem da "falta de compreensão dos conservadores".
Na verdade, quem não parece compreender a distinção entre o que é bom para o País e o que é bom para o partido no poder é o governo, com sua clara opção por proporcionar satisfação imediata aos seus eleitores (reais e potenciais) em detrimento das bases sobre as quais foi construído o edifício da estabilidade.
Quais foram elas? Sistema de livre movimentação de preços, controle fiscal e foco firme e constante no combate à inflação.
Da segunda metade do segundo mandato de Lula para cá houve uma clara troca de prioridade. Deixou-se de lado o conceito de crescimento com estabilidade para privilegiar o agrado ao eleitor a qualquer custo, notadamente à chamada nova classe média que sustenta em alta a popularidade, obviamente rende votos e assegura a sobrevivência política não só do PT, mas de todo o espectro partidário de sua área de influência.
Leia mais em Tudo pelo eleitoral


Lula-luz e o poste, por Mary Zaidan

Dilma Rousseff é a presidente com o maior índice de aprovação que o País já teve. É alguém que obedece tão fielmente às instruções de seu marqueteiro que tem coragem de, sem qualquer constrangimento, bater no peito e anunciar a data do fim da miséria. É “o poste que está iluminando o Brasil”, como disse Lula ao lançá-la candidata à reeleição na festa dos 33 anos do PT e do decênio do partido no poder.

Então, por que Lula e o PT andam tão aflitos? Por que gastar quase dois anos de um mandato seguro, popularíssimo, para tentar garantir o próximo?
Com o batido discurso do "nós x eles", em que o eles é Fernando Henrique Cardoso, a mídia golpista, os que não suportam um operário ter chegado ao poder e toda essa ladainha, Lula consegue trazer o debate para o seu campo de conforto.
É certo que Lula anda menos falante. Tem preferido palcos sob medida, com claque garantida, sem chance de ser questionado sobre a sua auxiliar Rose-tudo-pode ou sobre as denúncias de Marco Valério de que o ex-presidente teria usufruído de dinheiro do mensalão.
De jornalistas não oficiais, quer distância.
Ainda assim, se mantém no topo do noticiário, como o grande articulador, o imbatível. Aquele que conseguirá, mais uma vez, trazer a vitória das urnas.
As chances são grandes.
Mas, ao contrário do que Lula quer fazer crer, sua preocupação do momento não é o governador do Pernambuco Eduardo Campos (PSB), muito menos o senador tucano Aécio Neves (MG). Eles só vão incomodar se a economia - que já patina - piorar. Aí, Aécio pode crescer e Campos torna-se realmente um perigo.


Ao insistir no lengalenga populista, no “nunca antes neste País”, Lula redirecionou e personalizou o debate. É ele x FHC. É ele x Campos. É ele x qualquer um.
Com isso, divide as atenções, dá um refresco nas críticas mais afiadas contra ele, seu governo, sua pupila e os seus.
Substitui as manchetes sobre a inflação, que começa a corroer os ganhos dos mais pobres. Tira o fiasco da Petrobrás das primeiras páginas. E com sua fala de efeito, ocupa todos os espaços com articulações mirabolantes – como a de oferecer a candidatura ao governo de São Paulo a Michel Temer (PMDB) e a vaga de vice a Campos.
Safo como ele só, Lula é capaz até de culpar a oposição pela incompetência do poste que escolheu para a cadeira do Planalto. De atribuir os reveses da economia à elite, a mesma que lhe garantiu e lhe assegura o trono.
Há tempos reservou para si o papel da luz.
Joga ciente de que, se ao fim e ao cabo a economia fraquejar, será ele, Lula, o ungido. Não dá para saber quem torce mais para esse curto-circuito: se o PT ou Lula. Ou ambos.

Mary Zaidan é jornalista. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa. Escreve aqui aos domingos. @maryzaidan


Adidos da PF e do Ministério da Agricultura ganham mais do que Dilma

André de Souza, O Globo
A Polícia Federal (PF) e o Ministério da Agricultura mantêm no exterior um seleto grupo de adidos que, em alguns casos, chegam a receber salários maiores do que o da presidente da República. O teto constitucional — salário máximo do funcionalismo público — está hoje em R$ 26.723,13. O GLOBO conseguiu os dados usando a Lei de Acesso à Informação. Em janeiro, o adido brasileiro da PF em Caracas, na Venezuela, Anísio Soares Vieira, recebeu US$ 18.513,12 líquidos.
Convertendo para reais, e considerando que o dólar valia R$ 1,99 em 31 de janeiro último, ele ganhou R$ 36.841,11. Também bem acima do teto está o adido da PF em Roma, na Itália, Ângelo Fernandes Gioia. Ele recebeu em janeiro US$ 16.364,36 líquidos, ou R$ 32.565,08.



‘Minha vida acabou’, diz menor que assumirá disparo na Bolívia

Veja
O menor de 17 anos membro da torcida organizada do Corinthians, Gavões da Fiel, deverá assumir a autoria do disparo que matou o boliviano Kevin Espada, de 14 anos, no último dia 20, durante o jogo do time paulista contra o San José, pela Copa Libertadores da América, na província de Oruro, na Bolívia.
Em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, na noite deste domingo, o torcedor confirmou que se apresentará à Justiça na segunda-feira. Segundo ele, a decisão de assumir a culpa foi tomada porque ele se sentia “a pior pessoa do mundo” desde de o incidente.
O torcedor contou que o disparo não foi proposital e que ele havia comprado o sinalizador na rua 25 de março, em São Paulo, para “chamar a atenção dos outros torcedores da Gaviões”. “Eu queria fazer festa para o Corinthians. Eu amo o Corinthians”, disse.

Polícia boliviana levando um torcedor corintiano para presídio Foto: AFP


G-20 avalia barrar corruptos nos países-membros, mas Brasil resiste

Alana Rizzo, Estadão
O Grupo dos 20 (G-20) estuda uma proposta para barrar a circulação de corruptos e corruptores nos seus países-membros a partir da negativa de vistos e de refúgio. A proposta, encabeçada pelos Estados Unidos, é vista com reticências no governo brasileiro.
O Estado teve acesso a documentos que relatam a falta de consenso dentro do governo em apresentar uma manifestação sobre o tema, apesar da pressão internacional. Desde o ano passado, membros da Controladoria-Geral da União (CGU), do Ministério das Relações Exteriores, da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério da Justiça estão envolvidos no debate, considerado "sensível", "polêmico" e "difícil". As autoridades brasileiras não conseguem definir quem seria afetado pela medida.

Reeleito, Raúl Castro diz que fará último mandato à frente de Cuba

Bernardo Barbosa, O Globo
“Revolução é sentido do momento histórico, é mudar tudo o que deve ser mudado.” A frase cunhada por Fidel Castro em 1º de maio de 2000 foi usada por seu irmão, Raúl Castro, para encerrar um discurso no qual deixou claro que Cuba será comandada por uma nova geração quando seu segundo e último mandato de cinco anos, para o qual foi reeleito neste domingo (24) pelo Parlamento local, chegar ao fim em 2018.
Diante dos irmãos Castro, Miguel Díaz-Canel, de 52 anos, foi escolhido como primeiro vice-presidente do Conselho de Ministros e desponta como o nome mais forte desta Cuba que, pela primeira vez desde a revolução que instituiu o comunismo na ilha, em 1959, será liderada por nomes que não pegaram em armas — ou mesmo nascidos depois da revolução, como Díaz-Canel.
— Este será o último mandato (...). Esta decisão (a escolha de Díaz-Canel) representa um passo definitivo na configuração da direção futura do país, mediante a transferência paulatina e ordenada dos principais cargos às novas gerações — disse Raúl no Parlamento. — Díaz-Canel não é um forasteiro.

Fidel e Raul Castro Foto: AFP


‘Em Cuba, erraram diagnóstico e tratamento de Chávez’

O Globo
Em entrevista ao jornal venezuelano “El Nacional”, o médico venezuelano José Rafael Marquina, que se tornou famoso por revelar detalhes sobre a saúde do presidente Hugo Chávez em sua conta no Twitter, disse que se manteve a par do estado de saúde do líder através de relatos de parentes próximos ao chefe de Estado, pois temia que o governante não recebesse a assistência médica adequada.
— E esses temores não eram infundados, pois em Cuba erraram o diagnóstico e o tratamento de Chávez — disse o especialista em pneumologia.

O risco Berlusconi para a Europa e o mundo (Editorial)

O Globo
A crise europeia tem se revelado fatal para os governos, qualquer que seja sua coloração política. Obrigados a tomar medidas impopulares para reduzir déficits, dívidas e fazer reformas dolorosas, são punidos pelos eleitores quando ocorrem eleições. Na Itália, como não podia deixar de ser, foi um pouco diferente. Abalado por escândalos de ordem pessoal e contrário às medidas de austeridade reivindicadas pela União Europeia, Berlusconi renunciou no fim de 2011 ao ser derrotado no Parlamento, que aprovou o pacote.
Com grande habilidade, o presidente Giorgio Napolitano convocou para formar o novo governo o economista e ex-comissário europeu Mario Monti, com a missão de impedir que a Itália afundasse na crise e seguisse o caminho da Grécia. Napolitano conseguiu o apoio da maioria dos parlamentares ao governo de técnicos de Monti, inclusive do recalcitrante Berlusconi.


Mario Monti

Durante um ano, Monti fez o que se esperava dele: corte de gastos públicos, flexibilização parcial da legislação trabalhista (para baixar custos empresariais) etc., resgatando boa parte da credibilidade do país, o que se refletiu nos mercados e reduziu o custo de rolagem da dívida. Com isso, passou a receber total apoio da UE e, principalmente, da líder que tem dado as cartas na crise da zona do euro: a chanceler alemã Angela Merkel.
Mas Berlusconi tem faro apurado e viu no desgaste de Monti, pelos mesmos motivos pelos quais outros governos europeus foram castigados, a chance para voltar à cena política. Depois de ácidas críticas ao economista, a quem acusou de pôr a Itália de joelhos diante da Alemanha, Il Cavaliere retirou seu apoio a Monti, que se demitiu, obrigando à antecipação das eleições gerais para hoje e amanhã. Faz, como é do seu feitio, promessas populistas, inexequíveis.



NO BLOG DO REINALDO AZEVEDO

Petistas agora alugam a língua de Ciro Gomes, que dispara contra Eduardo Campos… Tudo para fazer a quarta disputa “FHC X Lula”

Na sexta-feira, escrevi aqui um post em que afirmava o que me parecia e me parece ainda óbvio: o PSDB havia caído numa espécie de truque do PT — que tem Lula como protagonista —, aceitando uma disputa sobre o passado que só pode ser prejudicial aos tucanos. Não porque eles tenham feito pouco ou menos pelo país, mas porque o PT está no poder há dez anos, detém a máquina e pode, assim, mentir à vontade. Está lá: “Os petistas decidiram escolher ‘o’ adversário com dois anos de antecedência — o PSDB — e o candidato desse adversário; no caso, Aécio Neves (nem ele próprio se atribui ainda tal condição, que eu saiba). Trata-se de uma tentativa de criar desde já aquele que se lhes afigura o melhor cenário. O pior é outro, que contasse com as candidaturas de Dilma, Eduardo Campos, Marina, Aécio e, como o mundo é dinâmico, J. Pinto Fernandes, ‘o que não havia entrado na história’, como no poema de Drummond.” Manchete do Estadão deste domingo anunciava: “FHC entra na campanha de Aécio para neutralizar Lula”.
Todo leitor sabe, sem precisar recorrer a arquivo, que considero que o tucano foi um presidente muito mais importante para o Brasil do que o petista. E daí? Não elejo presidente — é mesmo uma pena… DISPUTAR A QUARTA ELEIÇÃO COM FHC É TUDO O QUE LULA QUER. O tal livreto do partido, cheio de picaretagens e mentiras contadas a partir de verdades parciais, deixa isso claro. Eu não sei onde os tucanos aprenderam a fazer política assim. Sei que não é um bom método. Deixar-se pautar pelos adversários nunca é um caminho virtuoso. Mas, até aqui, nestes dois parágrafos, fiz só uma curta memória. Meu ponto é outro. Lula já está em ação para tentar inviabilizar as demais candidaturas. Do Ceará, já foi disparado outro tiro: o alvo, agora, é Eduardo Campos, e quem puxou o gatilho da pistola foi Ciro Gomes.
O que disse o irmão do governador do Cid Gomes, que é do PSB? Desqualificou todos os possíveis candidatos à Presidência em 2014, exceção feita, é evidente, à presidente Diilma Rousseff. Em entrevista concedida no sábado à rádio Verdes Mares, informa a Folha Online, disse: “O Eduardo não tem estrada ainda. Não conhece o Brasil. O Aécio não conhece o Brasil. A Marina Silva representa uma negação ética, uma negação desses maus costumes, mas não representa a afirmação de rigorosamente nada”.
O “Eduardo”, no caso, é Eduardo Campos, governador de Pernambuco, que vem tentando pavimentar a sua candidatura à Presidência da República. É isto mesmo: Ciro está dizendo que o mais importante líder do seu partido não tem condições de disputar o cargo. Notem: nem se trata aqui de entrar no mérito do juízo que Ciro faz de cada candidatura. Para ser franco, eu também não sei o que cada um deles propõe — aliás, não sei nem o que Dilma propõe a não ser “mais do mesmo”, que, visivelmente, não está funcionando. Mas o ponto não é esse.
Ciro está — e agora volto ao meu texto de sexta-feira — tentando evitar o cenário realmente temido pelo PT: uma disputa com vários candidatos que são, vá lá, mais ou menos fortes ou que têm potencial para levar uma disputa para o segundo turno. No arranjo dos sonhos do petismo, Dilma faz com Aécio um segundo turno já no primeiro: PT (e todas as outras legendas) contra PSDB (com PPS e DEM). Aí seria barbada,  apostam o partido: leva a eleição no primeiro turno. Com a economia crescendo 1% (ou um tiquinho mais), a popularidade de Dilma está na casa dos 70%. Neste ano, vai crescer mais do que isso; se ficar na mediocridade dos 3%, por exemplo, já é bastante mais, não é? Se passar disso, então,  aí é foguetório. E pode acontecer. Os estoques estão baixos, já foram desovados. A economia pode esquentar mesmo com eventual elevação da taxa de juros.
Caso consiga viabilizar seu partido, Marina Silva, com aquela conversa esquisita, tem potencial para arrebanhar votos que tenderiam a ir para o PT. O partido não tem muito o que fazer com ela. Havendo as condições técnicas, disputará a eleição. Num eventual segundo turno, seu eleitorado volta às origens e vota em Dilma — a maioria ao menos. Ainda que, com efeito, Eduardo Campos tenha muito mais presença na imprensa do que no eleitorado — exceção feita a Pernambuco —, é certo que pode crescer. A presidente perdeu prestígio no Nordeste. Aécio, caso vá mesmo para a disputa, terá a maioria esmagadora de Minas, mas as pesquisas indicam que ainda precisa acontecer fora do estado. Se for o nome da oposição, avança. A questão é saber até onde.
Não são poucos os analistas que entendem que o petismo tomou de tal sorte conta da agenda política e construiu tal hegemonia que só será apeado do poder se o bloco hegemônico que lidera for fraturado. Cumpre lembrar que esse foi o episódio inaugural da derrota do PSDB em 2002: o fim da aliança com o PFL. Não estou escrevendo que tal episódio, sozinho, determinou a derrota. O fato é que as coisas começaram a desandar ali…
O dedo que puxou o gatilho da fala de Ciro Gomes é de Lula, do Planalto. Ciro é um político que fala pelos cotovelos. Querem ver que curioso? Em 2010, ele queria se candidatar à Presidência pelo PSB, mas Campos obstou-lhe o caminho. O ex-governador do Ceará mandou brasa sobre Lula e Dilma:
“Lula está navegando na maionese. Ele está se sentindo o Todo-Poderoso e acha que vai batizar Dilma presidente da República. Pior, ninguém chega para ele e diz: ‘Presidente, tenha calma!’. No primeiro mandato eu cumpria esse papel de conselheiro, a Dilma, que é uma pessoa valorosa, fazia isso, o Márcio Thomaz Bastos fazia isso. Agora ninguém faz”.
No dia 6 de julho de 2002, o então candidato da “Frente Trabalhista” à Presidência, Ciro Gomes, afirmou o seguinte sobre Luiz Inácio Lula da Silva:“Ele tem talento e força política, e poderia ter sido o que quisesse, mas não quis fazer nada e agora quer, como primeira experiência, governar o país.”
Como viram, segundo Ciro, Lula e Dilma não tinha experiência… Agora, tenta colar a mesma pecha em Eduardo Campos.
EncerroO PT sabe que a multiplicação de candidaturas, especialmente se uma delas sair de uma fratura do atual bloco liderado pelo partido, lhe é  o pior cenário. O partido quer continuar a dançar o minueto com os tucanos, especialmente numa narrativa em que ele dita a forma e o conteúdo.
Texto publicado originalmente às 6h04
Por Reinaldo Azevedo

Como turista, Yoani tem dia de sossego. Ou: Rumo ao aplauso num país que conheceu o comunismo

A blogueira cubana Yoani Sánchez visita o Rio e vive seu dia de turista: em paz! (Foto: Luís Bulcão)
Yoani Sánchez teve, neste domingo, seu dia de turista no Rio. Passeou e tirou fotos. Não foi importunada pela canalha que a vaiou em Recife, na Bahia e em São Paulo, impedindo-a de falar. O recado é mais ou menos este: como turista, pode ficar; como dotada de uma voz política, que critica a tirania, ah, isso não pode, não!
“Reinaldo agora deu pra achar Yoani genial…” Nunca disse que o pensamento político dela me encanta. Há formulações que são até ingênuas. Mas é isso que está em debate? Ainda que ela fosse agente da CIA, teria o direito de falar. A questão é saber por que a CIA tentaria cooptá-la. A agência deve estar mais preocupada com o Irã. Se a gente pode ter uma espécie de agente cubano dentro da secretaria-geral da Presidência, poderíamos tolerar Yoani como submarino dos EUA, né? Quanta bobagem!
O blogueira cubana segue hoje para a Europa. Parece que a primeira etapa é a República Checa. Deve ser recebida de modo civilizado, com aplausos. A razão é simples. O país passou pelo comunismo e sabe muito bem o que é o regime. Lá não existem esses bananas cooptados por professores nas escolas de segundo grau.
Os professores de lá conhecem os horrores do regime sobre a qual mente uma boa parcela dos de cá.
Por Reinaldo Azevedo

NO BLOG DO CORONEL

Jornais escondem protestos contra Lula e PT

 
Protesto contra Lula e sua militância agressiva é escondido pela mídia...
 

enquanto manifestação contra Renan Calheiros é destacada
 
No protesto realizado contra Lula, pedindo que seja investigado por liderar o Mensalão, havia mais gente do que nos ataques à blogueira Yoani Sanchez. Também havia o mesmo número que protestou contra Renan Calheiros, ontem, no Rio, segundo divulgou O Globo: 200 manifestantes. No entanto, poucos sites publicaram notas sobre a manifestação. A imprensa continua tendo medo de Lula. Basta ver que teve jornalista da Folha chutada pelas costas em evento do PT, sordidamente agredida, que mereceu apenas um nota de rodapé. E sabe o que a ombudsman da Folha disse? O episódio serviu, pelo menos, para que o PT estadual reconhecesse a importância da imprensa, o que fez ao pedir desculpas pelo ocorrido. É muito servilismo. Vão acabar conseguindo ser censurados e controlados pelo petismo.


Chalita nas mãos de Gurgel.

O Ministério Público de São Paulo encaminhou ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, cópia de um depoimento do analista de sistemas Roberto Grobman que denuncia o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) por suposto enriquecimento ilícito e fraudes com recursos públicos quando exercia o cargo de secretário da Educação no governo Geraldo Alckmin (PSDB).
 
Na condição de parlamentar federal, Chalita só pode ser investigado em âmbito penal perante o Supremo Tribunal Federal. Gurgel vai examinar o conteúdo das acusações de Grobman e decidir se abre ou não investigação criminal. No âmbito cível, porém, a investigação por suposta improbidade permanece sob responsabilidade da Promotoria do Patrimônio Público.
 
O relato de Grobman enviado à Procuradoria-Geral foi tomado em novembro de 2012 pelo Ministério Público. O denunciante afirma que, embora sem vínculo com a secretaria, era mantido como tal, com direito à sala e secretária. Ele aponta lista de eventos e contratações na gestão Chalita que teriam sido marcados por irregularidades(Estadão)




NA COLUNA DO AUGUSTO NUNES

Os cúmplices de toga insistem em retardar o desfecho do processo do mensalão

Trecho: Depois de publicado o acórdão, os réus têm cinco dias para recorrer da decisão. Não há limite de tempo para o julgamento dos chamados embargos. Por isso, apesar de tais recursos raramente resultarem na extinção das penas impostas, o fim do processo  depende do empenho dos próprios ministros. Jogar com o tempo, prorrogando a tomada de decisões, foi uma estratégia urdida pelo  próprio Lula quando era travada a discussão sobre a data do início do julgamento do mensalão. O petista queria que o caso ficasse para  2013. Falou isso diretamente a ministros, mas não conseguiu convencer a maioria deles. O fato de o revisor prever o desfecho apenas  em novembro ou dezembro alimenta especulações nada edificantes.


NO BLOG DO ALUÍZIO AMORIM

ECOCHATOS, SE ACALMEM. É MAIS UM FENÔMENO NATURAL. AGRADEÇAM AOS AMERICANOS QUE PODEM ANTECIPÁ-LO.

Sol visto por um telescópio de raios X. Supertempestade ocorre a cada 200 anos, segundo especialistas. Foto do site de O Globo 
Leiam esta matéria que transcrevo após este prólogo. A princípio, é apenas uma reportagem referente a um fenômeno: tempestade solar. Os menos atentos não serão capazes de verificar que é que também uma matéria essencialmente política, pois é uma prova inelutável de que o ecochatismo não passa de um delírio que marca o renascimento do antropocentrismo no século XXI. 

Antes que algum ecochato ofereça uma pauta que será, evidentemente, absorvida pela idiotia jornalística, tentando lançar a culpa dessa explosão solar sobre os ombros dos pobres mortais, informo com exclusividade - isto é um furo jornalístico, hehe... - que o evento solar é mais um fenômeno natural e que independe da ação dos seres humanos. Tanto é que ocorre pelo menos a cada 200 anos. A última supertempestade ocorreu em 1859! 

Ainda bem que os americanos já possuem no espaço um engenho que antecipa em 30 minutos a fantástica explosão solar que terá efeitos funestos sobre diversos equipamentos eletro-eletrônicos e correlatos.

Os "sonháticos" da Marina Silva e demais gurus do catastrofismo ecológico que se acalmem. Nem eliminando todos os seres humanos da Terra se evitará que o Sol pare de se consumir em sucessivas explosões até que desapareça. Quando isso acontecer o "aquecimento global" também terá terminado e, com ele, a vida sobre a Terra. Assim sendo, melhor é exultar o calor que ainda emana o velho astro.

O mundo terá um aviso com antecedência de apenas 30 minutos quando a supertempestade solar mais forte desde 1859 atingir a Terra, revelam cientistas. Tempestades solares que mereçam esta classificação ocorrem a cada 200 anos. Como a última causou transtornos ao nosso planeta em 1859, os cientistas já se preparam para o evento, que poderia paralisar as redes de comunicações, incluindo GPS e telefones celulares.

A Academia Real de Engenharia da Grã-Bretanha disse que a explosão de radiação maciça é inevitável e que o governo deve criar um conselho de clima espacial. A entidade iria dirigir e supervisionar a estratégia do governo para lidar com a tempestade solar, a qual poderia provocar apagões, tirar de operação um em cada 10 satélites, além de interromper a navegação de aeronaves e outros meios de transporte. Embora eventos climáticos solares aconteçam em intervalos regular, a Terra não experimentou uma supertempestade desde o início da era espacial.

Na ocasião do último evento extremo, no século XIX, a Terra foi atingida por uma onda de partículas energéticas após uma grande explosão solar. A radiação causou faíscas em postes telegráficos e incêndios. Em todo o mundo, o céu noturno foi iluminado por efeitos semelhantes aos da aurora boral. Mas naquela época não havia satélites em órbita ou microchips sensíveis no caminho das partículas.

A supertempestade solar teria sido letal para os astronautas da Missão Apollo, caso tivesse ocorrido quando eles estavam na Lua.

Atualmente, um satélite já envelhecido, chamado Advanced Composition Explorer (ACE), fornece, com cerca de 15 minutos antecedência, um aviso de Ejeção de Massa Coronal - uma enorme nuvem de plasma de partículas carregadas, a mais perigosa durante uma tempestade solar.

Os cientistas estão preocupados com o que vai acontecer se o Ace falhar. A substituição de Ace, chamado Discover, deve ser lançado pela agência espacial americana, a Nasa, apenas no ano que vemDo site do jornal O Globo


NO BLOG UCHO.INFO

Repercussão do trabalho do ucho.info leva descontentes a novo ataque aos nossos computadores

Jogo rasteiro – O Brasil aproxima-se cada vez mais de uma ditadura comunista, a exemplo da que já existe na vizinha Venezuela, onde a disputa pelo poder nos bastidores chega a ser bizarra. Caso não reajam, os brasileiros enfrentarão uma ditadura diferente das do passado, como as que existiram na extinta União Soviética e nos países do Leste europeu, a antiga Cortina de Ferro. Mas o negrume do totalitarismo será o mesmo de sempre, disfarçado por medidas populistas que agem como anestésicos na opinião pública.

Na última década, pensar de forma lógica e clara, no Brasil, tornou-se crime para quem está no poder e não quer ver derrubado o golpe totalitarista que está em marcha. Fazer jornalismo sem ceder à pressão oficial, muitas vezes executada por operadores contratados e inescrupulosos, é assinar a própria sentença de morte. Os recentes protestos contra a blogueira Yoani Sánchez, que está em visita ao País, nem de longe traduzem o que acontece com os que, no dia a dia, ousam contestar os boquirrotos socialistas que atualmente dirigem a nação.
O jogo é sórdido e sem limites. É preciso muito equilíbrio, determinação e sangue frio para enfrentar os ataques, que são materializados das mais distintas formas. Desesperada com a crescente repercussão das notícias aqui publicadas, a esquerda verde-loura não tem medido esforços e nem recursos para intimidar os adversários. De tudo tem sido tentado contra o editor do ucho.info. De grampos telefônicos e telemáticos a ataques aos nossos computadores. De telefonemas escusos a pessoas seguindo seus passos nas ruas da maior cidade brasileira, como aconteceu há poucas horas.
Neste domingo (24), com a realização de protestos contra a corrupção em várias cidades brasileiras, nos quais o fugitivo Lula foi o alvo principal, mais uma vez os computadores do ucho.info sofreram nova tentativa de ataque. A intenção, supomos, era evitar a produção de novas matérias abordando os protestos e escancarando os seguidos desmandos do PT e de seus aliados. Para o desespero desses piratas cibernéticos que trocam o conhecimento criminoso por tostões imundos advindos da corrupção, nossa reação foi rápida e respaldada pela blindagem reforçada adotada na última semana, quando tivemos muito trabalho, durante quatro horas seguidas, para evitar o pior e salvar nossos equipamentos e arquivos.
É importante que fique claro aos leitores, seguidores, colaboradores e amigos, mas principalmente aos adversários, que aqui não se faz jornalismo de encomenda e muito menos se tergiversa. O nosso compromisso é com a verdade dos fatos, os quais são analisados e noticiados de maneira crítica, lógica e didática, mas sem qualquer nesga de irresponsabilidade e leviandade. O Brasil ainda é uma democracia, mesmo que seriamente ameaçada, e nos agarramos à Constituição para manifestar livremente o nosso pensamento, que é dia após dia endossado pelos números e fatos de um governo inoperante e corrupto.


















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