MORTOS? NÃO!


Joias da poesia contemporânea
Revista <O Consolador>,Ano 6 - N° 266 - 24 de Junho de 2012

 


Mortos? Não

Antero de Quental



Nós não somos os mortos condenados

Aos sepulcros de treva e cinzas frias,

Tristes evocações das agonias,

Sob os dobres dos sinos de finados...



Não estamos nas lápides sombrias

Dos cemitérios ermos e isolados,

Somos somente amigos apartados

Pelo... espaço das horas fugidias.



Crede que a luta é a nossa eterna herança,

Com a qual marchamos plenos da esperança

Que une os mundos e os seres nos seus laços.



Depois da morte, a luz de um novo dia

Resplende, transbordante de harmonia

Pela serenidade dos espaços.





Do livro Lira Imortal, obra psicografada pelo médium Francisco Candido Xavier.

 

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