BLOG DO EGÍDIO SERPA
  
Ypióca: o que fazer com R$ 900 milhões?
Este blog perguntou ao economista cearense Célio Fernando, que é também consultor de empresas:
O que você faria se recebesse hoje, à vista, de uma vez só, R$ 900 milhões?
Resposta dele, de bate-pronto: “Compraria a Ypióca”.
Como antecipara este blog há uma semana, o empresário cearense Everardo Teles, dono da Ypióca, vendeu ontem, 28, sua empresa por exatos R$ 900 milhões.
À vista – como foi anunciado nas bolsas de Nova Iorque, Londres e São Paulo pelo minucioso comunicado da compradora, o grupo Diageo, do Reino Unido, dono do Johnnie Walker, do Buchanan´s, da vodka Smirnoff e de mais de 20 marcas famosas de bebidas.
A Diageo era a segunda maior do mundo; agora, será a primeira.
No mercado financeiro, comenta-se que Everardo Teles vai investir em novos negócios, uma vez que ele é um empreendedor.
COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Jurista cobra do 
Os detalhes da conversa entre Lula e o 
ministro Gilmar Mendes, já do conhecimento da maioria dos ministros do 
Supremo Tribunal Federal, consolidam a impressão de comportamento 
inapropriado do ex-presidente. O jurista Flávio Pansieri, da Academia 
Brasileira de Direito Constitucional, foi mais além: diz que Lula 
cometeu um crime e essa “afronta” deveria motivar ação do Ministério 
Público Federal na Justiça.
O ex-presidente Lula ficou surpreso e 
desconsertado porque esperava que Gilmar Mendes estivesse acuado, com 
medo, e não foi o que viu.
A atitude de Lula, primária para um político 
tão experiente, reforça a tese de que o tratamento do câncer o teria 
deixado “descompensado”.
O ex-ministro José Dirceu agora sabe: quem tem um amigo como Lula pode dispensar inimigos nas proximidades do STF.
Cabral mantém
Preocupado com os desdobramentos da CPI mista
 de Cachoeira, o governador do Rio, Sérgio Cabral, deslocou o deputado 
Leonardo Picciani (PMDB-RJ) para ser “seus olhos e ouvidos” na comissão.
 Ele é filho de Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do 
Rio e fiel escudeiro de Cabral. Apesar de não integrar a CPI, Leonardo 
ocupou cadeira nas primeiras fileiras, durante as últimas reuniões.
Conhecido pelo temperamento forte e a língua 
solta, Nelson Jobim está numa sinuca de bico: explicar aos ex-colegas do
 STF, que se sentem aviltados, por que foi anfitrião do encontro em que 
Lula pressionou o ministro Gilmar Mendes a ajudar a adiar o julgamento 
do mensalão.
A “companheira” senadora Marta Suplicy 
(PT-SP) quer cotas também para mulheres nos conselhos de administração 
de estatais, economia mista etc. Se fosse cargo gratuito, os 
“companheiros” abririam mão.
... Lula finalmente poderá exercer o direito de ficar calado, para não produzir provas contra ele mesmo.
BLOG DO CORONELEAKS
“Tive diversas conversar com o presidente (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - PT) esses anos todos e nunca tinha experimentado uma sensação desse tipo. Me parece que ele próprio esteja sob pressão”.
A
 frase é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes 
(foto acima) que, durante visita a Manaus, nesta segunda-feira, comentou
 a polêmica conversa entre ele e o ex-presidente, em abril deste ano, na
 qual, segundo ministro, Lula propusera o adiamento do julgamento do 
Mensalão em troca de proteção na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito
 (CPMI) do Cachoeira.
Na ocasião, ele chamou o petista de mal informado e classificou a postura do ex-presidente como uma “infecção oportunista”.
Gilmar Mendes rebateu a nota divulgada no início da noite de hoje pelo ex-presidente Lula – na qual ele demonstrava indignação com a reportagem publicada esta semana pela revista ‘Veja’ -, afirmando que as declarações de Mendes eram inverídicas.
O ministro corroborou, mais uma vez, que houve o encontro para “uma conversa de velhos conhecidos” e que se sentia devedor de uma visita ao presidente, que estava em tratamento para combater um câncer de laringe.
“Ele insistia em falar da CPMI. Falamos sobre o julgamento do mensalão e, na opinião dele, o julgamento, este ano, seria precipitado”, frisou, completando que discordou de Lula, já que no próximo ano o STF passará por mudanças na sua composição, o que pode atrasar o processo de julgamento e até gerar uma crise na corte.
“O presidente falou da CPMI mais de uma vez e na terceira ou quarta vez eu quis esclarecer a ele [...]. Deixei claro que não tenho nenhuma relação indevida com o senador Demóstenes (Torres). Portanto, se lhe passaram essa informação, está baseada num equivoco”.
Gilmar Mendes foi lembrado por Lula de um encontro, em Berlim, entre ele e Demóstenes Torres, senador flagrado em grampos telefônicos da Polícia Federal (PF) em conversas comprometedoras com o contraventor Carlinhos Cachoeira. “Quando ele disse: e a tal viagem a Berlim? Aí, eu percebi que ele estava mal informado [...]” e que estava usando o momento “para promover algum constrangimento”.
Gilmar Mendes assegurou, ainda, que o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim estava o tempo todo presente durante a conversa. “O Jobim, inclusive, complementou, dizendo que Protógenes (Queiroz, flagrado em interceptações telefônicas em contato com pessoas ligadas a Carlinhos Cachoeira) poderia querer levá-lo à CPMI, o que não o intimidou. “Não preciso de blindagem. Não fiz nada de errado no verão passado”.
Leia mais em Para Gilmar Mendes, Lula está sob pressão
Partidos de oposição ao governo pediram à Procuradoria Geral da República (PGR) que abra investigação policial sobre as recentes acusações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo reportagem publicada neste final de semana, o ex-presidente teria oferecido proteção na CPI do Cachoeira ao ministro em troca de adiamento do julgamento do mensalão na Corte.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse em plenário que os fatos divulgados pela revista “Veja” apontam graves indícios da prática de crimes, de corrupção ativa, coação e tráfico de influência.
Os líderes dos partidos de oposição na Câmara e no Senado pedem, na representação, instauração de inquérito policial e que seja promovida a devida ação penal, em face da conduta “flagrantemente explícita” do ex-presidente da República.
- O fato é grave, inusitado, afrontoso, ofende a consciência democrática dos brasileiros. A atitude de Lula, entretanto, não surpreende, já que nos acostumamos a vê-lo durante oito anos como advogado de defesa dos desonestos, a passar a mão na cabeça dos corruptos e ditadores mundo afora. Causa espanto, entretanto, ver o ex-presidente tentando derrotar o STF, que não foi derrotado nem mesmo pelo autoritarismo – disse Álvaro Dias, nesta segunda-feira.
Leia mais em Lula e Gilmar Mendes: oposição pede à PGR investigação
Pivô do escândalo que derrubou em 2011 o ex-ministro dos Esportes Orlando Silva, a organização não governamental (ONG) Pra Frente Brasil, com sede em Jaguariúna, não foi incluída na lista de entidades impedidas de manter convênios com o governo federal.
A ex-jogadora de basquete Karina Valério Rodrigues (PCdoB), presidente da ONG, disse ao Estado, por volta das 17h10, que pretende reestruturar o trabalho com crianças carentes e já estuda entrar com pedido para receber novos repasses do governo federal.
A ONG da ex-jogadora recebeu cerca de R$ 32,1 milhões em recursos da União desde 2003, ano de sua fundação. A entidade oferecia atividades esportivas gratuitas a crianças carentes em 18 municípios paulistas.
Uma investigação do Ministério Público Estadual, porém, apontou que a entidade não aplicava de forma integral os recursos transferidos pelo governo federal.
A investigação dos promotores de Campinas foi enviada no ano passado ao Ministério Público Federal. Mas nem a ex-jogadora nem outros integrantes da entidade foram ouvidos pelo órgão.
Leia mais em ONG suspeita de fraude fica livre para pedir convênios
BLOG DO REINALDO AZEVEDO
28/05/2012 às 19:47
Por Reinaldo Azevedo
  
  
  
  
O que você faria se recebesse hoje, à vista, de uma vez só, R$ 900 milhões?
Resposta dele, de bate-pronto: “Compraria a Ypióca”.
Como antecipara este blog há uma semana, o empresário cearense Everardo Teles, dono da Ypióca, vendeu ontem, 28, sua empresa por exatos R$ 900 milhões.
À vista – como foi anunciado nas bolsas de Nova Iorque, Londres e São Paulo pelo minucioso comunicado da compradora, o grupo Diageo, do Reino Unido, dono do Johnnie Walker, do Buchanan´s, da vodka Smirnoff e de mais de 20 marcas famosas de bebidas.
A Diageo era a segunda maior do mundo; agora, será a primeira.
No mercado financeiro, comenta-se que Everardo Teles vai investir em novos negócios, uma vez que ele é um empreendedor.
Copa do Mundo: o tempo passa!
Como dizia o locutor nas Copas de 58 e 62, “o tempo passa!”
E o calendário marca: a Copa de 2014 aproxima-se e, até agora, nada de túneis e nada de viadutos na cidade de Fortaleza.
Com a expulsão da Delta das obras da chamada mobilidade urbana, parece que se desmobilizou.
Cearenses esperam a Lei de Irrigação
Categorias: Agronegócio
Produtores do Perímetro de Irrigação de Morada Nova e Tabuleiros de Russas frustraram-se:
Em 2011, foi-lhes prometido pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, o lançamento de um programa especial para o setor de irrigação.
Houve euforia entre os irrigantes, que agora estão preocupados.
A seca chegou e o programa prometido não veio.
Mas esse programa, que é a nova Lei da Irrigação, está para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados
Em 2011, foi-lhes prometido pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, o lançamento de um programa especial para o setor de irrigação.
Houve euforia entre os irrigantes, que agora estão preocupados.
A seca chegou e o programa prometido não veio.
Mas esse programa, que é a nova Lei da Irrigação, está para ser votado no plenário da Câmara dos Deputados
Tags: Lei da Irrigação
COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Jurista cobra do 
MPF ação contra
‘crime’ de Lula
Outro homem
Descompensado
Muy amigo
Lula nega ter pressionado ministro
O ex-presidente Lula disse nesta segunda-feira (28) que está revoltado com a reportagem da Veja, que traz uma declaração do ministro Gilmar Mendes (STF) afirmando que ele pediu o adiamento do julgamento do mensalão em troca de blindagem na CPI do Cachoeira. "Meu sentimento é de indignação", disse, em nota, o ex-presidente. Segundo Lula, a versão da revista Veja é inverídica porque ele jamais tentou interferir nas decisões do Supremo e da Procuradoria-Geral da República enquanto foi presidente do Brasil. "O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja", garantiu Lula. A oposição ingressou nesta segunda (28) com uma ação pedindo investigação contra o ex-presidente na Procuradoria Geral da República.
Cabral mantém
‘olheiro’ na CPI
do Cachoeira
Sinuca de bico
Boquitas pintadas
Pensando bem...
BLOG DO CORONELEAKS
O chantagista chantageado.
Ele foi o mentor do Mensalão, não aquele outro bandido das duas caras. 
Ele não esteve no quarto ao lado, muito antes pelo contrário: esteve 
dentro do quarto, esticado na cama, negociando os valores. Quando 
explodiu o escândalo, a quadrilha foi prática, como qualquer outra 
quadrilha. Se Fernandinho Beira-Mar é o chefe e, lá de dentro da prisão,
 continua a comandar o crime organizado, imaginem um supremo mandatário,
 leve, livre e solto, dentro de um Palácio? Ninguém foi preso no 
Mensalão. Alguns perderam os anéis, jamais os dedos. Mas havia um pacto.
 Se protegessem o chefe, este, nos anos de comando máximo do país, 
apagaria todas as provas e faria anistiar todos os crimes. O tempo foi 
passando e apareceu um câncer no meio do caminho. Tendo em vista os 
últimos acontecimentos, se ruim para a pessoa e respeitando-se todos os 
limites da comiseração humana, bendito câncer para o Brasil. Atropelado 
pelos prazos, o chefe também atropelou as regras do jogo. Pressionado 
pelas promessas que fez aos cúmplices, saiu fora do juízo normal. Os 
cúmplices também fazem chantagem, pois passaram quase oito anos 
afastados das luzes e arrastados na lama para proteger o mentor, o guru,
 o líder. Querem reciprocidade ou, talvez, seja mais proveitoso em 
termos penais que contem a verdadeira história. Uma delação premiada no 
julgamento do mensalão não está descartada. Uma ou mais. Os compromissos
 cessarão com o fracasso do chefe em resolver o Mensalão com um dedaço. 
Afinal de contas, este era o pacto. O chantagista está sendo 
chantageado. A quadrilha está brigando nos bastidores. Há risco de um 
motim, pois todos querem salvara a própria pele. Que o STF, a Imprensa e
 a Democracia resistam. Que o Brasil possa livrar-se, de vez, desta 
sofisticada organização criminosa que tomou conta do país. 
Mesmo com pouca voz, Lula não perde o feio vício de falar demais. Perdeu!
O que você vai ler abaixo não é inferência, interpretação nem 
opinião. É informação. Este post vai revelar o motivo pelo qual o 
ministro Gilmar Mendes decidiu contar à Revista Veja detalhes da 
insidiosa conversa com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva 
ocorrida no dia 26 do mês passado. Desde que a revista chegou às bancas,  três perguntas recorrente e 
importantes permaneciam sem resposta: Por que Gilmar Mendes resolveu 
agir dessa forma? Por que o atraso de um mês entre o fato e a versão 
apresentada pelo ministro? Gilmar tem como provar que ouviu de Lula o 
que disse ter ouvido no escritório de Nelson Jobim?
Uma parte das respostas está contida na entrevista na entrevista concedida hoje ao Jornal Zero Hora.  Disse o ministro: “Fui contando a quem me procurava para contar alguma 
história. Eu só percebi que o fato era mais grave, porque além do 
episódio (do teor da conversa no encontro), depois, colegas de vocês 
(jornalistas), pessoas importantes em Brasília, vieram me falar que as 
notícias associavam meu nome a isso e que o próprio Lula estava fazendo 
isso”.
Em seguida, a entrevista envereda pela seara de outros assuntos — as 
intrigas da CPI do Cachoeira. A repórter pergunta a Gilmar Mendes: “Jornalistas disseram ao senhor que o Lula estava associando seu nome ao esquema Cachoeira?”. Ao que o ministro responde: “Isso. Alimentando isso”.
Alimentando isso. Não era o que o ministro queria dizer. Se tivesse sido questionado, 
teria contado que foi procurado por duas importantes jornalistas dias 
atrás para saber da mesma história. Espantou-se com o vazamento. Apesar 
de constrangido, ele havia decidido falar sobre o assunto apenas com 
alguns de seus pares, pessoas discretas que jamais revelariam a conversa
 constrangedora. E mantê-la longe dos jornais. Essas jornalistas são profissionais respeitabilíssimas. Ocupam 
posições importantes em uma empresa não menos. A história chegou a elas 
por intermédio de uma fonte crível que preza da amizade de ambos, Gilmar
 e Lula.
Sabe como a fonte ficou sabendo do diálogo ? Porque Lula contou. Isso 
mesmo. Foi Lula em pessoa quem cometeu a indiscrição de falar 
sobre a conversa com Gilmar Mendes, descendo ao nível dos detalhes que 
agora estão expostos por iniciativa do ex-presidente do STF. Esta é a 
razão oculta por trás da “inconfidência” do ministro Gilmar 
Mendes. E também a justificativa para a incapacidade do ex-presidente da
 República de fazer um desmentido cabal, como o assunto exigiria caso o 
magistrado pudesse ser desmentido. Não pode. Há testemunhas muito bem 
identificadas no caminho da 
informação que transitou entre o escritório de Jobim e as páginas de 
Veja. Se alguém falou demais, não foi Gilmar Mendes. Foi Lula. Simples 
assim. Quem fala demais dá bom-dia a cavalo. Deu no que deu.
Inaceitável e vergonhosa chantagem de Lula.
Choque de versões quanto a encontro do ex-presidente com ministro do STF
 eleva temperatura e ansiedade com o julgamento do mensalão
O mais acabrunhante no episódio da estranha reunião do ex-presidente 
Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro do Supremo Tribunal Federal 
Gilmar Mendes relatada na revista "Veja" está no fato de ela soar 
absolutamente plausível. Revela-se, de pronto, o abismo que separa a opinião pública dos 
operadores políticos no Brasil. Estes hão de considerar trivial o 
encontro. Àquela fica patente sua total impropriedade, quando se sabe 
que Lula está em campanha frenética para negar o mensalão -o mesmo 
escândalo cujas provas o procurador-geral da República e o Supremo 
consideraram suficientes para levar 38 réus a julgamento.
Por certo falta esclarecer o real teor da conversa, mas ninguém negou 
que a reunião tenha ocorrido. No contexto da CPI exigida do Congresso 
por um Lula sequioso de produzir ali o antídoto ao iminente processo do 
mensalão, o encontro de abril arranjado à socapa pelo onipresente Nelson
 Jobim já pareceria suspeito; que Lula o tenha usado para fazer pressão 
-ou até chantagem- sobre Gilmar o colocaria definitivamente na categoria
 do intolerável.
O ex-presidente mandou negar, por certo, a proposta de barganhar 
proteção a Gilmar na CPI pela protelação do julgamento. Não se concebe, 
porém, quais motivos teria o ministro do STF para dar versão tão 
peremptória e comprometedora do encontro, que só agora, decorrido quase 
um mês, veio a público.A confirmar-se na sua inteireza o relato de Gilmar (em parte 
desautorizado por Jobim, mencione-se, ainda que sem acréscimo de 
veracidade), Lula se revelará quase irreconhecível: tomado pela 
ansiedade com o exame do maior escândalo político desde o Collorgate e 
entregue à retaliação contra demistas, tucanos e a imprensa 
independente, em franca contradição com a lendária intuição política que
 conduziu o líder operário à Presidência da República.
A soberba do ex-mandatário talvez não lhe permita perceber, como a todos
 parece, que terá dado um passo temerário, no encontro tal como narrado,
 ao tentar comprometer a independência de um ministro do STF. Que dê 
ouvidos então a outro, Celso de Mello (em declaração ao portal Consultor
 Jurídico): "Se ainda fosse presidente da República, esse comportamento 
seria passível de impeachment por configurar infração 
político-administrativa, em que um chefe de Poder tenta interferir em 
outro". Tal é a gravidade do evento que reuniu um ex-presidente da República e 
dois ex-presidentes do Supremo (um deles ainda ministro da corte): se um
 dia for elucidado, ficará evidente que um (ou dois) dos três próceres 
faltou com a prudência, se não com a verdade.(Editorial publicado pela Folha de São Paulo, hoje, com o título Lula contra Gilmar)
Deputado petista ameaça jornalista e população em geral pelo twitter. Estão ficando loucos.
O deputado estadual pelo PT, que se intitula
Líder do Bloco Minas sem Censura, postou o seguinte twitter:
Cabe aí uma representação por fata de decoro, no mínimo. Além disso, o 
deputado acha que ninguém pode "botar a mão" no Lula, o que reforça a 
certeza de que as suas milícias parlamentares e virtuais acham que o 
ex-presidente é inimputável. Uma verdadeiro atentado ao estado 
democrático de direito.Aqui não é a Venezuela, deputado. Se Lula cometer
 qualquer crime vai pra cadeia sim e o senhor vai junto, se continuar 
incitando a violência e desrespeitando a lei.
BLOG DO NOBLAT
Enviado por Ricardo Noblat - 
29.5.2012
| 6h42m
Política
Para Gilmar Mendes, Lula está sob pressão
Ana Carolina Barbosa, A Crítica“Tive diversas conversar com o presidente (ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - PT) esses anos todos e nunca tinha experimentado uma sensação desse tipo. Me parece que ele próprio esteja sob pressão”.
Na ocasião, ele chamou o petista de mal informado e classificou a postura do ex-presidente como uma “infecção oportunista”.
Gilmar Mendes rebateu a nota divulgada no início da noite de hoje pelo ex-presidente Lula – na qual ele demonstrava indignação com a reportagem publicada esta semana pela revista ‘Veja’ -, afirmando que as declarações de Mendes eram inverídicas.
O ministro corroborou, mais uma vez, que houve o encontro para “uma conversa de velhos conhecidos” e que se sentia devedor de uma visita ao presidente, que estava em tratamento para combater um câncer de laringe.
“Ele insistia em falar da CPMI. Falamos sobre o julgamento do mensalão e, na opinião dele, o julgamento, este ano, seria precipitado”, frisou, completando que discordou de Lula, já que no próximo ano o STF passará por mudanças na sua composição, o que pode atrasar o processo de julgamento e até gerar uma crise na corte.
“O presidente falou da CPMI mais de uma vez e na terceira ou quarta vez eu quis esclarecer a ele [...]. Deixei claro que não tenho nenhuma relação indevida com o senador Demóstenes (Torres). Portanto, se lhe passaram essa informação, está baseada num equivoco”.
Gilmar Mendes foi lembrado por Lula de um encontro, em Berlim, entre ele e Demóstenes Torres, senador flagrado em grampos telefônicos da Polícia Federal (PF) em conversas comprometedoras com o contraventor Carlinhos Cachoeira. “Quando ele disse: e a tal viagem a Berlim? Aí, eu percebi que ele estava mal informado [...]” e que estava usando o momento “para promover algum constrangimento”.
Gilmar Mendes assegurou, ainda, que o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim estava o tempo todo presente durante a conversa. “O Jobim, inclusive, complementou, dizendo que Protógenes (Queiroz, flagrado em interceptações telefônicas em contato com pessoas ligadas a Carlinhos Cachoeira) poderia querer levá-lo à CPMI, o que não o intimidou. “Não preciso de blindagem. Não fiz nada de errado no verão passado”.
Leia mais em Para Gilmar Mendes, Lula está sob pressão
Enviado por Ricardo Noblat - 
29.5.2012
| 6h15m
Política
Lula e Gilmar Mendes: oposição pede à PGR investigação
Maria Lima e Paulo Celso Pereira, O GloboPartidos de oposição ao governo pediram à Procuradoria Geral da República (PGR) que abra investigação policial sobre as recentes acusações contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo reportagem publicada neste final de semana, o ex-presidente teria oferecido proteção na CPI do Cachoeira ao ministro em troca de adiamento do julgamento do mensalão na Corte.
O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse em plenário que os fatos divulgados pela revista “Veja” apontam graves indícios da prática de crimes, de corrupção ativa, coação e tráfico de influência.
Os líderes dos partidos de oposição na Câmara e no Senado pedem, na representação, instauração de inquérito policial e que seja promovida a devida ação penal, em face da conduta “flagrantemente explícita” do ex-presidente da República.
- O fato é grave, inusitado, afrontoso, ofende a consciência democrática dos brasileiros. A atitude de Lula, entretanto, não surpreende, já que nos acostumamos a vê-lo durante oito anos como advogado de defesa dos desonestos, a passar a mão na cabeça dos corruptos e ditadores mundo afora. Causa espanto, entretanto, ver o ex-presidente tentando derrotar o STF, que não foi derrotado nem mesmo pelo autoritarismo – disse Álvaro Dias, nesta segunda-feira.
Leia mais em Lula e Gilmar Mendes: oposição pede à PGR investigação
Enviado por Ricardo Noblat - 
29.5.2012
| 4h35m
Política
ONG suspeita de fraude fica livre para pedir convênios
Diego Zanchetta, Estadão.com.brPivô do escândalo que derrubou em 2011 o ex-ministro dos Esportes Orlando Silva, a organização não governamental (ONG) Pra Frente Brasil, com sede em Jaguariúna, não foi incluída na lista de entidades impedidas de manter convênios com o governo federal.
A ex-jogadora de basquete Karina Valério Rodrigues (PCdoB), presidente da ONG, disse ao Estado, por volta das 17h10, que pretende reestruturar o trabalho com crianças carentes e já estuda entrar com pedido para receber novos repasses do governo federal.
A ONG da ex-jogadora recebeu cerca de R$ 32,1 milhões em recursos da União desde 2003, ano de sua fundação. A entidade oferecia atividades esportivas gratuitas a crianças carentes em 18 municípios paulistas.
Uma investigação do Ministério Público Estadual, porém, apontou que a entidade não aplicava de forma integral os recursos transferidos pelo governo federal.
A investigação dos promotores de Campinas foi enviada no ano passado ao Ministério Público Federal. Mas nem a ex-jogadora nem outros integrantes da entidade foram ouvidos pelo órgão.
Leia mais em ONG suspeita de fraude fica livre para pedir convênios
BLOG DO REINALDO AZEVEDO
28/05/2012 às 19:47
Em entrevista, Gilmar Mendes dá mais detalhes do encontro com Lula e corrige memória de Nelson Jobim
Por Adriana Irion, do Zero Hora:
O ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Gilmar Mendes passou o dia tentando evitar falar da polêmica causada com a matéria da revista Veja na qual ele contou a pressão que sofreu do ex-presidente Lula para adiar o julgamento do mensalão.Fervoroso defensor do julgamento, Mendes não queria polemizar com o ex-ministro Nelson Jobim, que depois da divulgação da matéria negou que a conversa tivesse sido no sentido de interferir no julgamento a ser feito pelo STF. O encontro entre Mendes e Lula ocorreu no escritório de Jobim, em 26 de abril, em Brasília.Ao conceder entrevista a Zero Hora no começo da tarde, Mendes demonstrou preocupação com o atraso para o início do julgamento e disse que o Supremo está sofrendo pressão em um momento delicado, em que está fragilizado pela proximidade de aposentadoria de dois dos seus 11 membros. Confira o que disse o ministro em entrevista por telefone:
O ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Gilmar Mendes passou o dia tentando evitar falar da polêmica causada com a matéria da revista Veja na qual ele contou a pressão que sofreu do ex-presidente Lula para adiar o julgamento do mensalão.Fervoroso defensor do julgamento, Mendes não queria polemizar com o ex-ministro Nelson Jobim, que depois da divulgação da matéria negou que a conversa tivesse sido no sentido de interferir no julgamento a ser feito pelo STF. O encontro entre Mendes e Lula ocorreu no escritório de Jobim, em 26 de abril, em Brasília.Ao conceder entrevista a Zero Hora no começo da tarde, Mendes demonstrou preocupação com o atraso para o início do julgamento e disse que o Supremo está sofrendo pressão em um momento delicado, em que está fragilizado pela proximidade de aposentadoria de dois dos seus 11 membros. Confira o que disse o ministro em entrevista por telefone:
Zero Hora — Quando o senhor foi ao encontro do ex-presidente Lula não imaginou que poderia sofrer pressão envolvendo o mensalão?
Ministro Gilmar Mendes — Não. Tratava-se de uma conversa normal e inicialmente foi, de repassar assuntos. E eu me sentia devedor porque há algum tempo tentara visitá-lo e não conseguia. Em relação a minha jurisprudência em matéria criminal, pode fazer levantamento. Ninguém precisa me pedir para ser cuidadoso. Eu sou um dos mais rigorosos com essa matéria no Supremo. Eu não admito populismo judicial.
Ministro Gilmar Mendes — Não. Tratava-se de uma conversa normal e inicialmente foi, de repassar assuntos. E eu me sentia devedor porque há algum tempo tentara visitá-lo e não conseguia. Em relação a minha jurisprudência em matéria criminal, pode fazer levantamento. Ninguém precisa me pedir para ser cuidadoso. Eu sou um dos mais rigorosos com essa matéria no Supremo. Eu não admito populismo judicial.
ZH — Sua viagem a Berlim tem motivado uma série de boatos. O senhor encontrou o senador Demóstenes Torres lá?
Mendes — Nos encontramos em Praga, eu tinha compromisso acadêmico em Granada, está no site do Tribunal. No fundo, isto é uma rede de intrigas, de fofoca e as pessoas ficam se alimentando disso. É esse modelo de estado policial. Dá-se para a polícia um poder enorme, ficam vazando coisas que escutam e não fazem o dever elementar de casa.
Mendes — Nos encontramos em Praga, eu tinha compromisso acadêmico em Granada, está no site do Tribunal. No fundo, isto é uma rede de intrigas, de fofoca e as pessoas ficam se alimentando disso. É esse modelo de estado policial. Dá-se para a polícia um poder enorme, ficam vazando coisas que escutam e não fazem o dever elementar de casa.
ZH — O senhor acredita que os vazamentos são por parte da polícia, de quem investigou?
Mendes — Ou de quem tem domínio disso. E aí espíritos menos nobres ficam se aproveitando disso. Estamos vivendo no Supremo um momento delicado, nós estamos atrasados nesse julgamento do mensalão, podia já ter começado.
Mendes — Ou de quem tem domínio disso. E aí espíritos menos nobres ficam se aproveitando disso. Estamos vivendo no Supremo um momento delicado, nós estamos atrasados nesse julgamento do mensalão, podia já ter começado.
ZH — Esse atraso não passa para a população uma ideia de que as pressões sobre o Supremo estão funcionando?
Mendes — Pois é, tudo isso é delicado. Está acontecendo porque o processo ainda não foi colocado em pauta. E acontecendo num momento delicado pelo qual o tribunal está passando. Três dos componentes do tribunal são pessoas recém-nomeadas. O presidente está com mandato para terminar em novembro. Dois ministros deixam o tribunal até o novembro. É momento de fragilidade da instituição.
Mendes — Pois é, tudo isso é delicado. Está acontecendo porque o processo ainda não foi colocado em pauta. E acontecendo num momento delicado pelo qual o tribunal está passando. Três dos componentes do tribunal são pessoas recém-nomeadas. O presidente está com mandato para terminar em novembro. Dois ministros deixam o tribunal até o novembro. É momento de fragilidade da instituição.
ZH — Quem pressiona o Supremo está se aproveitando dessa fragilidade?
Mendes — Claro. E imaginou que pudesse misturar questões. Por outro lado não julgar isso agora significa passar para o ano que vem e trazer uma pressão enorme sobre os colegas que serão indicados. A questão é toda institucional. Como eu venho defendendo expressamente o julgamento o mais rápido possível é capaz que alguma mente tenha pensado: “vamos amedrontá-lo”. E é capaz que o próprio presidente esteja sob pressão dessas pessoas.
Mendes — Claro. E imaginou que pudesse misturar questões. Por outro lado não julgar isso agora significa passar para o ano que vem e trazer uma pressão enorme sobre os colegas que serão indicados. A questão é toda institucional. Como eu venho defendendo expressamente o julgamento o mais rápido possível é capaz que alguma mente tenha pensado: “vamos amedrontá-lo”. E é capaz que o próprio presidente esteja sob pressão dessas pessoas.
ZH — O senhor não pensou em relatar o teor da conversa antes?
Mendes — Fui contando a quem me procurava para contar alguma história. Eu só percebi que o fato era mais grave, porque além do episódio (do teor da conversa no encontro), depois, colegas de vocês (jornalistas), pessoas importantes em Brasília, vieram me falar que as notícias associavam meu nome a isso e que o próprio Lula estava fazendo isso.
Mendes — Fui contando a quem me procurava para contar alguma história. Eu só percebi que o fato era mais grave, porque além do episódio (do teor da conversa no encontro), depois, colegas de vocês (jornalistas), pessoas importantes em Brasília, vieram me falar que as notícias associavam meu nome a isso e que o próprio Lula estava fazendo isso.
ZH — Jornalistas disseram ao senhor que o Lula estava associando seu nome ao esquema Cachoeira?
Mendes — Isso. Alimentando isso.
Mendes — Isso. Alimentando isso.
ZH æ E o que o senhor fez?
Mendes — Quando me contaram isso eu contei a elas (jornalistas) a conversa que tinha tido com ele (Lula).
Mendes — Quando me contaram isso eu contei a elas (jornalistas) a conversa que tinha tido com ele (Lula).
ZH — Como foi essa conversa?
Mendes — Foi uma conversa repassando assuntos variados. Ele manifestou preocupação com a história do mensalão e eu disse da dificuldade do Tribunal de não julgar o mensalão este ano, porque vão sair dois, vão ter vários problemas dessa índole. Mas ele (Lula) entrava várias vezes no assunto da CPI, falando do controle, como não me diz respeito, não estou preocupado com a CPI.
Mendes — Foi uma conversa repassando assuntos variados. Ele manifestou preocupação com a história do mensalão e eu disse da dificuldade do Tribunal de não julgar o mensalão este ano, porque vão sair dois, vão ter vários problemas dessa índole. Mas ele (Lula) entrava várias vezes no assunto da CPI, falando do controle, como não me diz respeito, não estou preocupado com a CPI.
ZH — Como ele demonstrou preocupação com o mensalão, o que falou?
Mendes — Lula falou que não era adequado julgar este ano, que haveria politização. E eu disse a ele que não tinha como não julgar este ano.
Mendes — Lula falou que não era adequado julgar este ano, que haveria politização. E eu disse a ele que não tinha como não julgar este ano.
ZH — Ele disse que o José Dirceu está desesperado?
Mendes — Acho que fez comentário desse tipo.
Mendes — Acho que fez comentário desse tipo.
ZH — Lula lhe ofereceu proteção na CPI?
Mendes — Quando a gente estava para finalizar, ele voltou ao assunto da CPMI e disse “que qualquer coisa que acontecesse, qualquer coisa, você me avisa”, “qualquer coisa fala com a gente”. Eu percebi que havia um tipo de insinuação. Eu disse: “Vou lhe dizer uma coisa, se o senhor está pensando que tenho algo a temer, o senhor está enganado, eu não tenho nada, minha relação com o Demóstenes era meramente institucional, como era com você”. Aí ele levou um susto e disse: “e a viagem de Berlim.” Percebi que tinha outras intenções naquilo.
Mendes — Quando a gente estava para finalizar, ele voltou ao assunto da CPMI e disse “que qualquer coisa que acontecesse, qualquer coisa, você me avisa”, “qualquer coisa fala com a gente”. Eu percebi que havia um tipo de insinuação. Eu disse: “Vou lhe dizer uma coisa, se o senhor está pensando que tenho algo a temer, o senhor está enganado, eu não tenho nada, minha relação com o Demóstenes era meramente institucional, como era com você”. Aí ele levou um susto e disse: “e a viagem de Berlim.” Percebi que tinha outras intenções naquilo.
ZH — O ex-ministro Nelson Jobim presenciou toda a conversa?
Mendes — Tanto é que quando se falou da história de Berlim e eu disse que ele (Lula) estava desinformado porque era uma rotina eu ir a Berlim, pois tenho filha lá, que não tinha nada de irregular, e citei até que o embaixador nos tinha recebido e tudo, o Jobim tentou ajudar, disse assim: “Não, o que ele está querendo dizer é que o Protógenes está querendo envolvê-lo na CPI”. Eu disse: “O Protógenes está precisando é de proteção, ele está aparecendo como quem estivesse extorquindo o Cachoeira”. Então, o Jobim sabe de tudo.
Mendes — Tanto é que quando se falou da história de Berlim e eu disse que ele (Lula) estava desinformado porque era uma rotina eu ir a Berlim, pois tenho filha lá, que não tinha nada de irregular, e citei até que o embaixador nos tinha recebido e tudo, o Jobim tentou ajudar, disse assim: “Não, o que ele está querendo dizer é que o Protógenes está querendo envolvê-lo na CPI”. Eu disse: “O Protógenes está precisando é de proteção, ele está aparecendo como quem estivesse extorquindo o Cachoeira”. Então, o Jobim sabe de tudo.
ZH —
 Jobim disse em entrevista a Zero Hora que Lula foi embora antes e o 
senhor ficou no escritório dele tratando de outros assuntos.
Mendes — Não, saímos juntos.
Mendes — Não, saímos juntos.
ZH — O senhor vê alternativa para tentar agilizar o julgamento do mensalão?
Mendes — O tribunal tem que fazer todo o esforço. No núcleo dessa politização está essa questão, esse retardo. É esse o quadro que se desenha. E esse é um tipo de método de partido clandestino.
Mendes — O tribunal tem que fazer todo o esforço. No núcleo dessa politização está essa questão, esse retardo. É esse o quadro que se desenha. E esse é um tipo de método de partido clandestino.
ZH — Na conversa, Lula ele disse que falaria com outros ministros?
Mendes — Citou outros contatos. O que me pareceu heterodoxo foi o tipo de ênfase que ele está dando na CPI e a pretensão de tentar me envolver nisso.
Mendes — Citou outros contatos. O que me pareceu heterodoxo foi o tipo de ênfase que ele está dando na CPI e a pretensão de tentar me envolver nisso.
ZH —
 O senhor acredita que possa existir gravação em que o senador 
Demóstenes e o Cachoeira conversam sobre o senhor, alguma coisa que 
esteja alimentando essa rede que tenta pressioná-lo?
Mendes — Bom, eu não posso saber do que existe. Só posso dizer o que sei e o que faço.
Mendes — Bom, eu não posso saber do que existe. Só posso dizer o que sei e o que faço.
28/05/2012
às 19:18O Lula “pessoa jurídica” tenta falar em nome do Lula “pessoa física”. Uma nota que já se desmoraliza de saída. Ou: Puxe pela memória, Luiz Inácio!
O
 ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sentiu cheiro de carne queimada
 e decidiu vir a público para tratar de sua conversa com Gilmar Mendes. 
Mas o fez de forma oblíqua, arrevesada. Sabem quem divulgou uma nota? O 
Instituto Lula. Que se saiba, quem estava no encontro com o ministro do 
Supremo e com Nelson Jobim era a pessoa física chamada Luiz Inácio Lula 
da Silva. Leiam a nota. Volto em seguida.
Sobre a reportagem da revista “Veja”
 publicada nesse final de semana, que apresenta uma versão atribuída ao 
ministro do STF Gilmar Mendes sobre um encontro com o ex-presidente Luiz
 Inácio Lula da Silva, no dia 26 de abril, no escritório e na presença 
do ex-ministro Nelson Jobim, informamos o seguinte:
1. No 
dia 26 de abril, o ex-presidente Lula visitou o ex-ministro Nelson Jobim
 em seu escritório, onde também se encontrava o ministro Gilmar Mendes. A
 reunião existiu, mas a versão da Veja sobre o teor da conversa é 
inverídica. “Meu sentimento é de indignação”, disse o ex-presidente, 
sobre a reportagem.
2. Luiz 
Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões
 do Supremo ou da Procuradoria-Geral da República em relação a ação 
penal do chamado mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do 
Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente
 da República.
3. “O 
procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado 
Mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei 
oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão
 ou injunção minha em favor de quem quer que seja”, afirmou Lula.
4. A 
autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre 
foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos. O comportamento 
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não 
ocupa nenhum cargo público.
Assessoria de imprensa do Instituto Lula
Voltei
Comecemos do básico, do primário. A “versão da revista” não “é atribuída” a Gilmar Mendes coisa nenhuma. Uma nota que não consegue nem mesmo ser factual a respeito de algo tão básico já se desmoraliza. Mendes confirmou os fatos apurados pela revista, sem quaisquer reparos. Confirmou à reportagem de VEJA e aos demais veículos de comunicação que o procuraram.
Comecemos do básico, do primário. A “versão da revista” não “é atribuída” a Gilmar Mendes coisa nenhuma. Uma nota que não consegue nem mesmo ser factual a respeito de algo tão básico já se desmoraliza. Mendes confirmou os fatos apurados pela revista, sem quaisquer reparos. Confirmou à reportagem de VEJA e aos demais veículos de comunicação que o procuraram.
Lula não fez
 favor nenhum ao procurador Antônio Fernando de Souza a qualquer outro 
ao reconduzi-lo ao cargo. Se não o fizesse, aí, sim, estaria se 
caracterizando uma vingança. Tampouco cabe a um ex-chefe de estado se 
jactar de jamais ter interferido no Judiciário, como se isso decorresse 
de uma benevolência. De resto, no que concerne ao mensalão, as pressões 
são notórias e conhecidas.
É quase 
acintoso que seja a “pessoa jurídica” a fazer o desmentido. De resto, 
Lula não pode se esquecer de que é um falastrão, de que fala demais, de 
que pode ele mesmo, na certeza de que tudo sairia muito barato, ter 
comentado o assunto com terceiros, com pessoas que não estavam naquela 
sala. 
Puxe pela memória, Luiz Inácio! Puxe pela memória! 
28/05/2012
às 18:07Perfis falsos dos petralhas e robôs atuaram como nunca nas redes sociais
Os
 falsos perfis dos petralhas e os robôs operaram como nunca nesta 
segunda-feira, tentando limpar a barra de Lula nas redes sociais e 
satanizar o ministro Gilmar Mendes e a VEJA. Mas não adiantou. Todo 
mundo sabe o que aconteceu. E o país se deu conta da gravidade da ação 
deste senhor! Ele passou incólume pelo mensalão. Mas não vai conseguir 
agora esconder os crimes da quadrilha.

Teste de postagem de comentários.
ResponderExcluirTeste bem sucedido.
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