Sem foro privilegiado, Lula será denunciado pelo juiz de plantão.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel,
 informou nesta terça (29), por meio da assessoria do órgão, que não é 
da competência dele analisar o pedido da oposição para que investigue a 
suposta pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o 
ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, com o objetivo de 
adiar o julgamento do mensalão pelo STF.
A assessoria da PGR informou que, como Lula não possui mais foro 
privilegiado, o procurador-geral da República irá encaminhar o 
requerimento dos partidos de oposição para a primeira instância. Se Lula
 ainda fosse presidente, e, portanto, tivesse prerrogativa de foro, o 
procurador-geral teria a incumbência de analisar o caso. De acordo com a assessoria da PGR, o dispositivo deverá ser enviado 
para o procurador-geral do Distrito Federal, Rogério Leite Chaves, na 
medida em que o suposto ilícito teria ocorrido em sua jurisdição. 
Ainda que Mendes tenha direito ao foro privilegiado por ser ministro da 
Suprema Corte, a prerrogativa não se aplicaria ao caso, explicou a PGR, 
em razão de o alvo da requisição ter sido Lula. O documento endereçado a Gurgel por parlamentares de PSDB, DEM, PPS e 
PSOL tem como alvo somente o ex-presidente. Os partidos oposicionistas 
argumentam que Lula teria cometido tráfico de influência, corrupção 
ativa e coação. (G1)
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