DA MÍDIA SEM MORDAÇA

COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

Sponholz

Sponholz

Delta também
financiou a
campanha de Dilma

É longo o braço da Delta nas campanha eleitorais. Segundo registra a Justiça Eleitoral, a empresa de Fernando Cavendish doou oficialmente R$ 1,150 milhão à campanha de Dilma Rousseff (PT) à presidência da República, em 2010. E se transformou na empresa que mais recebeu recursos para tocar obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Estima-se que esses valores podem ter chegado a R$ 4 bilhões.

PDT em chamas

Carlos Lupi é acusado no PDT de negociar cargos e sua permanência na presidência do partido com o novo ministro Brizola Neto (Trabalho).


Nem te ligo

Os deputados André Figueiredo (MA) e Vieira da Cunha (RS) e Manoel Dias, secretário-geral do PDT, boicotaram a posse de Brizola Neto.

Combate à fome

Dilma vai anunciar no Dia das Mães um arrojado programa de combate à pobreza. Os detalhes são tratados como segredo de Estado.

EUA: visita mal
preparada tirou
Dilma do sério

A presidenta Dilma ficou muito irritada com o ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) durante sua visita oficial a Washington, em abril, considerada a mais modesta e irrelevante de presidentes brasileiros em décadas. Fiel ao conhecido jeito estúpido de ser, ela fez Patriota ouvir o que não queria. Visitas brasileiras são sempre marcadas por rapapés, incluindo discurso no Rose Garden e jantar de gala na Casa Branca.

Pelos cotovelos

Dilma tentou salvar sua visita: esticou para 26 minutos o rápido “aperto de mão” com Barack Obama na sala da lareira. Falou por 22 minutos.

Faltou ousadia

Diante de jornalistas, ainda em Washington, Dilma pregou “ousadia” e depois perguntou, voltando-se para Patriota: “Não é, Itamaraty?”

Sem comparação

A atuação do chanceler Antonio Patriota pode merecer reparos, mas até a apoquentada Dilma reconhece que, comparado ao megalonanico Celso Amorim, o atual ministro é um Neimar da diplomacia.

Bajulação rende bronca

O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), tomou uma inesquecível bronca de Dilma, na reunião do conselho político, quando o abestado a bajulava por um programa ainda não anunciado: “Cala boca, deputado, isso ainda é segredo, pô!”, gritou ela, entre outras coisas impublicáveis.

Herança maldita

É justa a luta de Dilma contra os juros, mas mexer na poupança é sempre lembrança traumática na memória do brasileiro. Poderia ter empurrado o risco para Lula, quando ela chefiava a Casa Civil.

É a vida

Em menos de um ano da doença, Lula envelheceu mais que nos oito anos de mandato. É visível o abatimento, usando bengala, o inchaço provocado por altas doses de remédios, e não excesso de comida.

Mr. Waterfall

O escândalo Cachoeira chega à revista Economist, que menciona a “preocupação” do governo com Luiz Pagot, ex-Dnit, e com Sergio Cabral e a Delta – a maior parceira na Copa e Olímpiadas – e o quase certo atraso nas obras, apesar da promessa de conclusão a tempo.


BLOG DO CORONELEAKS

Operação tapa-buraco para esconder a corrupção da Delta. Ela será vendida para o BNDES.

Comentário: Empresa que está sendo empurrada pelo governo federal a comprar a Delta tem uma participação de 30% do BNDES. É um grande devedor. Empréstimos feitos pelo banco estatal somam bilhões para a JBS. Agora, o BNDES vai tapar o buraco da Delta com mais dinheiro público, através da empresa. A matéria abaixo é da Folha de São Paulo.
No centro do escândalo envolvendo Carlinhos Cachoeira, a construtora Delta foi posta à venda para tentar salvar as operações da empresa. Segundo a Folha apurou junto a pessoas com acesso à operação, o grupo JBS manifestou interesse na aquisição. Procurado, o empresário Joesley Batista, presidente da holding que controla o frigorífico JBS, disse que não poderia comentar o caso: "Vixe! Não posso falar disso, não". Já a Delta optou por não se pronunciar a esse respeito. 
As negociações, segundo quem acompanha o caso, estão a cargo do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que comanda o conselho de administração da holding. Procurado, Meirelles não foi localizado. Até ontem, havia uma orientação para que a operação não fosse confirmada sob pena de prejudicar qualquer costura de negócio para a Delta, líder em contratos do PAC e maior recebedora de recursos do Executivo. A intenção de venda do grupo havia sido publicada pelo jornal "O Globo" no sábado passado. 
Sócio majoritário e presidente licenciado da Delta por conta do escândalo, Fernando Cavendish admitiu em entrevista à Folha em abril o risco de a empresa ir à falência após a operação Monte Carlo da Polícia Federal e a instalação da CPI sobre o empresário Carlinhos Cachoeira. Escutas da PF indicam que o ex-diretor da empresa no Centro-Oeste era parceiro de Cachoeira em negócios. Dinheiro da construtora foi colocado em empresas fantasmas de Cachoeira, que por sua vez alimentaram campanhas políticas.
A Delta vem tentando concentrar as eventuais irregularidades na figura do ex-diretor. Mas outras escutas mostram que Cavendish orientava o ex-diretor, e outros executivos da empresa aparecem ligados ao esquema. A construtora já deixou o consórcio responsável pelo projeto da Transcarioca (corredor expresso de ônibus), que ligará a Barra da Tijuca à Ilha do Governador, e o que reforma o Maracanã. A construtora poderá enfrentar dificuldades para obter crédito no sistema financeiro. Com a compra, o grupo JBS expandiria sua atuação para a construção civil.
 
 
BLOG DO NOBLAT
 

Gurgel busca PSDB para evitar depoimento em CPI

Folha de São Paulo
Com apoio do Planalto, congressistas governistas da CPI do Cachoeira farão nova ofensiva para convocar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel (foto abaixo).

A operação tem o aval do governo que, como o PT, reprova a conduta do procurador. Ministros e petistas questionam o fato de Gurgel não ter aberto nenhum procedimento contra o senador Demóstenes Torres (GO) em 2009, quando recebeu o inquérito da Operação Vegas. Ele não fez a denúncia nem pediu diligências.
Ontem Gurgel buscou o apoio da oposição. Pela manhã, recebeu em seu gabinete os senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e Álvaro Dias, líder tucano no Senado, durante cerca de uma hora.
Assinante do jornal leia mais em Base aliada quer convocar Gurgel, que busca PSDB



BRASIL 247
 
 

Kassab pode ser condenado a multa de R$ 50 milhões

Kassab pode ser condenado a multa de R$ 50 milhões Foto: Brazil Photo Press/Folhapress

O Ministério Público pede que o prefeito de São Paulo seja condenado a devolver R$ 50 milhões por ter desrespeitado decisões judiciais e autorizado o encontro de comemoração dos 100 anos da Igreja Assembeia de Deus, no estádio do Pacaembu, em 2011

03 de Maio de 2012 às 20:56
Fernando Porfírio _247 - O Ministério Público de São Pa...ulo entrou com ação contra o prefeito Gilberto Kassab (PSD). A Promotoria acusa o chefe do Executivo paulistano de ato de improbidade administrativa, por suposto dano causado aos moradores da cidade pelo uso do estádio do Pacaembu na comemoração dos 100 anos da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. O MP pede que Kassab seja condenado a devolver aos cofres do município R$ 50 milhões.
O centenário da Igreja Assembleia de Deus foi comemorado em 15 de novembro do ano passado e reuniu mais de 100 mil pessoas no estádio do Pacaembu. O ato contou com a presença do prefeito Gilberto Kassab e do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que prestigiaram o encontro debaixo de chuva.
A ação foi proposta pelo promotor de justiça Maurício Ribeiro Lopes, da Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital. No pedido, ele requereu ainda a condenação do Município de São Paulo do presidente da Assembleia de Deus, José Wellington Bezerra da Costa.
O MP acusa os envolvidos no ato por dano moral coletivo causado aos moradores do bairro do Pacaembu pela utilização indevida, com desrespeito a decisões do Judiciário que vedam o uso do estádio do Pacaembu para eventos não esportivos.
Segundo o promotor Maurício Ribeiro Lopes, quatro perícias feitas por ocasião do evento religioso indicaram excesso de ruído nas comemorações, o que gerou incômodos à população afetada. Ainda de acordo com Ribeiro Lopes, o resultado configura desrespeito a decisões judiciais distintas que havia proibido este tipo de evento.









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