SEXTA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 22 DE ABRIL DE 2020

NA COLUNA DO ALEXANDRE GARCIA
Coronavírus: mesmo com a torcida dos catastrofistas, não houve apocalipse no Brasil
Por Alexandre Garcia
[Terça-feira, 21/04/2020] [22:17]
O último dado de óbitos pelo coronavírus: 166. Significa que estabilizou-se a crise sanitária no Brasil. Não há o crescimento exponencial que estava proposto por uma torcida de catastrofistas. Não houve apocalipse no Brasil, como não houve no mundo. O que temos que tratar agora é do apocalipse na economia, porque provocaram um caos econômico, para tirar partido de alguma forma. Aqui no Brasil, parece que a intenção era tirar partido político nisso.
Só que agora vão ser cobrados os que provocaram isso. Talvez tenham provocado por medo, talvez por não conhecer outra solução, acharam que essa seria a solução mais fácil: "fiquem todos em casa".
Mas 166 mortos por dia fica muito aquém do número normal, rotineiro, de mortes por dia causadas por doenças pulmonares em outros anos. Para ser mais exato, o último número do Datasus mostra que o número de mortes por dia, em média, de doenças pulmonares é de 427 brasileiros.
Totalitarismo de governantes pelo País
Falando de medidas autoritárias: eu quero registrar o que aconteceu mais uma vez aqui no Brasil. Felizmente têm sido feitas imagens desses casos e sabe-se-lá quantas vezes já aconteceram outros, sem que tivesse alguém com celular na mão pra registrar a imagem.
Em Teresina-PI, um comerciante fechou a loja, após ordem da Polícia e mesmo assim foi preso, algemado de modo brutal, violento, como se fosse um bandido. Foi até asfixiado por uma gravata dada por um policial.
Será que gente da PM não olha para sua própria instituição? O sujeito teve uma convulsão e ficou ali jogado no chão, algemado. Não é a primeira vez, em outros estados já aconteceu. Atrás disso há sempre governante que tem na sua ideologia a natureza, a essência do totalitarismo.
Liberdades individuais, que são cláusula pétrea da Constituição, estão sendo jogadas no lixo por esses governantes. Nós eleitores não podemos esquecer disso que está acontecendo.
Intervenção militar?
Eu gostaria de falar também de uma nota do Ministério da Defesa. Depois daquelas passeatas de domingo pedindo intervenção militar, fechamento do Congresso, fechamento do STF (o Supremo até começou uma investigação para saber se há políticos envolvidos nisso), o Ministério da Defesa disse o seguinte: olha, as Forças Armadas são destinadas a manter a estabilidade do País, a paz, estão a serviço da Constituição e não de interesses políticos, de grupos ou de pessoas.
Em outras palavras - eu estou explicando a nota - disse que é o momento de todos ficarmos unidos, na defesa dos interesses comuns. Ou seja, vamos parar de bobagem. No fim, a nota diz que "nós temos um inimigo comum que é o coronavírus e suas conseqüências econômicas”.
As Forças Armadas estão se adaptando para enfrentar esse desafio. Então vamos parar de brincar de pedir tutela para força armada que não vai acontecer. Isso é abrir mão do próprio poder de cidadão, não só o poder do voto, mas o poder de pressão sobre os políticos. Vamos deixar de pedir tutela como se fôssemos incapazes ou relativamente capazes.
As curvas em queda e o ditador obeso
Voltando ao coronavírus: no mundo inteiro as curvas estão se estabilizando ou caindo. Em toda parte. Nos países governados por mulheres: Nova Zelândia, Alemanha, Islândia, Finlândia, Taiwan...o êxito é muito grande.
E por fim o registro, eu não sei se está confirmado, que lá o ditador coreano parece que apagou. Com 36 aninhos. Como você sabem ele é, desde jovem, uma pessoa acima do peso, digamos assim. Aí eu gostaria de lembrar que, aqui no Brasil, jovens que foram derrubados pelo coronavírus também estavam com essa morbidade, que é o descontrole no peso.

NO BLOG DO RODRIGO CONSTANTINO
Cuidado com os globalistas
Por Rodrigo Constantino
[Quarta-feira, 22/04/2020] [11:09]
O comunismo sempre contou com o apoio dos idiotas úteis ou espertos dissimulados que representavam os "isentões", aqueles que ironizavam o medo do comunismo como "paranoia de reacionário". O anticomunismo era mais atacado do que o comunismo em si por esses "moderados", que abriam, consciente ou inconscientemente, o caminho para os revolucionários.
Hoje em dia ficou meio "over" defender abertamente o comunismo. Mas não faltam defensores do globalismo, uma forma disfarçada de defender a concentração de poder em "burocratas sem rosto" (e voto), em entidades supranacionais controladas por agentes dos poderosos. Seria uma "globalização administrada", tal como o "capitalismo de estado" no lugar do livre mercado em nível nacional.
Sob o pretexto do coronavírus, que começou num país controlado por uma ditadura comunista e contou com a cumplicidade da OMS, uma dessas entidades supranacionais, os globalistas ficaram mais assanhados e querem avançar com sua agenda. Temos vários exemplos: economistas tentando enterrar o "neoliberalismo" e gente pregando mais "governança global", eufemismo para o globalismo. É o caso de Ilona Szabó nesse artigo da Folha:
"Pensar as bases éticas e políticas de uma nova governança global é mais urgente do que nunca. Aumentar a eficiência e renovar a confiança no sistema das Nações Unidas e em organizações regionais é essencial. Lideranças responsáveis de diferentes gerações, em governos, empresas e sociedades civis serão centrais para essa reflexão."
Ela defende um a um os pontos globalistas da esquerda: defende os governos em vez de mercados, prega a tal "governança global" e depois condena as "desigualdades". Por fim, cita como risco autoritário os países dominados pela direita nacionalista, como Hungria, e ataca Trump e Bolsonaro, ignorando que são os governadores "progressistas" no Brasil e nos Estados Unidos que têm abusado do poder arbitrário:
"No Brasil e nos EUA, os presidentes têm usado a crise para radicalizar ainda mais suas bases fanáticas de apoio, ao preço de muitas vidas. A covid-19 deve ser encarada como uma segunda chance de organizar a governança global, nacional e subnacional voltada para o interesse público. Não haverá uma terceira."
Se para bom entendedor meia palavra basta, esse texto dessa globalista é uma confissão escancarada. Mas não vamos soar o alerta, pois isso é coisa de "reacionário paranoico". Vejam, por exemplo, o que disse o comentarista da Globo News, rebatendo um texto do ministro Ernesto Araújo alertando para o perigo do "comunavírus":
Medo do comunismo: 1917, 1937, 1964 e ... 2020? Acho que está na hora de buscarmos um novo espantalho. O ano é 2020 e não me parece sensato levar a sério quem defende ou teme o comunismo.
Imagem

Puxa, que coisa quem tinha medo do comunismo em 1917, né? Ou então na década de 1960! Ainda bem que a União Soviética, Cuba e tantos outros experimentos comunistas foram apenas fruto da imaginação de reacionários paranóicos, não é mesmo?! A China deve ser uma democracia liberal e nem sabemos...
Por falar em China... A "assessoria de imprensa" da ditadura chinesa no Brasil vem trabalhando a todo vapor. Quase nenhum jornalista ataca diretamente o regime por conta da pandemia. E alguns chegam ao extremo oposto: pedir que esqueçamos essa coisa de origem do vírus:
Deixa eu explicar uma coisa: quando várias epidemias vêm da mesma origem, quando há uma ditadura que esconde informações e uma OMS cúmplice, apontar para a origem é fundamental para impedir novas pandemias!
Mas chegamos ao absurdo de jornalistas que não querem saber de buscar a verdade. Não tenhamos medo de comunistas! Não tenhamos medo de globalistas! Eles querem apenas o nosso bem. E, para tanto, precisam concentrar todo o poder nessas entidades supranacionais ineficientes e corruptas, comandadas por... ditaduras comunistas!
Rodrigo Constantino
Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Contribuiu para veículos como Veja.com, jornal O Globo e Gazeta do Povo. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal. **Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião da Gazeta do Povo.


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