SEGUNDA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 28 DE ABRIL DE 2020

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Terça-feira, 28/04/2020
O secretário-geral da Presidência da República, Jorge Oliveira, deu mais uma demonstração de lealdade ao presidente Jair Bolsonaro. Ele teve uma longa conversa com o chefe e, modesto, afirmou que não seria a melhor escolha para substituir Sérgio Moro. Por isso, como Oliveira na véspera, quem dormiu ministro da Justiça e Segurança Pública, nesta segunda-feira (27), foi o atual ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), André Luiz Mendonça. É o principal favorito ao cargo.

28/04/2020
O ministro da AGU não é íntimo de ministros de tribunais superiores, mas é muito elogiado pelo relacionamento respeitoso que mantém com todos.

28/04/2020
Evangélico, André Mendonça é “terrivelmente técnico”, segundo afirmam os amigos. Ele é citado para ocupar vaga de ministro do Supremo.

28/04/2020
O combate à corrupção valeu a Mendonça o Prêmio Innovare em 2011 por liderar a recuperação de meio bilhão de reais milhões em três anos.

28/04/2020
Ex-chefe da AGU nos governos Lula e Dilma, Luiz Inácio Adams definiu assim o favorito: 
“André é um profissional experimentado e ponderado”.

28/04/2020
Derrotada na Justiça Federal, que autorizou usinas de três Estados a vender estoques de etanol diretamente aos postos, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) não abre mão do cartório que criou para seus amigos das distribuidoras/atravessadoras. O esquema é perverso: a ANP obriga as usinas a venderem seu etanol somente às distribuidoras, mas as autorizou a não comprar o produto. Ao mesmo tempo, proíbe as usinas de vender o etanol já produzido a outros, incluindo postos, por exemplo.

28/04/2020
Resolução muito suspeita da ANP, de 2009, criou o cartório que obriga produtores de combustíveis a venderem os produtos só às distribuidoras.

28/04/2020
A resolução é muito suspeita porque distribuidoras/atravessadores não agregam valor aos combustíveis, que assim chega mais caro ao posto.

28/04/2020
As distribuidoras/atravessadoras só produzem notas fiscais e escândalos de corrupção, como mostraram inúmeras operações da Polícia Federal.

28/04/2020
O ex-presidente e senador Fernando Collor (Pros-AL) criticou ontem a relação entre Bolsonaro e a classe política, com a autoridade de quem admite haver cometido o mesmo erro: “já vi esse filme”. Para Collor, o presidente começou tarde a negociação para obter apoio do “centrão”.

28/04/2020
Wanderson Oliveira, que pediu demissão do cargo de secretário de Vigilância da Saúde em solidariedade a Mandetta, continua agarrado ao DAS e aos holofotes da covid-19. Esteve ontem na coletiva do governo.

28/04/2020
Uma das mais altas autoridades a bater cabeças com o presidente desde o início do mandato, Rodrigo Maia reduziu o tom sobre o “impeachment” de Bolsonaro. Até pediu “paciência”, coisa que aliás não é o seu forte.

28/04/2020
O economista Alexandre Schwartsman está entre os que acreditaram na fake news da “saída” do ministro Paulo Guedes (Economia). A fofoca foi descartada, mas ele não perde a fé: acha que ao ter ratificado seu poder, Guedes está no papel do técnico de futebol “prestigiado no cargo”.

28/04/2020
Murilo Hidalgo, do instituto Paraná Pesquisa, disse ontem que, segundo levantamento nacional que realizou, tanto o presidente Jair Bolsonaro quanto o ex-ministro Sergio Moro saíram perdendo no caso da demissão.

28/04/2020
O advogado e analista político Rafael Favetti organizou a última live de Mandetta (para um banco) e horas depois, o ministro caiu. Na sexta (23), organizou nova live com Sergio Moro para outro banco. Caiu também. Acumulam-se as sugestões de entrevistados para Favetti.

28/04/2020
“Ele consegue mascarar, devido a pandemia”, observa a advogada eleitoral Leila Ornelas sobre a intenção eleitoreira da campanha “Zap do bem”, de Luciano Huck, para distribuir dinheiro entre pessoas pobres.

28/04/2020
Após o megaesquema de corrupção dos governos do PT, a Lava Jato denunciou ontem dois doleiros e um ex-gerente do Banco do Brasil num esquema criminoso que afanou, pelo menos, R$ 9 milhões.

28/04/2020
E o Mandetta, cuja demissão foi noticiada como o “fim do mundo”? Já não se fala mais no loquaz ex-ministro da Saúde.

Poder sem Pudor
Beijos paraibanos
A festa era em homenagem às bodas de ouro de Severino Teixeira, líder político de Areia (PB). O lendário José Américo compareceu, aos 92 anos, e ficou assistindo outro convidado ilustre, João Agripino, entornar todas. A certa altura, Agripino fez um emocionado discurso e até beijou o Teixeira. Dona Lurdinha, secretária de José Américo, perguntou ao chefe: “O sr. está se sentido bem?” 
O “Velho”, como era chamado (dizer seu nome dava azar, diziam), respondeu: “Melhor do que o João Agripino, que já está beijando homem, e eu ainda não beijei nem mulher...”

NA JOVEM PAN NEWS
Terça-feira, 28/04/2020 06h18








Segunda-feira, 27/04/2020 23h22







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