PRIMEIRA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 04/02/2020

NO GUIA DE MÍDIA
Na mídia de hoje do Brasil e do mundo
Terça-feira, 04/02/2020
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Jornais Internacionais


NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Terça-feira, 04/02/2020
O Brasil poderá adotar a regra da maioria dos países europeus, onde ministros só viajam em aviões oficiais quando não há voos comerciais para o destino. Ou por razões graves de segurança. Fora disso, usam voos de carreira. Esta pode estar entre as novas regras de uso de jatos da FAB, discutidas pelos ministérios da Casa Civil, da Defesa e da Secretaria Geral. O que já está definido é que viajar em avião da FAB será prerrogativa exclusiva de ministros titulares. Substitutos, não mais.

04/02/2020
Para usar jato da FAB, o ministro terá de demonstrar, de maneira transparente, o interesse público em sua viagem, explicou Onyx.

04/02/2020
O ministro disse que “não será mais possível” fazer viagens “casadas” para eventos em fins de semana nos seus estados.

04/02/2020
Outra mudança que pode ser adotada no novo regramento é autorizar ministros viajarem de classe executiva, mas só em longos percursos.

04/02/2020
A Petrobras vai vender a participação de 62,5% no campo de Papa-terra, na Bacia de Campos (RJ), que produz 17,3 mil barris de óleo equivalente por dia. Para isso, contratou o banco francês Crédit Agricole Corporate and Investment como o “assessor financeiro exclusivo” para conduzir o processo de venda. A estatal só se recusa a explicar quanto o banco francês vai levar para vender o ativo brasileiro e qual foi o procedimento para a escolha de um “assessor financeiro”.

04/02/2020
O Crédit Agricole registrava prejuízos em 2018, quando perdeu quase R$16 milhões no primeiro semestre. Em 2019 reverteu o quadro.

04/02/2020
A estimativa da Petrobras é que existam no campo de Papa-terra quase 2 bilhões de barris de óleo equivalente (bpoe).

04/02/2020
Procurada para informar por que foi escolhido e quanto o banco francês deve ganhar no negócio, a Petrobras não respondeu.

04/02/2020
A “agência de viagens” dos “especiais” não para, após torrar R$31,3 milhões só em janeiro. “Secretária especial” da Secretaria de Governo, Deborah ganhou 8 dias em Abu-Dhabi, tudo pago, em evento sobre cidades. Ainda vai levar o nutricionista Daniel, “assessor especial”.

04/02/2020
A Justiça Trabalhista se consolida como trincheira do atraso. Para barrar a modernidade e fechar a única saída para o futebol brasileiro, tenta impedir o Botafogo de virar clube-empresa do País.

04/02/2020
Completa uma semana nesta terça (4) o aviso da greve liderada pela pelegada da Petrobras contra “a política agressiva do atual governo”. Quando a estatal foi assaltada na era PT, eles criticavam... a Lava Jato.

04/02/2020
O vídeo do secretário acusado de elogiar o nazismo não afetou a boa relação do governo Bolsonaro com Israel, que concordou em receber a escala do avião que trará brasileiros expostos ao coronavírus na China.

04/02/2020
Apoiada pela recuperação da economia, a empresa americana de componentes para veículos Meritor, fornecedora da MAN no Brasil, vai investir R$200 milhões em nova fábrica em São Paulo. É um dos maiores investimentos da marca nos últimos 20 anos, no mundo.

04/02/2020
Jornalões locais acharam relevante noticiar o boicote de jornalistas ingleses a coletiva do primeiro-ministro, após colegas serem barrados. O narcisismo brasileiro não é compartilhado pelos jornais europeus.

04/02/2020
... o Brasil tem doenças, literais e figuradas, e problemas (muito) mais letais que o vírus chinês.

NO DIÁRIO DO PODER
Ex-governador afirmou ao juiz que seu sucessor recebeu R$400 milhões
Redação
Segunda-feira, 03/02/2020 às 18:42 | Atualizado às 19:42
O ex-governador Sérgio Cabral (MDB) afirmou nesta segunda-feira, 3, que o também ex-governador Luiz Fernando Pezão (MDB) ajudou a estruturar o esquema de propina investigado na Operação Boca de Lobo. Segundo ele, Pezão “participou da estruturação dos benefícios indevidos desde o primeiro instante do nosso governo”.
Segundo Cabral, isso se estendeu desde a campanha eleitoral, permaneceu durante os oito anos em que ele foi governador do Rio de Janeiro e continuou posteriormente. “— Tenho algumas informações a respeito (da continuidade do esquema)”, disse em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.
Outros dois delatores, Sérgio Castro e Carlos Miranda, responsáveis por entregar dinheiro da quadrilha, também confirmaram os pagamentos.
Cabral afirmou ainda que o esquema começou na administração da família Garotinho – os ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Matheus negam. Cabral e o sucessor, na versão do emedebista, diminuíram o valor cobrado das empresas em propina.
Ainda segundo Cabral, Pezão foi o inventor da chamada “taxa de oxigênio”, mas esta propina estava englobada nos 5% cobrados dos valores.
— “Pezão estabeleceu isso [a taxa de oxigênio] porque dizia que tinha que abastecer as subsecretarias dele.”
Além disso, segundo Cabral, Pezão recebia uma mesada de R$ 150 mil. 
— “Recebeu durante os 8 anos os pagamentos extras”, disse.
O ex-governador disse ainda que recebia uma mesada de R$ 500 mil da Fetranspor. Em abril de 2014, ao renunciar ao cargo para o sucessor, afirmou que Pezão deveria receber. Além disso, Pezão teria recebido R$ 30 milhões só da Fetranspor para a campanha a sucessão.
— “Foram R$ 30 milhões [da Fetranspor] para o governador Pezão para sua estrutura [de campanha) e R$ 8 milhões para meus deputados a quem eu tinha interesse de ajudar. Quando chegou em 2015, Pezão me procurou para me ajudar financeiramente, ele se ofereceu. (…) A campanha dele chegou a R$ 400 milhões, então teve sobra de caixa e ele me ofereceu. Essa situação [do repasse de Pezão a Cabral, de R$ 500 mil] ficou 4, 5 meses em 2015.”
Pezão negou nesta segunda ter recebido propina do esquema de seu antecessor.
Ele foi o único governador do Estado a ser preso durante o mandato. O Rio de Janeiro já teve outros quatro ex-governadores presos por motivos distintos: Cabral, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Moreira Franco.
Pezão foi preso no dia 29 de novembro de 2018, faltando 33 dias para terminar seu mandato. Foi solto por decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Rogério Schietti em dezembro.
Pezão negou as propinas e classificou os três depoimentos como “inverdades”.
— “Num dos depoimentos, o Serjão [Sérgio Castro] diz que me pagou um dia antes do assalto à minha casa. Eu estava na Itália nesse dia. São informações tão mentirosas que não tenho nem como rebater”, disse Pezão.
Conhecido por ter uma imagem pública de vida simples, Pezão afirmou que atualmente vive da aposentadoria de sua esposa e que aguarda a liberação da sua própria no INSS. 
— “É o dinheiro que vou ter”, disse ele.
Cabral, contudo, afirmou que Pezão tinha mordomias que não tornava públicas para manter sua imagem “low profile”, disse o ex-governador.
“Pezão tinha um estilo de vida simples. Passava a impressão de que esses benefícios não ocorriam. Mas eu sabia que ocorriam e como não usava para ter um estilo de vida low profile. Mas sabia que tinha determinadas mordomias”, disse Cabral.
Pezão citou ainda a investigação aberta contra ele em razão da delação de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, que mencionou pagamento de caixa dois a sua campanha.
— “Fui investigado por três anos pela força-tarefa da Lava Jato. Tive minha vida vasculhada de tudo o que é jeito. A PF pediu arquivamento. De março de 2015 a março de 2018 fui investigado. O que aconteceu de março de 2018 a novembro de 2018 para a PF aparecer com uma força-tarefa para me prender?”, questionou Pezão.
Os ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Matheus negam participação no esquema citado por Cabral. 
— “Seu ressentimento em relação a mim e a Rosinha ficou evidente ao afirmar que ‘diminuiu a taxa de corrupção antes praticada’. Se tem alguma prova contra mim, deve entregá-la ao Ministério Público, como fiz em relação a ele seus comparsas. Não respondo a nenhum processo na Lava Jato, apenas ações movidas pela Justiça de Campos, por perseguições de grupos locais”, disse o ex-governador nas redes sociais.













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