PRIMEIRA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 06/02/2020
NO GUIA DE MÍDIA
Na mídia de hoje do Brasil e do mundo
Quinta-feira, 06/02/2020

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Jornais Internacionais
NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
Quinta-feira, 06/02/2020
Desde que o coronavírus surgiu na China o governo brasileiro tem feito um bom trabalho para proteger a população, inclusive contra grave pandemia, por exemplo. Até já comprou mais de R$150 milhões em materiais como seringas, medicamentos, máscaras etc. Mas o Ministério da Saúde e a Secretaria de Comunicação batem cabeças e não se entendem, escondendo as providências com medo de alarmar a população. Não percebem que pânico é o filho da desinformação.
06/02/2020
As abordagens são distintas. A Secretaria de Comunicação (Secom) prefere esperar eventual infectado no Brasil para começar a agir.
06/02/2020
O governo teve cuidados extraordinários, na preparação do resgate dos brasileiros na China. Mas fez a opção de esconder isso dos brasileiros.
06/02/2020
E os onze da FAB que vão à China resgatar brasileiros, hein? Homens e mulheres que deixaram as famílias para ir ao lugar de onde ninguém quer se aproximar. Merecem condecoração por bravura, no mínimo.
06/02/2020
Juristas fizeram alertas sobre as consequências do marasmo e da vida boa de parlamentares (com férias de quase dois meses) na oferta de empregos para os mais jovens. É que a medida provisória 905, que criou o Contrato Verde Amarelo, e serviu de base para planejamento de custos de empresas, ainda não foi convertida em lei e pode “gerar insegurança jurídica” nos negócios e desestimular novos investimentos. Além da folga de 48 dias até o dia 3, há o recesso de 15 dias em julho.
06/02/2020
Bolsonaro desafiou governadores a zerar o ICMS dos combustíveis, em troca do fim dos impostos federais. Se não encaram essa, poderiam ao menos reduzir a carga tributária pornográfica de 30% sobre cada litro.
06/02/2020
Ao contrário da “grande imprensa” brasileira, que subiu no palanque do Partido Democrata para macaquear colegas americanos, esta coluna avisou que não havia chance de Donald Trump sofrer impeachment.
06/02/2020
Circula um vídeo em que a “documentarista de ficção” inscrita no Oscar mente na TV pública americana sobre o Brasil, Bolsonaro, campanha de 2018 e quadrilheiros do seu partido, o PT. Maior cara de pau.
06/02/2020
Foi animadora a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de não reconhecer “vínculo empregatício” de motoristas do Uber, diante do frequente justiçamento de empregadores por motivação ideológica.
06/02/2020
Em Brasília, a deputada Arlete Sampaio (PT) contou que sindicalistas apresentarão uma “opção” à privatização da CEB, estatal de energia que eles quebraram. Ainda bem que ninguém leva a pelegada a sério.
06/02/2020
...se Alexandre Frota é a “bússola moral” das indicações do governo, o próximo passo só pode ser Lula virando chefe do Tesouro Nacional.
NO DIÁRIO DO PODER
Sob comando de Maia, Câmara desobedece o STF e reintegra investigado por corrupção
Parlamentar acusado de roubar recursos públicos havia sido afastado pelo ministro Celso de Mello
Redação
Quarta-feira, 05/02/2020 às 22:16 | Atualizado às 23:16
Em sessão comandada por seu presidente, Rodrigo Maia, a Câmara dos Deputados derrubou nesta quinta-feira (5) a decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), e reintegrou o deputado Wilson Santiago (PTB-PB), acusado de corrupção, por 233×170 votos. Ele estava afastado desde dezembro.
Os deputados do PT e dos partidos de esquerda, investigados por corrupção, foram maciçamente solidários à reintegração do parlamentar paraibano.
Ao afastar Santiago, o ministro Celso de Mello alegou que o parlamentar colocou o mandato “a serviço de uma agenda criminosa”.
O deputado foi denunciado pela Procuradoria Geral da República pelos crimes de corrupção passiva e organização criminosa por roubar dinheiro da construção da adutora Capivara, no Sertão da Paraíba.
O próprio Supremo criou em 2017 a regra que permite o Legislativo desobedecer decisões judiciais, dando a “palavra final” sobre a suspensão de mandatos.
Antes da votação, Rodrigo Maia já defendia a decisão que ele sabia estava prestes a ser tomada pelo plenário.
—“O Supremo tomou a decisão, recebeu o pedido do Ministério Público, autorizou uma busca e apreensão num sábado, que não é o melhor dia para uma busca e apreensão”, disse, como se houvesse algum dia “adequado” para investigar corruptos. Para ele, “Cada um cumpriu o seu papel da forma que entendeu correta, e cabe ao Parlamento, de forma independente, transparente, com voto aberto, bem aberto, tomar a decisão”, afirmou Maia.

Senado desmente expectativa gerada pela mídia e absolve Trump
Imprensa americana e de outros países, inclusive o Brasil, não destacavam desfecho previsível
Redação
05/02/2020 às 21:20 | Atualizado às 00:37
Contrariando todas as expectativas geradas pelo noticiário engajado, inclusive no Brasil, o presidente americano Donald Trump foi absolvido das duas acusações pelas quais respondia no terceiro processo de impeachment da História americana. Trump foi acusado de abuso de poder e obstrução do Congresso.
As denúncias contra o presidente do Partido Republicano foram votadas separadamente. Na primeira, que trata de abuso de poder, 48 senadores votaram a favor da condenação e 52 votaram pela absolvição. Mitt Romney, senador pelo estado de Utah e correligionário do presidente, surpreendeu a todos ao votar favorável à condenação na primeira denúncia.
Em um discurso emocionado e contemplativo, o republicano afirmou que sabe que sua decisão causará polêmica e se refletirá em seu futuro.
“O veredito é nosso, de acordo com a Constituição. O povo nos julgará por quão bem cumprimos nosso dever. Há pessoas no meu partido e no meu estado que vão desaprovar minha decisão de maneira contumaz. Serei veementemente acusado por isso. Mas alguém acredita, de verdade, que eu permitiria que esses atos ficassem sem a sentença inescapável que meu juramento perante Deus me obriga [a dar]? Meu veredito não removerá o presidente de seu cargo, mas haverá uma instância superior a esse julgamento: a decisão do povo americano. Os eleitores farão a decisão final”, concluiu Romney.
A decisão do senador Mitt Romney fez com que ele entrasse para a História como o primeiro senador a votar a favor do impeachment de um presidente do próprio partido.
No segundo artigo, que trata de obstrução do congresso, 47 senadores votaram pela condenação (todos do partido democrata) e 53 pela absolvição. Eram necessários pelo menos 67 dos 100 votos da casa para que Trump fosse removido do cargo.
Reeleição
Logo após o veredito, o presidente Donald Trump foi às redes sociais e postou um vídeo em que aparece sendo presidente “para sempre”. Nancy Pelosi, líder da câmara que rasgou o discurso de Trump sobre o Estado da União na noite de ontem (4), não se manifestou nas redes sociais até a publicação da reportagem.
Trump é cotado para ser a escolha do Partido Republicano para as eleições de 2020, apesar do anúncio oficial ainda não ter sido feito.
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