TERCEIRA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 23/01/2020

NO PODER360

Eis a newsletter de hoje  
[Quinta-feira, 23/01/2020]
GOVERNO
7 ministros farão parte da comitiva

JUSTIÇA
Ministro é o relator do caso no STF

PESQUISAS
País tem o 5º recuo consecutivo

BRASIL
Paciente esteve em Xangai

GOVERNO
Órgão não teve 'tempo hábil'

GOVERNO
Atriz ainda não disse 'sim'

BRASIL
Simplifica processo de importação


NO O ANTAGONISTA
O upside de Guedes
Quinta-feira, 23.01.20 08:13
Paulo Guedes, em Davos, disse à GloboNews que os investidores estrangeiros estão mais otimistas com o Brasil:
— “Há um ano, aqui, disse a eles para confiarem na democracia brasileira para aprovar as reformas. Tudo correu como esperava e aqui, o que eu ouço, é que eles não acreditavam que era possível, as expectativas eram muito adversas. O pessimismo virou ‘upside'”.

O pedido de Greenwald contra a denúncia do MPF
23.01.20 09:14
Glenn Greenwald apresentou um pedido para que a denúncia do MPF contra ele seja rejeitada.
A GloboNews informa que a petição foi apresentada à 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal. Caberá ao juiz federal Ricardo Leite decidir se aceita ou não a denúncia do MPF. Se ele aceitar, o jornalista se torna réu.

NO BLOG DO AUGUSTO NUNES
Glenn virou conselheiro de quadrilha
Entre os xerifes e os bandidos, o jornalista de araque optou pelos fora da lei. Tornou-se apenas mais um caso de polícia
Por AUGUSTO NUNES
Do R7
Quarta-feira, 22/01/2020 - 18h22
Um grupo de ladrões medíocres repassou a um lojista — de graça, garante o presenteado — boa parte do lote de laptops roubados de uma loja sem fechadura nem tranca. O assalto ainda não terminou quando um dos quadrilheiros resolveu aconselhar-se por telefone com o ganhador do presente. Queria saber o que fazer com os laptops que guardava e com os caixotes que embalavam os equipamentos tungados.
Com voz assustada de quem chegou do primeiro passeio numa montanha-russa, o lojista recomenda ao larápio que esconda o que resta do lote e dê um sumiço em todas as provas, pistas ou evidências. Reitera que é preciso muito cuidado nessa hora: ninguém pode saber a identidade dos gatunos, nem o método utilizado para a obtenção dos aparelhos. O conselheiro pretende distribuir o produto do roubo pelos pontos de venda sem sustos nem sobressaltos.
Foi exatamente assim que agiu Glenn Greenwald. Contemplado com mensagens enviadas ou recebidas por integrantes da Lava Jato e uma multidão de autoridades, nem lhe passou pela cabeça interromper o assalto em andamento. Entre os xerifes e os bandidos, optou pelos fora da lei e virou consultor de quadrilha. A fantasia de herói da liberdade de imprensa está em frangalhos. Glenn é apenas mais um caso de polícia.

NO BLOG DO ALEXANDRE GARCIA
Regina Duarte está pronta para dominar o “serpentário” que é a classe artística
Por Alexandre Garcia
[Quinta-feira, 23/01/2020] [08:18]
A atriz Regina Duarte está aceitando o desafio da Cultura brasileira, que envolve uma estrutura gigantesca. São aquelas fundações que a gente conhece: a Agência Nacional do Cinema (ANCINE); o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); o Instituto Brasileiro de Museus; a Fundação Nacional das Artes (Funarte); a Fundação Palmares; a Fundação da Biblioteca Nacional; a Fundação Casa Rui Barbosa; a Lei Rouanet.
O que se pode dizer é que aquele prêmio que o Alvim Goebbels [ex-secretário da Cultura, Roberto Alvim] estava anunciando é bom, e vai ser mantido. É um prêmio para estimular as artes de um modo geral – a literatura, a escultura, a pintura, a música, a ópera. O valor chega a R$ 20 milhões.
Conselho da Amazônia e Segurança Pública
No caso da Amazônia, o Ministério de Minas e Energia relatou ao presidente Jair Bolsonaro que não pode fazer tudo sozinho, porque tem que lidar com questões fundiárias, de produção agropecuária, que envolvem Exército, Marinha e Aeronáutica, questões de policiamento, de legislações locais, estaduais.
Criou-se esse Conselho para dar prestígio e uma Polícia Nacional ambiental, que foi aprovada pelo ministro Paulo Guedes, que tem que dar os recursos para isso. Os recursos vão vir do dinheiro que a Lava Jato conseguiu trazer de volta da corrupção.
Por falar nisso, os secretários de Segurança Pública estão reunidos em Brasília e estão apresentando resultados. Quando a gente olha para o ano passado, vê que todos os números de homicídios estão caindo – até no Rio de Janeiro.
Os números voltaram a 1991, quase 30 anos. Interessante que há menos policial morto e mais bandido morto. Bandido que reagiu. Ou seja, nesse faroeste, o mocinho está ganhando. Isso é um número bom não só para nos tranquilizar como brasileiros, mas para atrair turistas também para o Brasil, já que eles não têm vindo para cá por causa disso.
Regina Duarte e mulheres na política
Tenho uma pergunta a fazer no dia em que a Grécia escolheu a primeira mulher presidente, uma juíza. Ela foi escolhida pelo Parlamento. Nos EUA, a gente vê que Nancy Pelosi é a presidente da Câmara dos Deputados.
Aqui no Brasil, já tivemos uma presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) mulher (Cármen Lúcia); uma presidente da República mulher (Dilma Rousseff); mas nunca tivemos uma presidente mulher do Senado ou da Câmara dos Deputados. São 15% de mulheres lá. O que há com os nossos legisladores? Será que estão com medo ou é machismo? Que história é essa?
Ainda sobre a Regina Duarte: ela está com inteira liberdade, sinal verde. O presidente chegou a dizer para ela: 
— "Quando você precisar demitir, não precisa me avisar, não". 
O mesmo para as nomeações. São vinte cargos, por aí, a critério de escolha dela. Ela está muito cautelosa para escolher o seu time.
Vai ser um desafio, mas ela está acostumada. Eu tenho dito que ela é do ramo. Essa área é um serpentário. A gente que trabalha nesse ramo sabe que é um verdadeiro Butantan.
(Copyright © 2020, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados).

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
A não exigência da troca de placas do Mercosul vai gerar R$ 2 bilhões/ano de economia para a sociedade, anuncia Bolsonaro
Quinta-feira, 23/01/2020 às 09:01
O presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou nesta quarta-feira, 22, o fim do monopólio das placas Mercosul, criadas durante os governos petistas.
As primeiras tratativas para unificar os modelos de placas dos países do Mercosul tiveram início em 2010, ainda durante o governo Lula. As placas foram efetivamente criadas em 2014, no governo Dilma.
“O nosso Governo visando a não trazer prejuízo para os proprietários, fez alterações na nova placa. Retiramos a exigência de chips e dispositivos refletivos, por exemplo. Não será exigido a troca de placas. As atuais valerão até o fim da vida útil do veículo. Placa nova apenas para carros novos ou em caso de furto ou dano”, escreveu Bolsonaro.
A decisão ajudará diversos motoristas e proprietários de carros no Brasil. Será um gasto a menos para os cidadãos, pois como estava previsto na resolução 729/2018, do anterior governo esquerdista, as placas custam o dobro do preço das atuais e todos seriam obrigados a trocá-las. Seria um negócio bilionário para os fabricantes de placas, evitado pelo governo Bolsonaro.
“Não será mais necessário trocar de placas sempre que trocar de município. As medidas adotadas significam R$ 2 bilhões/ano de economia para sociedade”, concluiu o presidente.
Mais uma decisão que visa tão somente ao benefício dos brasileiros.
Confira a publicação:
Da Redação

Destemido, jornalista diz que “Gilmar Mendes é a esperança dos bandidos” (veja o vídeo)
23/01/2020 às 08:07
Glenn não tomou nenhuma medida contra o fato de ter sido denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por 126 condutas criminosas.
Não o fez porque qualquer iniciativa durante o mês de recesso caberia ao ministro plantonista julgar. No caso, Luiz Fux.
Diante disso, o pseudo jornalista optou por aguardar fevereiro chegar.
E quando fevereiro chegar, Gilmar Mendes é a esperança do pilantra.
Nesse sentido, o jornalista Augusto Nunes fez uma observação extremamente interessante sobre a questão.
“Ele (Gilmar) diz que os procuradores não podem conversar com o juiz, mas no entanto ele é capaz de achar normal que um advogado fantasiado de jornalista, como é o caso do Glenn Greenwald, converse com bandidos e os oriente”.
Perfeito!
Veja o vídeo:
Da Redação

Mulher sem mãos e sem pernas tem benefício negado pelo INSS por não assinar papel
23/01/2020 às 06:10
Parece piada, mas é uma dura realidade que ainda existe no serviço público brasileiro.
Inaceitável e inadmissível.
Cleomar Marques, moradora de Porto Velho (RO), trabalhava em uma usina. Após complicações em uma cirurgia teve infecção generalizada e entrou em estado de coma.
A situação fez com que os seus membros fossem necrosando e tiveram que ser amputados, deixando-a completamente impossibilitada para o trabalho, restando a ela recorrer ao INSS em busca de algum benefício.
Esse é o terceiro pedido de auxílio negado pelo órgão e uma das justificativas é de que a mulher não poderia assinar os papéis.
Em entrevista a uma TV de Rondônia, ela contou o lamentável episódio:
— “Uma servidora puxou os papéis e perguntou: ‘quem vai assinar? Você assina?’. Eu disse que não podia assinar, mas sim a minha filha ou minha mãe. A mulher então olhou e disse: ‘ah, então não vale’. Daí ela pegou, rasurou o papel e jogou fora”.
Desumano!
Após o caso vir à tona, o INSS se manifestou.
Um novo requerimento deverá ser feito pela filha de Cleomar, que deverá alterar algumas inconsistências supostamente verificadas nos pedidos anteriores, para enfim acontecer a concessão do benefício.
Uma história lamentável que poderia ter sido evitada.
Da Redação

NA TRIBUNA DA INTERNET
Por Carlos Newton
Posted on 23 de janeiro de 2020, 05:00 by Tribuna da Internet
Molição ligou para Greenwald e grampeou toda a conversa

A imprensa nacional e estrangeira faz um esforço comovente para evitar que o conhecido jornalista norte-americano Glenn Greenwald seja processado como cúmplice da quadrilha (organização criminosa) que hackeou os celulares de importantes procuradores da Lava Jato, do então juiz Sérgio Moro e outras autoridades, como o presidente Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes, os procuradores Rodrigo Janot e Raquel Dodge, e mais, muito mais.
Na visão das mais importantes entidades representativa da imprensa no país, como a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Greenwald não pode ser processado porque na verdade apenas teria exercido a profissão.
OAB APOIA – A Ordem dos Advogados do Brasil divulgou uma nota apontando que não vê crime nos fatos imputados a Glenn Greenwald na denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, fez o mesmo e denunciou que a liberdade de imprensa estaria ameaçada.
Exageros à parte, o Instituto Nacional de Advocacia (Inad) criticou a nota divulgada pela OAB e afirmou que a análise é prematura. 
“Tal declaração não possui respaldo jurídico, sendo certo que eventual atipicidade da conduta somente poderá ser afirmada ao final da ação criminal”.
A observação do Inad é procedente, porque jornalista não é inimputável nem blindado. Se denunciar o que não pode provar, fica sujeito a processo. Na verdade, só é beneficiado pelo direito de manter o sigilo da fonte. Desde o inicio das investigações Greenwald sempre teve respeitado seu direito de publicar as denúncias sem revelar quem forneceu as informações, que foram obtidas ilegalmente. Mas não é disso que se trata agora.
TRAÍDO PELO HACKER – O problema é que Greenwald foi traído pelo hacker Luiz Henrique Molição, o último a ser indiciado e preso. O fato é que Molição ficou assustado com as consequências e decidiu fazer delação premiada. E uma das provas que apresentou foi a gravação de uma conversa com Greenwald, que estava sendo grampeado, por precaução.
A conversa ocorreu logo após o site The Intercept ter divulgado que o celular do ministro da Justiça, Sergio Moro, havia sido invadido. Segundo o Ministério Público Federal, Molição ligou para Glenn para saber o que deveria fazer com os arquivos das conversas interceptadas.
Segundo os procuradores, a conversa mostra que Greenwald “sabia que o grupo não havia encerrado a atividade criminosa e permanecia realizando condutas de invasões de dispositivos informáticos e o monitoramento ilegal de comunicações e buscou criar uma narrativa de ‘proteção à fonte’ que incentivou a continuidade delitiva”.
ELIMINAR AS PROVAS – Em um dos trechos do diálogo, o jornalista sugere que o hacker apague as mensagens, ”de forma a não ligá-los ao material ilícito, caracterizando clara conduta de participação no delito, buscando subverter a ideia de proteção à fonte jornalística em uma imunidade para orientação de criminosos”.
O trecho que, para o MPF, comprova a orientação que Greenwald deu ao hacker é reproduzido na página 61 da denúncia e está destacado em vermelho. Nele, o jornalista diz: 
“Pra vocês, nós já salvamos todos, nós já recebemos todos. Eu acho que não tem nenhum propósito, nenhum motivo para vocês manter nada, entendeu?”, diz ele, recomendando que os hackers se livrem das provas, apagando as gravações ilegais que fizeram durante meses.
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CONVERSA DE GREENWALD COM O HACKER
Confira o trecho do diálogo que a procuradoria considerou prova do envolvimento do jornalista americano nos crimes cometidos pelos hackers.
GREENWALD – Entendi. Então, nos temo… é, vou explicar: como jornalistas, e obviamente eu preciso tomar cuidado como tudo o que estou falando sobre “esse assunto”. Como jornalistas, nós temos uma obrigação para “co-dizer” (?) nossa fonte.
MOLIÇÃO – Sim
GREENWALD – Isso é nossa obrigação. Então nós não podemos fazer nada que pode criar um risco que eles podem descobrir “o identidade” de nossa fonte. Então, para gente, nós vamos… como eu disse, não podemos apagar todas as conversas, porque precisamos manter, mas vamos ter uma cópia num lugar muito seguro, se precisarmos. Pra vocês, nós já sabemos tudo, nós já recebemos tudo. Eu acho que não tem nenhum propósito, nenhum motivo para vocês manter nada, entendeu?
MOLIÇÃO – Sim.
GREENWALD – Nenhum. Mas isso é sua, sua escolha, mas estou falando e isso não vai prejudicar nada que estamos fazendo, se você apaga.
MOLIÇÃO – Sim. Não, era mais, era mais uma opinião que a gente queria mesmo, pra gente fazer mais pra… mais pra frente.
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P.S. – Na linguagem policial, chama-se a isso de “batom na cueca”, uma prova que não dá para desmentir, porque no caso é o próprio réu que se confessa culpado. Igual ao marido que chega em casa de madrugada e diz que estava jogando pôquer com os amigos. Quando tira as calças, a mulher vê a cueca toda manchada de batom e mete a panela na cabeça dele... (C.N.)


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