SEGUNDA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 29/10/2019

NA COLUNA DO EGÍDIO SERPA (Jornal Diário do Nordeste) 
Energia: erro grave do Governo faz conta de luz aumentar
Ao longo dos 30 anos que durará o contrato, isso significará uma montanha de dinheiro do tamanho de R$ 40 bilhões. Uma conta que chega agora com muita antecedência e que, sem dúvida, será paga pelos consumidores – ricos ou pobresPor Redação,
Terça-feira, 05:27/29 de Outubro de 2019 ATUALIZADO ÀS 05:58
Em dezembro de 2017, o Governo Federal promoveu um leilão de energia A-6 (para entrega em seis anos). 
Desse certame, participaram projetos de duas termelétricas do Rio de Janeiro por cuja energia – a ser gerada até 2023 – o Governo pagou 116% a mais do que pagou pelo preço da energia dos projetos eólicos dos estados nordestinos que também tomaram parte desse leilão. 
Ao longo dos 30 anos que durará o contrato, isso significará uma montanha de dinheiro do tamanho de R$ 40 bilhões.
Uma conta que chega agora com muita antecedência e que, sem dúvida, será paga pelos consumidores – ricos ou pobres. 
Em maio deste ano, a Agência Nacional de Energia (Aneel) reajustou os valores das bandeiras tarifárias: 50% na bandeira amarela, 33,33% na bandeira vermelha.
Essa providência é só mais uma da Aneel para cobrir o rombo causado “pelo erro da compra de energia no leilão de 2017”, como explicou a este colunista o engenheiro cearense Fernando Ximenes, dono da Gram Eollic, empresa especializada no tema.
Ele diz: 
- “Todos nós, brasileiros, já estamos pagando e teremos de pagar ainda mais nos próximos anos, caso não venhamos a produzir a nossa própria energia elétrica - solar ou eólica”. Outra saída - segundo ele - será “o desligamento das usinas térmicas - cujos custos de operação são elevados – ou a anulação do aumento das bandeiras tarifárias” decidida no último mês de maio pela Aneel. 
Mesmo que as barragens de todas as hidrelétricas brasileiras – as da Chesf no meio – estejam 100% cheias, “continuaremos a pagar reajustes anuais na conta de energia, e isso é produto do lobby das distribuidoras junto à Aneel”, completa Ximenes. 
ABSOLAR QUER MAIS TEMPO PARA DEBATER GERAÇÃO DISTRIBUÍDA
A propósito e em tempo: a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) - que reúne as empresas que atuam na geração de energia solar - quer uma extensão de prazo para análise e contribuições referente à proposta de mudança regulatória da geração distribuída no Brasil, publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no último dia 15 de outubro.
A intenção da Aneel é cobrar imposto sobre a geração distribuída. Ou seja, a agência reguladora pretende taxar o Sol.
Em ofício protocolado na agência reguladora no dia 16 de outubro deste ano, a Absolar cobra que o processo de Consulta Pública (025/2019, Aneel) garanta condições para que os setores impactados com uma eventual alteração regulatória tenham prazo suficiente para analisar o documento proposto pelos reguladores, bem como para trazer contribuições técnicas aprofundadas ao novo modelo, dada à alta complexidade do tema.
Originalmente, o prazo proposto pela Aneel é de apenas 45 dias, cujo tempo é, na visão da Absolar, inadequado para uma análise técnica satisfatória e aprofundada sobre a revisão regulatória e seus possíveis impactos na sociedade e nos mercados. Por isso, a entidade defende um prazo de, no mínimo, 90 dias para o processo de consulta pública.
A entidade alerta para a necessidade de se criar condições de ampla participação da sociedade brasileira no debate regulatório, com a realização de ao menos uma audiência pública presencial em cada região do País (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), já que a agência o restringiu a apenas um encontro presencial em Brasília no dia 07 de novembro, tempo insuficiente para envolver os consumidores com geração distribuída localizados em mais 70% dos municípios brasileiros.
Segundo análise preliminar da Absolar, com base no documento publicado pela agência reguladora sobre a Resolução Normativa 482/2012, a proposta traz um grande desequilíbrio para o consumidor e para as empresas do setor, em favor os monopólios da distribuição de energia.
Pela proposta, o consumidor compensaria apenas a parcela da energia elétrica gerada, o que equivale a cerca de 40% da tarifa de eletricidade. Ou seja, os outros 60%, que hoje são compensados pela geração distribuída, passariam a ser pagos na conta de luz de quem faz a troca de energia com a rede.

NO BR POLÍTICO
Eleição de Fernández abre guerra retórica entre Brasil e Argentina
Presidente eleito e Bolsonaro trocam ofensas e provocações, o que pode afetar Mercosul e relações entre os países
Segunda-feira, 28/10/2019
 
Por Vera Magalhães
Catimba 
É supérfluo discutir quem começou, ou quem errou mais. A diplomacia foi mandada às favas por Alberto Fernández, que usou suas primeiras falas depois de eleito para gritar "Lula livre", ignorando decisão da Justiça brasileira, e por Bolsonaro, que se imiscuiu de forma imprópria em questões internas dizendo que os argentinos votaram mal. Entre alfinetadas e cotoveladas, o que fica em xeque são o comércio e as relações políticas entre os dois principais países da América do Sul, num momento em que o continente enfrenta solavancos políticos na Venezuela, no Peru e no Chile.
Enquanto isso... 
no Twitter, mais confusão. Apareceu no perfil oficial de Bolsonaro um vídeo que chamei no BRP de paródia de "O Rei Leão". Um leão, identificado como "presidente Bolsonaro", é cercado por um bando de hienas, que seriam desde partidos, como o PT e o PSL, até Poderes, como o STF, passando por veículos de imprensa e instituições como a OAB. A tensão política no continente era o mote para exortar os "conservadores patriotas" a apoiarem o presidente incondicionalmente, ou as hienas venceriam. A alta dose de maniqueísmo foi criticada por adversários de vários matizes políticos, e, no fim da tarde, o vídeo foi apagado. Como o presidente está em viagem ao Oriente Médio, a grande possibilidade é que, novamente, seu filho Carlos tenha usado a conta do pai para postagens impróprias.
Ruído 
Como tem se tornado tradição nos dez meses de governo, Bolsonaro e família criam tretas políticas em momentos cruciais para votações e decisões econômicas do governo, o que só reforça a ideia, expressada em entrevista do diretor do Cebrap, Marcos Nobre, de que o presidente optou por falar e governar apenas para o um terço do eleitorado que lhe é fiel. Nesta semana a equipe econômica manda uma série de novas reformas ao Congresso. A briga com o PSL e a polarização com a esquerda, que traz a possibilidade de o caso do Chile contaminar a discussão das reformas, não ajudam em nada a tramitação dessas propostas, para as quais o Legislativo já demonstra pouco interesse.
Susto em SP 
Enquanto o quadro nacional segue conflagrado, a política paulistana foi sacudida pela notícia de que o prefeito da capital, Bruno Covas, foi diagnosticado com câncer no trato digestivo, com metástase, e terá de ser submetido a quimioterapia. Por ora, Covas anunciou que não se afastará da prefeitura. mas aliados se preocupam com sua recuperação. Os médicos disseram que o fato de ele ter apenas 39 anos e praticar esportes deve ajudar sua recuperação.
VOCÊ TAMBÉM PRECISA LER
Nova sigla bolsonarista esbarraria em falta de recursos
Jair Bolsonaro pode até desejar criar uma sigla só sua, do zero, em que caibam os filhos e os poucos aliados de total confiança. Mas o projeto esbarra em algumas dificuldades de cunho prático, além de político. Leia mais
Da Vera: Os recados de Queiroz
O vazamento consecutivo, para veículos diferentes, de áudios de Fabrício Queiroz claramente incomodado pela perda de influência junto à família Bolsonaro e por se considerar abandonado à própria sorte tem toda cara, jeito e cor de recado do próprio ex-amigo, soldado e assessor faz tudo do clã. Leia mais
Governo se preocupa com discurso do 'efeito Chile'
O governo está preocupado com o recrudescimento, após os violentos protestos no Chile, do discurso segundo o qual sua agenda liberal na economia -- priorizando reformas e privatizações -- levará ao aprofundamento da desigualdade social no Brasil. A oposição tem usado imagens do Chile para atacar a política econômica de Paulo Guedes. Leia mais


NO BLOG DO ALUIZIO AMORIM
Terça-feira, outubro 29, 2019
ENTENDA POR QUE MOTIVO OS GRANDES EMPRESÁRIOS BRASILEIROS BOICOTAM O GOVERNO DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO
Veja o vídeo neste link: https://youtu.be/-qDa-8lQDX8

O que os jornalistas da grande mídia estão fazendo contra o Presidente Jair Bolsonaro é algo que ao longo dos meus 48 anos de carreira jornalística confesso que nunca vi nada igual. Nunca presenciei nada parecido com o que está acontecendo. E procedendo desta forma as empresas jornalísticas que veiculam essa torrente de barbaridades fazem parte desse esquema de boicote que, infelizmente, tem a participação de parte dos Poderes Legislativo e Judiciário. Mas não só isto. Tem mais, explico adiante.
Cria-se, de forma artificial, o ambiente para que se reproduzam no Brasil a anarquia e a violência levadas a cabo pelos comunistas no Chile, na Argentina e na Bolívia, para citar os mais evidentes.
Enquanto isso, como mostra o vídeo acima do canal Folha do Brasil no Youtube, se vê o esforço do Presidente Jair Bolsonaro de ampliar as possibilidades comerciais do Brasil com diversos países, de forma a içar o Brasil do atoleiro do atraso em que foi atirado pelos sucessivos governos comunistas estabelecidos quando os militares em 1985 decidiram voltar aos quartéis.
De lá para cá registra-se uma sucessão de crises, sobretudo econômicas, a ponto de que, numa ocasião, as cédulas da moeda brasileira tiveram um carimbo que alterava seu valor de face. Houve ainda aquela gatunagem do então Presidente Fernando Collor que surrupiou a poupança dos brasileiros. Houve também uma época em que o Brasil importou carne, além de ter faltado em inúmeras ocasiões determinados produtos. Já nem me lembro mais quantas crises já ocorreram. Houve uma época em que aconteceu também racionamento de gasolina. Enfim, uma sucessão de crises aparentemente inexplicáveis mas que ao longo desta postagem tento dar a pista para entender.
A pá de cal sobre o nosso País foi lançada pelo Fernando Henrique Cardoso que criou a possibilidade de um segundo mandato presidencial que ele mesmo inaugurou para em seguida entregar o Brasil para os comunistas do Foro de São Paulo, ou seja, para o próprio chefe do FSP, o agora presidiário Lula da Silva.
Antes disso, FHC acabou com os Ministérios do Exército, Marinha e Aeronáutica, criando o Ministério de Defesa, que desde sua inauguração teve como titulares políticos comunistas. 
UMA REPÚBLICA SOCIALISTA
Enfim, o Brasil tem sido essa mixórdia, essa enganação, sempre em favor das correntes políticas esquerdistas. E, a bem da verdade, deve-se assinalar que o Brasil, desde o golpe que derrubou a Monarquia, foi transformado numa República Socialista. Sim, o Brasil é uma República Socialista disfarçada de democracia, com base num cipoal de leis destinadas a surrupiar os ganhos das famílias, como o indecente e criminoso Imposto de Renda sobre os salários da já fragilizada classe média. 
Portanto, pela primeira vez, em 130 anos de República, tem-se um governo livre das amarras do velho e criminoso establishment, esse contubérnio de ladravazes que se dedicam a promover a infelicidade do povo brasileiro. E, por isso mesmo, estão boicotando de todas as maneiras os esforços do Governo do Presidente Jair Bolsonaro em promover as reformas acalentadas pelo povo brasileiro. Querem que tudo permaneça como sempre foi, ou seja, em favor deles!
Tanto é que não hesitaram na tentativa de assassinar o então candidato presidencial Jair Bolsonaro. Agora procuram de todas as formas impedir que o Presidente Bolsonaro governe em favor do Brasil e do povo brasileiro. Para tanto, com toda a certeza, o establishment não hesitará em pactuar com os comunistas do Foro de São Paulo na tentativa de criar uma crise artificial.
O establishment é formado pelos poderosos incrustados na esfera estatal, bem como o grande empresariado, banqueiros, as moscas varejeiras da bolsa de valores, rentistas variados, especuladores. Essa malta é que controla tudo, ou seja, maneja a ordem ideológica, econômica, política e social do País.
"BOLIBURGUESES" DO BRASIL
Na Venezuela chavista eram denominados de "boliburgueses", ou seja, 'burgueses bolivarianos' que viam no regime chavista uma forma de se locupletar, ou seja, ter acesso ao butim estatal, o que via de regra ocorre agora no Brasil. Esses endinheirados poderosos estão pouco se lixando para o que mais cedo ou mais tarde vai acontecer, ou seja, o estabelecimento de uma ditadura comunista. Com os bolsos cheios graças ao acesso ao dinheiro público vão viver em Miami, New York ou Paris. Quem já viu algum grande empresário condenar a deletéria política de gênero ou a dita "ecologia" que fazem parte da agenda comunista? Que o diga o bilionário George Soros que irriga com bilhões de dólares um monte de ONGs e outras organizações comunistas inclusive aqui no Brasil.
Lembram-se que depois do esfacelamento da ex-URSS a grande mídia internacional começou a publicar matérias sobre milionários russos dispostos a fazer investimentos no Ocidente? E aí as pessoas se perguntavam: mas como poderia ter milionários russos se o sistema era socialista?
Portanto, essa casta de poderosos do velho establishment imperante no Brasil sempre fez vistas grossas às ameaças comunistas; aliás, associaram-se aos vermelhos, prática que vem sendo agora observada pelo comportamento da grande mídia que sempre verberou os interesses do establishment. Aliás, a própria Operação Lava Jato desnudou aquela penca de mega empresários envolvidos no 'petrolão' entre outras gatunagens de dinheiro público. Mais claro do que isto é impossível.

NA COLUNA DA ELIANE CANTANHÊDE
Macron, Macri...
Depois da França, nova guerra ideológica de Bolsonaro é com a fundamental Argentina
Por Eliane Cantanhêde, O Estado de S.Paulo
Terça-feira, 29 de outubro de 2019 | 04h00
Quem atacou primeiro, Bolsonaro ou Macron, Bolsonaro ou Alberto Fernández? Cada um tem sua versão, mas o resultado é que as relações do Brasil com a França se deterioraram e com a Argentina têm um horizonte sombrio. E para que? Quem lucra com isso? 
O presidente Jair Bolsonaro não deveria se meter nas eleições da Argentina, apoiando um candidato já então virtualmente derrotado e destratando a chapa favorita e afinal vitoriosa. Nem por isso Fernández deveria, já no primeiro instante, lançar o “Lula livre”. Uma provocação boba, além de um desrespeito ao Judiciário brasileiro. E a guerra continua. 
Brasil e Argentina são parceiros inseparáveis, gostem ou não seus presidentes. Juntos, lideram o Mercosul, somam dois terços do território, da população e da economia de toda a América do Sul e, apesar de muito menor do que os gigantes China e EUA, a Argentina é o terceiro maior parceiro comercial brasileiro, logo atrás dos dois. Crises nesses casos cruzam fronteiras. 
As ondas na América do Sul são historicamente coordenadas: o populismo a la Peron e Vargas, as ditaduras militares monitoradas por Washington no Uruguai, Paraguai, Argentina, Brasil e Chile, a redemocratização com hiperinflação de Alfonsin e Sarney, a estabilização econômica (ou “neoliberalismo), liderada pelo Brasil e disseminada por toda parte. 
A onda seguinte foi um tsunami, o “bolivarianismo” de Hugo Chávez na Venezuela, que arrastou Bolívia, Equador, Argentina, Uruguai e, rapidamente, também Paraguai, mas deixando de fora Colômbia, Chile e Peru, que se mantiveram fiéis à abertura do mercado, à desestatização e à globalização. 
Com a debacle venezuelana e os desvios da esquerda no Brasil, os “neoliberais” pareciam o paraíso, soprando ventos conservadores que, de certa forma, reforçaram e vitória de Bolsonaro na potência regional. O paraíso, porém, não era tanto assim e o Chile, sempre citado como exemplo de estabilidade política, econômica e social, virou um verdadeiro inferno com o governo Sebastián Piñera. A classe média, e não só ela, tinha sido expulsa do paraíso. 
A guinada à direita, desde o Cone Sul até os Países Andinos, excluía a Venezuela, conferia ares pragmáticos à Bolívia de Evo Morales e deixava o México falando sozinho à esquerda no Norte. Entretanto, não parece ter ido muito longe. E o que se tem é que a hegemonia da esquerda foi fugaz com Chávez, Lula, Kirchner, Mujica, Lugo e Rafael Correa e, de certa forma, Bachelet. E a direita não se consolidou com Bolsonaro, Piñera e afins. 
Há uma polarização em que ninguém tem razão, ninguém ganha, todos perdem. Assim como o Brasil não enxerga vida além de Lula e Bolsonaro, o subcontinente se digladia entre uma esquerda populista e oportunista e uma direita mesquinha, atrasada, reacionária. Que tal tentar equilibrar responsabilidade fiscal com inclusão social? Rigor com generosidade? Deveres para os poderosos e direitos para os mais desvalidos? 
Enquanto a guerra ideológica corre solta, o maior problema do Brasil e dos países à sua volta continua sendo o mesmo, onda atrás de onda, regime atrás de regime, governo atrás do governo, líder atrás de líder: a desigualdade social. A maioria parece conformada, mas costuma produzir surpresas. As lições do Chile são preciosas para todos os vizinhos da região, particularmente para Bolsonaro e Paulo Guedes. 
Alerta
Bolsonaro fala em criar o Partido da Defesa Nacional, para chamar de seu e abrigar a leva de majores, delegados, generais e capitães do PSL. Nada poderia ser pior para as Forças Armadas, que não estão sabendo avaliar devidamente os riscos da contaminação política dos quartéis. Isso nunca deu certo.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 10/12/2023 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 05/8/2023 - SÁBADO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 08/4/2024 - SEGUNDA-FEIRA