SEGUNDA EDIÇÃO DE SÁBADO, 20/10/2019

NO O ANTAGONISTA
Bolsonaro não queria Eduardo como líder do PSL, diz Zambelli
Domingo, 20.10.19 08:39
Deputados da ala pró-Bolsonaro do PSL começaram a espalhar que não partiu de Jair Bolsonaro a ideia de substituir Delegado Waldir por Eduardo Bolsonaro na liderança da sigla na Câmara.
Carla Zambelli, no Twitter, disse que a ideia partiu dela e de outros deputados.
“Eu estava lá quando Jair Bolsonaro pediu para encontrarmos outro nome para liderar o PSL, que não seria legal colocar um filho seu”, afirmou.
“Mas nós insistimos, pois era consenso entre todos e o próprio Eduardo também ponderou. A escolha foi nossa. Falta de ética dizer o contrário.”

Com Bolsonaro, Presidência aumenta em 24% gastos com cartões
20.10.19 08:25
Os gastos com cartões de crédito da Presidência da República entre fevereiro e setembro deste ano aumentaram 24% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo O Globo, a Secretaria de Administração do Palácio do Planalto desembolsou R$ 4,6 milhões com os cartões.
Em relação ao mesmo período de 2017, o aumento foi de 55%.
As compras para Jair Bolsonaro, vale lembrar, são sigilosas.

Advogado de petistas falou pela OAB contra prisão em 2ª instância
20.10.19 08:00
Juliano Breda, o advogado que falou pela OAB no julgamento da prisão em segunda instância, defende na Lava Jato Paulo Bernardo e André Vargas, além de executivos da OAS e da Engevix.
Também foi ele o autor da ação da entidade que levou Gilmar Mendes — e a maioria do Supremo — a proibir a condução coercitiva, instrumento que era usado largamente na operação.

A camuflagem dos ministros do STF
20.10.19 06:20
Os ministros do STF querem se esconder do povo e da imprensa:
“A gestão do presidente Dias Toffoli pretende garantir a privacidade com uma ‘passagem reservada’, que dará acesso exclusivo para os ministros e outras autoridades chegarem e saírem do Supremo sem serem vistos”, diz o Estadão.
“O desejo de passar despercebido se reflete nas placas dos carros oficiais, que possuem três modelos removíveis: a verde e amarela (de ministro do STF, com o brasão da República); uma de fundo branco; e a placa cinza, dos cidadãos comuns, usada para se camuflar.”

“É de enojar”
Sábado, 19.10.19 22:13
Eduardo Bolsonaro, em sua live na noite deste sábado, disse ter ficado “surpreso” e “enojado” com o áudio da reunião de quarta-feira com deputados do PSL.
“Eles [os deputados] ganham em torno de 33 mil reais por mês. O que mais essas pessoas querem? Essas pessoas que agora falam que foram tratadas como cachorros, essas pessoas que falam que o presidente não as atende em nada. Por que elas estão se irritando com o presidente Jair Bolsonaro? Por que agora apoiam Delegado Waldir?”, questionou.
“Eles tentam criar a narrativa de que Bolsonaro é o Lula de sinal trocado. Bolsonaro não rouba milhões nem nada. O PT roubava para ficar no poder. Estamos há um ano sem esses escândalos. Eles ignoram tudo isso para criar essa narrativa. Se você defender o Bolsonaro o tempo inteiro, você é um petista de sinal invertido. Não é agora que ele vai virar a chave. A Joice [Hasselmann] segue na mesma linha. Coloca em xeque o presidente. Dá nojo, dá asco. O partido delas são elas próprias. É de enojar.”

“Ela quebrou a confiança do presidente”, diz Eduardo sobre Joice
19.10.19 21:55
Em sua live agora há pouco, Eduardo Bolsonaro voltou a afirmar que Joice Hasselmann correu a noite de quarta-feira coletando assinaturas para manter Delegado Waldir como líder do PSL na Câmara, “indo contra o presidente” Jair Bolsonaro.
“Existe alguma possibilidade de confiar nessa pessoa? É óbvio que não. Ela quebrou a confiança do presidente”, afirmou.
“O que se faz numa situação dessas? Demite a pessoa da liderança do governo. Ela diz que deixou a liderança. Está deixando nada, ela foi demitida. Cortaram a cabeça dela. Nas câmeras ela diz que está leve, mas tudo o que ela não está é leve.”

Eduardo Bolsonaro: “Não vou ficar de braços cruzados com um líder obstruindo pautas do governo”
19.10.19 21:41
Em live transmitida agora à noite no Facebook, Eduardo Bolsonaro comentou a cronologia da crise do PSL nesta semana.
Segundo o deputado, o motivo pelo qual o grupo de bolsonaristas tentou destituir Delegado Waldir da liderança do PSL na Câmara se deu em razão da orientação do líder de obstruir a medida provisória 886, que reestrutura a Casa Civil e a Secretaria de Governo.
“Se ele [Delegado Waldir] tivesse obtido sucesso, a MP iria caducar. Isso é bizarro. É uma das coisas que não pode acontecer de jeito nenhum.”
Eduardo disse também que nunca quis a liderança do partido, mas que seu nome era o único que conseguiria maioria para bater de frente com Waldir.
“Um outro nome se apresentou para ser líder. Dois deputados não concordaram com esse nome. E ali todos concordaram com meu nome. Jair Bolsonaro não queria que eu fosse líder. Eu mesmo não queria. Mas não vou ficar de braços cruzados com um líder obstruindo pautas do governo.”

Major Olímpio e a “armadilha” dos filhos de Bolsonaro
19.10.19 19:44
Major Olímpio publicou no Twitter um vídeo em que diz não ter rompido com Jair Bolsonaro.
Para o senador, os responsáveis pela crise no PSL são os filhos do presidente e “advogados inescrupulosos”.
“Ninguém do PSL está contra o presidente. Nós nos posicionamos contrários a uma armadilha que foi colocada para o presidente por filhos, por advogados inescrupulosos, e isso não vamos concordar de forma nenhuma. Sei das minhas convicções.”

Gilmar troca prisão de doleiro por fiança
19.10.19 20:02
Gilmar Mendes determinou que o decreto de prisão contra o doleiro Nissim Chreim — foragido da Justiça — seja substituído por fiança de R$ 5 milhões.
Caso o doleiro pague a quantia, não poderá sair do País nem entrar em contato com outros investigados.
Nissim foi alvo da Operação Câmbio, Desligo, iniciada em maio do ano passado.
Segundo o Ministério Público, ele era responsável pelo envio de dinheiro desviado para o exterior na organização criminosa liderada por Sérgio Cabral.

NO BLOG DO POLÍBIO BRAGA
Hermes Magnus, o homem que desencadeou a Lava Jato, adverte: "Joice poderá causar muito estrago !"
O homem que foi o primeiro brasileiro a perceber os mal feitos depois desvendados pela Lava Jato, Hermes Magnus, agora refugiado no exterior (os bandidos políticos denunciados querem matá-lo), disse ao editor que a deputada federal Joyce Hasselmann poderá causar muitos estrago ao governo Bolsonaro:
- Ela é inteligentíssima, bem articulada, corajosa e capaz de tudo.
E avisou:
- Um agente do mal.
Hermes Magnus acaba de obter vitória judicial importante em ação que moveu contra Joice, que o tratou como delator no livro que escreveu sobre Sérgio Moro, quando, na verdade, foi ele o autor das denúncias que deram origem à Lava Jato.
Sábado, 10/19/2019 03:30:00 PM

Bolsonaro diz que estes são oito dos Judas do PSL
Falta Luciano Bivar

Acima, oito deputados federais do PSL resolveram fazer selfie depois da convenção nacional do PSL, sexta-feira,  18, que alterou os estatutos para fortalecer a ala que se opõe ao presidente Bolsonaro.
Além de Joyce, com a mão no peito, percebe-se o delegado Valdir, ao centro, de gravata listrada, e bem ao fundo, à esquerda, o deputado Francischini.
Segundo Bolsonaro, são todos traidores.
O grupo é linchado politicamente pelas redes sociais bolsonaristas.
Não há perdão para ninguém.
É isto.
10/19/2019 03:00:00 PM

Artigo de Marcelo Tognozzi, no Poder360 - Este petróleo não é nosso
"As ONGs ecológicas tratam a contaminação do nosso litoral pelo petróleo vazado, Deus sabe lá de onde, como o caviar do samba de Zeca Pagodinho: “Nunca vi nem ouvi, eu só ouço falar”. 
Eu chefiava a Assessoria Parlamentar do Ministério das Minas e Energia quando um acidente com um duto da Petrobras se rompeu e inundou de óleo a Baía da Guanabara, no dia 18 de janeiro de 2000. Foi uma gritaria geral. Ecologistas, parlamentares da oposição (PT, PC do B, Psol, PV) mais Marina Silva, Greenpeace, associações de pescadores, sindicatos – uma loucura, negociações intermináveis, cobranças da imprensa, protestos.
O óleo vazado em 2000 não deve chegar nem a 10% da contaminação que desembarcou no nosso litoral nos últimos dias. Este vazamento tem potencial para ser mais devastador do que aquele ocorrido no Golfo do México numa plataforma da British Petroleum em 2010, porque é literalmente incontrolável: ninguém sabe de onde veio o óleo, qual o tamanho da mancha, quem são os responsáveis e como puni-los. 
CLIQUE AQUI para ler tudo.
10/19/2019 02:30:00 PM

NO PODER360
Bolsonaro precisa escolher. E Centrão está vestido de noiva e pronto para o altar, diz Alon
Bolsonaro tem confiança do leitor
Mas guerra no PSL acende luz amarela
Cenário está montado
Falar em crise política no Brasil de Bolsonaro em outubro de 2019 é jornalisticamente sexy, mas talvez algo exagerado
Sérgio Lima/Poder360 - 8.out.2019

Domingo, 20.out.2019 (domingo) - 7h10
Os principais complicadores potenciais para a presidência de Jair Bolsonaro são três. 1) Uma base congressual apenas programática, 2) a ausência de partido(s) forte(s) para chamar de seu(s) e 3) o ritmo lento de recuperação da economia. Enquanto o povão não se cansa deste terceiro item, dá para ir levando os dois primeiros. Mas a paciência não é eterna.
Falar em crise política no Brasil de Bolsonaro em outubro de 2019 é jornalisticamente sexy, mas talvez algo exagerado. Basta ver as atribulações, por exemplo, de Donald Trump, Boris Johnson, Pedro Sánchez, Lenín Moreno, Sebastian Piñera, Benjamin Netanyahu e Carrie Lam. Shaky governments parece ser o novo normal na era da hiperconectividade e das redes sociais.
Todos esses nomes têm base congressual. Bolsonaro por enquanto não.
Até agora, mesmo sem resultados brilhantes, Bolsonaro vem se sustentando 1) no crédito de confiança do eleitor dele, que numericamente continua com ele, ou pelo menos não está contra. Como mostrou esta semana a pesquisa Veja/FSB. E 2) no fato de o Congresso, majoritariamente pró-mercado, não ter como rejeitar a agenda econômica liberal capitaneada por Paulo Guedes.
Mas a guerra no PSL deveria acender uma luz amarela no Planalto. Presidente sem partido e sem base congressual própria alguma hora acaba sinucado. Pode demorar, mas a conta chega. Enquanto tem um terço de bom/ótimo e meio a meio no aprova/desaprova, dá para manter o stand by. O problema? Não haver nenhuma previsão de retomada brilhante do emprego no curto ou médio prazos.
Esta costuma ser a época em que os políticos estão recolhidos, apenas amolando as facas à espera do momento em que o governante vai perder força e vai depender deles para atravessar o rio cheio de crocodilos. E esta é a hora em que o presidente pode ainda negociar em vantagem com o Congresso. Basta consultar a literatura. Quem fez se deu bem. Quem não…
E o cenário está montado. Há uma avenida aberta. O dito centrão anda com síndrome de abstinência de governo e agora ele viria algo repaginado, depois de eleito pela imprensa como o salvador das reformas. E afinal, o chamado centrão é de direita mesmo. Não à toa Bolsonaro ostenta uma média alta de apoio nas votações congressuais. Seria o casamento da fome e da vontade de comer.
Claro que precisaria ser feito sem macular muito o brand da “nova política”, mas não falta aos próceres do centrão expertise nesse tipo de coisa. Fazer sem parecer que está fazendo. E, aliás, Bolsonaro foi dessa turma, o dito centrão, durante todo o tempo de deputado federal. Tem muito mais a ver com esse pessoal do que com o jacobinismo do PSL, ainda que os mais jacobinos até ali estejam espremidos.
É preciso reconhecer em Bolsonaro um sujeito de sorte. A pipocada nos Estados Unidos no tema “Brasil na OCDE” abriu uma janela de oportunidade para o presidente fazer o que precisa ser feito: atrair os capitais chineses, especialmente em infraestrutura e tecnologia.
Vamos ver se a viagem à China vai ser um sucesso no estabelecimento de parcerias que ajudem a alavancar nosso desenvolvimento ou se as viseiras ideológicas vão impedir o governo de fazer o que é melhor.


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