TERCEIRA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 04/9/2019

NO R7.COM
Bolsonaro exonera chefe de Agência de Desenvolvimento Industrial
Para o lugar de Luiz Augusto de Souza Ferreira, o presidente da República nomeou Igor Nogueira Calver
Da Agência Brasil
Quarta-feira, 04/09/2019 - 06h43min (Atualizado em 04/09/2019 - 06h46min)
Luiz Augusto de Souza Ferreira não é mais o presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial). O decreto de exoneração, assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, está publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (4).
Para o lugar de Luiz Augusto, o presidente da República nomeou Igor Nogueira Calver. O decreto está também publicado no Diário Oficial. Igor assume o cargo para um mandato de quatro anos.
A exoneração ocorre após o presidente Jair Bolsonaro ter determinado a apuração de uma declaração do então presidente da ABDI, sobre ter recebido pedidos “não republicanos” do secretário especial de Produtividade e Emprego do Ministério da Economia, Carlos da Costa.
Jair Bolsonaro falou sobre assunto, na segunda-feira (2) pela manhã, durante entrevista à imprensa, na saída do Palácio da Alvorada, quando disse que, ao tomar conhecimento do caso, determinou sua apuração.

Ministério faz ação de combate a crimes de abuso contra crianças
Autoridades cumprem 105 mandados de busca e apreensão em estados brasileiros e outros seis países
Por Giuliana Saringer, do R7
04/09/2019 - 07h48 (Atualizado em 04/09/2019 - 07h58min)
O ministério da Justiça e Segurança Pública inicia a 5ª fase da operação Luz na Infância, deflagrada na manhã desta quarta-feira (4), com o objetivo de identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na Internet.
As autoridades cumprem 105 mandados de busca e apreensão no Brasil e mais seis países em busca de arquivos com conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes. 
No território nacional, a operação integrada envolve as Polícias Civis do Amazonas, Amapá, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Piauí, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte juntamente com a Polícia Federal.
A pena para quem armazena este tipo de conteúdo no Brasil é de um a quatro anos de prisão, de três a seis anos por compartilhar e de quatro a oito anos por produzir conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.
Fases anteriores 
A primeira fase da operação Luz na Infância foi deflagrada em 20 de outubro de 2017, quando foram cumpridos 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais e 108 pessoas foram presas. 
A segunda fase aconteceu em 17 de maio de 2018, com 579 mandados de busca e prisão de 251 pessoas.
A terceira fase foi deflagrada em 22 de novembro de 2018 no Brasil e na Argentina. Foram cumpridos 110 mandados de busca e 46 pessoas foram presas. 
A quarta aconteceu em 28 de março deste ano em todo Brasil, com cumprimento de 266 mandados e 141 pessoas presas.

NO INSTITUTO MILLENIUM
TRATADO DE PAZ
Por J.R. Guzzo
Quarta-feira, 04/09/2019
Se o presidente Jair Bolsonaro tivesse quem bem lhe quisesse, esse alguém lhe diria: “Desiste, essa busca é inútil” — e aí, se ele desistiria ou não, é assunto que ninguém pode resolver em seu lugar. Seria uma coisa muito boa se ele desistisse da ronda que faz dia e noite à procura de problemas inúteis, atritos com quem lhe desagrada, justa ou injustamente, e discussões que lhe rendem pouco lucro, mesmo quando tem a razão a seu lado. Para que isso? 
Bolsonaro, quando se verificam as realizações que obteve nos últimos sete meses, está fazendo um bom governo e entregando resultados concretos na maioria das áreas que interessam ao País. Mas os seus atos são muito melhores do que as suas palavras — e do que os seus frequentes arranques de cachorro atropelado, como diria Nelson Rodrigues. É um contrassenso. Conforme acaba de mostrar uma pesquisa de VEJA, publicada na edição anterior, grande parte da população apoia o presidente, mas não gosta do seu jeito de governar. Não está falando mal do que ele faz. Está falando mal do que ele diz.
Bolsonaro tem de assinar o mais rápido possível um tratado de paz consigo mesmo, com o seu próprio governo, com o Brasil e com o resto do mundo. A partir daí, faria um grande favor a todos se largasse essa vida de criador de caso, ou de atirador de gasolina na fogueira dos outros, e passasse a cumprir a sua jornada diária de trabalho como a maioria dos brasileiros cumpre — trabalhando. Seria a maneira mais prática de resolver o paradoxo de um governo cujo principal opositor é o próprio presidente, e não os partidos da oposição, que conseguem valer menos hoje do que valiam em seu desastre eleitoral do ano passado. Se tivesse ficado quieto desde janeiro, só isso, estaria agora numa situação muito mais confortável — e seus inimigos estariam com muito mais dificuldades para falar mal dele. Mas Bolsonaro acha que para governar bem é essencial ficar brigando com repórter da Folha, e outras mixarias desse tipo. E daí, se ele mostrar que o repórter é um idiota? O que o Brasil ganha com isso? O povo, aliás, está pouco ligando para sua guerrinha — mesmo porque presta cada vez menos atenção no que a mídia diz.
Poucas palhaçadas revelam esse seu “estilo” tão bem quanto a comédia que está escrevendo a quatro mãos com o presidente da França, Emmanuel Macron, em torno da “Amazônia”. Macron, achando que faria cartaz, começou a brigar com Bolsonaro e com o Brasil, já que não pode brigar com Donald Trump ou com a China. Bolsonaro, para se vingar, recusou-se a receber um ministro francês porque estava cortando o cabelo. Macron surtou. Disse que a Amazônia estava “em chamas”, resolveu ilustrar sua denúncia com uma foto tirada por um fotógrafo americano que morreu em 2003 e acabou propondo a “internacionalização” da área. Nenhum líder mundial, naturalmente, lhe deu a menor atenção — mesmo porque Macron não saberia como “internacionalizar” uma área que pertence a oito países livres e que só no Brasil tem mais de 5 milhões de quilômetros quadrados, onde vivem 20 milhões de pessoas. Bolsonaro, a essa altura, estava ganhando de 3 a 0. Fez, inclusive, um discurso sereno e equilibrado em resposta a essa alucinação. Aí, resolveu aproveitar uma piadinha de internet para rir da idade da senhora Macron. Em um segundo, mandou tudo para o espaço. Mexer com a mulher dos outros é coisa de cafajeste — e não adianta enrolar agora, porque foi isso mesmo que ele fez.
Bolsonaro deveria se lembrar, urgentemente, que não foi eleito por causa de suas virtudes de brigador de rua, mas porque a maioria do eleitorado viu nele o único homem capaz de derrotar Lula e treze anos de desgraça petista. Não deveria esquecer que esses 57 milhões de brasileiros, e muitos outros, querem que faça o que prometeu — não o elegeram para sair no braço com jornalista, com o presidente da França ou com artista de novela. De tudo o que prometeu, enfim, o que os seus eleitores mais cobram é o combate à corrupção, como acabaram de provar mais uma vez com manifestações em massa nas ruas, no último domingo, em defesa da Lava-­Jato e do ministro Sergio Moro. E aí: de que lado Bolsonaro realmente está? Não dá para ser contra a corrupção e, ao mesmo tempo, ficar de briguinha com Moro e de amiguinho com Antonio Toffoli. Não dá para dizer que “não leu” a lei de promoção à impunidade recém-aprovada na Câmara, ou abandonar o projeto anticrime de Moro, ou aceitar a suspensão de investigações contra a corrupção por órgãos de seu governo.
Nada disso é “questão de estilo”. É questão de dizer qual é, de fato, o seu time.
(Fonte: “Veja”, 31/8/2019)

NA AGÊNCIA BRASIL
Pentágono aprova US$ 3,6 bilhões para construção de muro
Publicado quarta-feira, 04/09/2019 - 09:10
Por Deustche Welle (*)
A pedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o Pentágono anunciou ontem (3) a liberação de 3,6 bilhões de dólares (15 bilhões de reais) para a construção de 280 quilômetros de um muro na fronteira do país com o México.
Para desbloquear estes fundos, o Departamento de Defesa americano decidiu adiar ou suspender 127 projetos de construção e de modernização de instalações militares nos Estados Unidos e no exterior previstos no seu orçamento de 2019, indicou à imprensa um porta-voz do Pentágono, Jonathan Hoffman.
O secretário da Defesa, Mark Esper, argumentou que o muro é necessário para apoiar os esforços das Forças Armadas na região e, por isso, "o Departamento de Defesa vai realizar 11 projetos de construção militar da barreira fronteiriça".
Segundo o responsável por assuntos de segurança interna no Pentágono, Kenneth Rapuano, esses recursos serão usados para reforçar segmentos do muro já existentes e na construção de novos trechos.
A construção de um muro na fronteira mexicana foi uma das principais promessas de campanha de Trump, para conter a entrada de imigrantes da América Latina. Após o Congresso aprovar apenas 1,4 bilhão de dólares para esse fim dos 5,7 bilhões solicitados pelo governo, no início deste ano, o presidente declarou emergência nacional para conseguir esses fundos sem a aprovação do Legislativo.
A declaração de emergência permite ao governo usar recursos do orçamento militar para essa finalidade. O Pentágono, então, afirmou que poderia destinar 3,6 bilhões de dólares para o muro. Em março, enviou ao Congresso uma lista com projetos que teriam seus recursos desviados nesta reestruturação orçamentária.
De acordo com o Departamento de Defesa, a construção do muro pode começar daqui a cerca de 100 dias em terras que pertencem ao governo. Atualmente, mais de 4,5 mil militares estão atuando na fronteira do país.
O general Andrew Poppas, diretor das operações no Estado-Maior americano, indicou que a construção dos novos segmentos do muro permitirá reduzir o número de militares destacados na região.
O anúncio foi criticado por legisladores democratas. O líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, disse que entre os projetos afetados está um edifício da academia militar de West Point.
É um tapa na cara das Forças Armadas que servem ao nosso país", escreveu Schumer no Twitter. Trump está "pronto para canibalizar fundos militares já atribuídos para satisfazer o seu ego e por um muro que prometeu que o México pagaria", adiantou.
A presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, também argumentou que a realocação de recursos pode prejudicar projetos importantes que já foram planejados.
"Roubar dinheiro de construções militares, em casa e no exterior, prejudicará nossa segurança nacional, a qualidade de vida e moral das nossas tropas e, de fato, tornará os Estados Unidos menos seguros", afirmou a democrata.
(*) A Deutsche Welle é o canal de comunicação internacional da Alemanha.
Edição: -


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Canal de esquerda posta curta-metragem e simula o sequestro da filha de Moro em troca de “Lula Livre” (Veja o Vídeo)
Quarta-feira, 04/09/2019 às 05:41
Um canal do YouTube denominado Cactos Intactos acaba de colocar no ar um filme denominado “Operação Lula Livre”.
A tática sugerida para a obtenção do objetivo é o sequestro da filha do juiz em troca da libertação do “comandante”.
O canal tem apenas 42 inscritos.
O filme está no ar há duas semanas e já obteve quase duas mil visualizações. A grande maioria deu dislike e os comentários são todos depreciativos, alguns pedindo “cadeia” para os produtores.
Sem dúvida, uma verdadeira infâmia, com o claro objetivo de inflamar a torpe militância petista.
O canal Cactos Intactos descreveu o vídeo da seguinte forma:
“Troca de reféns era artifício empregado pelos heróis da resistência à ditadura, com o propósito de resgatar combatentes da democracia dos porões da repressão nos anos 70. Não deveria ser diferente em tempos de bolsonazismo, ademais em se tratando do preso político mais importante do mundo, ao lado de JULIAN ASSANGE, segundo NOAM CHOMSKY: LULA. O filme OPERAÇÃO LULA LIVRE é uma elucubração fabulatória relativa à progressiva iminência desta eventualidade histórica.”
O nível da produção demonstra claramente que existe alguém financiando essa barbárie.
O próprio canal fornece a informação de que os atores tiveram pelo menos 5 meses de ensaio.
Essa turma não tem limites.
Da Redação

Na Itália, a corrupção atingiu a política. No Brasil, a política disseminou a corrupção
04/09/2019 às 09:06
Tommaso Buscetta, preso no Brasil, em 1983, é um dos mais famosos mafiosos que atuaram na Sicília. Sua fama, porém, não é resultado dos 60 anos de atividades criminosas, mas do fato de ter sido o primeiro "capo" da Cosa Nostra a quebrar a "Omertà" (a lei do silêncio) e se tornar um delator.
Seus depoimentos foram cruciais para o êxito da "operazione mani pulite" (operação mãos limpas), chefiada pelo Juiz Giovanni Falcone, que prendeu mais de 2900 pessoas, incluindo mais de 400 políticos italianos, e foi o maior golpe já sofrido pela Máfia, em toda História.
Hoje, em plena operação Lava-Jato, temos nosso "Don Masino". Antonio Palocci foi o primeiro homem forte do PT a quebrar o silêncio. Suas delações, apesar de pouco divulgadas pela imprensa, expõem as entranhas pútridas do partido e revelam uma organização criminosa digna de produções holllywoodianas.
Diferente da Itália, onde a corrupção atingiu a política, no Brasil, a política é a disseminadora da corrupção.
Se a Operação Mãos Limpas extinguiu 3 partidos, a Lava-Jato tende a chacoalhar todo o sistema.
Engana-se quem acredita que a Operação está próxima do fim. Podemos dizer, aliás, que está apenas no começo.
Tudo que aconteceu, até agora, é ínfimo quando comparado ao conteúdo da delação do ex-tesoureiro.
Como Masino, Palocci está dando uma tonelada de dinamite à Justiça. É tanta informação, com tanta gravidade, que é impossível ser ignorada.
Se a Itália dos anos 90, corrupta e dominada pelo sistema, conseguiu levar a cabo sua operação, mesmo com o assassinato de Falcone, nós também conseguiremos.
Quem viver, verá.
"A máfia é um fenômeno humano e, como todos os fenômenos humanos, tem um princípio, uma evolução própria e terá, portanto, um fim." (FALCONE, Giovanni)
Por Felipe Fiamenghi
"O Brasil não é para amadores."

NO CRÍTICA NACIONAL
Ministério Dos Direitos Humanos Indefere Mais 208 Processos Na Comissão De Anistia
Terça-feira, 03/09/2019
Por Clau de Luca e Paulo Eneas
O Diário Oficial da União publicou nessa segunda-feira (02/09) portaria com mais de 208 indeferimentos e 06 indeferimentos parciais quanto à declaração ou ratificação da condição de anistiado político. Esses processos são de gestões anteriores. De março a agosto desse ano, o Ministério já analisou mais de 1781 requerimentos de gestões anteriores e 66 requerimentos desta nova gestão.
Desde o início do atual governo foram cumpridas 34 decisões judiciais de janeiro a agosto, onde 20 são Concessões de Prestação Mensal Permanente e Continuada (PMPC) e 13 são portarias de deferimento, e uma de restabelecimento do processo de anulação da portaria.
Neste ano já ocorreram quatro sessões do Conselho da Comissão da Anistia, em junho e em julho, e foi implementada norma proibindo que um pedido de indenização venha a passar várias vezes para análise. Desde sua criação, já foram pagos mais de R$ 10 bilhões em benefícios para supostas vítimas do regime militar, e mais R$ 14 bilhões já foram aprovados para pagamento.
O programa de indenização de supostas vítimas do regime militar, também conhecido como bolsa ditadura, que foi instituído no ano de 2002 durante o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, é uma das heranças malditas deixada pelas eras tucano-petista.
O programa já consumiu bilhões dos cofres públicos em pagamentos de indenizações a dezenas de milhares de pessoas que supostamente foram vítimas do regime militar. Trata-se de uma das maiores excrescências criadas pela esquerda nacional e que precisa ser imediatamente revogado. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews
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