SEGUNDA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 07 DE MAIO DE 2019

NO G1
Mãe de trigêmeas tem R$ 2 bilhões depositados em sua conta por engano e devolve dinheiro, em Anápolis
Mãe de trigêmeas e desempregada, Leizimar Silva estava com saldo negativo na sua conta quando foi surpreendida e logo procurou o banco. 'A gente não perde nunca quando é honesto'.
Por Rodrigo Gonçalves, G1 GO
07/05/2019 05h00 Atualizado há 49 minutos
Leizimar Silva Triers, 35 anos, é casada com Mailton, com quem tem as trigêmeas, e mesmo passando por dificuldades não pensou em ficar com o dinheiro — Foto: Arquivo Pessoal/Rachel Veloso

Imagina estar com o saldo negativo na sua conta no banco e do nada serem depositados mais de R$ 2 bilhões. Foi isso o que aconteceu com a desempregada Leizimar Silva Triers, de 35 anos, mãe de quatro meninas, sendo três trigêmeas de um ano. Moradora de Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia, ela disse não ter tido dúvida em procurar a Caixa Econômica Federal para devolver o dinheiro.
A Caixa informou que a cliente conseguia visualizar o saldo da quantia, mas não era possível fazer o saque do valor. (veja a nota abaixo na íntegra)
A história começou no dia 11 de abril, quando Leizimar foi consultar o seu extrato bancário no aplicativo do seu banco no celular e viu que tinha saído do saldo negativo de R$ 470 para R$ 2,28 bilhões.
“Eu fiquei surpresa demais. O lançamento foi feito no dia 11, mas eu notei no dia 13, era um sábado, e então esperei chegar segunda-feira para procurar a gerente do meu banco para entender o que tinha acontecido”, contou.
Depósito de mais de R$ 2 bi foi feito na conta da moradora de Anápolis que logo procurou o banco — Foto: Reprodução

Segundo Leizimar, a gerente informou que foi um erro no sistema e que ela poderia ter que responder de alguma forma caso tivesse usado o dinheiro. Recentemente, um caso de depósito por engano foi parar na polícia. Um empresário recebeu indevidamente R$ 18 milhões, em Goiânia, e tentou usar o dinheiro comprando um porsche.
“Não precisava nem do alerta dela. Eu jamais usaria um dinheiro que não era meu, tanto que tive três dias e não mexi. A gente não perde nunca quando é honesto. Vou poder contar para as minhas filhas que a mãe delas recebeu um dinheirão e devolveu. A mudança começa dentro de casa”, disse.
Dificuldade financeira
Leizimar mora com o esposo Mailton e as quatro filhas. Rayssa, de 14 anos, e as trigêmeas Kaylane, Yasmim, Maria Alice, que vieram de uma gestação natural. Todos vivem, segundo ela, com uma renda mensal de R$ 1.500, que vem do emprego do marido.
“Mesmo a gente passando por certa dificuldade, porque cuidar de trigêmeos fica puxado com fraldas e outros gastos, nós preferimos nossa consciência tranquila”, afirmou Leizimar, ressaltando que a conta bancária voltou a ficar no vermelho.
Pagando os financiamentos de uma casa em um residencial na Vila Formosa, e de um carro, ela e o marido se esforçam para tentar alguns bicos e realizar um sonho neste momento.
“Queremos construir um quarto para as meninas, porque hoje elas ainda dormem com a gente. Eu digo que o maior prêmio que tenho são as minhas filhas. Elas são os meus verdadeiros tesouros e não tem dificuldade que vá mudar isso”, finalizou Leizimar.
Veja a nota da Caixa:
“A CAIXA informa que no dia 12 de abril houve uma inconsistência no sistema, que impactou o demonstrativo de saldo de alguns clientes naquele fim de semana. O banco esclarece que tal impacto ficou restrito à visualização do saldo, não tendo sido possível a realização de saques indevidos no período.
A CAIXA ressalta que, caso se constate eventual prejuízo de algum cliente por conta do ocorrido, o devido ressarcimento será realizado. Assim, a CAIXA orienta o cliente a procurar a agência de relacionamento para a devida apuração.”


NO O ANTAGONISTA
Operação abafa no Senado concluída com sucesso
07.05.19 10:00
Por Claudio Dantas
A investigação da fraude na votação para a presidência do Senado é uma fraude. O Antagonista apurou que a Polícia Federal nunca recebeu os vídeos da sessão para análise.
E o corregedor Roberto Rocha nunca formalizou pedido para que o Ministério da Justiça assumisse a investigação, como foi anunciado.

O escambo do Coaf
07.05.19 09:52
O Congresso Nacional topa manter o Coaf com Sergio Moro.
Em troca, porém, os parlamentares querem aumentar o número de ministérios, cujos titulares, segundo Gerson Camarotti, seriam indicados por eles próprios.
Um congressista explicou:
“Seria uma sinalização importante na interlocução com o Congresso, um afago nos parlamentares nesse momento importante.”

Delator acusa César Maia de receber propina da OAS, diz jornal
07.05.19 09:40
Um delator da OAS, segundo a Folha de S. Paulo, disse ter repassado propina a César Maia por meio do escritório de advocacia de Sérgio Bermudes.
Ele contou que, em 2013, recebeu uma ordem do então presidente da OAS, Léo Pinheiro, e do superintendente da empreiteira no Rio, Reginaldo Assunção, para que fizesse contato com o escritório de Bermudes para viabilizar pagamentos cujo destinatário seria César Maia (…).
O acordo foi que a OAS contrataria a firma de Bermudes e pagaria 360 mil reais em honorários, mas nenhum serviço advocatício foi prestado à empreiteira. O dinheiro, segundo o executivo, era na verdade para quitar serviços prestados pelo escritório diretamente a César Maia.”

O bolero de Alckmin
07.05.19 09:35
O promotor Ricardo Manuel Castro enumerou supostas entregas de propina da Odebrecht a um intermediário de Geraldo Alckmin na campanha de 2014, diz o Estadão.
Sebastião Eduardo Alves de Castro, assessor do tesoureiro do tucano, teria recebido dinheiro vivo em sua casa, com as senhas “formiga” (R$ 1 milhão), “tesoura” (R$1 milhão), “marceneiro” (R$ 500 mil), “bolero” (R$ 500 mil), “árvore” (R$ 500 mil) e “cimento” (R$ 1 milhão).

TRF1 cassa decisão que impedia bufê de luxo para o STF
07.05.19 09:06
O desembargador Kássio Marques Nunes, vice-presidente do TRF1, nomeado por Dilma Rousseff pelo Quinto Constitucional, cassou a decisão que suspendia a contratação do bufê de luxo pelo STF.
Cassou quando estava de plantão, embora fosse matéria de expediente judicial normal.

Magistrados fazem vaquinha para ajudar juiz que acusou Gilmar Mendes
07.05.19 08:37
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou o juiz Glaucenir de Oliveira a pagar 27 mil reais de indenização por dano moral a Gilmar Mendes.
Glaucenir acusou Gilmar de corrupção por ter concedido habeas corpus a Anthony Garotinho.
Magistrados organizaram uma vaquinha para ajudar Glaucenir a pagar a indenização.
A adesão é grande.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Escritório que mulher de Gilmar é sócia foi usado para repasse de propina a pai de Rodrigo Maia, diz jornal
07/05/2019 às 10:22
Da Redação
O famoso escritório de advocacia Sérgio Bermudes, do qual Guiomar Mendes, esposa do ministro Gilmar Mendes, é sócia, teria sido utilizado para o repasse de propina ao ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, pai de Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara do Deputados.
A revelação foi feita pelo jornal Folha de S.Paulo.
Um delator da Construtora OAS é o autor da denúncia.
Em sua delação, ele conta que em 2013 recebeu ordens para entrar em contato com o escritório de advocacia para viabilizar pagamentos em favor de Maia.
No acordo entabulado, a empresa teria pago 360 mil reais a título de honorários ao escritório, como quitação de serviços prestados ao político carioca.
O valor correspondia a propina devida ao ex-prefeito.

NA AGÊNCIA BRASIL
TRF1 cassa liminar e libera licitação do STF para compra de refeições
Publicado em 07/05/2019 - 10:25
Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil Brasília
O desembargador Kassio Marques, vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), derrubou uma liminar (decisão provisória) concedida ontem (6) pela primeira instância da Justiça Federal para suspender um processo de licitação do Supremo Tribunal Federal (STF) para a compra de refeições, incluindo itens como filé de lagosta, vinhos premiados e uísque envelhecido.
O magistrado atendeu a pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que recorreu em nome do STF, após a juíza Solange Salgado, da 1ª Vara Federal de Brasília, ter suspendido o edital de licitação para o pregão eletrônico.
Em sua decisão, o desembargador Kassio Marques afirmou não considerar que a “licitação se apresente lesiva à moralidade administrativa”.
Para o desembargador, por ser órgão de cúpula do Poder Judiciário, cabe ao Supremo exercer atividades de representação e relacionamento institucionais, motivo pelo qual o pregão se justifica por “qualificar o STF a oferecer refeições institucionais às mais graduadas autoridades nacionais e estrangeiras, em compromissos oficiais nos quais a própria dignidade da Instituição, obviamente, é exposta”.
Ele afirmou ainda que a competência para julgar o assunto seria, na verdade, da 8ª Vara Federal, onde uma primeira ação popular contra a licitação havia sido aberta e, por esse motivo, a decisão da 1ª Vara não tem validade, escreveu o desembargador. 
Suspensão
Ontem (6), a juíza Solange Salgado atendeu a um pedido feito via ação popular pela deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que questionou a legalidade e moralidade da compra. Na decisão, a magistrada entendeu que a aquisição de refeições e bebidas alcoólicas "de apurado e elevado padrão gastronômico" pode ser prejudicial ao patrimônio público.
A juíza entendeu que a licitação não era necessária para o regular funcionamento do STF, e que “os itens exigidos destoam sobremaneira da realidade socioeconômico brasileira, configurando um desprestígio ao cidadão brasileiro que arduamente recolhe seus impostos para manter a máquina pública funcionando a seu benefício."
O resultado da licitação foi fechado na semana passada. A empresa vencedora levou um contrato de R$ 463 mil para o fornecimento de café da manhã, bebidas alcoólicas, como uísques, espumantes e vinhos. Entre os pratos quentes que devem ser servidos estão bobó de camarão, camarão à baiana, bacalhau à Gomes de Sá e medalhão de lagosta. Os serviços serão solicitados por demanda.


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