TERCEIRA EDIÇÃO DE QUARTA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2019

NO O ANTAGONISTA
‘Essas coisas não aconteciam no Brasil’, diz Mourão sobre massacre
Quarta-feira, 13.03.19 15:06
Hamilton Mourão disse lamentar profundamente as oito mortes no massacre promovido por dois atiradores na escola Raul Brasil, em Suzano.
“É muito triste e temos de chegar à conclusão [de] por que isso está acontecendo. Essas coisas não aconteciam no Brasil”, afirmou o vice-presidente, de acordo com o relato da Folha.
“A minha opinião é que hoje a gente vê essa garotada viciada em videogame. E videogames violentos. É só isso que fazem”, acrescentou o general.
Mourão negou que haja alguma relação entre a tragédia e a flexibilização da posse de armas autorizada pelo governo Jair Bolsonaro.
“Eu não vejo essa questão [flexibilização]. Vai dizer que a arma que eles estavam usando era legal? Não tem nada a ver.”

Secretário divulga nomes de vítimas do massacre
13.03.19 14:52
O secretário de Segurança de São Paulo, João Camilo Pires de Campos, acaba de divulgar os nomes dos cinco alunos da escola Raul Brasil que foram mortos em Suzano.
As idades não foram divulgadas, mas, de acordo com Campos, eram todos alunos do ensino médio. São eles:
* Pablo Henrique Rodrigues
* Caio Oliveira
* Cleiton Antônio Ribeiro
* Samuel Melquíades Silva de Oliveira
* João Vítor Ramos Lemos
Também foram assassinadas duas funcionárias da escola, Marilena Ferreira Vieira Umezo e Eliana Regina de Oliveira Xavier, e um dono de locadora –Jorge Antônio Moraes, tio de um dos atiradores. Oito mortos ao todo.
Os dois assassinos, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25, ex-alunos da Raul Brasil, se suicidaram. Ainda há nove pessoas feridas no ataque.

Sobe para 10 o número de mortos
13.03.19 11:42
Mais um ferido morreu: sobe para 10 o número de mortos no massacre da escola de Suzano.

Ex-PGR defende o golpe na Lava Jato
13.03.19 14:48
A defesa de Pedro Paulo Carvalho e Eduardo Paes chamou o ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira para falar no julgamento que poderá dar um golpe na Lava Jato.
Chefe do Ministério Público de 1989 a 1995, ele defenderá a tese de que a Justiça Eleitoral deve receber os casos em que se apura caixa 2, um delito eleitoral, com outro crime comum associado, como corrupção e lavagem de dinheiro.
Outros advogados de luxo de investigados na operação estão em peso no plenário do STF para acompanhar o julgamento.

“O STF não pode impor à nação tamanho retrocesso”
13.03.19 14:05
Movimentos de rua acabam de protocolar no STF uma carta em que questionam os ministros sobre uma possível manobra para enviar à Justiça Eleitoral casos de corrupção.
“O STF não pode impor à nação tamanho retrocesso no combate à corrupção, condenando todo um povo ao sofrimento, à desigualdade social, à desesperança e ao império do crime, da impunidade.”

Bolsonaro diz que dorme com arma do lado da cama
13.03.19 14:43
No café da manhã que ofereceu a jornalistas hoje, Jair Bolsonaro contou que dorme com uma arma do lado de sua cama no Palácio da Alvorada.
A declaração foi dada antes da divulgação do massacre em Suzano, que deixou dez mortos, incluindo os dois atiradores.
Segundo o presidente, há riscos no Alvorada, apesar do forte esquema de segurança. Por isso, afirmou Bolsonaro, ele só consegue dormir sabendo que tem uma arma ao seu lado.

Em café com jornalistas, Bolsonaro fala sobre demissão de Ilona
13.03.19 14:29
Segundo Carlos Alberto Di Franco, colunista do Estadão, que participou de café da manhã para jornalistas no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro disse que Ilona Szabó foi demitida por Sergio Moro por posicionamentos “incompatíveis com o governo”, entre eles a legalização do aborto.
O presidente ainda teria dito que deu carta branca aos ministros para nomeações, mas que possui “poder de veto” em determinados casos.

Bonat dá 90 dias para força-tarefa alterar fundo da Lava Jato
13.03.19 13:46
Luiz Antonio Bonat deu 90 dias para a força-tarefa da Lava Jato alterar as regras do fundo abastecido com dinheiro da Petrobras.
Ele atendeu ao pedido do Ministério Público de suspender a criação do fundo, que poderia receber ao menos R$ 1,25 bilhão para projetos anticorrupção.
“Não pode ser ignorado o grande interesse público que envolve o acordo. São valores elevadíssimos que deverão ser aplicados com prudência e extrema cautela, até mesmo para que seja atingido o objetivo do próprio acordo celebrado com as autoridades norte-americanas, em benefício do Estado brasileiro”, escreveu na decisão.

Paulo Preto pede a Gilmar para anular condenação
13.03.19 13:29
Paulo Vieira de Souza pediu a Gilmar Mendes a anulação da condenação a 145 anos de prisão, sentenciada na semana passada.
O pedido foi apresentado na mesma ação na qual o ministro havia reaberto a fase de instrução do processo, decisão posteriormente reconsiderada.
Os advogados querem tomar mais depoimentos sobre o caso, no qual o ex-diretor da Dersa é acusado de desviar R$ 7,7 milhões destinados ao reassentamento de moradores da área ocupada pelo Rodoanel, em São Paulo.



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