TERCEIRA EDIÇÃO DE TERÇA-FEIRA, 08 DE JANEIRO DE 2019

NO O ANTAGONISTA
Bolsonaro estaria irritado com promoção de filho de Mourão
Terça-feira, 08.01.19 16:13
A super promoção do filho de Hamilton Mourão no Banco do Brasil caiu mal no Palácio do Planalto.
Integrantes do núcleo duro de Jair Bolsonaro garantem que o presidente “não sabia do caso” e que se sente “traído”.
Bolsonaro reúne seus ministros agora à tarde para discutir o enxugamento dos ministérios.

Ativistas do PT têm obrigação moral de deixar governo, diz Santos Cruz
08.01.19 15:58
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, promoveu hoje a exoneração de 18 servidores de sua pasta, mas afirmou não ter usado para as demissões o critério de “despetização”, registra O Globo.
“Não trabalho com esse sistema [de despetização]. As exonerações são normais. Foi uma questão até de revisão da estrutura, sempre que tem uma troca de governo você têm essas variações”, disse o general em entrevista.
Santos Cruz ponderou, porém, que ativistas do PT teriam a obrigação moral de deixar o governo de Jair Bolsonaro.
“O critério é de capacitação profissional. Eu acho que uma pessoa que é ativista de um partido como o PT… é até uma obrigação moral dela pegar e se afastar daquela administração.”

Marcelo Odebrecht nega ‘relação direta’ com Lula
08.01.19 15:44
O UOL registra que a defesa de Marcelo Odebrecht entregou suas alegações finais no processo do sítio de Atibaia, em que Lula e ele são réus.
O empreiteiro negou que tenha existido uma “relação direta” entre ele e o petista e alegou não ter prometido ou oferecido vantagem indevida ao ex-presidente.
Na manifestação, Marcelo ainda indica que o acerto de pagamento de propina envolvendo o sítio foi feito entre Lula e seu pai, Emílio Odebrecht.

MOURÃO EMPLACA O FILHO COM SALÁRIO DE 36 MIL REAIS NO BANCO DO BRASIL
08.01.19 11:54
Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, foi nomeado assessor especial do novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, apurou O Antagonista.
Sua função anterior era de assessor empresarial, ganhava 12 mil reais. Agora, o filho do general receberá 36 mil reais por mês e ingressará no famoso Programa de Alternativas para Executivos em Transição (PAET), que garante bônus de ‘saideira’ para quem ocupou cargo no banco por dois anos. O valor desse benefício é de 2 milhões de reais, em média — isso vai continuar?.
A promoção relâmpago não consta na lista de nomeações divulgada pelo banco em comunicado ao mercado, mas foi confirmada ao site pela assessoria da instituição. Segundo o BB, o filho de Mourão tem 18 anos de banco e ajudará o novo presidente na área do agronegócio, que seria a sua especialidade.
Durante discurso em sua cerimônia de posse, no Palácio do Planalto, Novaes disse ontem que trabalhou desde o início da campanha de Jair Bolsonaro “como um soldado”. Horas depois, o filho de Mourão estava promovido.

Filho é qualificado e ‘o resto é fofoca’, diz Mourão
08.01.19 15:25
Hamilton Mourão afirmou que o filho, Antonio Rossell Mourão, foi nomeado para o cargo de assessor especial da presidência do BB porque é funcionário da instituição há 19 anos e é “qualificado”.
O vice-presidente disse ainda ao UOL que seu filho foi escolhido pelo novo presidente do banco, Rubem Novaes. “O resto é fofoca.”

Após demissão de 17 comissionados, presidente da Apex convoca concursados
08.01.19 15:17
Como O Antagonista antecipou, o presidente da Apex, Alecxandro Carreiro, demitiu 17 comissionados da gestão petista.
Na sequência, Carreiro mandou convocar 11 pessoas que passaram num concurso em dezembro.

No BB, todo mundo quer ser filho de Mourão
08.01.19 15:13
A Época conta que a promoção do filho de Hamilton Mourão no BB — revelada por O Antagonista– já se tornou motivo de piada entre os funcionários do banco.
A piada é que a Cassi, plano de saúde dos funcionários do BB, vai mandar suspender pedidos de exames de DNA: muita gente no banco “quer saber se não é filha do Mourão”.

Filho de Mourão diz que permanência no novo cargo cabe ao presidente do BB
08.01.19 13:33
A O Antagonista, Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, disse que sua permanência no novo cargo de assessor especial do presidente do Banco do Brasil, depende do chefe, Rubem Novaes.
“É decisão do presidente do banco”, se limitou a responder.
Como revelado mais cedo, o filho do vice foi promovido ontem, com aumento salarial de 12 para 36 mil reais. Indagado como chegou ao novo cargo, respondeu: “Não teve tratativa”, e repetiu que a explicação para a nomeação deveria ser buscada na assessoria do banco.

MPF pede multa de R$ 62 milhões por corrupção no Comperj
08.01.19 14:51
O MPF entregou à juíza Gabriela Hardt as alegações finais no processo que investiga o pagamento de propina em obras no Comperj, o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, informa a Veja.
No documento, a Procuradoria pede a condenação de seis diretores da Petrobras e do consórcio Pipe Rack, por esquemas de corrupção em contratos avaliados em R$ 1,8 bilhão.
Além disso, o MPF pede o pagamento de R$ 62 milhões como forma de ressarcimento aos prejuízos causados pela corrupção.
Um dos réus na ação é Rodrigo Tacla Durán, foragido na Espanha, apontado como operador financeiro do esquema.

Só os amigos de esquerda na posse de Maduro
08.01.19 14:19
Pouquíssimos chefes de governo confirmaram presença na posse do ditador Nicolás Maduro para seu segundo mandato na Venezuela, conta Duda Teixeira em Crusoé.
Até agora, constam da lista apenas o presidente da Bolívia e os ditadores de Cuba e Nicarágua.

Mulher e filhas de Queiroz não vão ao depoimento no MP
08.01.19 12:58
Ainda segundo O Globo, no documento enviado ao Ministério Público do Rio de Janeiro, a defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, informa que as familiares dele não vão comparecer ao depoimento marcado para hoje.
“Afirma que a mulher do ex-assessor, Márcia Aguiar, e as filhas se mudaram temporariamente para São Paulo, onde devem permanecer por tempo indeterminado até o fim do tratamento médico de Queiroz. Por esse motivo, segundo a defesa, não poderão comparecer ao depoimento, mas elas se comprometem a ir ao órgão para prestarem esclarecimentos assim que o quadro de saúde do ex-assessor apresente melhora.”

Queiroz recebeu alta
08.01.19 13:49
Fabrício Queiroz teve alta às 12h20 de hoje do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, informa Lauro Jardim.

NO BLOG DO FAUSTO MACEDO
Ex-segurança de Lula diz que ‘cumpriu ordens’ e foi ‘capataz’ de reformas no sítio
Em alegações finais, Rogério Aurélio Pimentel, ex-assessor da Presidência da República, pediu absolvição e confirmou receber 'envelopes de dinheiro' de engenheiro da Odebrecht
Por Luiz Vassallo, Ricardo Brandt e Fausto Macedo
Terça-feira, 08 Janeiro 2019 | 15h28
Em alegações finais no processo envolvendo o sítio Santa Bárbara, em Atibaia, Rogério Aurélio Pimentel, ex-segurança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a citar o recebimento de envelopes de dinheiro da Odebrecht e disse que foi ‘capataz’ das obras feitas por empreiteiras no imóvel. O assessor afirmou que apenas cumpriu ordens da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, e que não agiu fora das atribuições de seu cargo. Pimentel pediu à juíza federal, Gabriela Hardt, absolvição.
As alegações finais são o último capítulo da ação penal em que os réus entregam suas últimas peças de defesa, antes de serem sentenciados. O ex-presidente é acusado de receber supostas propinas de R$ 1 milhão correspondentes às reformas no imóvel, que está em nome de Fernando Bittar, filho de Jacob Bittar, ex-prefeito de Campinas e amigo do petista. Lula nega e afirma ter sido perseguido tanto por Sérgio Moro, quando exercia a magistratura, quanto por Gabriela Hardt.
Segundo a força-tarefa da Operação Lava Jato, Pimentel teria ajudado a ocultar as supostas vantagens indevidas da OAS, Odebrecht e Schahin, quando tocou as reformas no sítio. Em alegações finais, ele afirma que ‘não participou da ocultação de patrimônio ou valor algum, apenas foi-lhe determinado funcionar como “capataz” na reforma do famigerado sítio, ou seja, ver o andamento da obra e informar à primeira-dama’.
Pimentel também confirmou a movimentação de dinheiro em espécie da Odebrecht em meio às necessidades das obras no sítio. “Se o Réu não sabia sequer as quantias que continham nos envelopes, tampouco possa se esperar que soubesse de eventual origem ilícita dos valores”.
“Enquanto o Ministério Público acredita que o Réu [Rogério Aurélio Pimentel] tenha sido partícipe de um grande plano de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, sendo o responsável pela obra, na verdade este era apenas, e tão somente, o mensageiro das demandas”, sustentam os advogados.

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