TERCEIRA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 12 DE NOVEMBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
ÁUDIO: “SE NÃO ABRIR A CAIXA-PRETA DO BNDES, ESTÁ FORA!”, DIZ BOLSONARO SOBRE LEVY
Segunda-feira, 12.11.18 16:46
Por Claudio Dantas
O Antagonista questionou o presidente eleito, Jair Bolsonaro, sobre a escolha de Joaquim Levy para comandar o BNDES, apesar de seu histórico de serviços prestados aos governos de Dilma Rousseff e Sergio Cabral.
“Tanta gente que já apoiou a Dilma, apoiou o Lula, apoiou o Temer… Não é por que apoiou, teve do lado, num cargo, que você vai execrar o cara. Teve cara que passou por lá sem problema nenhum”, disse.
Bolsonaro explicou que “foi uma decisão do Paulo Guedes, que pediu um voto de confiança”.
“A caixa-preta vai ser aberta na primeira semana! Não tenha dúvida disso. Se não abrir a caixa-preta, ele está fora, pô.” O presidente eleito disse ainda que quer a “suspensão de todos os sigilos” do BNDES. “Isso será tratado dessa maneira.”
Ele comentou ainda que não existe nenhum processo contra o Levy, “nada que desabone sua conduta”.
Escute a declaração de Jair Bolsonaro em áudio abaixo: de áudiohttps://www.oantagonista.com/brasil/audio-se-nao-abrir-a-caixa-preta-do-bndes-esta-fora-diz-bolsonaro-sobre-l

Joaquim Levy causa coceiras
12.11.18 16:50
Na entrevista à Folha, Armínio Fraga disse que ele se coça só de ouvir falar em CPMF.
No Antagonista, está todo mundo se coçando porque Joaquim Levy, que defendia a CPMF quando era ministro de Dilma Rousseff, será o presidente do BNDES.
Essas ideias são contagiosas. Melhor nem chegar perto de quem as tem.

Bolsonaro atrai investidores em fuga do México
12.11.18 16:48
O México, que tem um governo de esquerda, está perdendo investimentos para o Brasil, que elegeu um governo de direita.
Diz a Bloomberg:
“Ativos mexicanos têm ficado para trás de seus concorrentes desde que o novo presidente Andres Manuel Lopez Obrador desmantelou o projeto de um aeroporto, medida que foi seguida por uma proposta de seu partido de cortar as taxas bancárias.
Enquanto isso, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, está conquistando investidores com planos de vender empresas estatais, reformar a Previdência e reduzir o déficit fiscal, atraindo fundos de outros mercados emergentes.”

O que Dilma pensa de Levy
12.11.18 16:42
Dilma Rousseff considerava Joaquim Levy “um grande servidor público, que tem compromisso com a estabilidade do País”.
A petista também já disse que o economista é alguém com “grande capacidade de agir com serenidade e eficiência sob intensa pressão”.
Deve ter sido por isso que ele não durou muito.

Substituta de Moro envia ofício a Fachin em novo pedido de liberdade de Lula
12.11.18 17:35
Em ofício enviado a Edson Fachin, a juíza Gabriela Hardt afirmou que Sérgio Moro já negou existir relação entre a condenação de Lula com o fato de o magistrado ter aceito o convite para ser ministro de Jair Bolsonaro.
Fachin é o relator de um novo HC apresentado pela defesa do presidiário. Os advogados voltam a acusar Moro de “imparcialidade” depois que o juiz topou assumir o cargo no Executivo.
Gabriela cita a primeira coletiva dada por Moro como futuro ministro da Justiça:
“Na mesma ocasião, o magistrado revelou que a sondagem para composição do Governo do sr. Presidente eleito ocorreu tão somente em 23/10/2018, por intermédio do sr. Paulo Guedes.”

Lula diz a Boff que quer ‘que o governo dê certo’
12.11.18 17:27
Leonardo Boff visitou o presidiário Lula hoje.
Na saída, contou que “riram bastante” e que só foi embora porque os advogados o “expulsaram” da cela.
“Ele disse: ‘Eu quero que tenha um futuro bom neste Brasil, eu quero que o governo dê certo. Só não quero que acrescente sofrimento a quem já está sofrendo’.”
Depois de ver Joaquim Levy no BNDES, Lula já deve estar pensando em ocupar a Casa Civil de Jair Bolsonaro.

Todos os presos da Capitu vão para casa
12.11.18 17:12
O STJ confirmou que o habeas corpus concedido por Nefi Cordeiro alcança todos os presos na Operação Capitu, uma vez que a fundamentação do decreto de prisão temporária é comum entre todos os investigados.
O ministro ponderou que a soltura não impede a fixação de medidas cautelares.

NO O GLOBO
Joaquim Levy aceita convite de Guedes e será presidente do BNDES
Ex-ministro da Fazenda de Dilma está no Banco Mundial
Por Manoel Ventura
Segunda-feira, 12/11/2018 - 15:50 
BRASÍLIA — A assessoria do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes , confirmou nesta segunda-feira que o ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy. será o presidente do BNDES no governo de Jair Bolsonaro. “O economista Joaquim Levy aceitou o convite e será indicado para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”, diz o texto.
Com extensa experiência em gestão pública, PhD em economia pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy deixa a diretoria financeira do Banco Mundial para integrar a equipe econômica do governo do presidente eleito. O contrato de Levy no Banco Mundial termina em 2021 e não seria renovado.
Próximo a Guedes, o nome sofria resistência entre alguns integrantes da equipe de Bolsonaro por Joaquim Levy ter sido ministro da Fazenda da ex-presidente Dilma Rousseff. Ele comandou a economia do País no primeiro ano do segundo mandato de Dilma, até dezembro de 2015.

NA VEJA.COM
Joaquim Levy aceita convite feito por Guedes para presidir o BNDES
O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, fez o convite pessoalmente ao ex-ministro de Dilma Rousseff
Por Machado da Costa
Segunda-feira, 12 nov 2018, 16h13 - 
O economista Joaquim Levy aceitou o convite para assumir a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Levy foi convidado pessoalmente pelo futuro ministro da economia, Paulo Guedes. Ele, que foi ministro da Fazenda no segundo mandato de Dilma Rousseff, em 2015, atualmente é diretor financeiro do Banco Mundial. No começo de outubro, a coluna Radar já havia antecipado a sondagem de Guedes a Levy.
Levy foi secretário do Tesouro Nacional no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e assumiu o Ministério da Fazenda no segundo mandato de Dilma, com a incumbência de mudar o rumo da política econômica e equilibrar as contas públicas, mas ficou menos de um ano no cargo.
Assim como Guedes, Joaquim Levy passou pela Universidade de Chicago, onde se pós-graduou em Economia. Ele é bacharel em engenharia naval.
Levy deve ser incumbido da missão de fazer do BNDES um facilitador das privatizações. No plano de governo de Bolsonaro, elaborado por Guedes, já havia essa previsão. A ideia é que os recursos do banco sejam direcionados para financiar a compra das estatais que deverão ser vendidas.
Leia a nota da assessoria de imprensa de Paulo Guedes
NOTA À IMPRENSA
O economista Joaquim Levy aceitou o convite e será indicado para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Com extensa experiência em gestão pública, phd em economia pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy deixa a diretoria financeira do Banco Mundial para integrar a equipe econômica do governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Atenciosamente,
Assessoria de Imprensa – Paulo Guedes

NO ESTADÃO
Joaquim Levy aceitou convite para presidir BNDES, diz assessoria de Paulo Guedes
Ex-ministro da Fazenda do governo Dilma Rousseff já estaria esvaziando suas gavetas na sede do Banco Mundial para se mudar para o Rio e substituir Dyogo Oliveira
Por Leonencio Nossa e Idiana Tomazelli, no O Estado de S.Paulo
Segunda-feira, 12 Novembro 2018 | 15h57
BRASÍLIA - A assessoria de imprensa do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, informou nesta segunda-feira, 12, que o economista Joaquim Levy aceitou o convite e será indicado para presidir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Com extensa experiência em gestão pública, PhD em economia pela Universidade de Chicago, Joaquim Levy deixa a diretoria financeira do Banco Mundial para integrar a equipe econômica do governo do presidente eleito Jair Bolsonaro", diz a nota.
A informação de que Levy seria indicado para a presidência do BNDES foi antecipada ontem pela colunista Sonia Racy, que informou que o ex-ministro da Fazenda do governo Dilma Rousseff já estaria esvaziando suas gavetas na sede do Banco Mundial para se mudar para o Rio e substituir Dyogo Oliveira no comando do banco de fomento.
A indicação de Levy pode ser considerada uma vitória da visão econômica mais liberal, capitaneada pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, dentro do governo. O grupo formado por militares na equipe de Bolsonaro, com visão um pouco mais estatizante, defenderia um BNDES menor, mas com alguma função no financiamento à inovação e aos investimentos em infraestrutura. 
Já para o grupo mais liberal, o BNDES poderia se dedicar apenas às privatizações de estatais e estruturação de projetos de concessões de infraestrutura à iniciativa privada. Essa função teria prazo de validade. Vendidas as estatais e concedidos os principais projetos de infraestrutura em carteira, o BNDES poderia até mesmo ser extinto.
Assim como Guedes, Levy, que é engenheiro naval, tem doutorado na Universidade de Chicago, mais importante centro do pensamento liberal em economia. Secretário do Tesouro Nacional no governo Lula, integrando a equipe montada pelo então ministro da Fazenda Antônio Palocci, foi também secretário de Fazenda no primeiro governo de Sérgio Cabral no Estado do Rio. 
Antes de voltar ao governo federal, no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, foi presidente da Bram, a gestora de recursos do banco Bradesco.
A indicação para o BNDES seria a primeira importante do governo Bolsonaro depois dos ministros já anunciados. Há forte expectativa em relação ao comando da Petrobras – o nome do atual presidente da estatal, Ivan Monteiro, ganhou força nos últimos dias.
Procurados, Levy e Guedes não responderam aos contatos./COLABOROU VINICIUS NEDER

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