PRIMEIRA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

Os resultados das eleições para a Câmara Federal e Assembleias Legislativas, já divulgados, sofrerão mudanças importantes. Eles consideram o cálculo da minirreforma eleitoral de 2015, que distribui vagas a todos os partidos que não atingiram o quociente partidário, mas o resultado oficial, ainda não divulgado pelos Tribunais Regionais Eleitorais, deve fazer a divisão apenas entre os que atingiram o quociente partidário.

O trecho da minirreforma que liberava as vagas aos partidos que não atingiram o mínimo de votos foi considerado inconstitucional pelo STF.

Só no DF, há cinco distritais e três federais sob risco. “O caso deve ser resolvido até o fim da semana que vem”, diz o advogado Paulo Goyaz.

Para Goyaz, que move ação no TRE-DF, a situação se reproduz em vários Estados e “o TRE não pode descumprir decisão do Supremo”.

Os resultados divulgados na imprensa também não levam em conta as candidaturas sub judice. “Isso pode mudar muitas vagas”, diz Goyaz.

O consultor técnico Celso Roberto Dias Mendes, autor do sistema para cálculos indenizatórios das ações do extinto Instituto o Açúcar e do Álcool (IAA), explicou que foi superestimada a reparação da União à Copersucar, determinada pela Justiça Federal, porque a perícia deixou de aplicar nos cálculos os congelamentos dos planos econômicos a partir de 1986. As indenizações praticamente dobraram para R$10,6 bilhões. Pior: com a concordância da Advocacia Geral da União (AGU).

O consultor Celso Mendes verificou que foram desvirtuados os valores apurados pela Fundação Getúlio Vargas, em benefício da Copersucar.

Os erros grosseiros nesses cálculos, acolhidos pelo perito oficial, foram produzidos por um assistente técnico contratado pelas usinas paulistas.

Se os cálculos não forem revistos, diz o consultor Celso Mendes, o erro vai virar parâmetro para indenizações devidas a centenas de usinas.

É até engraçado observar as expressões de petistas indignados com a suposta “campanha difamatória” contra Haddad. Como se não fossem alguns dos ladrões mais conhecidos da política brasileira.

Os aumentos diários criminosos da Petrobras atingem também o asfalto. Resultado: o governo vai tirar meio bilhão (R$528 milhões) dos impostos para repor os custos das obras em rodovias.

Mais uma vez, a Caixa teve de correr atrás do prejuízo e anunciou taxa zero para investir no Tesouro Direto. Em vez de liderar a iniciativa, aderiu à prática para não perder (mais) clientes para a concorrência.

De volta à política, a deputada distrital Arlete Sampaio (DF) reconhece que o PT, seu partido, teve o pior desempenho eleitoral de sempre. No Distrito Federal, seu candidato a governador teve só 4% dos votos.

O primeiro político condenado na Lava Jato, André Vargas (ex-PT-PR), ex-vice-presidente da Câmara, foi solto após três anos e meio. Saiu barato: só pagou duas das 72 parcelas da multa de R$1,1 milhão.

NO DIÁRIO DO PODER
Roqueiro recebeu jabá milionário para falar mal de Bolsonaro nos shows, diz ministro 
Ministro da Cultura diz que Waters embolsou R$90 milhões Da Redação 
Domingo, 21/10/2018 às 22:28 | Atualizado às 01:54
Em sua conta no Twitter, neste domingo (21), o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, acusou o cantor britânico Roger Waters de haver recebido cerca de R$90 milhões para fazer campanha eleitoral disfarçada, em seus shows pelo Brasil. “Isso sim é caixa 2 e campanha ilegal!”, declarou ou ministro. Sá Leitão acusou frontalmente o ex-vocalista do Pink Floyd: “Roger Waters recebeu cerca de R$ 90 milhões para fazer campanha eleitoral disfarçada de show ao longo do 2º turno.” 
Waters disse aos fãs que não voltará ao Brasil caso Jair Bolsonaro (PSL) ganhe a eleição para presidente, domingo (28). 
Em outro post, o ministro rebateu críticas e disse que está sendo atacado por ter mostrado a hipocrisia do ex-vocalista do Pink Floyd: “Compartilhei fatos sobre Roger Waters e mostrei a hipocrisia dos que, com base em matéria sem provas da Folha, acusam um candidato de caixa 2 e campanha ilegal. Estou sendo atacado de modo grosseiro e vil por quem vive na distopia do Fla x Flu eleitoral. A verdade dói. Em frente!”

Manifestação pró-Bolsonaro tinge a Avenida Paulista de verde e amarelo 
"Folha" é o maior fake news do Brasil, afirma o candidato 
Da Redação
21/10/2018 às 17:35 | Atualizado às 17:36 
Ato a favor de Jair Bolsonaro na avenida Paulista, na tarde desse domingo (21). (Foto: Nelson Antoine/Folhapress)

Centenas de milhares de manifestantes a favor do candidato Jair Bolsonaro (PSL) se reúnem ao longo da avenida Paulista neste domingo (21) com ao menos cinco carros de som e um 'pixuleko' gigante, boneco que faz alusão ao ex-presidente Lula (PT) com roupa de presidiário. 
Nos palanques, além de gritos de “Fora PT” e “Ele sim”, parte dos manifestantes pede a volta do voto em cédula e faz abaixo-assinado para enviar ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo que o sistema de votação mude no País. Em um dos trios, usam cartaz com a frase “Lula tá preso, babaca” similar ao logo do candidato Fernando Haddad (PT). A fala foi dita por Cid Gomes (PDT), irmão e coordenador da campanha de Ciro Gomes (PDT), que apoia Haddad no segundo turno. 
Entre os políticos presentes, estão o senador eleito Major Olímpio (PSL) – seguido por uma comitiva que faz fila para tirar selfes com ele – e o vereador de São Paulo, Fernando Holiday (DEM). 
Um dos gritos de guerra do ato pró-Bolsonaro na avenida Paulista é “Eu vim de graça”, sempre que alguém em um dos trios fala sobre o escândalo de compra de disparos de mensagem por Whatsapp.
"Folha é o maior fake news do Brasil", diz Bolsonaro 
Jair Bolsonaro pediu aos seus apoiadores, em vídeo ao vivo exibido em telões na avenida Paulista neste domingo (21), que “participem das eleições ativamente” daqui a sete dias, “sem mentiras sem fake news, sem Folha de S.Paulo“. “A Folha de S.Paulo é a maior fake news do Brasil. Vocês não terão mais verba publicitária do governo”, afirmou ao público, sob gritos da plateia. “Imprensa vendida, meus pêsames.” Apesar dessa fala, ele afirma que apoia a imprensa livre. Em fala de dez minutos, prometeu “uma limpeza nunca vista na Historia desse Brasil” se eleito. “Vamos varrer do mapa esses bandidos vermelhos do Brasil”, afirmou, sob gritos de “Fora PT”. “Essa turma, se quiser ficar aqui, vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão para fora ou vão para a cadeia.”

Janaína Paschoal arma que ‘safadeza deles está destruindo eles próprios’ 
Deputada de 2 milhões de votos arma que 'true news' vencerão o PT 
Da Redação
21/10/2018 às 17:28 | Atualizado às 17:49
A deputada estadual eleita, Janaína Paschoal (PSL-SP), disse neste domingo (21) em ato pró-Bolsonaro na avenida Paulista que o PT irá perder as eleições por causa das “true news” (notícias verdadeiras), e não pelas fake news (as falsas). Ela criticou o que chama de “matérias fake” e afirmou que “fake news é dizer que o Brasil não esta abraçando essa candidatura com amor”. “Não é WhatsApp, não, não é o Facebook, não. É a safadeza deles que está destruindo eles próprios”, armou.
Ela também respondeu às críticas sobre a ausência de Bolsonaro em debates televisivo. O capitão reformado diz que não participará dos encontros com Fernando Haddad (PT), seu adversário. “Se Haddad quiser debater, venha ele, venha a Gleisi [Hoffmann, presidente do PT], venha Lula, venha toda a turma dele, que eu encaro eles sozinha”, convocou. “Eu amo cada um de vocês, eu amo todos vocês, eu amo este País”, acrescentou. “Não adianta eles pegarem o nosso dinheiro para ficar rodando o mundo dizendo mentiras”, disse. “Vamos ganhar bonito, vamos ganhar limpo.” 
Em telões no mesmo trio, logo após Janaína, Bolsonaro fez uma fala por meio de videoconferência. (Folhapress)

NO BLOG DO JOSIAS
Investigação do caso WhatsApp será demorada
Por Josias de Souza
Segunda-feira, 22/10/2018 04:34
Será demorada a investigação da Polícia Federal sobre o uso do WhapsApp para propagar falsidades com propósitos eleitorais. 
Investigam-se as duas campanhas finalistas da corrida presidencial, a de Jair Bolsonaro e a de Fernando Haddad. 
É nula a hipótese de conclusão do inquérito antes do término do segundo turno, no próximo domingo (28), informou ao blog uma autoridade que acompanha o caso.
Significa dizer que nem o inquérito aberto pela Polícia Federal nem os procedimentos deflagrados pelo Tribunal Superior Eleitoral produzirão efeitos capazes de modificar o processo eleitoral. Apura-se aquilo que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, classificou de “uso de recursos tecnológicos para propagar informações falsas ou ofensivas à honra e à imagem dos dois candidatos”.
Eventuais comprovações resultarão em contenciosos jurídicos a serem julgados após a eleição. Não há, por ora, definição quanto a prazos. Estima-se que a apuração pode se desdobrar em pelo menos duas fases. Numa, investigam-se as empresas de tecnologia e os financiadores da difusão de mensagens. Noutra, mais delicada, buscam-se os vínculos com as candidaturas.
Contribuições empresariais estão proibidas nesta eleição. Em tese, a comprovação do uso de dinheiro de caixa dois em benefício de uma candidatura configuraria abuso do poder econômico. Algo que, no limite, pode levar à perda do mandato.
Um aliado de Jair Bolsonaro reagiu à movimentação com ironia. Chamou de “fake news” o inquérito e o noticiário que o originou. Indagou: “Uma Justiça Eleitoral que, diante de provas irrefutáveis do uso de dinheiro sujo da Odebrecht, se negou a cassar a chapa Dilma-Temer, terá autoridade para questionar o mandato do Bolsonaro?”

Falta aos Bolsonaro noção de institucionalidade
Por Josias de Souza
Domingo, 21/10/2018 20:37
Não passa semana sem que Jair Bolsonaro, seus filhos ou seus auxiliares pendurem nas manchetes um cacho de declarações polêmicas. O grupo dá frases tóxicas como a bananeira dá bananas. A penúltima esquisitice veio na forma de um comentário do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). O filho do presidenciável favorito declarou que ''para fechar o STF basta um cabo e um soldado''. Disse também que se o STF impugnar a candidatura do seu pai “terá que pagar para ver o que acontece.” Indagou: “Será que eles vão ter essa força mesmo?'' Ai, ai, ai.
Feita em 9 de julho, a gravação é anterior ao primeiro turno da eleição. Eduardo Bolsonaro dava palestra na cidade paranaense de Cascavel, num curso preparatório para concurso da Polícia Federal. Um dos alunos perguntou se o Exército poderia agir caso o STF impugnasse eventual vitória de Jair Bolsonaro. Um expositor com dois neurônios diria que é impensável uma intervenção do Supremo num processo eleitoral submetido às normas constitucionais. Sobretudo considerando-se que as questões eleitorais estão afetas ao TSE, não ao STF.
O filho do capitão, entretanto, achou sensato injetar no impensável uma dose de inimaginável. Declarou o seguinte: “Aí já está encaminhando para um estado de exceção. O STF vai ter que pagar para ver. E aí, quando ele pagar para ver, vai ser ele contra nós. Você tá indo para um pensamento que muitas pessoas falam, e muito pouco pode ser dito. Mas se o STF quiser arguir qualquer coisa — recebeu uma doação ilegal de cem reais do José da Silva e, então, impugna a candidatura dele. Eu não acho isso improvável, não…”
Após informar que considera ''provável'' o impensável, Eduardo Bolsonaro engatou uma segunda e prosseguiu: ''Cara, se quiser fechar o STF, sabe o que você faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo. Não é querer desmerecer o soldado e o cabo, não. O que é o STF? Tira o poder da caneta de um ministro do STF. Se prender um ministro do STF, você acha que vai ter uma manifestação popular a favor do ministro do STF, milhões na rua? 'Solta o Gilmar, solta o Gilmar'. Com todo respeito que tenho ao excelentíssimo ministro Gilmar Mendes, que deve gozar de imensa credibilidade junto aos senhores.''
O presidente da República representa um símbolo para a Nação. Toca-se o Hino Nacional onde ele se apresenta, hasteia-se a Bandeira. Cada ação sua é exposta ao público nas manchetes. Sua vida e a de sua família estão expostas a permanente escrutínio. Dele, se espera que evite procedimentos e declarações vulgares. O mesmo vale para os filhos, um deputado e um senador. Na bica de virar chefe de Estado, Jair Bolsonaro ainda não deu demonstrações de que compreende a dimensão do cargo que se dispõe a ocupar. Os filhos tampouco servem como referência dos valores que o presidenciável diz representar.
Falta aos Bolsonaros uma noção qualquer de institucionalidade. Ainda assim, recebem votos. Muitos votos. Depois de examinar o comportamento de políticos como eles, que, por serem representantes de parcela expressiva da população, representam o melhor da sociedade, uma dúvida se impõe: a oferta de candidatos é escassa ou o eleitor brasileiro parou de evoluir?
A despeito da existência de um vídeo que não deixa dúvidas quanto ao despautério dos comentários, até Jair Bolsonaro duvidou: ''Se alguém falou em fechar o STF, precisa consultar um psiquiatra.'' Mas o filho Eduardo viu-se compelido a confirmar o inegável: ''Acredito que o vídeo não é motivo para alarde, até porque eu mesmo o publiquei em minhas redes sociais há quase quatro meses. Trata-se de mais uma forçação de barra para atingir Jair Bolsonaro…”
Na campanha presidencial de 2018, se os resíduos psíquicos fossem concretos, não haveria rede de esgoto que bastasse.

NO O ANTAGONISTA
BOLSONARO 60% X 40% HADDAD
Segunda-feira, 22.10.18 05:55
A última pesquisa da XP, realizada durante o fim-de-semana pela FSB, mostra Jair Bolsonaro com 60% dos votos válidos e Fernando Haddad com 40%.

Petistas reconhecem a derrota
22.10.18 06:35
Até o eleitorado petista entendeu que Jair Bolsonaro já está eleito.
O único número da pesquisa da XP que, de uma semana para a outra, mudou além da margem de erro foi o da expectativa de vitória.
Apenas 17% dos eleitores acreditam numa virada de Fernando Haddad.

Muito barulho por nada
22.10.18 06:19
O traque da Folha de S. Paulo não mexeu nos números de Jair Bolsonaro.
A pesquisa da XP mostra que ele era rejeitado por 38% dos eleitores na semana passada e que continua sendo rejeitado pelos mesmos 38% agora.
Só no Nordeste ele ainda é rejeitado pela maioria do eleitorado: 55%.

Nada vai mudar
22.10.18 06:08
O segundo turno foi decidido no primeiro turno.
Os 17 pontos de vantagem que Jair Bolsonaro conquistou em 7 de outubro mantiveram-se praticamente iguais em todas as pesquisas divulgadas até agora.
E nada vai mudar nos próximos seis dias.
O eleitorado, como mostra a pesquisa da XP, já decidiu em quem votar.

“Inconsequente, golpista e irresponsável”
22.10.18 07:03
Celso de Mello chamou Eduardo Bolsonaro de inconsequente, golpista e irresponsável, reagindo à sua frase de que bastam um soldado e um cabo para fechar o STF.
O ministro disse à Folha de S. Paulo:
“Essa declaração, além de inconsequente e golpista, mostra bem o tipo (irresponsável) de parlamentar cuja atuação no Congresso Nacional, mantida essa inaceitável visão autoritária, só comprometerá a integridade da ordem democrática e o respeito indeclinável que se deve ter pela supremacia da Constituição da República!!!! Votações expressivas do eleitorado não legitimam investidas contra a ordem político-jurídica fundada no texto da Constituição! Sem que se respeitem a Constituição e as leis da República, a liberdade e os direitos básicos do cidadão restarão atingidos em sua essência pela opressão do arbítrio daqueles que insistem em transgredir os signos que consagram, em nosso sistema político, os princípios inerentes ao Estado democrático de Direito”.

Rosa Weber frustrou PT
22.10.18 06:43
Rosa Weber “frustrou as expectativas do PT”, diz o Valor.
“Os petistas sabem que as ações de investigação de fraude eleitoral levam anos tramitando. Esperava-se, entretanto, uma declaração contundente da ministra Rosa Weber sobre as evidências trazidas à luz por reportagem da Folha de S. Paulo”.
A declaração de Rosa Weber não foi contundente simplesmente porque a reportagem da Folha de S. Paulo não trouxe nenhuma evidência à luz.

Bolsonaro diz que Lula “vai apodrecer na cadeia”
22.10.18 04:22
Jair Bolsonaro, discursando por telefone celular para os manifestantes reunidos na avenida Paulista, mandou um recado para Lula:
“Seu Lula da Silva, se você estava esperando o Haddad ser presidente para assinar o decreto de indulto, vou te dizer uma coisa: você vai apodrecer na cadeia”.
E completou:
“Lugar de bandido que rouba é atrás das grades.”
É por isso que ele tem 60% dos votos.

Sem prazo para investigação sobre fakes por campanhas de Haddad e Bolsonaro
Domingo, 21.10.18 18:57
Élzio Vicente da Silva, diretor da Polícia Federal, afirmou neste domingo que é imprevisível o prazo para conclusão da investigação sobre pagamentos para disseminar “fake news” envolvendo as campanhas de Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.
“É imprevisível. Não se trata só de preservar a estratégia, mas seria temerário se falar em um prazo para determinar com clareza [o que houve]”.

Ameaça de Bolsonaro à Folha, se concretizada, o igualará a Lula
21.10.18 18:41
Jair Bolsonaro não pode, como provável presidente da República, dizer que vai cortar verba publicitária da Folha, por causa de matérias do jornal que considera lesivas a ele.
Se concretizar a ameaça, vai se igualar a Lula, que cortou a publicidade estatal da Veja, por causa da cobertura do Mensalão.
A verba não é do presidente, é do Estado, sustentado por todos os pagadores de impostos, inclusive os que não votaram no inquilino do Planalto.
O Antagonista se recusa a receber dinheiro estatal, acha que jornal nenhum deveria receber, mas considera uma forma de censura qualquer tipo de pressão financeira sobre a imprensa.

As instituições estão fortes: aguentam Lula e FHC juntos
21.10.18 17:40
O poste de Lula que queria controlar o STF explorou eleitoralmente a fala idiota de Eduardo Bolsonaro sobre o Supremo, como previsto.
Fernando Henrique Cardoso, que não soltou um pio sobre o plano de governo do PT de controlar o STF, disse que a frase idiota de Eduardo Bolsonaro sobre o Supremo“cruzou a linha” e que ela “cheira a fascismo”.
As instituiçōes estão mesmo fortes: suportam Lula e FHC juntos.

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