SEGUNDA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
Haddad é Temer
Segunda-feira, 22.10.18 10:06
Fernando Haddad acabou se transformando numa espécie de Michel Temer.
Ninguém mais dá a menor pelota para o que ele faz ou diz.

22 pontos
22.10.18 09:27
Um dos melhores analistas do mercado financeiro aposta que, neste fim-de-semana, a vantagem de Jair Bolsonaro subiu para 22 pontos.

Bolsonaro e Haddad na margem de erro
22.10.18 08:57
Na pesquisa do Instituto Paraná em São Paulo, Bolsonaro tem 69,1% dos votos válidos e Haddad, 30,9%.
Bolsonaro oscilou 0,8% para baixo e Haddad, 0,8% para cima, dentro da margem de erro.

A reforma de Bolsonaro
22.10.18 08:35
“Aliados de Jair Bolsonaro que têm conversado com Rodrigo Maia deram a entender que ele poderia ter o apoio do grupo para se reeleger comandante da Câmara se aprovasse a reforma da Previdência ainda este ano”, diz a Folha de S. Paulo.
Se a reforma da Previdência fosse aprovada em 2018, Jair Bolsonaro resolveria metade de seus problemas.

“Como é que vai fechar o STF?”
22.10.18 08:15
O general Hamilton Mourão disse a Andréia Sadi que a fala de Eduardo Bolsonaro sobre o fechamento do STF foi um “arroubo juvenil”.
Ele disse também:
“Como é que vai fechar o STF? Precisaria das Forças Armadas – que jamais apoiariam isso. Risco é zero”.

A cusparada petista
22.10.18 08:07
Uma repórter da Folha de S. Paulo foi às ruas com uma camiseta de Jair Bolsonaro, a fim de observar como reagiam os passantes.
“Enquanto a repórter estava parada em frente ao prédio da TV Gazeta, um homem de por volta de 30 anos parou por um segundo e deu uma sonora cusparada no pé dela.”
A repórter voltou às ruas com uma camiseta do Ele Não.
Nenhum bolsonarista cuspiu nela.

Fim do dinheiro público nas campanhas
22.10.18 07:59
O Estadão, em editorial, defende o fim do financiamento público para as campanhas eleitorais:
“Em 2015, o País deu um grande passo ao proibir as doações de pessoas jurídicas. Cabe agora, com a comprovação empírica de que o dinheiro público não é essencial para a campanha eleitoral, também eliminar o financiamento público, que gera graves desequilíbrios. Os partidos políticos são entidades privadas, que não devem ser sustentadas com dinheiro público. Acabar com o dinheiro público na campanha não é uma utopia e tampouco uma loucura. É um passo plenamente possível, que fortalece o papel do cidadão no processo político.”
O Antagonista, é claro, concorda.

Vai demorar
22.10.18 06:54
“Será demorada a investigação da PF sobre o uso do WhapsApp para propagar falsidades com propósitos eleitorais”, diz Josias de Souza.
Uma autoridade que acompanha o caso garantiu-lhe que “é nula a hipótese de conclusão do inquérito antes do segundo turno”.

NO CEARÁ NEWS7
Bandeiraço organizado por FGs em Fortaleza a favor de Fernando Haddad é um fiasco
Ação aconteceu na Praia do Futuro e não mobilizou absolutamente ninguém
Domingo, 21/10/2018 | 14:51
Os irmãos Cid e Ciro Gomes (PDT) prometeram um mega bandeiraço hoje (21), em Fortaleza, para mostrar volume de campanha na corrida de Fernando Haddad (PT) ao Planalto. O evento na Praia do Futuro foi um fiasco.
Das duas uma: ou os FGs não fizeram o mínimo esforço para que o evento não desse certo, ou fizeram todo esforço para que o evento não desse certo.
Em tempo
A união PT e PDT no Ceará não terá vida longa. Ciro irá se aposentar. Cid será preso como propineiro que é da JBS.
Veja este click:

Haddad deixa Ceará furioso com 'trairagem' de Cid pedindo voto a Ciro em Sobral
Presidenciável petista viu vídeo da traição do FG no CN7
21/10/2018 |15:16
O candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, saiu do Ceará furioso, no sábado (20), ao assistir vídeo no CN7.
Na gravação, que o leitor assiste logo abaixo, Cid diz em Sobral que só vota no petista porque ele é menos ruim que Bolsonaro.
Em tempo
Essa declaração provocou ira no PT.
Haddad é motivo de chacota depois das rasteira de Cid
Veja rasteira de Cid em Haddad – Sobral

Veja rasteira de Cid em Haddad – Fortaleza

Fracassa mobilização em prol da candidatura de Fernando Haddad em Juazeiro do Norte
Prefeito Arnon Bezerra não fez direito o dever de casa
Sábado, 20/10/2018 | 14:44
Cadê o povo para prestigiar a ida de Haddad a Juazeiro do Norte?

presidenciável Fernando Haddad (PT) desembarcou neste sábado (20), no começo da tarde, em Juazeiro do Norte. Se horas antes, em Fortaleza, o comício do petista havia sido um sucesso, com a Praça do Ferreira lotada, na terra de Padre Cícero foi um fiasco.
O prefeito de Juazeiro, Arnon Bezerra, vai levar um puxão de orelhas do governador Camilo Santana por não ter feito a tarefa de casa.
Em tempo
A desmobilização de Arnon queimou o filme de Juazeiro com Haddad.

NO BLOG DO GABEIRA
AS PRISÕES MENTAIS
Segunda-feira, 22.10.2018 
Lula está preso, meu caro. Repito a frase de Cid Gomes que ecoou na rede, suprimindo a palavra babaca. Não por correção política. A palavra iguala a estupidez à vagina. Apenas para lembrar, com humildade, como certos sentimentos estão arraigados em nossa cultura e emergem de nosso subconsciente.
A líder da direita francesa, Marine Le Pen, afirmou que algumas frases de Bolsonaro são inaceitáveis na França. Mas não o foram no Brasil.
Humildade aqui significa reconhecer que mudanças culturais levam tempo para se consumar. Não são como uma ponte destruída pela chuva que se reergue rapidamente. Nem mesmo uma nova capital que pôde ser construída no Planalto. Às vezes, atravessam gerações.
Lula está preso. É natural que o PT não aceite isso. Mas a forma de recusar foi chocar-se diretamente com a Justiça, tentar dobrá-la com manifestações, apoio externo e uma inesgotável guerra de recursos legais.
Compreendo que isso era visto como uma forma de acumulação de forças. Mas, na verdade, também acumulou rejeição.
Quando Haddad foi lançado, cresceu rapidamente exibindo a máscara de Lula. No segundo turno, a máscara envelheceu como o célebre retrato de Dorian Gray.
Mas o período que se abre agora será de tanto trabalho, que talvez não tenhamos mais tempo para nos patrulharmos. São tempos complexos, que demandam mais humildade ainda.
Num debate em São Paulo, depois do primeiro turno, confessei como o processo me surpreendeu. As pesquisas indicavam uma grande vontade de renovação. Quando os partidos se destinaram quase R$ 2 bilhões para a campanha, concluí que a renovação seria mínima.
Apesar de ter feito algumas campanhas no território digital, minha reflexão ainda se dava no quadro analógico. A renovação, cuja qualidade ainda é discutível, aconteceu. Com R$ 53 milhões, Meirelles teve menos votos do que o Cabo Daciolo, um exemplo de como os velhos parâmetros foram para o espaço.
As próprias pesquisas que tanto critiquei no passado porque achava que favoreciam Sérgio Cabral, hoje as vejo com nostalgia. Existe informação na pergunta clássica em quem você vai votar.
Mas, para detectar tendências, é preciso um oceano de dados e capacidade de análise. As pesquisas envelheceram, sem que muitos se dessem conta. Mas não apenas elas envelhecem, num mundo em que a inteligência artificial avança implacavelmente.
E é nesse mundo que teremos de navegar. A situação econômica internacional não é favorável como no passado. Nos artigos em que trato de alguns de seus aspectos, começo sempre com o paradoxo: os Estados Unidos, que lideraram uma ordem multilateral, decidiram abandoná-la. Será preciso mais do que nunca acertar os passos aqui dentro. Isso significa gastar menos, fazer reformas.
Quando estava na Rússia, os primeiros protestos contra a reforma da Previdência foram abafados pelo oba-oba da Copa do Mundo. Soube que agora a popularidade de Putin caiu 20 pontos precisamente por causa dela. Em outras palavras, a vida não é nada fácil para quem precisa reformar o Estado e fazer um ajuste fiscal.
Nesse futuro tão nebuloso que nos espera, a tese do quanto pior melhor é atraente, no entanto, pode ser também um novo erro de avaliação.
Quando ficamos muito concentrados nos problemas internos, perdemos um pouco de vista nossa inserção internacional. A imagem do Brasil lá fora mudou. O próprio Bolsonaro começará seu mandato como um dos presidentes mais rejeitados pela imprensa planetária. Ele terá de moderar sua retórica. E quem faz oposição precisa tomar consciência da situação delicada em que o País entra.
A sobrevivência da democracia não está ameaçada. Mas algumas escoriações podem empurrá-la para o viés autoritário que hoje cresce no mundo.
As fake news, por exemplo, sempre existiram, mas hoje têm um peso maior, pelo alcance e velocidade. Utilizá-las sem escrúpulos e denunciá-las no adversário apenas confirma o pesadelo moderno da decadência da verdade.
É muito difícil chamar à razão a quem se considera o dono dela. Os intelectuais condenam as escolhas populares, mas, às vezes, não percebem a sede de sinceridade que há por baixo delas. Pena.
(Artigo publicado no Globo em 22/10/2018)

NO BLOG ALERTA TOTAL
Segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
“O principal objetivo do marxismo cultural é fazer do Ocidente um espaço tão corrupto quanto podre”. 
A confissão doutrinária, na década de 30 do século passado, foi de Willi Muenzenberg – um dos fundadores não muito badalados da famosa “Escola de Frankfurt”. Parece que o comuna Willi teve uma antevisão do Brasil na suposta Era Pós-PT. Acontece que a maior crise institucional da História ainda não dá sinais de que se resolverá sequer com o triunfo bolsonariano. O PT (ainda) não morreu...
O País corrompido e com as instituições apodrecidas (não apenas por força do marxismo cultural) vai às urnas domingo que vem (28) com a ilusão de que vai enterrar o Partido da Traição. Infelizmente, o objetivo não será cumprido. O PT segue moribundo, porém mais vivo que nunca. A petelândia já está em ritmo de velório programado, com a vitória de Jair Bolsonaro. No entanto, a aposta 'nazicomunopetralha' é que o governo Bolsonaro vai falhar, e o PT, daqui a quatro anos ou antes, volta a tomar o poder – conforme apregoa o ideólogo José Dirceu de Oliveira e (soltinho da) Silva.
O marxismo cultural é uma ferramenta ideológica eficiente para a formação consistente de idiotas. Eles existem em grande quantidade e militam no Brasil. Tudo graças ao trabalho eficiente da dissonância cognitiva de esquerda no ensino, na mídia e na própria atividade política. A dissonância é a incoerência entre os valores que as pessoas professam e suas atitudes ou comportamentos. O comuno-socialismo, que vende promessas românticas irrealizáveis, é a expressão ululante da dissonância cognitiva.
Sob o comando e liderança do agora 'PRESOdentro' Lula, com ocaso na gestão catastrófica da Dilma Rousseff, o PT vendeu o paraíso na Terra, enquanto transformou o Brasil em um inferno. Agora, a 'petelândia' prega e aposta que viveremos no purgatório, com tendência infernal, na futura gestão Bolsonaro. Malandramente, o PT já sabe que perdeu. Apenas quer vender bem cara a derrota programada. O “poste” Fernando Haddad apenas foi feito conscientemente de otário? Talvez...
A 'petelândia' promete trabalhar duro para que a gestão Bolsonaro seja marcada por crises políticas permanentes. A tática é fazer isso posando de vítima. Por isso, os 'nazicomunopetralhas' torcem fervorosamente para que Bolsonaro promova a esperada “criminalização dos movimentos sociais”. 
Bolsonaro já avisou que usará sua força política para promover mudanças na lei para classificar MST, MSTU e afins como grupos “terroristas”. Eles sabem que são... Porém, desejam a oficialização legal do rótulo para continuarem posando de “vítimas da opressão estatal” e do “novo regime militar instituído pelo voto” em Bolsonaro.
A jogada do PT é manjadíssima. Será que Bolsonaro vai cair no novo velho golpe do Partido dos Trabalhadores e assemelhados? A 'petelândia' deseja e está prontinha para o conflito “nós contra eles”. No discurso, Bolsonaro tem alimentado o clima de guerra e repressão (legal) contra a banda picareta da esquerda revolucionária. O “Mito” deveria repensar sua estratégia de lidar com os “mitomaníacos” (bandidos canalhas e mentirosos da extrema canhota).
O recomendável, no primeiro momento, é deixá-los falar sozinhos... Num segundo momento, Bolsonaro não precisa criar leis para reprimi-los. Basta estabelecer um pacto com prefeitos, governadores e com o Judiciário para que apenas cumpram as leis que já existem. Invasão de propriedade é crime. Manifestação pública violenta é crime.
O presidente da República, que terá muito mais coisa importante a fazer, não deverá se comportar como um “xerife ideológico”. Se agir assim, Bolsonaro apenas dará margem à retórica de vitimização da esquerda. Candidato pode falar qualquer coisa. Presidente eleito expressivamente não tem “direito” a isso... Presidente não pode, nem deve, agir com a arrogância de um treinador de time de futebol... Por isso, é recomendável conter toda e qualquer truculência extremista, de esquerda e de direita.
A missão maior de Bolsonaro é a pacificação do Brasil – e não o acirramento da tensão social, como deseja a petelândia criminosa... Quem sobreviveu milagrosamente a uma facada tem sabedoria para não sair dando tiro e porrada, mesmo que amparado em Lei...
Bolsonaro tem de abrir o sorriso para governar serena e honestamente... É isso de que o povo gosta, é isso que o eleitor dele quer... O sucesso do “Capitão” será a maior vingança contra a petelândia... Um sábio soldado não perde tempo com militante-meliante de araque...
(...)

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