SEGUNDA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 30 DE AGOSTO DE 2018

NO O ANTAGONISTA
LULA FORA DA TV
Quinta-feira, 30.08.18 09:17
Uma fonte de O Antagonista garantiu que é “abaixo de zero” a chance de Lula aparecer na propaganda eleitoral do PT.
O TSE vai impedir que o presidiário use o tempo de TV para enganar o eleitorado mais pobre e desinformado.

O boicote criminoso
30.08.18 07:56
O PT sabe que Fernando Haddad é um péssimo candidato.
A derrota no primeiro turno em São Paulo, com 16% dos votos válidos, provou isso.
O criminoso condenado pela Lava Jato, que não é bobo, pode tentar melar a disputa eleitoral.
Diz a Folha de S. Paulo:
“O risco de interdição do palanque eletrônico afeta os planos de transição. Se o TSE decidir que Lula não pode aparecer como candidato na TV, os caminhos do PT se estreitam: ou o partido boicota a propaganda, ou admite a candidatura de Haddad.”

Ciro passa o pires
30.08.18 09:36
Sem dinheiro para tocar sua campanha, Ciro Gomes apelou para seu ex-patrão, Benjamin Steinbruch.
Leia na Crusoé (e, repetindo, assine a revista, porque nunca vamos pedir dinheiro para o dono da CSN).

Um presidente minoritário
30.08.18 09:10
Uma pesquisa publicada hoje mostra que todos os candidatos a presidente – até mesmo o criminoso condenado pela Lava Jato – têm um potencial de votos inferior a 40%.
Os eleitores não querem votar nessa gente.

Venezuelanos cometem 65% dos crimes na fronteira com Roraima
30.08.18 08:34
Os venezuelanos não estão apenas lavando privadas no exterior, como disse Nicolás Maduro.
Eles estão também cometendo crimes.
Os dados da Polícia Civil de Roraima, publicados pelo Estadão, mostram que os venezuelanos são suspeitos de cometer 65% dos crimes registrados em Pacaraima.
“Entre janeiro e agosto, foram registrados 1.136 boletins de ocorrência no Município, dos quais 738 teriam sido cometidos por venezuelanos.”

A tibieza de Temer
30.08.18 07:40
Até o Estadão resolveu detonar Michel Temer.
Leia um trecho de seu editorial:
“É desastrosa para as finanças públicas a decisão do presidente Michel Temer de não mais adiar para 2020 o reajuste dos vencimentos dos funcionários do Executivo inicialmente programado para o próximo ano. A desistência do presidente de editar medida provisória suspendendo os aumentos em 2019 é também péssima para os contribuintes, para o necessário ajuste das contas públicas que o próximo presidente da República terá de conduzir e, consequentemente, para o desempenho da economia (…).
Agindo desse modo, o presidente da República tenta, segundo se informa, reduzir seu desgaste político. Que desgaste, no entanto, poderá ser mais corrosivo para um governante em fim de mandato, com baixíssimo prestígio popular, do que o causado por uma decisão que denota tibieza na gestão de recursos do contribuinte?”

NA COLUNA DA ZEINA LATIF
Fala bonita, mas vazia
Talvez mais importante será discutir sobre o peso das bancadas no Congresso
Zeina Latif (*), no O Estado de S.Paulo
Quinta-feira, 30 Agosto 2018 | 04h00
“A reforma política é a mãe de todas as reformas.” Com esse mantra, muitos defendem que o grande problema do Brasil é o sistema político, caracterizado por elevado número de partidos e fraco vínculo dos parlamentares com o eleitor. 
Os muitos partidos sem afinidade de crenças e ideologias entre seus afiliados reduziriam o compromisso dos políticos com os princípios partidários. Diminuiria, assim, o apoio a políticas públicas para o bem comum, em favor de interesses paroquiais. Esse quadro dificultaria a construção de consensos para a aprovação de reformas e enfraqueceria a democracia.
Os números são convincentes. Há atualmente 25 partidos com cadeira no Congresso brasileiro; 37 na confusa Argentina; e 9 no Chile reformista.
Há ampla discussão sobre a necessidade de adotar um outro sistema para eleição de deputados e vereadores. Alguns defendem migrar do atual sistema proporcional para o voto distrital ou o híbrido voto distrital misto, como forma de melhorar a representatividade da sociedade no Congresso e também reduzir o custo das campanhas. 
Mais ainda, diante da instabilidade no Executivo, com dois processos de impeachment, há os que defendem o parlamentarismo, já que, na prática, estaríamos próximos desse regime.
Não existem regras ideais. Cada sistema e regime tem suas virtudes e defeitos. Por isso, alguns defendem inclusive deixar tudo como está. Como ensina Carlos Pereira, não há evidências empíricas que justifiquem a adoção de um ou outro sistema eleitoral.
Diferente do debate econômico, que muito tem avançado – com crucial contribuição do time econômico por explicitar a gravidade das contas públicas e a necessidade de reformas –, não parece haver ainda maturidade no debate sobre a reforma política. O máximo que se pode afirmar é que há algum apoio ao sistema distrital misto. Ele foi aprovado pelo Senado em 2017, mas enfrenta resistências na Câmara.
Mexer nesse vespeiro no próximo ano não seria sábio. Corre-se o risco de não dar em nada e, pior, de se congestionar o debate em torno das reformas econômicas urgentes.
Injusto dizer que nada foi feito pelo Congresso nos últimos anos.
Em 2015, houve mudança da regra de fidelidade partidária, que anteriormente estimulava a criação de novos partidos. Em 2017, mais duas importantes reformas por meio de emenda constitucional, visando a reduzir o número de partidos. Primeiro, introduzindo a cláusula de barreira (imposição de condições de desempenho eleitoral para o partido ter acesso ao fundo partidário e ao tempo na TV e no rádio) e, segundo, estabelecendo o fim das coligações (proporcionais) para a eleição de deputados e vereadores a partir de 2020.
Daqui para frente começaremos a ver o impacto dessas mudanças. Convém, portanto, “virar o disco” sobre o tema da hiperfragmentação partidária. A própria política encontra mecanismos para lidar com essa realidade. Um exemplo é a formação do chamado Centrão, que eleva o poder de barganha de partidos nanicos no jogo democrático. Quem sabe, no futuro, o Centrão irá parcialmente se converter em um novo partido.
Outra importante ressalva é que o crescimento do Centrão decorre, em alguma medida, da falta de liderança dos presidentes da República no Congresso. Com Dilma, que não era afeita ao diálogo, o Centrão cresceu; com Temer, ele começava a se desmontar, até que vieram os escândalos envolvendo o presidente.
Talvez mais importante será discutir sobre o peso das bancadas no Congresso – como a da agropecuária, a evangélica e a da bala –, que distorcem a representação da sociedade no parlamento, e a necessidade de regulamentar a atividade de lobby.
A agenda política é importante, mas não é “para ontem”. E tampouco produziria frutos no curto prazo. Ela não deveria ser prioridade do início do mandato do próximo presidente.
Urgente mesmo são as reformas fiscais e a agenda de crescimento para colocar o País de pé. Sem elas, nem haverá país para fazer reforma política.
(*) ECONOMISTA-CHEFE DA XP INVESTIMENTOS

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Quando um criminoso defende publicamente supostos “direitos” de um presidiário
Da Redação
29/08/2018 às 13:49
A situação imposta ao País pela decisão do trio Gilmar, Toffoli e Lewandowski é absolutamente absurda.
Hoje temos um criminoso, reincidente na prática do crime de corrupção, condenado em 2ª instância, solto e fazendo pregações políticas em favor de um presidiário, igualmente condenado.
Na semana passada, José Dirceu teve a desfaçatez de ir participar de manifestação pela soltura de Lula, com os tais ‘grevistas de fome’, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta quarta-feira (29), no lançamento de seu infame livro de memórias, o audacioso criminoso teceu diversas considerações sobre a situação do presidiário Lula.
Abaixo algumas das blasfêmias disparadas por Dirceu:
“O PT não pode abrir mão da candidatura do ex-presidente Lula.”
"Lula não é candidato por vontade própria, ele é candidato porque ele tem apoio da maioria do eleitorado para se eleger.”
"O PT por unanimidade quer que Lula seja candidato, mesmo com a DECISÃO JUDICIAL QUE CONSIDERAMOS ILEGÍTIMA.” 
É esse o caminho para a mais completa desmoralização institucional.

Vazam na rede os “salários” de Bonner e Renata
Da Redação
Quarta-feira, 29/08/2018 às 21:23
Internautas teriam descoberto os ganhos dos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcelos.
A publicação que circula nas redes sociais dá conta que realmente os dois apresentadores não possuem vínculo empregatício com a Rede Globo. São contratados como PJ (Pessoa Jurídica).
Bonner é na realidade William Bonemer Júnior e tem contrato com a emissora através de sua empresa individual, a Tigris Produções Artísticas. No seu contrato com a Globo recebe R$ 800 mil mensais. Como PJ recolhe 16% a título de impostos.
Renata tem contrato com a Globo através da Apress Divulgação e Promoções Ltda. e fatura a bagatela de R$ 200 mil mensais. Recolhe a título de imposto o percentual de 11,20%.
A negociação é vantajosa para a empresa, que fica livre de encargos trabalhistas, e também para os dois contratados, que caso fossem funcionários celetistas teriam que recolher a título de Imposto de Renda o percentual de 27,5%.
Só quem perde é o governo.
Assim, Bonner, de acordo com as informações que estão circulando nas redes sociais, ganha quatro vezes mais que Renata.


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