PRIMEIRA EDIÇÃO DE QUINTA-FEIRA, 19-7-2018

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
QUINTA-FEIRA, 19 DE JULHO DE 2018

Com salários de R$33.723 e mais R$106.866 para contratar aspones, cada deputado federal ainda pode solicitar reembolso de despesas de R$45 mil mensais, em média, para promoção pessoal e para pagar até pão de queijo. E não é força de expressão: Afonso Mota (PDT-RS) apresentou nota fiscal de R$1,00 na compra de um pão de queijo, despesa certamente relevante no exercício da atividade parlamentar.

O campeão de gastos neste momento, no ano, é o deputado Hélio Leite (DEM-PA): pediu ressarcimentos que totalizam R$287 mil.

Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) comeu no restaurante do Senac e pediu ressarcimento de R$3,27, equivalentes a 0,009% do seu salário.

Jhonatan de Jesus (PRB-RR) foi o que mais gastou este ano com promoção pessoal ou “divulgação da atividade”: R$192 mil.

Afonso Mota, que não deixa passar nem pão de queijo, foi ressarcido em R$1,6 milhão desde a posse, além de R$1,55 milhão em salários.

Projeto do deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) cassa a Ordem do Cruzeiro do Sul concedida pelo então presidente Lula ao ditador sírio Bashar Al-Assad, em 2010. É a mais alta honraria brasileira.

Desfeito o mistério sobre o papel do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, na comitiva do presidente Temer em Cabo Verde, na 12ª Cúpula de Países de Língua Portuguesa (CPLP): nenhum.

Dos 63,6 milhões de consumidores inadimplentes no Brasil atualmente, 8% vivem no Centro-Oeste. Isso representa 4,92 milhões de pessoas, ou seja, 41,91% da população adulta da região, segundo a CDL-DF.

…nada como uma prisão para fazer deputado querer trabalhar no recesso.

NO BLOG DO JOSIAS
Sujos e mal lavados do Centrão montam o palco
Por Josias de Souza
Quinta-feira, 19/07/2018 04:35
Os partidos do Centrão assumiram o comando das arrumações nos bastidores da sucessão de 2018. A cortina ainda está fechada. Mas já se ouve da plateia o ruído abafado da montagem do palco. Nesta quinta-feira, sujos e mal lavados da política se reúnem na casa funcional do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para refinar o processo de escolha de um protagonista para sua trama. Disputam o tempo de TV e o amor do Centrão, Ciro Gomes e Geraldo Alckmin. Ex-presidiário do Mensalão, Valdemar Costa Neto, que no espetáculo faz o papel de dono do Partido da República, assumiu as vezes de cupido.
Deve-se a Valdemar a perspectiva de reunificação do Centrão. O personagem desgarrara-se do grupo para negociar uma aliança com Jair Bolsonaro. Fracassada a tentativa, comunicou aos velhos parceiros que está de volta. Como já foi alvejado pela língua de Ciro, Valdemar tem uma leve queda por Alckmin. Mas informou aos congêneres que topa qualquer negócio, desde que o empresário Josué Gomes da Silva, filiado ao PR, seja acomodado na posição de candidato a vice-presidente. Conforme já noticiado aqui, Josué já havia se colocado à disposição do grupo.
Participam dos entendimentos, além de Rodrigo Maia e do notório Valdemar, o senador Ciro Nogueira (PP), réu na Lava Jato, Paulinho da Força (SD), alvo de inquérito criminal no Supremo, Marcos Pereira (PRB), também pendurado na Lava Jato e ACM Neto (DEM). Consolidou-se entre eles o desejo de que seus respectivos partidos negociem os dotes eletrônicos de maneira unificada.
Fala-se muito em coalizão partidária e programa de governo. Mas a ausência de ideias denuncia, por assim dizer, o embuste. Ganha trinta segundos no horário eleitoral quem for capaz de explicar o que une o Centrão além do propósito de invadir cofres públicos. Se alguém não estiver ligando o nome à pessoa, basta recordar que o grosso do atual Centrão fez as vezes de milícia parlamentar de Eduardo Cunha, esticando-lhe o mandato e acompanhando-o até a porta da cadeia.
Com poucas variações, esse mesmo condomínio parlamentar dá as cartas há muito mais tempo do que o Tesouro Nacional poderia suportar. Sob FHC, a convivência com a intelectualidade tucana proporcionou ao Centrão um excelente merchandising. Sob Lula, o Planalto de fachada operária resultou em ótimos negócios. Sob Dilma, o centrão desistiu de terceirizar o poder ao petismo. Substituiu a preposta de Lula, sem talento para a administração do balcão, por Michel Temer, especialista na matéria.
Nem as almas mais ingênuas acreditariam que partidos identificados com o suborno, o acobertamento, o compadrio, o patrimonialismo e o fisiologismo percorrem os bastidores das negociações presidenciais com a disposição de passar os próximos anos dedicando-se a outra atividade que não seja a perpetuação dos vícios. Pode demorar mais alguns dias para acomodar todos em suas marcas e decidir quem, afinal, vai levar o tempo de TV do bloco.
Quando a cortina finalmente for aberta, a primeira cena deve ser divertida. Alguém deve achegar-se à boca do palco para anunciar: “Nós apoiaremos…” Ao fundo, os dois candidatos ajustarão a peruca e escolherão o nariz que utilizarão na campanha.

Alckmin com PTB: a ética rifada por 33 segundos
Por Josias de Souza
19/07/2018 02:05
Expurgado do Ministério do Trabalho sob denúncias de corrupção, o PTB procura novas oportunidades no mercado da baixa política. Em reunião de sua Executiva Nacional, a legenda do ex-presidiário do Mensalão, Roberto Jefferson formalizou sua decisão de se aninhar sob as asas do tucano Geraldo Alckmin. O presidenciável do PSDB declarou-se “muito feliz”.
“Vamos juntos construir o Brasil que queremos”, exultou Alckmin no Twitter. Em entrevista, o candidato deu a entender que o Brasil dos seus sonhos é um país pendente de reformas — reforma política, tributária, previdenciária… reforma do próprio Estado. Alckmin disse que precisa de um “time”, pois “ninguém faz política sozinho”. O diabo é que o PTB está mais para entulho do que para mão de obra.
Nos governos do PT, o aliado de Alckmin interessava-se por negócios em estatais como os Correios e pelos mimos financeiros que levaram ao Mensalão. Até hoje Jefferson não contou como distribuiu a valeriana de mais de R$ 4 milhões que Delúbio Soares, o ex-gestor das arcas do PT, mandou o ''carequinha'' lhe entregar. Sob Michel Temer, o PTB assumiu o balcão em que se vendiam registros de sindicatos por cifras que também roçavam os R$ 4 milhões.
Alckmin realçou que a adesão do PTB veio por decisão unânime da Executiva. Verdade. Compuseram a unanimidade a deputada Cristiane Brasil, impedida pela Justiça de assumir o Ministério do Trabalho, e o ex-ministro Helton Yomura, que acaba de ser ejetado do comando da Pasta por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo.
Acusados de envolvimento no escândalo de comercialização de certificados sindicais, Cristiane e Yomura tiveram de pedir autorização ao Supremo para participar da reunião que encostou o PTB na candidatura de Alckmin. De plantão na Suprema Corte, Celso de Mello consentiu. Mas impôs condições à dupla.
Proibidos de manter contatos com outros investigados — Roberto Jefferson, por exemplo — Cristiane e Yomura não poderiam permanecer no ambiente partidário senão pelo prazo de duração do encontro. Mais: Celso de Mello ordenou que ambos preparem, no prazo de 72 horas, relatórios capazes de demonstrar “a precisa correlação entre a sua participação na reunião partidária e o desempenho de sua função como membro da Executiva Nacional do PTB''.
Ao guindar um partido apodrecido como o PTB à condição de membro do “time” que o ajudará na campanha e no governo, Geraldo Alckmin, ele próprio encrencado noutras investigações, converte o vocábulo “reformas” num outro nome para conversa fiada.
Descontado o lero-lero, o que conta no momento são os 33 segundos que o PTB irá adicionar no tempo de propaganda eleitoral televisiva a ser usufruído por Alckmin. É esse o preço da ética tucana: pouco mais de meio minuto no horário eleitoral. A vitrine eletrônica e a coligação do PSDB devem ser amplas. Onde entra um PTB, cabe qualquer outra coisa.

Isolado, Jair Bolsonaro radicaliza a pose de puro
Por Josias de Souza
Quarta-feira, 18/07/2018 21:45
Jair Bolsonaro chega à antessala da eleição numa situação paradoxal. Cavalgando o desalento do eleitorado, foi guindado ao topo das pesquisas. Mas não consegue compor uma coligação que lhe forneça estrutura de campanha e tempo na propaganda eleitoral do Rádio e da TV. Tentou uma coligação suja com o PR do ex-presidiário do Mensalão Valdemar Costa Neto. Não prosperou. Projetou uma chapa verde-oliva, com o general Augusto Heleno na vice. O nanico PRP, partido do general, vetou o arranjo.
Submetido a um insolamento, Bolsonaro reage com esperteza. Ele faz pose de candidato puro e fala o que o eleitor quer ouvir. Diz coisas definitivas. Por exemplo: “Vou governar sem toma-lá-dá-cá.” Mas não define muito bem as coisas, abstendo-se de informar como faria para lidar com um Congresso onde não há inocentes, apenas culpados e cúmplices.
Mantido esse quadro, Bolsonaro terá menos de 10 segundos para vender seu peixe na propaganda do horário eleitoral. Ele avalia que derrotará estruturas partidárias tradicionais promovendo uma guerrilha eletrônica na Internet. Não será fácil. Mas suponha que dê certo. Nessa hipótese, vai ao Planalto um filiado do nanico PSL. O Congresso será igual ao atual — se não for pior. De duas, uma: ou capitão bate continência ou será mais um presidente com a cabeça a prêmio.
No Brasil, os congressistas desenvolveram uma tecnologia para derrubar presidentes. Dos quatro que foram eleitos diretamente desde a redemocratização, caíram dois. A taxa de mortalidade é de 50%.

MBL atira em Lula no TSE e acerta o próprio pé
Por Josias de Souza
18/07/2018 20:58
Preso e inelegível, Lula é um presidenciável de gogó. Sua candidatura só existe nos movimentos de garganta do PT. Ainda assim, Kim Kataguiri e Rubens Nunes, membros do MBL, acharam que seria uma boa ideia pedir ao TSE que sepultasse desde logo a hipotética pretensão de Lula. De plantão na Corte Eleitoral, a ministra Rosa Weber decidiu o óbvio: não há como barrar o que ainda não existe.
Em despacho, Rosa escreveu: “A possibilidade de arguição preventiva e apriorística de inelegibilidade do requerido [Lula], ainda sequer escolhido em convenção partidária, e cujo registro de candidatura presidencial nem mesmo constituiu objeto de pedido deduzido por agremiação partidária […] em absoluto encontra ampara no ordenamento jurídico pátrio.”
Abre parêntese: em outubro de 2015, ainda na condição de presidente, Dilma Rousseff virou piada ao sugerir, em discurso na ONU, que seria de grande utilidade o desenvolvimento de uma tecnologia para “estocar o vento.” (...) Fecha parêntese.
Mal comparando, os rapazes do MBL defendiam em sua petição que o TSE aprisionasse uma candidatura de vento, que o PT tenta manter estocada pelo menos até o prazo limite de registro na Justiça Eleitoral: 15 de agosto. E Rosa Weber esclareceu que a sandice não é a melhor forma de combater uma maluquice.
Enquanto o petismo estiver armazenando vento, não há o que fazer. Quando o partido realizar sua convenção nacional e solicitar formalmente ao TSE um pedido de registro do seu candidato ficha-suja, aí sim, será o momento de interromper a ventania.
A iniciativa do MBL revelou-se um tiro no pé. Os rapazes ajudaram a manter nas manchetes a candidatura cenográfica que gostariam de combater. A defesa de Lula adorou.

PT compara Lula a Mandela e insiste: ‘Vai voltar’
Josias de Souza
18/07/2018 16:20
Em vídeo veiculado nesta quarta-feira, o Partido dos Trabalhadores aproveitou uma efeméride celebrada mundialmente — os 100 anos de Nelson Mandela — para lamentar uma tragédia partidária —os 100 dias de prisão de Lula. Confundindo crença com credulidade, o petismo comparou o encarceramento de Lula — por corrupção e lavagem de dinheiro — à prisão política de Mandela, motivada por sua luta contra o regime de segregação racial que conspurcava a África do Sul.
O novo vídeo do PT tem motivações político-religiosas. Em privado, os petistas admitem que a foto de Lula não deve constar das urnas de 2018, pois a condenação em segunda instância a 12 anos e 1 mês de cadeia no caso do tríplex fez dele um ficha-suja inelegível. Em público, porém, os companheiros se comportam como se a dúvida não fizesse parte do credo do PT.
Alimentado-se da certeza de que seu único líder é uma potência moral que não deve contas senão à sua própria noção de superioridade, o PT sustenta na peça publicitária que, assim como Mandela, Lula foi “perseguido”, “condenado” e “preso” sem ter cometido “nenhum crime”. E reitera a previsão dogmática segundo a qual o presidiário “vai voltar para ser presidente.”
Há muitas diferenças entre Lula e Mandela. A principal é que a biografia do líder sul-africano não inclui a corrupção. Nela, não há vestígio de máculas como o Mensalão e o Petrolão, os dois escândalos que tisnaram as presidências de Lula. Mandela tampouco foi contemplado com mimos semelhantes aos que foram providos por logomarcas como a Odebrecht.
Mandela foi à presidência por motivações altruístas. Lula gostaria de voltar por razões menos nobres. A explicação está no parágrafo 4º do artigo 86 da Constituição Federal. Anota o seguinte: “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.”
Traduzindo para o Português do asfalto: eleito, Lula não poderia responder por crimes praticados antes do início do mandato. Iriam para o freezer outras condenações que estão por vir. Entre elas a sentença que nascerá do processo em que Lula é acusado de receber de presente da Odebrecht o apartamento contíguo ao seu, em São Bernardo.
Nessa ação criminal, a defesa de Lula sustenta que o proprietário do imóvel é Glaucos da Costamarques, um parente do seu amigão José Carlos Bumlai. Apontado pelos procuradores da Lava Jato como “laranja”, Glaucos declarou em depoimento a Sérgio Moro que Lula ocupava o imóvel desde 2011 sem pagar um níquel. Só começou a desembolsar o aluguel no final de 2015, depois que Bumlai foi em cana.
A analogia esboçada ofende a memória do morto e a inteligência dos vivos. O barulhinho que se ouve ao fundo é o ruído de Mandela se revirando no túmulo.

NO O ANTAGONISTA
'Forza', Folha
Brasil 
Quinta-feira, 19.07.18 06:35
Lula assinou um texto para a Folha de S. Paulo:
“Aqueles que não querem que eu fale, o que vocês temem que eu diga? O que está acontecendo hoje com o povo? Não querem que eu discuta soluções para este país? Depois de anos me caluniando, não querem que eu tenha o direito de falar em minha defesa? Fizeram tudo isso porque têm medo de eu dar entrevistas? O que temem?”
Agora, a Folha de S. Paulo tem de publicar também um texto de Marcinho VP e outro de Fernandinho Beira-Mar, para atender aos pedidos de Gleisi Hoffmann.

“Eu liguei ontem para Ciro e falei para ele: ‘Fique firme, que nós vamos estar com você'”
19.07.18 06:20
O PSB vai fechar com Ciro Gomes.
O governador do PF, Rodrigo Rollemberg, disse para O Globo:
“Eu liguei ontem para Ciro e falei para ele: ‘Fique firme, que nós vamos estar com você’. Tenho convicção de que a posição do partido será Ciro.”
E também:
“Se a gente não fortalecer o Ciro, a gente corre o grande risco de ter um segundo turno de Bolsonaro e o PT, o que seria muito ruim para o Brasil ter que viver um processo de radicalização como esse. Ciro é a melhor alternativa. Ele tem esse linguajar impetuoso, mas já foi testado. Foi um bom governador, um bom prefeito e um bom ministro.”

Meninos da caverna têm alta e dão 1ª entrevista na Tailândia
Quarta-feira, 18.07.18 20:40
Os 12 meninos do time dos Javalis Selvagens e seu treinador tiveram alta hospitalar hoje e deram a primeira entrevista sobre os 18 dias que passaram presos em uma caverna na Tailândia.
Antes de o grupo falar, um médico disse que os garotos estão recuperados física e psicologicamente e prontos para “uma vida normal”.
O técnico Ekapol Chanthawong, que respondeu à maioria das perguntas, contou que a decisão de entrar na caverna foi tomada coletivamente e que eles nunca tinham visitado o local.
O plano era passar cerca de uma hora no passeio e depois voltar para casa. Por isso, não levaram comida. Muitos nem avisaram os familiares sobre onde estavam.
Além de agradecer à equipe de resgate e aos médicos, cada um dos adolescentes pediu desculpas aos pais pela encrenca em que se meteram.

Gleisi mente descaradamente
18.07.18 20:20
Gleisi Hoffmann, que só fala quando tem certeza, correu ao Twitter para comemorar a decisão de Rosa Weber e escreveu “Justiça diz que Lula pode se candidatar”.
Não foi isso que a Justiça disse. Como publicamos, a vice-presidente do TSE não analisou o mérito da ação – avaliou apenas que neste momento, como a candidatura do condenado não foi registrada, ela ainda não pode ser impugnada.
Infelizmente para o PT, mas felizmente para o Brasil, a Lei da Ficha Limpa continua em vigor.
(...)

Bolsonaro aparece como doador de R$ 1 em vaquinha de Lula
18.07.18 20:10
O Globo localizou na página de doações para a vaquinha virtual de Lula “Jair Messias Bolsonaro”, que teria doado R$1,00 ao presidiário – o CPF que identifica a contribuição bate com o do presidenciável.
Bolsonaro, porém, nega que a contribuição tenha sido dele. “Nada doei para o Lula”, disse o deputado ao jornal carioca.
A assessoria do petista não esclareceu se é possível uma pessoa se passar por outra na página de doações ou se há algum tipo de verificação.

STJ nega novo pedido de liberdade de Lula
18.07.18 19:51
Humberto Martins, vice do STJ no exercício da presidência, indeferiu liminarmente hoje habeas corpus impetrado por particular que pedia a liberdade de Lula, informa o site do Tribunal.
O ministro justificou a decisão com o posicionamento expresso da defesa do condenado.
Segundo Martins, ao ser regularmente intimado, Cristiano Zanin assinalou expresso desinteresse em qualquer representação excepcional – ou seja, de terceiros não constituídos para defender o ex-presidente.

Ciro perde na Justiça para youtuber de 16 anos
18.07.18 19:00
Ciro Gomes perdeu ação na Justiça Eleitoral em que tentava tirar do ar dois vídeos do MBL, relata Severino Motta no BuzzFeed.
Em um deles, Arthur do Val, do canal MamãeFalei, chama Ciro de “Tiro Gomes” e afirma que o pedetista faz parte de uma velha oligarquia de coronéis.
No outro, o jovem cearense Carmelo Neto, de 16 anos, classifica Ciro de “frouxo” e “covarde” e diz que ele só “posa de machão em seu feudo”.
O PDT solicitou a retirada imediata dos vídeos do ar, alegando que eles agrediam a honra do pré-candidato e traziam “fake news” sobre Ciro.
O caso caiu com Rosa Weber – que, em decisão liminar (provisória), optou por negar o pedido.

PGR rebate PC do B no STF
18.07.18 18:35
A Procuradoria-Geral da República se manifestou para rebater o PC do B no STF em ação sobre prisão após julgamento em segunda instância, informa o repórter Daniel Adjuto, do SBT.
Segundo o vice de Raquel Dodge, Luciano Mariz Maia, o partido, que está doidinho para soltar Lula, confunde garantias constitucionais.
“Prisão após condenação – especialmente quando confirmada por instância revisional – não se confunde nem se equipara a prisão arbitrária”, escreveu o vice-PGR.

A Justiça que tarda
18.07.18 18:23
Mais cedo, registramos o comentário do procurador Helio Telho sobre a notícia “Juízes condenados por corrupção e homicídio perdem cargo, holerite e aposentadoria”.
“Deputado, não”, escreveu o procurador no Twitter, lembrando o fato de que parlamentares condenados criminalmente ainda não perderam seus cargos.
Mas há um detalhe importante. Um do juízes que perderam o cargo, holerite e aposentadoria, Marcos Antônio Tavares, foi condenado em dezembro de 2002 pelo Órgão Especial do TJ-SP pelo assassinato de sua mulher.
O crime ocorreu em 1997. Na votação de 2002, lembra Frederico Vasconcelos na Folha, os 24 desembargadores foram unânimes em condenar Tavares, acusado de atirar duas vezes na mulher e raspar suas digitais para dificultar a identificação.
A perda de cargo do juiz, no entanto, só foi declarada quase 16 anos depois.

Toffoli a conferir
18.07.18 17:59
O Estadão reforça a notícia de que Dias Toffoli não pretende pautar as ações que tratam da prisão após segunda instância em 2018.
Segundo a reportagem, o ministro que assumirá o STF em setembro tem dito a interlocutores que a Corte já se debruçou sobre o tema neste ano.
Pela manhã, registramos a seguinte declaração de Toffoli à Folha de S. Paulo:
“A presidência do STF muitas vezes leva quem a está exercendo a votar contra seu próprio convencimento em defesa da instituição.”
Na entrevista à colunista social, ele acabou enterrando a farsa da candidatura de Lula e a possibilidade de soltar o presidiário antes do segundo turno.
(...)

TRF-4 absolve André Vargas do crime de lavagem de dinheiro
18.07.18 17:42
A 8ª Turma do TRF-4 absolveu André Vargas e o irmão dele, Leon, do crime de lavagem de dinheiro em relação à compra de um imóvel em Londrina, informa o site do Tribunal.
O processo em questão se restringia a esse imóvel. Para o relator, Leandro Paulsen, não há como afirmar “categoricamente” que a compra da casa foi feita com recursos de propina.
O ex-deputado federal petista e seu irmão já foram condenados pelo TRF-4 em maio de 2017. André Vargas pegou 13 anos e 10 meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e continuará preso no Complexo Médico Penal de Pinhais.

Presidente do STJ nega soltura de Eduardo Cunha
18.07.18 16:30
Laurita Vaz negou revogar a prisão preventiva de Eduardo Cunha decretada na Operação Sépsis, informa o G1. A decisão foi divulgada hoje.
O ex-deputado e ex-presidente da Câmara está preso em Curitiba desde outubro de 2017. Segundo o STJ, a defesa alegou excesso de prazo nessa prisão, mas a presidente da Corte concordou com os argumentos do juiz Vallisney Oliveira, que condenou Cunha.
De acordo com a sentença, a gravidade dos fatos narrados e o risco de reiteração delitiva justificam a manutenção da prisão preventiva.

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