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TERCEIRA EDIÇÃO DE SEGUNDA-FEIRA, 11-6-2018

NO O ANTAGONISTA
Manter Lula nas pesquisas é estratégia ou estelionato?
Brasil Segunda-feira, 11.06.18 15:08
Por Diego Amorim
Leonardo Barreto, da Factual Informação e Análise, defende que é preciso ter uma visão mais crítica sobre o trabalho dos institutos de pesquisa nas eleições deste ano.
“Sempre houve um debate a respeito das pesquisas de opinião nas estratégias dos políticos. [As pesquisas] sempre foram importantes para definir políticas de coligações e de financiamento por parte dos doadores de campanha. Mas, desta vez, as pesquisas estão sendo utilizadas de uma maneira nunca vista e desempenham um papel central na estratégia do PT.”
Para o cientista político, está evidente que “continuar testando cenários eleitorais incluindo o ex-presidente Lula, mesmo sendo muito improvável que ele concorra, é o jeito que o PT encontrou para se manter vivo no pleito”.
“Na teoria, as pesquisas deveriam buscar apurar o posicionamento das pessoas a respeito do cenário mais provável, ou seja, quanto mais realista é o questionário, mais credibilidade ele tem. Dessa forma, como o nome de Lula dificilmente estará nas urnas em outubro, os institutos parecem sacrificar um pouco esse rigor metodológico em função do ‘valor notícia’ que tem um resultado com o nome do petista.”
Barreto afirma que “os institutos continuam desempenhando um bom papel para o PT” e questiona se isso é “estratégia ou estelionato”.
“Existe uma estratégia que pode ser confundida como ‘confundir para vencer’. Tem até que se discutir se isso é estratégia ou estelionato.”
A presença de Lula nas pesquisas, reforça o especialista, é central para o PT.
“Sem uma alternativa que sequer se aproxime da densidade eleitoral do ex-presidente, é vital para o partido preservar a sua capacidade de transferência de voto. Segundo essa lógica, manter Lula como candidato virtual conserva o seu eleitorado fidelizado.”

Celso de Mello arquiva investigação sobre Aloysio
Brasil 11.06.18 14:53
Celso de Mello mandou arquivar inquérito que apurava se Aloysio Nunes Ferreira cometeu crime de falsidade ideológica eleitoral (caixa dois) e lavagem de dinheiro, registra o G1.
O ministro das Relações Exteriores ainda responde a um outro inquérito aberto a partir das delações da Odebrecht.
A investigação arquivada era um desdobramento da Lava Jato e foi aberta em setembro de 2015, com base na delação premiada de Ricardo Pessoa, da UTC.
Raquel Dodge pediu o arquivamento porque considerou que não foi possível comprovar as suspeitas contra o tucano apontadas na delação.

FHC entrega Lula
Brasil 11.06.18 14:18
O depoimento de FHC a Sergio Moro atrapalhou a defesa de Lula.
Ele disse que o Instituto FHC nunca foi usado para pagar suas despesas pessoais, que todas as suas palestras foram declaradas ao Imposto de Renda e que nenhuma empreiteira reformou seus imóveis com pagamentos clandestinos.

O prazer de FHC
Brasil 11.06.18 12:08
FHC disse à GloboNews que foi “prazeroso” testemunhar em defesa de Lula.
Prazeroso será ouvir os depoimentos de Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro sobre a propina paga ao presidiário.

Mantega admite encontros com Joesley Batista
Brasil 11.06.18 13:55
Camila Bomfim, da TV Globo, informa que Guido Mantega admitiu à Polícia Federal que se encontrou com Joesley Batista no Ministério da Fazenda, quando comandava a pasta, mas negou que fosse para tratar de ilegalidades ou favorecimento à empresa.
Mantega prestou depoimento à PF em São Paulo, no dia 29 de maio, sobre suposto benefício da JBS no BNDES.
No depoimento consta “que, como ministro da Fazenda, o declarante participou de reuniões com o empresário Joesley, nas dependências do ministério, em Brasília, assim como no prédio do Banco do Brasil em São Paulo, pois eram os locais onde o declarante atendia os empresários.”
O ex-ministro disse também “que não se recorda especificamente dos assuntos dessas reuniões, mas os encontros com empresários tinham como objetivo tratar dos rumos da economia, perspectivas de crescimento e saídas para a crise internacional”.
E negou relações ilícitas com Joesley: “Que nunca recebeu cobrança alguma de Joesley Batista ou de qualquer outra pessoa para agilizar procedimentos de liberação de recursos ou de qualquer forma interferir nas operações do BNDES”.


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