SEGUNDA EDIÇÃO DE 22-5-2018

NO O ANTAGONISTA
Ministério da Cultura quer que diretor de “Aquarius” devolva R$ 2,2 milhões
Cultura terça-feira, 22.05.18 10:14
O Ministério da Cultura está cobrando a devolução de R$ 2,2 milhões do diretor Kleber Mendonça Filho, publica a Gazeta do Povo.
Em 2009, seu filme “O Som ao Redor” venceu irregularmente um edital para filmes de baixo orçamento.
O edital previa que só seriam aceitos “projetos com orçamento de, no máximo, R$ 1,3 milhão”. A produtora do filme, no entanto, enviou para a Ancine um orçamento 15% superior ao limite máximo. E depois de vencer o edital, o filme ainda redimensionou seus custos para R$ 1.949.690,00.
Kleber Mendonça Filho ficou conhecido por exibir no tapete vermelho de Cannes papéis com frases como ‘Um golpe está em curso no Brasil’ e ‘O Brasil está vivendo um Golpe de Estado’, quando lançou o filme “Aquarius”.

Lula ataca evento de Moro com Dória
Brasil 22.05.18 10:07
Lula quer usar a passagem de Sergio Moro por Nova Iorque para afastá-lo de seus processos.
Os advogados do presidiário atacam sobretudo as fotografias que o juiz da Lava Jato aceitou tirar com João Dória.
Leia aqui:
“A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao Juiz de Primeira Instância, Sergio Moro, uma exceção de suspeição pela sua participação em evento da empresa LIDE, do pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB João Dória Jr., com uso de foto e vídeo pelo político nas suas redes sociais dentro da sua pré-campanha ao Governo de São Paulo. Os advogados também questionam o evento ter sido patrocinado pela Petrobras, empresa que é parte como assistente de acusação em casos julgados por Moro.”

Gasolina mais barata
Brasil 22.05.18 09:47
A Petrobras cedeu à pressão do Governo.
Ela vai reduzir os preços de diesel e gasolina nas refinarias a partir de quarta-feira, segundo a Reuters.

O PT é fiel
Brasil 22.05.18 09:41
O PT não desiste do doleiro foragido Rodrigo Tacla Durán.
O site do partido publicou:
“Completaram-se 167 dias da representação que os deputados Carlos Zarattini, Paulo Pimenta, Paulo Teixeira e Wadih Damous protocolaram junto à PGR para cobrar investigação acerca das denúncias do ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Durán, sobre irregularidades no âmbito da Lava Jato”.

A listinha de Paulo Preto
Brasil 22.05.18 08:50
Paulo Preto continua a intimidar os tucanos por meio da imprensa.
A colunista da Folha de S. Paulo diz que ele “tem uma lista de quase 90 candidatos, a maioria do PSDB, que ajudou em eleições passadas.”

Odebrecht consegue empréstimo bilionário. Agora vá você pedir o mesmo aos bancos
Brasil 22.05.18 08:25
O Estadão noticia que a Odebrecht conseguiu um empréstimo de 2,6 bilhões de reais com Bradesco e Itaú, para pagar dívidas atrasadas e ter capital de giro. Também alongou 7 bilhōes de dívidas de curto prazo.
As garantias são ações da Braskem, a petroquímica constituída por Lula com dinheiro da Petrobras, para que a Odebrecht dominasse o setor no Brasil e espalhasse seus tentáculos em outros países.
Agora está explicada a intensificação do marketing de expiação da empresa junto a jornalistas famosos. Coitada da Odebrecht.
Agora vá você, empresário honesto, pedir dinheiro a bancos, para que a sua empresa continue funcionando depois da crise causada por PT, PMDB e PP, sócios da Odebrecht nas falcatruas cometidas contra o País. Coitado de você.

PT chuta Dilma
Brasil 22.05.18 08:03
Leia esta nota plantada na Folha de S. Paulo:
“Aliados de Dilma Rousseff dizem que hoje o mais provável é ela não ser candidata ao Senado por Minas Gerais”.
Fernando Pimentel está desesperado para se livrar de Iolanda.

Lula tenta dividir a esquerda
Brasil 22.05.18 07:51
A candidatura de Guilherme Boulos tem o aval de Lula.
Caso contrário, Frei Betto jamais a apoiaria, assim como Wagner Moura, Gregorio Duvivier, Paulo Betti e Letícia Sabatella.
O plano de Lula é dividir a esquerda, a fim de impedir o crescimento de Ciro Gomes.
O presidiário sabe que, se a esquerda encontrar alguém capaz de substituí-lo, ele será esquecido na cadeia.

NO NOTÍCIAS AO MINUTO
Ministro da Saúde teria liberado verbas da Caixa para negócio do filho
Informação consta em investigações internas do banco; operação teria ocorrido quando Gilberto Occhi era gestor da Caixa
Terça-feira, 22-5-2018
atual Ministro da Saúde, Gilberto Occhi, teria liberado verbas da Caixa para a compra de uma casa lotérica para o filho e o enteado em Alagoas quando era superintendente nacional de Gestão do banco no Nordeste. As informações constam em investigações internas da entidade, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
O montante do banco foi transferido a uma prefeitura local e, depois, por meio da triangulação com um fornecedor, destinado à conta de uma das lotéricas negociadas por Gustavo Occhi, filho do Ministro, e Diogo Andrade dos Santos, filho da mulher dele. O depósito foi de R$ 200 mil, de acordo com a investigação.
Gustavo e Diogo conseguiram concessões para explorar três casas no Estado em 2011, localizadas nos Municípios de Atalaia, Coqueiro Seco e Satuba. As lotéricas foram vendidas pelos parentes do Ministro em janeiro de 2013.
Em nota, o Ministro da Saúde afirmou que a licitação para as lotéricas em Alagoas “respeitou toda a legislação vigente à época”.
O enteado do ministro, Diogo Andrade, disse que não vai comentar o caso. Estou ocupado, não estou podendo falar, não”, declarou. “Desconheço desse negócio aí, não tenho nada a declarar”, afirmou.
A Caixa informou que as investigações "continuam em andamento a partir de apontamentos realizados por auditorias e órgãos de controle”.

Marcos Valério: Tesoureiro levou R$ 700 mil para abafar Mensalão Tucano
Conteúdo do depoimento do publicitário foi divulgado nesta segunda-feira (21)
Terça-feira, 22-5-2018
HÁ 3 HORAS POR FOLHAPRESS
POLÍTICA DEPOIMENTO
O publicitário Marcos Valério afirmou à Justiça que Cláudio Mourão, então tesoureiro da campanha do ex-Governador Eduardo Azeredo (PSDB) à reeleição em Minas em 1998, recebeu R$ 700 mil para não fazer revelações que comprometessem os tucanos. 
O depoimento do publicitário foi tomado em abril do ano passado no âmbito do processo do Mensalão Tucano, no qual Valério é réu, e foi exibido pela Record nesta segunda-feira (21).
Segundo as investigações, o Mensalão Tucano é um esquema de desvio de dinheiro de três estatais mineiras (Bemge, Copasa e Comig) para financiar a fracassada campanha de reeleição de Azeredo em 1998. Assim como no Mensalão do PT, as empresas de publicidade de Valério participaram na lavagem dos recursos. 
"Depois da eleição, o seu Cláudio Mourão chantageia o seu Eduardo Azeredo. Qual era a chantagem? O porquê que ele recebeu R$ 700 mil. São coisas que teriam que estar nessa denúncia [...]", diz Valério à Juíza. 
O publicitário não revela muitos detalhes sobre a chantagem, pois o tema foi objeto da delação premiada acertada com a Polícia Federal e, portanto, está sob sigilo. O acordo de colaboração ainda depende de homologação pelo Supremo Tribunal Federal. 
Valério diz apenas que Mourão tinha um documento que destruía o PSDB de Minas. E que o esquema do Mensalão Tucano envolvia outras pessoas. 
"O que o Cláudio Mourão ia apresentar acabava com a história do PSDB em Minas Gerais. Por isso que ele conseguiu receber a grana dele. [...] O PSDB naquela época só se salvou porque nós pagamos R$ 700 mil pra ele", afirma. 
Segundo Valério, as revelações de Mourão não aparecem na denúncia do Mensalão Tucano e não chegaram a ser investigadas. Ele afirma que Azeredo e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) temiam que o ex-tesoureiro expusesse o que sabia.
"O que o Cláudio Mourão ia revelar não era o patrocínio do Bemge, da Copasa. Não era isso. [...] Era muito pior do que isso. [...] O medo era do PSDB, o medo era do seu Eduardo, o medo era do senhor Aécio."
Valério afirma que Mourão chegou a cobrar na Justiça uma dívida de R$ 700 mil com Azeredo. O publicitário diz também que ele próprio fez o pagamento ao ex-tesoureiro e foi ressarcido por uma empresa ligada ao ex-Ministro Walfrido dos Mares Guia, a Samos. 
"Eu fui usado para pagar a chantagem. Eu sei a chantagem, sei o que era e sei o que Cláudio Mourão ia apresentar. E a Polícia Federal hoje sabe. [...] Quem fez empréstimo na pessoa física fui eu. Eu é que passei os R$ 700 mil para o Cláudio Mourão. A Samos me passou me pagando", diz. 
Marcos Valério já foi condenado a 37 anos de prisão pelo Mensalão do PT. No Mensalão Tucano, é réu e fechou acordos de colaboração com a Polícia Federal e com a Polícia Civil. 
Nesta terça (22), o Tribunal de Justiça de Minas julgará mais um recurso de Azeredo contra sua condenação de 20 anos e 1 mês de prisão por peculato (desvio de dinheiro público) e lavagem de dinheiro. Se perder, o tucano pode ter a prisão decretada.
OUTRO LADO
A assessoria do ex-Ministro Walfrido dos Mares Guia afirma que o pagamento da Samos já consta do processo e que o fato é público. "A defesa apresentou durante o processo documentos comprovando que, em 2002, a Samos emprestou R$ 500 mil para Eduardo Azeredo."
A versão de Walfrido afirma que, como Mourão estava cobrando os R$ 700 mil de Azeredo na Justiça, o tucano não conseguia registrar sua candidatura ao Senado por conta da pendência judicial. Por isso, o ex-Governador arrecadou R$ 200 mil entre familiares e amigos e pegou R$ 500 mil emprestado da Samos. Os recursos foram depositados em uma conta do Banco Rural. 
A defesa de Azeredo informou que o ex-Governador desconhece qualquer tratativa entre Marcos Valério e Cláudio Mourão e que o tucano nunca teve contato com Valério. "E, ainda, com relação a Cláudio Mourão, Azeredo ressalta que rompeu ligação com este logo após ter ciência das operações realizadas sem seu consentimento ou ciência durante sua campanha."
A reportagem não obteve resposta da assessoria do Senador Aécio Neves e não conseguiu contato com a defesa de Cláudio Mourão. 
Com informações da Folhapress.

NO BLOG DO MERVAL PEREIRA
A verdadeira reforma
POR MERVAL PEREIRA
Terça-feira, 22/05/2018 06:43
Há muitos pré-candidatos a Presidente da República, tão diferentes entre si, como Ciro Gomes do PDT e Geraldo Alckmin do PSDB, mas com pensamentos comuns no que se refere à economia, talvez uns com tintas mais carregadas que outros, mas todos convencidos de que é preciso usar o primeiro ano de mandato, ou até mesmo os primeiros seis meses, para realizar as reformas necessárias. As mesmas em que nos debatemos há anos: reforma previdenciária, tributária, mas, sobretudo, a fiscal, que garantirá o equilíbrio das contas públicas.
Sem equilíbrio fiscal não há como crescer, afirmam com a mesma convicção os economistas Mauro Benevides Filho, que trabalha para Ciro, quanto Pérsio Arida, coordenador do programa econômico de Alckmin. Não são diferentes dos que assessoram candidatos também distintos entre si como Marina Silva (André Lara Resende e Gianetti da Fonseca) e Bolsonaro (Paulo Guedes).
Uns acham que o equilíbrio fiscal é questão fundamental, mas não suficiente para o crescimento, mas mesmo Benevides, que está no campo da esquerda, discorda da tese, muito em voga entre os petistas, de que o problema fiscal se resolve com crescimento econômico.
Portanto, o teto de gastos tão polêmico será mantido em governos de diferentes tendências, com nuances. O candidato Ciro Gomes disse ontem na sabatina da Folha, UOL e SBT que é preciso ter “uma pedra no coração” para cortar gastos com a Educação. Benevides tem declarado que o teto de gastos será flexibilizado para permitir investimentos e dinheiro para a Saúde e a Educação. Mas haverá cortes em outros setores, para equilibrar as contas.
Tanto ele quanto Pérsio Arida têm defendido em entrevistas mudanças na tributação, para cobrar dos ricos mais do que dos pobres. Privatização é uma palavra comum, mas, para Ciro Gomes, Petrobras e Eletrobras são intocáveis. A reforma da Previdência também encontra eco entre os economistas mais distantes entre si, mas com nuances.
Uma proposta comum, no entanto, é a capitalização privada para as aposentadorias acima de três salários mínimos. Assim como sabemos o que é preciso fazer para atingir o desenvolvimento econômico, não se sabe como enfrentar uma necessidade básica para realizar um programa de governo viável, a tal da governabilidade.
Mudar nossa cultura político-institucional é o desafio de todos os pré-candidatos, pois nenhum partido fará maioria no Congresso, como sempre acontece num modelo político que favorece a pulverização de partidos.
Como, a começar por aí, fazer a reforma política que vai tirar o poder de muitos dos que estão no Congresso e lá pretendem manter-se pelas regras atuais, rejeitadas pela população, mas garantidas pelo controle das convenções pelas cúpulas partidárias?
Pior que isso: diante das mudanças que a sociedade está a exigir, do combate à corrupção que se tornou a prioridade para o exercício pleno da cidadania, os líderes partidários começam a dar mais atenção às eleições parlamentares do que à presidencial, em busca de bancadas fortes para tornar mais difícil ao eleito se livrar deles, de seus partidos, muitos deles quase fantasmas a exigir benesses em troca de apoios.
Mesmo nos primeiros meses de um governo eleito diretamente fica difícil prescindir dos partidos. Mas como negociar programas, objetivos, com partidos que há anos estão acostumados ao toma-lá-dá-cá e se cevam nas regalias do Governo Central?
Essa será a difícil tarefa de quem chegar ao Palácio do Planalto em 2018 e não quiser favorecer uma aliança do baixo clero para recair nos mesmo erros que estão sendo punidos pela Operação Lava Jato. Ou se ver às voltas com uma crise institucional.


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