SEGUNDA EDIÇÃO DE 15-5-2018

NO O ANTAGONISTA
Gleisi com inquérito parado
Brasil Terça-feira, 15.05.18 09:20
O Estadão informa que “o inquérito 4130 contra a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, está parado no MPF desde 15 de março. A PF já concluiu sua parte e encontrou indícios de corrupção e lavagem de dinheiro. O relator é o ministro do STF Dias Toffoli”.

Lula na cadeia e triplex em Piracicaba
Brasil 15.05.18 08:52
O triplex de Lula será leiloado daqui a pouco.
Ontem à noite chegou um lance de Piracicaba, pelo valor mínimo de 2,2 milhões de reais.
É o desfecho perfeito: Lula está na cadeia e o dinheiro da propina será devolvido à Petrobras.

Censura à Lava Jato
Brasil 15.05.18 08:42
A ORCRIM quer usar o Conselho Nacional do Ministério Público para calar e punir o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima.
Ele está sendo acusado porque defendeu a Lava Jato das calúnias de Lula e Michel Temer.

PF prende delator
Brasil 15.05.18 07:58
O doleiro Carlos Alexandre de Souza, conhecido como Ceará, foi preso hoje pela PF, acusado de lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas.
Ceará era um dos entregadores de propina de Alberto Youssef.
No comecinho de 2016, ele assinou um acordo com a PGR e delatou, entre outros, Aécio Neves, Fernando Collor, Renan Calheiros e Alexandre Padilha.

Sem vaquinha
Brasil 15.05.18 07:03
Os partidos se apropriaram de 2,6 bilhões de reais em dinheiro público para a campanha eleitoral.
A partir de hoje, os candidatos podem fazer também vaquinhas virtuais.
Não dê um tostão.

NO BLOG DO FAUSTO MACEDO
PF prende oito em operação contra lavagem do tráfico 
Investigadores identificaram atuação de dois doleiros alvos da Lava Jato e do caso Banestado 
Por Julia Affonso e Fausto Macedo
Terça-feira, 15 Maio 2018 | 07h31
A Polícia Federal prendeu oito investigados nesta terça-feira, 15, durante a deflagração da Operação Efeito Dominó contra a lavagem de dinheiro do tráfico internacional de drogas. Em nota, a PF informou que identificou ‘uma complexa e organizada estrutura destinada à lavagem’.
A PF identificou a ‘atuação concreta e direta’ de dois operadores financeiros (doleiros) já conhecidos de operações anteriores da Polícia Federal – Operação Farol da Colina (Caso Banestado) e Operação Lava Jato. Ambos foram alvos de tais investigações pelas práticas dos mesmos crimes investigados.
Um dos alvos é o doleiro Carlos Alexandre, o Ceará, delator da Lava Jato.
“Quanto ao operador financeiro (“doleiro”) já investigado da Operação Lava Jato, chama atenção o fato de ter retornado às suas atividades ilegais mesmo tendo firmado acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República e posteriormente homologado pelo Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria Geral da República e Supremo Tribunal Federal serão comunicados sobre a prisão do réu colaborador para avaliação quanto a “quebra” do acordo firmado”, afirma a PF.
Cerca de 90 policiais federais estão cumprindo 26 ordens judiciais, sendo 18 mandados de busca e apreensão, 05 mandados de prisão preventiva e 03 mandados de prisão temporária nos Estados do Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e São Paulo.
A ação é um desdobramento de investigações iniciadas em 2017 e que resultaram na Operação Spectrum. 
No ano passado, a Polícia Federal desarticulou uma enorme estrutura estabelecida para o tráfico internacional de drogas e comandada por Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, um dos maiores traficantes de drogas da América do Sul com conexões em dezenas de países.
“As investigações demonstram robustos indícios acerca do modus operandi da organização criminosa, consistente na convergência de interesses das atividades ilícitas dos 'clientes dos doleiros' investigados, pois, de um lado, havia a necessidade de disponibilidade de grande volume de reais em espécie para o pagamento de propinas, e de outro, traficantes internacionais como Luiz Carlos da Rocha possuíam disponibilidade de recursos em moeda nacional e necessitavam de dólares para efetuar as transações internacionais com fornecedores de cocaína”, informou a PF.
A ação desta fase tem, dentre outros, o objetivo de reunir informações complementares da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, contra o Sistema Financeiro Nacional, organização criminosa e associação para o tráfico internacional de entorpecentes.
A denominação Efeito Dominó é uma alusão ao fato de existir um efeito em cascata no tráfico internacional de entorpecentes pois, por se tratar de crime que visa ao lucro, o dinheiro ilícito amealhado, especialmente no vultoso volume identificado nesta operação, necessita de forte estrutura de lavagem de dinheiro, consistente na movimentação de recursos em espécie no País com a intervenção de operadores financeiros (“doleiros”).
A referência também se baseia na identificação dos procedimentos sobrepostos de lavagem de dinheiro identificados, sempre com o objetivo de ocultar a origem e o real beneficiário dos recursos provenientes do tráfico internacional de drogas.
Os presos serão conduzidos à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.
VEJA ONDE SÃO CUMPRIDOS OS MANDADOS
RIO DE JANEIRO:
Rio de Janeiro/RJ
04 mandados de busca e apreensão e 01 mandado de prisão temporária
Maricá/RJ
01 mandado de busca e apreensão
PARAÍBA:
João Pessoa/PB
01 mandado de busca e apreensão e 01 mandado de prisão preventiva
Cabedelo/PB
01 mandado de busca e apreensão
PERNAMBUCO:
Recife/PE
03 mandados de busca e apreensão e 02 mandados de prisão preventiva
CEARÁ:
Fortaleza/CE
01 mandado de busca e apreensão e 01 mandado de prisão temporária
DISTRITO FEDERAL:
Brasília /DF
02 mandados de busca e apreensão e 01 mandado de prisão preventiva
MATO GROSSO DO SUL:
Campo Grande/MS
01 mandado de busca e apreensão e 01 mandado de prisão preventiva
Amambai/MS
01 mandado de busca e apreensão
Dourados/MS
01 mandado de busca e apreensão e 01 mandado de prisão temporária
SÃO PAULO:
São Paulo/SP
02 mandados de busca e apreensão.

NO O ESTADO DE SÃO PAULO
91% dos deputados alvo da Lava Jato vão disputar a eleição
No total, 50 dos 55 parlamentares investigados e acusados pretendem concorrer em outubro; STF julga nesta terça-feira primeiro congressista denunciado pela operação
Por Neila Almeida e Paulo Oliveira, O Estado de S.Paulo
Segunda-feira, 14 Maio 2018 | 22h17
BRASÍLIA - Dos 55 deputados federais alvo de inquéritos e ações penais na Operação Lava Jato, 50 (o equivalente a 91% do total) vão disputar as eleições deste ano, de acordo com levantamento feito pelo Estado. A maior parte dos parlamentares (42) disse que disputará a reeleição; quatro pretendem concorrer a uma vaga no Senado; 2 a governos estaduais; 01 ao Legislativo estadual e um à Presidência da República. Três deputados não responderam ou estão indecisos, enquanto apenas dois disseram que não vão ser candidatos. 
Se eleitos para o Congresso, eles mantêm foro privilegiado para ser investigados e julgados em casos que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF). Com o novo entendimento firmado pelo STF, no entanto, o foro para parlamentares federais só vale para crimes praticados no mandato e em função do exercício do cargo. Crimes comuns realizados antes de assumirem seus cargos ou sem nenhuma ligação com os mandatos podem ser julgados por tribunais de primeira instância.
Nesta terça-feira, o STF julgará o primeiro político com foro na Corte no âmbito da Lava Jato, quase dois anos após aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Será o caso do deputado Nelson Meurer (PP-PR), réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é um dos que responderam que não pretendem concorrer neste ano.
Para o doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Barreto, a mudança no entendimento do STF a respeito do foro traz mais celeridade no julgamento de crimes de corrupção. Ele cita o caso do Mensalão, que levou 5 anos para começar a ser julgado. “Antes dessa decisão do STF, o foro era entendido como uma coisa boa para todo mundo. O Supremo não tinha capacidade para julgar, isso dava uma sensação de segurança (aos investigados) muito boa”, afirmou Barreto.

NO BLOG DO LAURO JARDIM
Ideia do projeto que coíbe procuradores e juízes foi de Gilmar Mendes
POR JULIANA BRAGA
Terça-feira, 15/05/2018 06:05
O texto que serviu de base foi elaborado em 2002 por uma comissão montada pelo Ministério da Justiça e pela AGU, à época, comandada por Gilmar.
O deputado Hugo Leal aparece como o autor porque foi dele a ideia de desarquivar a proposta. Mas ela foi apresentada originalmente, em 2009, pelo então deputado Flávio Dino.
Na justificativa que apresentou, o maranhense relata que a sugestão do projeto foi de Gilmar Mendes, nessa época, já presidente do STF.
Mas justiça seja feita: os parlamentares que a relataram depois fizeram várias modificações. Da proposta original, o único ponto que sobrou e causa preocupação nos procuradores é a responsabilização por quebra de sigilo.

NO RADAR (VEJA)
Deputado desaparece da Câmara após receber ‘visita’ da Polícia Federal
Desde que foi alvo de uma operação, Dudu da Fonte faltou a nove das dez sessões realizadas na Casa
Por Gabriel Mascarenhas
Segunda-feira, 14 maio 2018, 07h27
Eduardo da Fonte, deputado pelo PP de Pernambuco, parecer estar com vergonha dos colegas. Não é para menos.
No último dia 24, a Polícia Federal bateu no gabinete da excelência em busca de mais provas de que ele e o amigo Ciro Nogueira tentaram comprar o silêncio de um assessor que estava colaborando com a Lava-Jato.
De lá para cá, Dudu da Fonte desapareceu do Plenário. Ele faltou a nove das dez sessões realizadas desde então.
A excelência sequer tentou justificar as ausências. Mas nem precisa.
Já Ciro Nogueira, alvo da mesma operação e mais habituado a esse tipo de inconveniente, vem frequentando o Senado normalmente.

NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Ex-assessora assume a culpa no lugar de Gilmar
Da Redação
Terça-feira, 15/05/2018 às 07:19
Doações e mais doações para o Instituto de Direito Público (IDP) - a faculdade do ministro Gilmar Mendes - foram vazadas pela Revista Crusoé.
O Jornal da Cidade Online repercutiu a denúncia com a matéria ‘A bombástica revelação dos patrocinadores do IDP, a empresa do ministro’, noticiando todos os patrocinadores e os respectivos valores doados, a saber:
Souza Cruz..................R$ 2,4 milhões
Interfarma....................R$ 657 mil
Febraban.....................R$ 500 mil
Grupo J&F...................R$ 500 mil
Itaipu............................R$ 420 mil
CNT.............................R$ 400 mil
CNI..............................R$ 250 mil
CEMIG........................R$ 200 mil
CSN............................R$ 200 mil
Bradesco....................R$ 200 mil
Google........................R$ 200 mil
Caixa Econômica.......R$ 190 mil
OAB............................R$ 160 mil
SENAR.......................R$ 100 mil
CNA............................R$ 100 mil
Triunfo........................R$ 100 mil
Banco do Brasil..........R$ 100 mil
Eletrobras...................R$ 60 mil
Avon...........................R$ 60 mil
Correios......................R$ 50 mil
AMPA.........................R$ 50 mil
Fecomércio.................R$ 50 mil
Chama a atenção o fato de pelo menos cinco dessas empresas – a Souza Cruz; o Grupo J&F, dos Irmãos Batista; o Bradesco; o Google; e a empresa Triunfo Logística - são absolutamente ocultas. Não aparecem e fazem questão de não aparecer.
Noutras palavras, em tese, dão dinheiro em troca de nada.
Repentinamente, uma ex-assessora de Gilmar, em nota enviada a Revista Crusoé, resolveu se posicionar e assumir toda a responsabilidade pela negociação realizada com os patrocinadores.
Segundo a ‘Crusoé’, “a advogada Dalide Corrêa, braço direito do ministro Gilmar Mendes por duas décadas e ex-diretora da Instituição, assume a responsabilidade pelos contratos, procura livrar o ex-chefe de participação nas tratativas e diz que a decisão de exibir ou não as marcas das empresas era ‘unilateral do patrocinador’.”
Na nota, Dalide Corrêa se esforça para eximir o ministro de responsabilidade: “Sinto-me na obrigação de esclarecer que todas as tratativas para a celebração destes (contratos) eram de minha iniciativa e competência”. “O ministro Gilmar Mendes atuava como coordenador científico do IDP, e apenas estabelecia as linhas acadêmicas de atuação da instituição educacional e de pesquisa, ministrava aulas nos cursos do Instituto e, tal qual, era remunerado por essa prestação de serviços específica. Não houve pagamentos relacionados à participação em patrocínios”.
A revelação fatal, que depõe contra o ser supremo, é uma troca de mensagens entre ele e Dalide. Gilmar cobra: “Veja se consegue começar a me pagar o resultado do patrocínio”. Dalide, diligente, responde: “Quer de uma vez ou dividido?”.
Parece que Gilmar recebeu tudo de uma vez.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 2ª EDIÇÃO DE 25/02/2024 - DOMINGO

NOTÍCIAS EM DESTAQUE - 1ª EDIÇÃO DE 26/02/2024 - SEGUNDA-FEIRA